Mobo, subnotebook da Positivo, atrai usuários pelo preço, mas configurações limitam uso a alguns perfis de usuários
RIO - Pouco mais de 15 dias após ser oficialmente lançado , chega às lojas do país o Mobo, ultraportátil com sistema operacional Windows XP e preço inferior a R$ 1 mil. O novo modelo de computador, da fabricante Positivo, tem tela de 7 polegadas, câmera embutida (webcam), processador de 1GHz, placa de acesso à redes sem fio e internet (Wi-fi) e chega ao mercado custando R$ 999. Mas apesar de a configuração concorrer com notebooks ditos populares - que custam entre R$ 1.200 e R$ 1.500 -, o novo portátil é classificado pela fabricante como "subnotebook", explicou César Aymoré, diretor de marketing da Positivo Informática.
Os mininotes ou subnotebooks são portáteis mais baratos, menores e mais leves do que notebooks, trazem menor capacidade de armazenamento e em geral atendem usuários que já têm computadores ou que precisam de um modelo de equipamento mais compacto para "situações de mobilidade", como rodar aplicativos e acessar a internet, defendeu o executivo.
- É uma nova categoria para o Brasil, diferente do que já existe no mercado. Os subnotebooks se colocam entre os notebooks populares tradicionais e os smartphones. São bem mais leves e discretos oferecendo maior segurança para quem anda nas grandes cidades e têm telas e teclados bem maiores do que os dos telefones. Tudo isso por um preço muito mais acessível - disse Aymoré.
Além de defender o uso do Windows XP, o novo Mobo vem com 512 de memória RAM e armazenamento em memória flash de 2 gigabytes. O executivo reconheceu que o portátil pode não competir diretamente com os notebooks de maior capacidade, usados eventualmente como estações de vídeos e multimídia, mas que o Mobo pode agradar usuários que buscam mobilidade e acesso à internet, estudantes e até empresas, "por facilitar a instalação de acessórios, como modems 3G e disco externos".
- O Positivo Mobo é indicado, por exemplo, para quem viaja, pois oferece facilidade de conexão sem fio, para acessar internet, e-mails, comunicação por aplicativos VoIP. Para alunos, funciona como um verdadeiro caderno, para anotações e consultas online. No mundo corporativo é uma excelente ferramenta de automação de força de venda, ou ainda pode ser usado em treinamentos - defendeu o executivo.
Aymoré lembrou ainda que o terminal vem com discador para acesso à internet gratuito (sem pagamento de provedor), aplicativos de texto e planilhas (Open Office), Adobe Acrobat Reader (.pdf) e dicionário Aurélio (uso gratuito por um ano).
- Logicamente, não tem todo o poder de processamento de computadores voltados para edição de vídeo, pois seu principal foco é o uso em situações de mobilidade. Sem dúvida é uma perfeita estação de internet para qualquer local e é muito útil para a comunicação on-line. Também tem ótimo potencial para execução de qualquer aplicativo online, cada vez mais comum hoje em dia. O pacote de aplicativos BrOffice pré-instalado de fábrica facilita a redação de textos, uso de planilhas e até apresentações.
O executivo negou que o Mobo tenha o mesmo perfil dos laptops educacionais em teste pelo governo federal para serem adotados pelo programa Um Computador por Aluno (UCA). Mas a companhia garante que em junho vai lançar uma versão infantil do Mobo, que deverá custar o mesmo preço do primeiro modelo com a configuração criada para o notebook Classmate PC, resultado de uma parceria entre a Positivo e a fabricante de chips Intel.
Em janeiro, a Asus lançou seu subnotebook de 900 gramas, o Eee PC. O modelo, em geral encontrado no Brasil em importadoras e lojas especializadas, tem processador Intel Celerom de 900 MHz, 512 MB de memória RAM e sistema Xandros, do Linux, e custa cerca de R$ 1.200. A Dell também oferece um notebook por R$ 1.499. O Vostro 1000 tem tela de 15 polegadas, processador AMD Sempron 2600+ de 2 GHz, disco rígido de 80 GB, Windows XP e 1 GB de memória RAM.
Fonte: http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/ ... 508402.asp
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