Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

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luisabs
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#76 Mensagem por luisabs » Ter Mai 27, 2008 1:31 am

jambock01 escreveu:Pessoal, esse negócio de invasão da Amazônia é pura palhaçada. Alguém já parou para pensar no tamanho da região? Quem iria fazer isso? Quantos países hoje são capazes disso? Quais países possuem tropas qualificadas para tal operação? Sabemos que teria que ser uma invasão por terra e com tropas capacitadas para guerra em selva, coisa que os EUA e os europeus não possuem lá grandes capacidades. Lembrando também que equipamentos eletrônicos são destruidos em pouco tempo por causa da umidade e GPS não funciona bem na mata fechada. Para piorar teriam que enfrentar o mais bem preparado exército para esse tipo de guerra.
É óbvio que isso tudo não passa de ameaça apenas para ver se o Brasil toma vergonha na cara e cuida da região que poderá prover vários avanços na área da medicina e outras. Ver a Amazônia sendo queimada para venda de madeira e para virar pasto para gado realmente é um crime a nível mundial!
Não duvido que em breve tropas especiais de outros países entrem em nosso território para dar fim nos "destruidores" da floresta, mas invasão é piada.

abraços,
Rodrigo
Pra quem não acredita nessa história, vocês sabiam que em 1846 o México tinha o dobro da área atual, pois os estados, hoje americanos da Califórnia, Nevada, Texas, Utah, Novo México, e parte do Arizona e Colorado, pertenciam ao México?????
Bem, assim também vai ficar o Brasil, com metade da sua área atual, como dizem, a história sempre se repete!!!!!! E por uma causa nobre, a defesa da floresta e dos indios.
Já com metade do território, a amazônia azul também será nossa? ou será para o bem da humanidade??????
Desculpem o pessimismo, mas acho que é mesmo muito realismo!




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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#77 Mensagem por Túlio » Ter Mai 27, 2008 7:44 am

cicloneprojekt escreveu:
Concordo. Eu queria saber onde estão agora aqueles bostas da esquerda que ficavam chamando as preocupações dosmilitares qto. a soberania da amazônia paranóia de milico aposentado..., cadê esse pessoal?
Se leres poucos posts acima do teu, Walter véio, verás que não são apenas os COMUNAS que acham isso... 8-]




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#78 Mensagem por Tigershark » Ter Mai 27, 2008 10:15 am

Valor Econômico

Assunto: Brasil
Título: Mangabeira quer incentivo fiscal para indústria sustentável na Amazônia
Data: 27/05/2008
Crédito: Daniel Rittner e Mauro Zanatta

Daniel Rittner e Mauro Zanatta

O ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, defendeu ontem, em entrevista ao Valor, medidas concretas para aliviar a pressão sobre a Amazônia e estimular uma política de "convergência nacional" no tema. Coordenador do Plano Amazônia Sustentável (PAS), o filósofo prega a concessão de incentivos fiscais para a instalação de indústrias destinadas ao manejo sustentável da floresta e desonerações tributárias para "agregar valor" nas indústrias de transformação agropecuária e extrativista mineral já instaladas na região.

O ministro defende ainda uma "remuneração adicional" a pequenos proprietários de terras para que ajudem na vigilância e monitoramento das zonas de transição do Cerrado para a Amazônia. Mangabeira também quer reformas no Código Civil para fortalecer a regularização fundiária e fazer um zoneamento ecológico-econômico capaz de impedir o avanço das fronteiras agrícolas sobre a floresta - o que inclui, em princípio, o banimento do plantio de cana em áreas já desmatadas da região.

Mangabeira vai levar suas propostas sexta-feira à primeira reunião do Fórum de Governadores da Amazônia Legal, em Belém (PA), sem esquivar-se de questões mais polêmicas, mas em postura conciliadora. "Cultiva-se a impressão de que há uma guerra entre ambientalistas e desenvolvimentistas", afirmou , argumentando que essa tendência escurece o debate sobre a região. "Não temos preservação sem desenvolvimento. A Amazônia não é uma coleção de árvores, mas um lugar em que 25 milhões de pessoas buscam oportunidades e têm aspirações."

Mangabeira traçou conjuntos de iniciativas para promover o desenvolvimento sustentável na região. Um deles diz respeito à regularização fundiária e ao zoneamento ecológico e econômico. "A Amazônia é hoje um caldeirão de insegurança jurídica", diagnostica. Ele vê a necessidade de simplificação do direito civil sobre a posse da terra, por meio de "uma reforma geral profunda" - que ocorreu, segundo ele, em todos os outros países que enfrentaram a questão. "Duvido que se leve a cabo a regularização fundiária por ato administrativo", completou, em referência indireta à frustrada tentativa de recadastramento feita pelo Incra. "Tudo que construirmos lá será sobre areia movediça. Seremos uma anomalia no mundo se não fizermos isso."

Quanto ao zoneamento, Mangabeira deixou claro que a Amazônia não pode ser vista como fronteira agrícola e toma posição semelhante à da ex-ministra Marina Silva, que entrou em conflito com a Agricultura ao atacar o aproveitamento de áreas desmatadas para o plantio de cana. "Há atividades econômicas que são conduzidas por grandes empresas que têm uma dinâmica de expansionismo preocupante. Não gostaria de ver (a cana) sequer aproximar-se da floresta amazônica qualquer atividade produtiva que a ameace", disse, ao refoçar que a cana-de-açúcar não está enquadrada na categoria de cultura pouco ameaçadora.

Em linha com as preocupações do governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, o zoneamento estabelecerá duas estratégias diferentes para a Amazônia - uma da região de floresta e outra das áreas de "savana tropical", como classifica o ministro. Depois, definirá as peculiaridades de cada microrregião. "A solução é compreender a realidade cada lugar", afirmou, sem comprometer-se com a revisão do conceito de Amazônia Legal, defendida pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.

Questionado sobre sua avaliação da medida do Banco Central que restringe o crédito oficial a produtores sem comprovação de regularidade ambiental e fundiária, Mangabeira não quis ser taxativo, mas sublinhou: "Temos que ser cuidadosos em não confundir a defesa da natureza com uma agressão desnecessária aos interesses da produção. Vamos encontrar um caminho para acomodar esses objetivos legítimos."

O ministro não vê risco de retrocesso na agenda ambiental e destacou que, antes de criar novas unidades de conservação florestal, o país precisa encontrar uma forma de resguardar melhor as reservas existentes. Cita a ausência de estrutura para cuidar dessas unidades, bem como a proliferação de estradas clandestinas que abrem caminho para o desmatamento.

Em resumo, para o ministro, só uma minoria da sociedade brasileira enxerga a Amazônia como um "parque". Para promover o desenvolvimento sustentável, não há como fugir da industrialização, observou. "Toda a vez que se fala de industrialização na Amazônia, se faz um escarcéu, como se já não houvesse indústria na região. O problema é que a Zona Franca de Manaus fabrica motocicletas, produz coisas que não têm nada a ver com a floresta tropical. Queremos empresas que tenham produtos associados à riqueza da floresta."




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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#79 Mensagem por Edu Lopes » Ter Mai 27, 2008 11:57 am

Mangabeira: 'A Amazônia não é só assunto de ambientalistas'

Publicada em 27/05/2008 às 00h14m
O Globo Online


BRASÍLIA - Em sintonia com o pensamento militar, o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, criticou a política indigenista do governo. Segundo reportagem de Evandro Éboli e Bernardo Mello Franco publicada nesta terça-feira, no Globo, a política desenvolvida pelo governo distribui terra mas nega aos indígenas oportunidades econômicas.

- Por isso, estão se afundando na depressão, no alcoolismo e no suicídio - disse durante entrevista em seu gabinete no Comando do Exército, em Brasília.


Qual a opinião do senhor sobre a demarcação da reserva Raposa Serra do Sol?

Mangabeira Unger: A orientação do presidente é aguardar a decisão do STF. Mas direi duas coisas: o Estado de Roraima tem o direito de gozar de todas as condições de uma vida vigorosa e independente dentro da federação. Outra coisa: temos a obrigação de repensar as diretrizes de nossa política indigenista. O Brasil reserva 13% de seu território e mais de 20% da Amazônia aos indígenas. Uma generosidade louvável. Mas, paradoxalmente, nega aos índios instrumentos e oportunidades da atividade econômica. Muitas vezes, por isso, estão afundando na depressão, no suicídio, no alcoolismo e na desagregação moral e social. Temos a obrigação de consertar isso. Temos um compromisso sagrado com os índios, que são pessoas, e todas as pessoas são espíritos que desejam transcender.

Qual seria o melhor órgão de repressão a desmatadores? O ministro Carlos Minc propôs a criação de uma Guarda Nacional Ambiental...

Mangabeira: Quero resguardar a minha opinião. Nada de julgamentos apressados. Estamos numa tarefa de imensa seriedade, e o objetivo não é produzir efeitos midiáticos, é resolver problemas graves do país. Também tem que ficar claro que não queremos militarizar a Amazônia. É um equívoco pensar na Amazônia só como assunto de meio ambiente ou do Ministério do Meio Ambiente. Quase todos os ministérios estão envolvidos com a Amazônia. A Amazônia não é só assunto de ambientalistas. Os amazônios ficam indignados com isso. Isso não é $idéia da Amazônia, é uma idéia do Sudeste sobre a Amazônia.

Irritação do presidente do Inpe adia divulgação sobre desmatamento

Em meio ao tiroteio entre o novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, a direção do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) decidiu adiar, por tempo indeterminado, o anúncio de números que vão demonstrar uma nova alta no desmatamento da Amazônia.

Segundo reportagem de Bernardo Mello Franco publicada nesta terça-feira no jornal "O Globo", o diretor do instituto, Gilberto Câmara, ficou muito irritado com o impacto das declarações de Minc, que voltaram a pôr o órgão no foco da disputa política sobre o desmatamento. Na sua avaliação, o novo ministro se precipitou ao falar publicamente sobre um levantamento ainda inédito, expondo o órgão a um desgaste desnecessário com Maggi.

Na quarta-feira passada, Minc informou que o órgão divulgaria os dados na segunda-feira, na véspera de sua posse nesta terça, apontando um aumento superior a 60% nas derrubadas em Mato Grosso. Maggi reagiu com novas críticas ao Inpe, o que levou Câmara a determinar a suspensão do anúncio, alegando riscos de uso político das informações.

Acompanhado pelo governador Sérgio Cabral e por grande parte de seu secretariado, Minc toma posse nesta terça em grande estilo, com festa para 300 convidados no Palácio do Planalto. O ato será às 15h.


Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/0 ... 521621.asp




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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#80 Mensagem por Edu Lopes » Ter Mai 27, 2008 3:26 pm

Artigo do 'Telegraph' defende sueco que teria avaliado Amazônia em US$ 50 bilhões

Publicada em 27/05/2008 às 13h11m
O Globo Online


RIO - Um artigo publicado nesta terça-feira, na editoria de opinião do site do jornal inglês 'Telegraph', classifica de louvável a iniciativa do empresário sueco Johan Eliasch, consultor do primeiro-ministro inglês Gordon Brown, que estimula empresários ingleses a comprar ou fazer doações para a aquisição de terras na Amazônia. Segundo relatório reservado da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) o empresário sueco avaliou que a floresta Amazônica poderia ser comprada por US$ 50 bilhões.

O texto do artigo do jornal inglês ressalta a necessidade de desenvolvimento por parte dos moradores das regiões onde está localizada a floresta e defende a participação da iniciativa privada quando as soluções propostas para resolver problemas ambientais envolvem elevados impostos e regulação.

De acordo com o artigo, os países que podem ter maior dedicação às questões ambientais são aqueles com condições de vida mais elevadas. Ao ressaltar a média salarial brasileira, o editorial diz que não é possível, diante da realidade do país, obrigar fazendeiros que buscam prosperar com suas produções a proteger a floresta."Para os brasileiros, terras improdutivas significam menos prosperidade", diz o jornal.

Ao comentar a repercussão da investigação sobre as compras de terra de Eliasch e as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou nesta segunda-feira que a Amazônia pertence ao povo brasileiro , o artigo diz que Lula deveria aproveitar as idéias dos empreendedores e não desencorajar os investimentos ambientais.

Conselheiro de Gordon Brown para questões de desmatamento e energia limpa, Eliasch é um dos fundadores da organização não-governamental Cool Earth, entidade que está na lista de ONGs suspeitas de irregularidades na Amazônia, produzida pelo Ministério da Justiça desde o ano passado.


Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/0 ... 522232.asp




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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#81 Mensagem por Tigershark » Ter Mai 27, 2008 4:04 pm

27/05/2008 - 15h51 - Atualizado em 27/05/2008 - 16h00

Jorge Viana teme que Mangabeira não tenha estrutura adequada para gerir PAS
Mangabeira está à frente do Programa Amazônia Sustentável.
Declaração foi dada antes da posse do novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
JEFERSON RIBEIRO

Do G1, em Brasília

O ex-governador do Acre Jorge Viana disse nesta terça-feira (27), pouco antes da posso do novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que teme pela gestão do Programa Amazônia Sustentável (PAS), que ficou a cargo do ministro Extraordinário para Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger. Segundo ele, a pasta ocupada pelo filósofo tem estrutura muito pequena e isso pode prejudicar na coordenação de um programa tão amplo.



“Ele é um grande professor e a decisão de escolhê-lo foi do presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] e eu confio nessa decisão. Eu tenho preocupação porque o Congresso Nacional não deu as condições de trabalho que o ministro Mangabeira precisava”, disse Viana, que chegou a ser cogitado para assumir a pasta do Meio Ambiente após a saída da ministra Marina Silva.



Viana se refere à Medida Provisória que previa a criação do Ministério de Ações de Longo Prazo com mais de 500 cargos e que seria ocupado por Mangabeira. A MP acabou sendo derrubada no Senado e Lula criou uma nova pasta para Mangabeira por decreto. Mas o ministério não tem a mesma estrutura prevista inicialmente.



Vários ministério
Viana disse que a gestão do PAS precisa do esforço de vários ministérios para dar certo. “Nesse caso, precisamos fazer uma soma de esforços. Esse projeto estava nas mãos do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Integração Nacional e precisa de um ajuste fino com os governadores e com os municípios”, comentou.



O ex-governador descartou ainda a possibilidade de ajudar na gestão do PAS, como havia sugerido Minc logo após receber o convite para assumir a pasta em substituição à Marina. “O presidente sabe que pode contar comigo, mas não pretendo participar da gestão do PAS”, disse.

Ele preferiu não se envolver na disputa entre Minc e o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi. Segundo ele, os dois lados têm suas razões e é preciso encontrar soluções que atendam o desenvolvimento sustentável com a proteção da floresta. “A divergência é natural. Temos que discutir sem exclusão. Temos que sair da discussão do ‘nada pode’ ou ‘tudo pode’. O governador Blairo tem sido muito combatido”, afirmou.

O governador do Mato Grosso foi convidado para o evento n o Palácio do Planalto, mas alegou compromisso já agendado com empresários e foi representado pelo seu secretário de Meio Ambiente na cerimônia.




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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#82 Mensagem por brunodogg » Ter Mai 27, 2008 5:02 pm

Dois comentarios muito bons no site desse jornaleco ingles sobre o artigo deles:


Here comes the International pressure as strong as I've rarely seen it. For instance, no one, this newspaper in particular do not make the same inquiry regarding the fact that the US withdrew from Kyoto, that they want things done on their command and in terms and only if it not hurts the US American economy. Is this a global attitude? what about their pollution, their effective measure to solve this problem?

Someone mentioned the great lakes and the water available in the US and Canada. Should businessmen buy them too? What do you think, British? A good deal, dont you think? Oh yes, what about the gas reserves in Russia, Bolivia and elsewhere? Have you tried to deal on that one too? Let me remind you British and businessmen alike that poor children are dying from thirsty and starvation (so they need water and food). Please, do buy the water sources in Canada and US, of course (this last one greatly recommended for businessmen interested)! By the way: dont forget the oil reserves Iraq and Iran (just dont make the mistake to bomb it first! You are going to make it to expensive...so calculator on hand! Don't make it another Iraq. The cost will be too high to bear and there is ever less people around the world willing to share the costs with you. So think before you do! A piece of advice.

As for the rest, leave us alone and go buy land to help the poor in Africa that you do better and also help the world underprivileged in a more effective way. Oh, there is only a problem: there is not wealth there worth the trouble, isn't it?
Posted by Cristiano Silva on May 27, 2008 8:10 PM

-------------------------------

Sure...so the English people can apply the same techniques and methodologies that ruined India, China and Africa in the past few centuries in order to make their queen even richer...For those with a minimum amount of historical knowledge, it is clear that Engligh Speaking nations know nothing about preserving natural resources!! Your job has never been about solving problems, but only CREATING PROBLEMS. Why don´t you people wake up and realize you are a whole, huge problem to Brazil and the rest of the world?
Posted by Ricardo Peres on May 27, 2008 4:04 PM




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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#83 Mensagem por Tigershark » Ter Mai 27, 2008 6:30 pm

27/05/2008 - 18h16 - Atualizado em 27/05/2008 - 18h20

Simon alerta para presença estrangeira na Amazônia
Da Agência Estado

"Falta firmeza ao presidente Lula no sentido de demonstrar ao mundo que, de fato, a Amazônia é nossa", afirmou o senador Pedro Simon (PMDB-RS), em nota distribuída pouco depois da posse do novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Simon defendeu investimentos sociais na região e criticou o descontrole do governo em relação à ocupação de terras da Amazônia por estrangeiros. De acordo com a nota, cerca de 25 mil fazendas da região são de propriedade de estrangeiros.

"Essa confusão favorece os interesses estrangeiros e demonstra falta de compromisso efetivo do governo com o assunto", disse o senador do PMDB. Simon menciona, em sua nota, o último discurso feito pelo senador Jefferson Peres, que morreu na sexta-feira. "Ele alertou o Brasil para a destruição da floresta, principalmente para o desmatamento indiscriminado provocado pelas madeireiras", lembrou Simon. Acrescentou que a "cobiça internacional" em relação à Amazônia, principalmente suas riquezas minerais e a biodiversidade, se apresenta com uma insistência cada vez maior. "Têm aumentado as provocações ao Brasil em relação à Amazônia, e isso merece reação forte do Brasil", declarou Simon.



Ele incluiu entre essas provocações a recente reportagem em que o jornal "The New York Times" põe em dúvida a capacidade dos brasileiros de proteger a Amazônia. Simon lembrou a declaração de um empresário estrangeiro de que com U$ 50 bilhões se pode comprar toda a floresta amazônica. Citou ainda uma recente reunião em Londres, convocada pelo príncipe Charles, com participação de investidores estrangeiros e parlamentares brasileiros, e um encontro semelhante que teria sido realizado "no iate do monarca (inglês), no Rio Amazonas."



Simon insistiu na sua denúncia de que a atual Lei de Gestão de Florestas Públicas favorece a privatização da Amazônia: "Limitamos as concessões a 2,5 mil hectares, que é o que determina a Constituição, mas o presidente Lula vetou essa emenda do Congresso. O resultado foi que a primeira concessão já foi de 95 mil hectares, por um prazo de até 40 anos para exploração da floresta amazônica."




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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#84 Mensagem por Tigershark » Ter Mai 27, 2008 6:47 pm

27/05/2008 - 18h37 - Atualizado em 27/05/2008 - 18h40

ONG britânica nega compra da Amazônia
Da France Presse

LONDRES, 27 Mai 2008 (AFP) - A organização de proteção do meio ambiente Cool Earth, com sede em Londres, disse ter ficado "chocada", nesta terça-feira, depois que a imprensa brasileira divulgou informações sobre a abertura de uma investigação a respeito de suas atividades na Amazônia.



"Estamos chocados, porque não possuímos nenhuma terra na Amazônia. Financiamos diferentes projetos por intermédio de parceiros", explicou à AFP Matthew Owen, diretor da Cool Earth, acrescentando que não recebeu "nenhuma notificação" de investigação no Brasil.



Na segunda-feira, o jornal "O Globo" publicou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) abriu uma investigação sobre um dos fundadores da Cool Earth, o empresário Johan Eliasch, que possui dupla cidadania (britânica e sueca). Ele teria dito que se poderia comprar toda a Amazônia por 50 bilhões de dólares.



"Eliasch realizou, entre 2006 e 2007, reuniões com empresários e propôs que comprassem terras na Amazônia, chegando a afirmar que seriam necessários 'apenas' 50 bilhões de dólares para adquirir toda a floresta", informou "O Globo", citando relatório da Abin.




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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#85 Mensagem por Edu Lopes » Qua Mai 28, 2008 8:27 am

A cobiça que mais se deve temer

Luiz Weis

As últimas palavras do que viria a ser o último discurso do senador amazonense Jefferson Péres, uma semana atrás, foram talvez o que de mais lúcido se ouviu de uma figura pública brasileira em resposta ao novo surto de manifestações desatinadas no exterior sobre o compartilhamento da proteção da Amazônia, no combate à crise climática global. A saída da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, derrotada na defesa do ecossistema amazônico, deu gás ao disparate de que a região é "importante demais para ser deixada aos brasileiros", na patada do diário londrino The Independent.

Velha como as árvores, a alegação permitiu que a fronda da motosserra - que reúne os devastadores da maior floresta tropical do mundo, seus influentes parceiros no governo e os ideólogos do desenvolvimento a todo custo - partisse para desqualificar as fundamentadas inquietações dos ecologistas com o impacto do desmatamento incontido para a piora do clima da Terra (e a ruína ambiental de mais da metade do território brasileiro). Ahá, contra-atacou a tigrada, envolta em verde-amarelo: com essa conversa de ajudar a preservar a natureza, o que eles querem é tomar os recursos naturais do País.

Jefferson Péres deu-lhes o troco na medida exata. "Não tenho tanto medo da cobiça internacional sobre a Amazônia", ponderou da tribuna a que tantas vezes subira para denunciar a indecência de políticos e governantes. "Tenho medo da cobiça nacional sobre a Amazônia, da ação de madeireiros, de pecuaristas e de outros que podem provocar o holocausto ecológico naquela região". É disso, rigorosamente, que se trata. Se existe algo em torno do qual governo, oposição e sociedade fecham questão, no Brasil de hoje, é a premissa da absoluta autonomia brasileira diante do problema amazônico - já não bastasse a falta de credenciais do críticos do País para dar lições de moral ambiental.

E quanto mais se falar lá fora em compartilhamento de responsabilidades pela exploração sustentável da área, mais forte será aqui a reação de invocar o princípio da soberania nacional. Nem poderia ser de outra forma - a nação que não afirma a autoridade sobre o que é seu praticamente pede para perdê-lo, mais dia, menos dia. Mas, do ponto de vista do que é imperativo fazer correndo, a fim de amenizar a virada climática, o conceito puro e duro de soberania representa uma barreira insuperável.

É evidente que não há forma concebível de enfrentar o cataclisma ambiental que ameaça a humanidade - a começar da parcela da humanidade mais pobre e, portanto, mais vulnerável a suas conseqüências - sem a adoção de políticas supranacionais que, para não ficarem confinadas ao papel, em alguma medida devem pressupor uma abdicação consentida de soberania dos países participantes. Claro que isso parece um irrealismo cavalar quando se tem em conta que a potência superpoluidora, os Estados Unidos, nem sequer consentiu em aderir a um programa ainda aquém do necessário para controlar a tempo as emissões dos gases estufa, o (combalido) Protocolo de Kyoto.

O que demonstra, de toda maneira, que o exercício da soberania, no sentido ortodoxo desse conceito derivado da divisão do mundo em Estados-nações, é um anacronismo na luta para minorar os efeitos do aquecimento global engendrado pela queima em escala crescente de combustíveis fósseis. ("Perder de pouco" é tudo a que se pode aspirar.) E até onde a vista alcança não há quem possa com a soberania a serviço do empurra-empurra, entre os países, de responsabilidades pelo que já está aí - e vai ficar pior. O que emergidos e emergentes exigem, principalmente os mais capazes de blindar a sua soberania, é em última análise o direito de poluir. Mantendo, num caso, ou reproduzindo, no outro - e aqui a China puxa o cordão -, padrões suicidas de uso de energia.

E pensar que nessa frente o Brasil deu um senhor passo atrás. Na segunda-feira da semana passada, nesta página, o físico e ex-ministro José Goldemberg, da Universidade de São Paulo, comentou um "interessante documento", de autoria do diplomata Everton Vieira Vargas, intitulado Mudança do Clima na Perspectiva do Brasil. Com o risco de maçar quem tiver lido o artigo do cientista, vale insistir no que ele destacou. "O argumento básico do embaixador", apontou Goldemberg, "é o de que os países em desenvolvimento não devem aceitar nenhuma limitação às suas emissões (de gases estufa), tendo em vista que as ?emissões históricas? desses países são pequenas". Ou seja, por terem poluído relativamente pouco enquanto os outros já poluíam muito, podem poluir mais.

Essa doutrina, em que parece se basear a nova política brasileira para o clima, marca uma guinada em relação à década anterior. Goldemberg lembra que, ao sediar a Rio-92, a primeira grande conferência promovida pela ONU para tratar do aquecimento global, e ao se destacar na formulação do Protocolo de Kyoto, em 1997, o País tinha uma posição "proativa". Quer dizer: estava engajado na busca de soluções necessariamente supranacionais para um problema supranacional de proporções inéditas. Depois, o Brasil adotou uma posição "reativa". Defende um estado de coisas que, na prática, ressalta o professor, "só beneficia os Estados Unidos e a China" - o que não deixa de ser uma triste ironia.

Em maio de 1991, observou-se neste espaço que a soberania em estado bruto, somada à tolerância - quando não ao apoio - dos governos a um modelo fadado a provocar catástrofes que desconhecem divisões geográficas, ata as iniciativas que procuram deter os níveis de envenenamento ambiental. À época, enquanto corriam os preparativos para a Rio-92, a esperança estava numa terceira via entre "a omissão indesejável e a coação impossível": o aproveitamento dos vastos espaços abertos à criatividade política internacional em defesa da Terra. Passados 17 anos, a esperança definha a olhos vistos.

Luiz Weis é jornalista


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 9260,0.php




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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#86 Mensagem por PQD » Qua Mai 28, 2008 8:52 am

Militares apóiam criação de frente parlamentar na Câmara

Oficiais aplaudem discursos contra terras indígenas e ONGs

Evandro Éboli



BRASÍLIA. Num plenário repleto de oficiais de alta patente, foi instalada ontem, na Câmara, a Frente Parlamentar de Apoio às Forças Armadas na Amazônia, que tem o apoio oficial de Exército, Marinha e Aeronáutica. A frente é formada, na sua maioria, por parlamentares da Região Norte, que têm discursos contrários à demarcação de terras indígenas e à presença de ONGs na Amazônia. Os três comandantes militares não compareceram, mas enviaram representantes graduados à solenidade. Em vários momentos, os oficiais aplaudiram discursos dos deputados.

O deputado Ernandes Amorim (PTB-RO) chegou a criticar a presença de um civil - Nelson Jobim - no comando do Ministério da Defesa, sem ser contestado:

- Sou contra a presença de um civil à frente do Ministério da Defesa. Tem que ser um militar, seja da reserva ou da ativa, que entende o que é caserna e que seja um nacionalista.

O coordenador da frente é o deputado Édio Lopes (PMDB-RR), contrário à demarcação contínua de Raposa Serra do Sol. Lopes afirmou que o comandante Militar da Amazônia, general Augusto Heleno, foi convidado para o evento. O ministério recomendou ao general que evite comparecer a audiências públicas no Congresso.

- Como diz o general Heleno, a política indigenista no Brasil é um equívoco - disse Lopes.



Ministro da Defesa diz que não se sente atacado

Na mesa principal do evento estavam o chefe do Estado-Maior do Exército, general Luiz Edmundo Carvalho; o brigadeiro Paulo Roberto Britto, chefe do Estado-Maior da Aeronáutica; e o almirante Aurélio Ribeiro, chefe de Operações Navais. Carvalho disse que espera bastante da frente parlamentar em defesa da presença militar na Amazônia.

- A criação da frente pode trazer enormes benefícios para o país e a segurança nacional.

O general disse não desconhecer a posição dos deputados sobre Raposa. Ele preferiu não emitir opinião sobre a reserva porque o assunto será julgado pelo Supremo.

O deputado Moreira Mendes (PPS-RO) disse que, sem a presença dos militares na Amazônia, a região será totalmente entregue às ONGs.

O ministro Nelson Jobim disse que não se sentiu atacado. Afirmou que apóia e ajudou a articular a criação da frente para tornar mais ampla a atuação da bancada da Amazônia no Congresso.

- Os órgãos de defesa estão prioritariamente voltados para a Amazônia. Inclusive o plano estratégico de defesa privilegia o aumento do efetivo militar na Amazônia - disse Jobim, do Haiti.

COLABOROU Chico de Góis




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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#87 Mensagem por PQD » Qua Mai 28, 2008 8:52 am

Minc anuncia fundo privado para a Amazônia

Noruega depositará US$100 milhões, diz ministro ao tomar posse; outro decreto permitirá ao Ibama fazer leilões

Evandro Éboli e Luiza Damé



BRASÍLIA. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou ontem, logo após tomar posse, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinará decreto criando um fundo para proteger a Floresta Amazônica. Será um fundo privado, com recursos nacionais e internacionais, administrado pelo BNDES. Minc adiantou que a Noruega vai depositar, em setembro, a primeira parcela de US$100 milhões. Outro decreto dará poderes ao Ibama para driblar a burocracia e leiloar imediatamente todos os bens apreendidos com quem cometer crimes ambientais.

O decreto de criação do fundo, segundo o ministro, será assinado em 5 de junho.

- Todo mundo diz que a Amazônia é importante. Todo mundo chora quando se corta uma árvore na Amazônia. Agora, tem 25 milhões de pessoas que moram lá e tem que ter recursos para sobreviver, com práticas sustentáveis - disse Minc.

Em conversa com o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, Minc afirmou ser um "ecodesenvolvimentista". Animado com a posse, disse ainda que será rígido na punição a quem desobedecer à legislação. Adiantou que vai agilizar as licenças ambientais, mas não será "um carimbador maluco", como na música de Raul Seixas.

"Somos soberanos, mas contribuições são bem-vindas"

O ministro tem um encontro em Bonn, na Alemanha, na próxima quinta-feira, com autoridades de vários governos.

- Vou dizer a eles que somos soberanos, mas que as contribuições são bem-vindas para que possamos exercer nossa soberania ambiental.

Sobre o decreto que permitirá ao Ibama leiloar imediatamente bens apreendidos, Minc explicou que hoje a burocracia impede a venda de madeira e de caminhões que transportam toras. Os proprietários recorrem à Justiça e conseguem reaver seus bens, que ficam meses em depósitos de órgãos do governo.

O ministro prometeu dar continuidade ao trabalho de Marina Silva e manter todos os programas da gestão passada, mas anunciou que irá incluir alguns temas na pasta, como o saneamento ambiental e a política centífico-tecnológica.

- Quem se lembra daquela música do Raul Seixas do carimbador maluco? Eu não serei o carimbador maluco, não darei o carimbo da improbidade administrativa. Precisamos dar licenças mais ágeis e com mais rigor.

Minc comentou também a pressão de governadores da Amazônia para tentar derrubar no Conselho Monetário Nacional (CMN) decreto que proíbe repassar recursos públicos para quem desmata. Disse que, apesar da pressão, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, recebeu nesta terça uma carta assinada por oito secretários estaduais de Meio Ambiente da Amazônia afirmando que as condições podem ser cumpridas.




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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#88 Mensagem por Edu Lopes » Qua Mai 28, 2008 5:35 pm

PQD escreveu:Minc anuncia fundo privado para a Amazônia

Noruega depositará US$100 milhões, diz ministro ao tomar posse; outro decreto permitirá ao Ibama fazer leilões
Já ia postar isso.

Que porra é essa??? Quem financia tem direito de exigir. Ou esse demagogo idiota não sabe disso?




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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#89 Mensagem por Edu Lopes » Qui Mai 29, 2008 10:50 am

Brasil vai limitar compra de terra por empresa estrangeira

da Folha Online

O governo prepara medida jurídica para dificultar a compra de terras por empresas controladas por capital estrangeiro, relata Fernanda Odilla em reportagem da Folha.

Parecer da Advocacia Geral da União fixará limites às aquisições. As regras valerão para todo o país, mas o alvo principal é a Amazônia, onde estão 55% da área das terras em nome de estrangeiros. Na região, os estrangeiros detêm 3,1 milhões de hectares --no país, são 5,5 milhões.

"É preciso estabelecer regras urgentes porque há uma disputa mundial pelas terras brasileiras", diz Rolf Hackbart, presidente do Incra. Ele tem repetido que as medidas são necessárias não por uma "questão de xenofobia, mas de soberania".

A íntegra da reportagem está na Folha desta quinta, que já está nas bancas.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 6526.shtml
Algum assinante da Folha poderia colocar a reportagem na íntegra pra gente?




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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça

#90 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qui Mai 29, 2008 11:17 am

Não é mais fácil definir que as terras na Amazônia simplesmente não estão a venda?




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