EUA x Irã
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Re: EUA x Irã
EUA negam planos de guerra contra o Irã revelados por TV americana
30/04 - 16:03 - AFP
Os Estados Unidos se mantêm voltados para deter as intromissões iranianas no Iraque, disse nesta quarta-feira no México o porta-voz do Pentágono, Geoff Morrell, ao desmentir, no entanto, informações sobre um plano de Washington para atacar o Irã, divulgado pela rede CBS.
"Não estou a par de nenhuma mudança ou revisão de planos de guerra para o Irã", disse Morrell aos jornalistas que acompanham o secretário americano da Defesa, Robert Gates, numa visita de dois dias ao México.
"Os informes que sugerem isso não são consistentes com o que acontece no Pentágono", acrescentou.
A rede de televisão americana CBS News informou na terça-feira que o Pentágono ordenou a definição de novas opções para atacar o Irã e que o Departamento de Estado começou a redigir um ultimato endereçado a Teerã para que páre com a ingerência no Iraque.
Gates negou qualquer campanha militar preparada pelo Pentágono contra o Irã, mas advertiu que a chegada do porta-aviões "USS Abraham Lincoln" ao Golfo Pérsico deve ser visto como um "recordatório" do poder militar dos Estados Unidos.
O outro porta-aviões, o "USS Harry Truman" deixou o Golfo Pérsico mas se mantém na zona de operações do Comando Central americano no Oriente Médio, destacaram funcionários da Defesa.
jm/mac/sd
30/04 - 16:03 - AFP
Os Estados Unidos se mantêm voltados para deter as intromissões iranianas no Iraque, disse nesta quarta-feira no México o porta-voz do Pentágono, Geoff Morrell, ao desmentir, no entanto, informações sobre um plano de Washington para atacar o Irã, divulgado pela rede CBS.
"Não estou a par de nenhuma mudança ou revisão de planos de guerra para o Irã", disse Morrell aos jornalistas que acompanham o secretário americano da Defesa, Robert Gates, numa visita de dois dias ao México.
"Os informes que sugerem isso não são consistentes com o que acontece no Pentágono", acrescentou.
A rede de televisão americana CBS News informou na terça-feira que o Pentágono ordenou a definição de novas opções para atacar o Irã e que o Departamento de Estado começou a redigir um ultimato endereçado a Teerã para que páre com a ingerência no Iraque.
Gates negou qualquer campanha militar preparada pelo Pentágono contra o Irã, mas advertiu que a chegada do porta-aviões "USS Abraham Lincoln" ao Golfo Pérsico deve ser visto como um "recordatório" do poder militar dos Estados Unidos.
O outro porta-aviões, o "USS Harry Truman" deixou o Golfo Pérsico mas se mantém na zona de operações do Comando Central americano no Oriente Médio, destacaram funcionários da Defesa.
jm/mac/sd
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Re: EUA x Irã
01/05/2008 - 15h45 - Atualizado em 01/05/2008 - 15h50
Militar adverte de "vulnerabilidade" dos EUA em transição presidencial
Da EFE
Washington, 1 mai (EFE) - Os Estados Unidos se encontrarão em uma situação de "vulnerabilidade" durante o período de transição presidencial, advertiu o chefe de Estado-Maior do país, o almirante Michael Mullen.
Em entrevista publicada hoje pelo jornal "The Washington Post", Mullen advertiu de que a transição política com o presidente que assumir o cargo em janeiro será "extraordinariamente complicada" do ponto de vista militar, já que os Estados Unidos se encontram imerso em duas guerras, a do Iraque e a do Afeganistão.
Além disso, lembrou o alto comandante, os EUA enfrentam a ingerência do Irã em ambos os países.
"O Irã não vai desaparecer", assegurou Mullen, que acrescentou: "Precisamos ser fortes e estar em atitude dissuasória, não ser muito previsíveis".
O almirante falou ao mesmo tempo em que o Pentágono anunciou a chegada no Golfo Pérsico de um segundo porta-aviões, o "Lincoln", cuja presença enfraquecerá temporariamente a do "Harry Truman".
Na entrevista, Mullen assegurou que os comandantes militares já preparam a transição para um novo presidente e declarou que pensa constantemente em como evoluirão as decisões de defesa que são tomadas atualmente quando houver um novo governante na Casa Branca.
Concretamente, explicou, espera que as mudanças na Administração se desenvolvam a "velocidade de guerra" e não "de paz". "Acho que em tempos de guerra é importante que tenhamos o maior número de cargos em seu posto o mais rápido possível", afirmou. EFE
Militar adverte de "vulnerabilidade" dos EUA em transição presidencial
Da EFE
Washington, 1 mai (EFE) - Os Estados Unidos se encontrarão em uma situação de "vulnerabilidade" durante o período de transição presidencial, advertiu o chefe de Estado-Maior do país, o almirante Michael Mullen.
Em entrevista publicada hoje pelo jornal "The Washington Post", Mullen advertiu de que a transição política com o presidente que assumir o cargo em janeiro será "extraordinariamente complicada" do ponto de vista militar, já que os Estados Unidos se encontram imerso em duas guerras, a do Iraque e a do Afeganistão.
Além disso, lembrou o alto comandante, os EUA enfrentam a ingerência do Irã em ambos os países.
"O Irã não vai desaparecer", assegurou Mullen, que acrescentou: "Precisamos ser fortes e estar em atitude dissuasória, não ser muito previsíveis".
O almirante falou ao mesmo tempo em que o Pentágono anunciou a chegada no Golfo Pérsico de um segundo porta-aviões, o "Lincoln", cuja presença enfraquecerá temporariamente a do "Harry Truman".
Na entrevista, Mullen assegurou que os comandantes militares já preparam a transição para um novo presidente e declarou que pensa constantemente em como evoluirão as decisões de defesa que são tomadas atualmente quando houver um novo governante na Casa Branca.
Concretamente, explicou, espera que as mudanças na Administração se desenvolvam a "velocidade de guerra" e não "de paz". "Acho que em tempos de guerra é importante que tenhamos o maior número de cargos em seu posto o mais rápido possível", afirmou. EFE
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Re: EUA x Irã
02/05/2008 - 08h26 - Atualizado em 02/05/2008 - 08h40
Chefe do Estado-Maior dos EUA: Irã tem 'influência irresponsável' no Oriente Médio
Da France Presse
WASHINGTON, 2 Mai 2008 (AFP) - A "influência irresponsável" do Irã no Oriente Médio, que inclui a tentativa de obter armas atômicas e o apoio ao terrorismo, cria um "pesadelo" que ameaça a região inteira, advertiu o mais alto chefe militar norte-americano, o almirante Michael Mullen.
Mullen, chefe do Estado-Maior conjunto norte-americano, considerou que o Irã é um dos principais desafios nesta volátil região, particularmente por sua ingerência no Iraque e suas ameaças a Israel.
"O Irã é um busca apoio regional e tenta principalmente minar os esforços para estabilizar o Oriente Médio", disse Mullen a judeus norte-americanos reunidos em Washington para comemorar o sexagésimo aniversário de Israel.
"Suas ações, sua influência irresponsável se estende para muito mais além das fronteiras do Iraque", disse Mullen. "Sua busca por armas nucleares, seu apoio ao terrorismo, e o pesadelo perfeito que é a combinação de ambos, é uma ameaça para Israel e toda a região", destacou.
Mullen acrescentou que os desafios do extremismo não são competência exclusiva de Israel e Estados Unidos: "pertencem ao mundo, pelo menos ao mundo das nações responsáveis".
Chefe do Estado-Maior dos EUA: Irã tem 'influência irresponsável' no Oriente Médio
Da France Presse
WASHINGTON, 2 Mai 2008 (AFP) - A "influência irresponsável" do Irã no Oriente Médio, que inclui a tentativa de obter armas atômicas e o apoio ao terrorismo, cria um "pesadelo" que ameaça a região inteira, advertiu o mais alto chefe militar norte-americano, o almirante Michael Mullen.
Mullen, chefe do Estado-Maior conjunto norte-americano, considerou que o Irã é um dos principais desafios nesta volátil região, particularmente por sua ingerência no Iraque e suas ameaças a Israel.
"O Irã é um busca apoio regional e tenta principalmente minar os esforços para estabilizar o Oriente Médio", disse Mullen a judeus norte-americanos reunidos em Washington para comemorar o sexagésimo aniversário de Israel.
"Suas ações, sua influência irresponsável se estende para muito mais além das fronteiras do Iraque", disse Mullen. "Sua busca por armas nucleares, seu apoio ao terrorismo, e o pesadelo perfeito que é a combinação de ambos, é uma ameaça para Israel e toda a região", destacou.
Mullen acrescentou que os desafios do extremismo não são competência exclusiva de Israel e Estados Unidos: "pertencem ao mundo, pelo menos ao mundo das nações responsáveis".
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Re: EUA x Irã
que porta aviões e quais outros meios a USN mantem na região do golfo?
sempre em busca da batida perfeita
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Re: EUA x Irã
http://www.iht.com/articles/2008/04/29/ ... /nukes.php
On April 8, President Mahmoud Ahmadinejad of Iran paid a very public visit to Natanz, a uranium-enrichment facility - for peaceful nuclear power plants, Iran insists.
Western scientists intrigued by photos from Iran's nuclear site
By William J. Broad
Published: April 29, 2008
Barbed wire and antiaircraft guns ring a maze of buildings in the Iranian desert that lies at the heart of the West's five-year standoff with Tehran over its program to enrich uranium.
It is a place of secrets that Iran loves to boast about, clouding the effort's real status and making Western analysts all the more eager for solid details and clues. Tehran insists that its nuclear plans are peaceful. But Washington and its allies see a looming threat.
The sprawling site, Natanz, made headlines recently because Iran is testing a new generation of centrifuges there that spin faster and, in theory, can more rapidly turn natural uranium into fuel for reactors or nuclear weapons. The new machines are also meant to be more reliable than their forerunners, which often failed catastrophically.
On April 8, President Mahmoud Ahmadinejad visited the desert site, and Iran released 48 photographs of the tour, providing the first significant look inside the atomic riddle.
"They're remarkable," Jeffrey Lewis, an arms control specialist at the New America Foundation, a nonprofit research group in Washington, said of the photographs. "We're learning things."
Most important, the pictures give the first public glimpse of the new centrifuge, known as the IR-2, for Iranian second generation. There were no captions with the photos, so analysts around the globe are scrutinizing the visual evidence to size up the new machine, its efficiency and its readiness for the tough job of uranium enrichment. They see the photos as an intelligence boon.
"This is intel to die for," said Andreas Persbo, an analyst in London at the Verification Research, Training and Information Center, a private group that promotes arms control. His comment came on the blog site Arms Control Wonk.
One surprise of the tour was the presence of the Iranian defense minister, Mostafa Mohammad Najjar. His attendance struck some analysts as odd, given Iran's claim that the work in the desert is entirely peaceful in nature. In one picture, Najjar, smiling widely, appears to lead the presidential retinue.
Nuclear analysts said the tour in general opened a window into a hidden world previously known only to the Iranians and a few international inspectors.
"I don't see anything to suggest this is propaganda," said Houston Wood 3rd, a centrifuge expert at the University of Virginia. "They seem to be working on an advanced machine."
Such judgments rest not only on the photographic clues but also on the Iranian record of successful, if limited, enrichment and the reports of international inspectors, who have tracked Iran's bid to develop the new centrifuges.
Engineers use centrifuges for many applications, not just for enriching uranium. In general, the devices spin fast to separate all kinds of objects of differing mass and density - for instance, milk from cream or impurities from wine. To that end, centrifuges exploit simple laws of physics, doing so in ways that echo common experience.
A car that veers around a corner throws its passengers to one side. So, too, a centrifuge throws its contents off what would normally be a forward course. But it does so relentlessly.
Why do the contents separate? As Newton explained in his second law of motion, the more massive the object, the greater the tug. In the lurching car, an adult feels the force more than a child. In the centrifuge, heavy objects feel it more than light ones and, if possible, they move more vigorously toward the outer wall.
Nuclear centrifuges apply the same principle to uranium mined from the earth's inner recesses, spinning it into constituent parts.
Iran is separating U-235 from U-238. Rare in nature, U-235 easily splits in two to produce bursts of atomic energy. It also has three fewer neutrons than its cousin, making it slightly lighter and thus a candidate for centrifuge separation.
First, engineers turn the natural mix of uranium (0.7 and 99.3 percent, respectively) into a gas. Then, the centrifuge throws the heavier U-238 atoms toward the wall, letting the rare U-235 ones accumulate near the center. The results get scooped up continually. Rows of centrifuges repeat the process to slowly raise the rare isotope's concentration.
It seems easy. But the centrifuges spin at about the speed of sound, must work day and night for months or years on end and can easily lose their balance, tearing themselves apart.
"Our machines broke down frequently" in the program's early days, Gholamreza Aghazadeh, chief of the Iranian Atomic Energy Organization, said in a 2006 interview on state television. He said a study had traced the failures to centrifuge assembly when technicians with bare hands inadvertently left behind clusters of microbes.
"This little amount of germs," Aghazadeh said, was enough to throw the whirling devices off balance, leaving them in ruins. "When we say a machine is destroyed," he added, "we mean that it turns into powder."
In great secrecy, Iran began its centrifuge program in 1985, said inspectors of the International Atomic Energy Agency. It copied a Pakistani design, known as the P-1, that Abdul Qadeer Khan, a nuclear expert, sold on the global atomic black market.
The Iranian version stands more than two meters high, or over six and a half feet. Inside, a hollow rotor of aluminum spins the uranium gas to blinding speeds. Iran has installed 3,000 of the temperamental machines at Natanz, and has started to expand that setup to 9,000.
In recent years, Iran has tried to move ahead in sophistication with a newer centrifuge design based on Pakistan's second-generation model, known as the P-2. Its rotor is made of superhard steel that can spin faster, speeding the pace of enrichment while lowering the risk of breakdown.
But Iran had great difficulty building the machines and obtaining the special steel. Also in secret, it instead developed its own version, the IR-2. It is partly indigenous, signaling that the Iranians have achieved new levels of technical skill. If perfected, the IR-2 could accelerate Iran's production of fuel for reactors or bombs. Western experts said demonstration models of the IR-2 stand about one meter high - half the height of the P-1 - but they spin twice as fast.
"That's a lot," said David Albright, president of the Institute for Science and International Security, a private group in Washington that tracks nuclear proliferation. "It would produce about four times the enrichment."
The secret is carbon fibers, international inspectors said. The IR-2's rotor is made not of steel or aluminum but black carbon that forms an incredibly strong tube for its weight. Experts said it is also cheaper to make than steel tubes.
Of the 48 photographs Iran released, Western analysts gave special scrutiny to one showing Ahmadinejad and his entourage viewing a disassembled IR-2, its guts arrayed on a table. Clearly visible are its casing, inner rotor, motor and several other critical parts.
Arms Control Wonk, which is run by Lewis, of the New America Foundation, led a discussion of the photo. Most comments focused on the parts. But Geoffrey Forden, an arms expert at the Massachusetts Institute of Technology, noted that the display table also held an Iranian flag. "Indigenous manufacturing of sophisticated components is something to be very proud of," he wrote. "And showing them with an Iranian flag is a very good way of graphically proclaiming it."
Several photos gave glimpses of what Western analysts consider the part of a nuclear centrifuge usually kept most secret - its bottom bearing. That sounds prosaic. But the bearing is critical to battling the bane of relentless spinning: friction, which can slow, cripple or destroy machines meant to work flawlessly for years.
Iran's centrifuges, as is standard practice, have no physical support at the top. In a bid to eliminate friction, they have a magnetic bearing that holds the upper end of the rotor steady with invisible fields.
The rotor's entire weight rests on the bottom bearing, which consists of a single, thin, needlelike projection, its rounded head etched with spiral grooves to promote the quick flow of lubricating fluid.
One picture showed a young woman with a black Islamic shawl showing a bottom bearing to Ahmadinejad, who wore a white lab coat and what seemed like a pleased expression. Another bearing sat on the table between them.
Lewis said the presence of the tiny part was noteworthy because Iran once abandoned trying to build advanced centrifuges because of problems in making the bottom bearing.
Other photos showed rows of P-1 centrifuges as well as the new IR-2 model, apparently ready for testing.
A European centrifuge expert who follows the Iranian program, including the evaluations of the International Atomic Energy Agency, said difficult work remained on the IR-2. "They obviously have months, if not a year, of test work to do before they can consider proceeding with mass production," the expert said, who spoke on the condition of anonymity. More generally, analysts said, Iran is steadily gaining the industrial experience needed to make reactor fuel or, with the same equipment and a little more effort, bomb fuel - the hardest part of the weapon equation.
Uranium enriched to about 4 percent uranium 235 can fuel most reactors; to 90 percent, atom bombs.
Albright of the Institute for Science and International Security said that in one year 3,000 flawlessly running P-1 centrifuges could produce enough weapon-grade uranium for one nuclear weapon. Or, he added, the same could be achieved with 1,200 IR-2 machines.
U.S. intelligence agencies said the earliest Iran could make a nuclear weapon is 2009, but they consider 2010 to 2015 a more likely time frame. Iran insists it wants to make only reactor fuel for producing electricity.
Given the high stakes and the international jitters, why did Iran release the photos? Analysts cited everything from a spirit of cooperation to blasts of disdain.
"Maybe it's an invitation for engagement, or maybe it's just to show off their achievement," said R. Scott Kemp, a centrifuge expert at Princeton University.
Wood, of the University of Virginia, said the episode to him smelled of hubris. "It was amazing to me that they put the pictures out there," he said. "It's sort of a cocky thing. I would think they had more to gain by keeping their cards close to their chests."
By that analysis, the move trumpeted Iran's defiance of the West and the United Nations Security Council, which has imposed three rounds of sanctions on Tehran for its refusal to halt the uranium enrichment.
Some analysts saw the centrifuges as a continuing enigma. Ultimately, Iran could use them for good or ill, for lighting cities or destroying them.
Fotos:
http://www.nytimes.com/slideshow/2008/0 ... index.html
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Re: EUA x Irã
04/05/2008 - 08h51 - Atualizado em 04/05/2008 - 08h55
Irã manterá programa nuclear apesar de ameaças, afirma Khamenei
Da France Presse
TEERÃ, 4 Mai 2008 (AFP) - O Irã continuará com seu programa nuclear apesar das ameaças das grandes potências, declarou neste domingo o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, sem, no entanto, responder diretamente à proposta por elas apresentada com o intuito de encontrar uma solução para a crise iraniana.
"Já não se provou como é o povo iraniano? Prosseguiremos com determinação em nosso caminho e não permitiremos que as potências opressoras pisoteiem nossos direitos", declarou Khamenei em um discurso na província de Fars (sul), segundo a rádio estatal.
"A ameaça não fará o povo iraniano retroceder", afirmou.
Os ministros das Relações Exteriores de Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha, França e Alemanha decidiram, em uma reunião na sexta-feira, apresentar uma nova oferta ao Irã para tentar convencer o país a abandonar seu programa de enriquecimento de urânio.
As seis grandes potências propuseram a Teerã que suspenda o enriquecimento de urânio durante o período de negociações, explicou no sábado o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov.
Irã manterá programa nuclear apesar de ameaças, afirma Khamenei
Da France Presse
TEERÃ, 4 Mai 2008 (AFP) - O Irã continuará com seu programa nuclear apesar das ameaças das grandes potências, declarou neste domingo o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, sem, no entanto, responder diretamente à proposta por elas apresentada com o intuito de encontrar uma solução para a crise iraniana.
"Já não se provou como é o povo iraniano? Prosseguiremos com determinação em nosso caminho e não permitiremos que as potências opressoras pisoteiem nossos direitos", declarou Khamenei em um discurso na província de Fars (sul), segundo a rádio estatal.
"A ameaça não fará o povo iraniano retroceder", afirmou.
Os ministros das Relações Exteriores de Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha, França e Alemanha decidiram, em uma reunião na sexta-feira, apresentar uma nova oferta ao Irã para tentar convencer o país a abandonar seu programa de enriquecimento de urânio.
As seis grandes potências propuseram a Teerã que suspenda o enriquecimento de urânio durante o período de negociações, explicou no sábado o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov.
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Re: EUA x Irã
05/05/2008 - 06h46 - Atualizado em 05/05/2008 - 06h50
Hezbollah treina milícias iraquianas perto de Teerã (NYT)
Da France Presse
WASHINGTON, 5 Mai 2008 (AFP) - Integrantes do grupo libanês Hezbollah treinam milicianos iraquianos em um acampamento próximo a Teerã, informa a edição desta segunda-feira do jornal The New York Times.
Com base em relatórios de interrogatórios americanos, o NYT afirma que a informação sobre o papel do Hezbollah teria sido revelada por quatro membros da milícia xiita capturados ano passado no Iraque e interrogados por oficiais dos Estados Unidos.
A informação foi passada ao governo iraquiano antes de Bagdá ter enviado, semana passada, uma missão a Teerã para discutir a suposta ajuda iraniana às milícias, segundo o New York Times.
"Sabemos que no passado o Irã interferiu e que tem grupos especiais no Iraque, mas o Irã também tem evidência de que está participando de formas positivas na segurança", disse Ali al-Dabbagh, porta-voz do governo iraquiano, citado pelo jornal americano.
"Queremos que os iranianos mantenham seu compromisso. Prometeram que o Irã teria um papel de apoio", acrescentou Al-Dabbagh.
Hezbollah treina milícias iraquianas perto de Teerã (NYT)
Da France Presse
WASHINGTON, 5 Mai 2008 (AFP) - Integrantes do grupo libanês Hezbollah treinam milicianos iraquianos em um acampamento próximo a Teerã, informa a edição desta segunda-feira do jornal The New York Times.
Com base em relatórios de interrogatórios americanos, o NYT afirma que a informação sobre o papel do Hezbollah teria sido revelada por quatro membros da milícia xiita capturados ano passado no Iraque e interrogados por oficiais dos Estados Unidos.
A informação foi passada ao governo iraquiano antes de Bagdá ter enviado, semana passada, uma missão a Teerã para discutir a suposta ajuda iraniana às milícias, segundo o New York Times.
"Sabemos que no passado o Irã interferiu e que tem grupos especiais no Iraque, mas o Irã também tem evidência de que está participando de formas positivas na segurança", disse Ali al-Dabbagh, porta-voz do governo iraquiano, citado pelo jornal americano.
"Queremos que os iranianos mantenham seu compromisso. Prometeram que o Irã teria um papel de apoio", acrescentou Al-Dabbagh.
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Re: EUA x Irã
a maior fonte de influência irresponsável foi lá posta pelos americanosTigershark escreveu:02/05/2008 - 08h26 - Atualizado em 02/05/2008 - 08h40
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Re: EUA x Irã
07/05/2008 - 18h54 - Atualizado em 07/05/2008 - 19h00
Irã usa América Latina para ganhar influência, dizem EUA
Da Reuters
Por Adriana Garcia
WASHINGTON (Reuters) - O Irã busca usar a América Latina para fazer frente à influência dos Estados Unidos na região, disse na quarta-feira um diplomata norte-americano que fez um apelo aos países do continente para cumprir as sanções da ONU contra a nação islâmica.
O Irã tem buscado estreitar os laços com governos esquerdistas da região que são críticos a Washington, como Venezuela, Nicarágua e Bolívia.
Entretanto, para o subsecretário para o Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado norte-americano, Thomas Shannon, isso demonstra uma tentativa do país de buscar um papel internacional mais amplo.
"O Irã encontra na América Latina uma forma de se expressar internacionalmente", disse Shannon durante o 38o Conselho das Américas, uma organização empresarial que reúne autoridades dos Estados Unidos e da região anualmente no Departamento de Estado norte-americano.
Shannon indicou que o Irã usa seus contatos na América Latina para "mostrar que tem capacidade de se articular" contra os Estados Unidos.
O diplomata ainda lembrou que vários países latino americanos mantêm relações com o Irã e reiterou que Washington reforçou o pedido para que essas nações respeitem as sanções impostas pela ONU ao governo de Teerã por seu programa nuclear.
Os Estados Unidos qualificam o Irã como um país que patrocina o terrorismo, e a maior preocupação de Washington é que o Governo iraniano possa eventualmente usar seus vínculos na região como uma ameaça em caso de algum conflito, afirmou.
Shannon destacou os êxitos do Governo de George W. Bush em estreitar laços com a região e buscar um "envolvimento" positivo, focado em reforçar a democracia e a luta contra a pobreza.
O diplomata ainda argumentou que o próximo presidente dos Estados Unidos, que será eleito em novembro, encontrará relações sólidas com os países latino-americanos.
Irã usa América Latina para ganhar influência, dizem EUA
Da Reuters
Por Adriana Garcia
WASHINGTON (Reuters) - O Irã busca usar a América Latina para fazer frente à influência dos Estados Unidos na região, disse na quarta-feira um diplomata norte-americano que fez um apelo aos países do continente para cumprir as sanções da ONU contra a nação islâmica.
O Irã tem buscado estreitar os laços com governos esquerdistas da região que são críticos a Washington, como Venezuela, Nicarágua e Bolívia.
Entretanto, para o subsecretário para o Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado norte-americano, Thomas Shannon, isso demonstra uma tentativa do país de buscar um papel internacional mais amplo.
"O Irã encontra na América Latina uma forma de se expressar internacionalmente", disse Shannon durante o 38o Conselho das Américas, uma organização empresarial que reúne autoridades dos Estados Unidos e da região anualmente no Departamento de Estado norte-americano.
Shannon indicou que o Irã usa seus contatos na América Latina para "mostrar que tem capacidade de se articular" contra os Estados Unidos.
O diplomata ainda lembrou que vários países latino americanos mantêm relações com o Irã e reiterou que Washington reforçou o pedido para que essas nações respeitem as sanções impostas pela ONU ao governo de Teerã por seu programa nuclear.
Os Estados Unidos qualificam o Irã como um país que patrocina o terrorismo, e a maior preocupação de Washington é que o Governo iraniano possa eventualmente usar seus vínculos na região como uma ameaça em caso de algum conflito, afirmou.
Shannon destacou os êxitos do Governo de George W. Bush em estreitar laços com a região e buscar um "envolvimento" positivo, focado em reforçar a democracia e a luta contra a pobreza.
O diplomata ainda argumentou que o próximo presidente dos Estados Unidos, que será eleito em novembro, encontrará relações sólidas com os países latino-americanos.
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Re: EUA x Irã
12/05/2008 - 15h15 - Atualizado em 12/05/2008 - 15h20
Irã diz que vai processar EUA e Grã-Bretanha por explosão
Da Reuters
TEERÃ (Reuters) - O Poder Judiciário do Irã disse na segunda-feira que vai abrir um processo internacional contra Estados Unidos e Grã-Bretanha, acusados por autoridades iranianas de dar suporte financeiro aos responsáveis por uma explosão que matou 14 pessoas em uma mesquita.
O ministro da Inteligência iraniano disse na semana passada que o Irã prendeu cinco ou seis membros de um grupo terrorista ligado aos dois países. A explosão matou 14 pessoas e feriu outras 200 na cidade de Shiraz.
Autoridades iranianas já haviam dito que a explosão do dia 12 de abril, ocorrida durante um sermão de um importante clérigo local, foi causada por explosivos deixados numa exposição que relembrava a guerra Irã-Iraque (1980-88).
O porta-voz do Judiciário, Ali-Reza Jamshidi, afirmou à televisão estatal que os terroristas responsáveis pelo ataque eram agentes dos governos norte-americano e britânico no Irã.
"A relação daqueles que plantaram as bombas em Shiraz com os EUA e a Grã-Bretanha foram identificadas. Eles tinham apoio financeiro e, de fato, agiam como agentes internacionais no Irã", disse.
"Diante dos documentos obtidos, o Judiciário, em colaboração com o governo e com o Ministério das Relações Exteriores, vai abrir um processo com autoridades internacionais contra os apoiadores, que, ao mesmo tempo em que dizem combater o terrorismo, também fornecem equipamentos a eles", disse o porta-voz.
Ele se referia claramente à Grã-Bretanha e aos EUA, mas não deu detalhes sobre como Teerã vai entrar com uma ação legal contra eles.
O Irã já acusou os dois países de tentar desestabilizar a república islâmica ao dar apoio a rebeldes, principalmente nas conturbadas áreas de fronteira.
As acusações de Irã reproduzem as feitas por autoridades norte-americanas, que dizem que o Irã apóia as milícias xiitas que lutam contra as forças de segurança iraquianas e norte-americanas no Iraque. Teerã nega.
O Irã e os EUA também têm desentendimentos quanto ao programa nuclear iraniano --Washington suspeita que ele tenha o objetivo de fabricar bombas. Irã diz que ele serve para produzir energia.
O esquema de segurança é normalmente severo no Irã, por isso os ataques a bomba foram raros nos últimos anos. Várias pessoas foram mortas em 2005 e 2006 em explosões no sul do país, que tem uma ampla população sunita, minoria no Irã.
Shiraz é uma cidade turística com mais de um milhão de habitantes.
(Reportagem de Hossein Jaseb e Hashem Kalantari)
Irã diz que vai processar EUA e Grã-Bretanha por explosão
Da Reuters
TEERÃ (Reuters) - O Poder Judiciário do Irã disse na segunda-feira que vai abrir um processo internacional contra Estados Unidos e Grã-Bretanha, acusados por autoridades iranianas de dar suporte financeiro aos responsáveis por uma explosão que matou 14 pessoas em uma mesquita.
O ministro da Inteligência iraniano disse na semana passada que o Irã prendeu cinco ou seis membros de um grupo terrorista ligado aos dois países. A explosão matou 14 pessoas e feriu outras 200 na cidade de Shiraz.
Autoridades iranianas já haviam dito que a explosão do dia 12 de abril, ocorrida durante um sermão de um importante clérigo local, foi causada por explosivos deixados numa exposição que relembrava a guerra Irã-Iraque (1980-88).
O porta-voz do Judiciário, Ali-Reza Jamshidi, afirmou à televisão estatal que os terroristas responsáveis pelo ataque eram agentes dos governos norte-americano e britânico no Irã.
"A relação daqueles que plantaram as bombas em Shiraz com os EUA e a Grã-Bretanha foram identificadas. Eles tinham apoio financeiro e, de fato, agiam como agentes internacionais no Irã", disse.
"Diante dos documentos obtidos, o Judiciário, em colaboração com o governo e com o Ministério das Relações Exteriores, vai abrir um processo com autoridades internacionais contra os apoiadores, que, ao mesmo tempo em que dizem combater o terrorismo, também fornecem equipamentos a eles", disse o porta-voz.
Ele se referia claramente à Grã-Bretanha e aos EUA, mas não deu detalhes sobre como Teerã vai entrar com uma ação legal contra eles.
O Irã já acusou os dois países de tentar desestabilizar a república islâmica ao dar apoio a rebeldes, principalmente nas conturbadas áreas de fronteira.
As acusações de Irã reproduzem as feitas por autoridades norte-americanas, que dizem que o Irã apóia as milícias xiitas que lutam contra as forças de segurança iraquianas e norte-americanas no Iraque. Teerã nega.
O Irã e os EUA também têm desentendimentos quanto ao programa nuclear iraniano --Washington suspeita que ele tenha o objetivo de fabricar bombas. Irã diz que ele serve para produzir energia.
O esquema de segurança é normalmente severo no Irã, por isso os ataques a bomba foram raros nos últimos anos. Várias pessoas foram mortas em 2005 e 2006 em explosões no sul do país, que tem uma ampla população sunita, minoria no Irã.
Shiraz é uma cidade turística com mais de um milhão de habitantes.
(Reportagem de Hossein Jaseb e Hashem Kalantari)
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Re: EUA x Irã
14/05/2008
Friedman: a nova Guerra Fria
Thomas L. Friedman
O próximo presidente norte-americano herdará vários desafios na área de política externa, mas certamente um dos maiores será a Guerra Fria. Sim, o próximo presidente será um presidente da Guerra Fria - mas esta Guerra Fria é com o Irã.
Esta é a verdadeira história que permeia atualmente o Oriente Médio - a disputa por influência na região, tendo ao lado os Estados Unidos e os seus aliados sunitas árabes (e Israel) e do outro o Irã, a Síria e os seus aliados não governamentais, o Hamas e o Hizbollah. Conforme dizia o editorial de 11 de maio do jornal iraniano "Kayhan": "Na luta por poder no Oriente Médio só existem dois lados: Irã e Estados Unidos".
Por hora, a Equipe América está perdendo em quase todas as frentes. Por quê? A resposta curta é que o Irã é inteligente e brutal, os Estados Unidos são estúpidos e fracos, e o mundo árabe sunita é indiferente e dividido. Alguma outra pergunta?
A indignidade da semana foi a tentativa de Irã, Síria e Hizbollah de assumir o controle sobre o Líbano. Os brutamontes do Hizbollah invadiram bairros sunitas na zona oeste de Beirute, concentrando-se especialmente em desmantelar canais progressistas de notícias como a TV Futuro, de forma que a máquina de propaganda do Hizbollah pudesse dominar o universo das transmissões de televisão. A milícia xiita Hizbollah surgiu supostamente para proteger o Líbano de Israel. Tendo feito isso, eles agora mudaram de rumo e venderam o Líbano à Síria e ao Irã.
Tudo isso faz parte daquilo que Ehud Yaari, um dos melhores analistas do Oriente Médio em Israel, chama de "Pax Iranica". Na sua coluna de 28 de abril último no jornal "The Jerusalem Report" Yaari chamou atenção para a rede de influência que o Irã construiu no Oriente Médio - da influência que o país exerce sobre o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, à sua capacidade de manipular praticamente todas as milícias xiitas no Iraque, e à transformação do Hizbollah em uma força - com 40 mil foguetes - capaz de controlar o Líbano e ameaçar Israel caso este pense em atacar Teerã. E não se pode esquecer da capacidade do Irã de fortalecer o Hamas na Faixa de Gaza, e de bloquear qualquer acordo de paz israelense-palestino promovido pelos Estados Unidos.
"Sintetizando, Teerã criou uma situação na qual qualquer um que deseje atacar as suas instalações atômicas terá que levar em conta que isto gerará uma batalha cruenta nas frentes libanesa, palestina, iraquiana e do Golfo Pérsico. Esta é uma estratégia sofisticada de dissuasão", afirmou Yaari.
Já a Equipe Bush conseguiu em oito anos colocar os Estados Unidos em uma posição única no Oriente Médio: "O país não é apreciado, não é temido e não é respeitado", escreveu Aaron David Miller, um ex-negociador para o Oriente Médio em governos republicanos e democratas, no seu novo e provocante livro sobre o processo de paz, intitulado "The Much Too Promissed Land" (algo como, "A Terra Demasiadamente Prometida").
"Nós tropeçamos durante oito anos no governo de Bill Clinton, tentando descobrir como fazer a paz no Oriente Médio, e depois tropeçamos outros oito anos sob George Bush, procurando determinar de que maneira fazer a guerra na região", disse Miller. "O resultado foi uma América aprisionada em uma região que ela não pode consertar e nem abandonar".
Vejam os últimos meses, disse ele: o presidente Bush foi ao Oriente Médio em janeiro, a secretária de Estado, Condoleezza Rice, foi para lá novamente nesta semana. Afinal, o preço do petróleo está mais alto do que nunca, e as perspectivas de paz nunca estiveram mais remotas. Conforme diz Miller, atualmente os Estados Unidos são "incapazes de derrotar, cooptar ou conter" qualquer dos grandes protagonistas na região.
O grande debate entre Barack Obama e Hillary Clinton diz respeito a se devemos ou não conversar com o Irã. Obama é a favor; Hillary Clinton é contra. A questão para o próximo presidente não é falar ou não falar. O problema é saber se temos influência ou não.
Quando a pessoa tem influência, ela conversa. Quando não tem, consegue alguma - criando incentivos econômicos, diplomáticos ou militares e pressões; fatores que o outro lado ache muito tentadores ou assustadores para ignorá-los. É nisto que a equipe Bush tem se mostrado bastante incompetente em relação ao Irã.
A única parte mais fraca é o mundo árabe sunita, que ou está tão embriagado com o seu petróleo que acredita poder comprar qualquer saída para um desafio iraniano, ou tão dividido que não é capaz de erguer a mão para defender os seus interesses - isso quando não se encontra em ambas as situações.
Nós não iremos à guerra contra o Irã, e nem devemos. Mas é triste ver os Estados Unidos e os seus amigos árabes tão fracos que são incapazes de impedir que um dos últimos redutos de decência, pluralismo e abertura no mundo árabe seja destruído pelo Irã e pela Síria. A única coisa que me dá alento é saber que todos os que tentaram dominar sozinhos o Líbano - maronitas, palestinos, sírios, israelenses - geraram uma reação e fracassaram.
"O Líbano é uma região que ninguém pode controlar sem um consenso, sem fazer com que todos participem", diz o colunista libanês Michael Young. "O Líbano tem sido uma sepultura para pessoas com projetos grandiosos. No Oriente Médio os seus inimigos sempre parecem encontrar uma maneira de se reunir e subitamente tornar as coisas muito difíceis para você".
Tradução: UOL
Visite o site do The New York Times
Friedman: a nova Guerra Fria
Thomas L. Friedman
O próximo presidente norte-americano herdará vários desafios na área de política externa, mas certamente um dos maiores será a Guerra Fria. Sim, o próximo presidente será um presidente da Guerra Fria - mas esta Guerra Fria é com o Irã.
Esta é a verdadeira história que permeia atualmente o Oriente Médio - a disputa por influência na região, tendo ao lado os Estados Unidos e os seus aliados sunitas árabes (e Israel) e do outro o Irã, a Síria e os seus aliados não governamentais, o Hamas e o Hizbollah. Conforme dizia o editorial de 11 de maio do jornal iraniano "Kayhan": "Na luta por poder no Oriente Médio só existem dois lados: Irã e Estados Unidos".
Por hora, a Equipe América está perdendo em quase todas as frentes. Por quê? A resposta curta é que o Irã é inteligente e brutal, os Estados Unidos são estúpidos e fracos, e o mundo árabe sunita é indiferente e dividido. Alguma outra pergunta?
A indignidade da semana foi a tentativa de Irã, Síria e Hizbollah de assumir o controle sobre o Líbano. Os brutamontes do Hizbollah invadiram bairros sunitas na zona oeste de Beirute, concentrando-se especialmente em desmantelar canais progressistas de notícias como a TV Futuro, de forma que a máquina de propaganda do Hizbollah pudesse dominar o universo das transmissões de televisão. A milícia xiita Hizbollah surgiu supostamente para proteger o Líbano de Israel. Tendo feito isso, eles agora mudaram de rumo e venderam o Líbano à Síria e ao Irã.
Tudo isso faz parte daquilo que Ehud Yaari, um dos melhores analistas do Oriente Médio em Israel, chama de "Pax Iranica". Na sua coluna de 28 de abril último no jornal "The Jerusalem Report" Yaari chamou atenção para a rede de influência que o Irã construiu no Oriente Médio - da influência que o país exerce sobre o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, à sua capacidade de manipular praticamente todas as milícias xiitas no Iraque, e à transformação do Hizbollah em uma força - com 40 mil foguetes - capaz de controlar o Líbano e ameaçar Israel caso este pense em atacar Teerã. E não se pode esquecer da capacidade do Irã de fortalecer o Hamas na Faixa de Gaza, e de bloquear qualquer acordo de paz israelense-palestino promovido pelos Estados Unidos.
"Sintetizando, Teerã criou uma situação na qual qualquer um que deseje atacar as suas instalações atômicas terá que levar em conta que isto gerará uma batalha cruenta nas frentes libanesa, palestina, iraquiana e do Golfo Pérsico. Esta é uma estratégia sofisticada de dissuasão", afirmou Yaari.
Já a Equipe Bush conseguiu em oito anos colocar os Estados Unidos em uma posição única no Oriente Médio: "O país não é apreciado, não é temido e não é respeitado", escreveu Aaron David Miller, um ex-negociador para o Oriente Médio em governos republicanos e democratas, no seu novo e provocante livro sobre o processo de paz, intitulado "The Much Too Promissed Land" (algo como, "A Terra Demasiadamente Prometida").
"Nós tropeçamos durante oito anos no governo de Bill Clinton, tentando descobrir como fazer a paz no Oriente Médio, e depois tropeçamos outros oito anos sob George Bush, procurando determinar de que maneira fazer a guerra na região", disse Miller. "O resultado foi uma América aprisionada em uma região que ela não pode consertar e nem abandonar".
Vejam os últimos meses, disse ele: o presidente Bush foi ao Oriente Médio em janeiro, a secretária de Estado, Condoleezza Rice, foi para lá novamente nesta semana. Afinal, o preço do petróleo está mais alto do que nunca, e as perspectivas de paz nunca estiveram mais remotas. Conforme diz Miller, atualmente os Estados Unidos são "incapazes de derrotar, cooptar ou conter" qualquer dos grandes protagonistas na região.
O grande debate entre Barack Obama e Hillary Clinton diz respeito a se devemos ou não conversar com o Irã. Obama é a favor; Hillary Clinton é contra. A questão para o próximo presidente não é falar ou não falar. O problema é saber se temos influência ou não.
Quando a pessoa tem influência, ela conversa. Quando não tem, consegue alguma - criando incentivos econômicos, diplomáticos ou militares e pressões; fatores que o outro lado ache muito tentadores ou assustadores para ignorá-los. É nisto que a equipe Bush tem se mostrado bastante incompetente em relação ao Irã.
A única parte mais fraca é o mundo árabe sunita, que ou está tão embriagado com o seu petróleo que acredita poder comprar qualquer saída para um desafio iraniano, ou tão dividido que não é capaz de erguer a mão para defender os seus interesses - isso quando não se encontra em ambas as situações.
Nós não iremos à guerra contra o Irã, e nem devemos. Mas é triste ver os Estados Unidos e os seus amigos árabes tão fracos que são incapazes de impedir que um dos últimos redutos de decência, pluralismo e abertura no mundo árabe seja destruído pelo Irã e pela Síria. A única coisa que me dá alento é saber que todos os que tentaram dominar sozinhos o Líbano - maronitas, palestinos, sírios, israelenses - geraram uma reação e fracassaram.
"O Líbano é uma região que ninguém pode controlar sem um consenso, sem fazer com que todos participem", diz o colunista libanês Michael Young. "O Líbano tem sido uma sepultura para pessoas com projetos grandiosos. No Oriente Médio os seus inimigos sempre parecem encontrar uma maneira de se reunir e subitamente tornar as coisas muito difíceis para você".
Tradução: UOL
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Re: EUA x Irã
Será??? O bicho vai pegar!Jornal diz que Bush planeja atacar o Irã; Casa Branca nega
Publicada em 20/05/2008 às 11h19m
O Globo Online
JERUSALÉM - O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pretende atacar o Irã nos próximos meses, antes do fim de seu mandato, informou o jornal "Jerusalem Post". Um membro do governo israelense teria afirmado que um integrante do governo americano disse que, durante reunião a portas fechadas, Bush e seu vice, Dick Cheney, concordaram que uma ação militar era necessária no país do Oriente Médio.
Mas o membro do governo disse que a resistência do secretário de Defesa americano, Robert Gates, e da secretária de Estado, Condoleezza Rice, está impedindo o governo de atacar a república islâmica.
A Casa Branca refutou a reportagem do jornal israelense. "O artigo sobre a posição do presidente acerca do Irã cita fontes não-identificadas, que (por sua vez) citam citam fontes não-identificadas, (o qual) não é digno do diário no qual está publicado", informou o Assessoria de Imprensa da Casa Branca.
O Irã é acusado por Washington de usar o seu programa nuclear para o desenvolvimento de armas nucleares. O regime de Teerã nega, garantindo ter objetivos meramente energéticos.
Durante visita a Israel na semana passada, Bush acusou o Irã de usar o Hezbollah para "desestabilizar a jovem democracia" do Líbano. Na quarta-feira, o Departamento de Estado dos EUA anunciou a intenção de acelerar a assistência ao Exército libanês, e disse que há consultas no Conselho de Segurança da ONU sobre como lidar com a crise.
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/ ... 465774.asp
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Re: EUA x Irã
02/06/2008 - 10h55 - Atualizado em 02/06/2008 - 11h00
Ahmadinejad anuncia o fim de Israel e dos EUA
Da France Presse
TEERÃ, 2 Jun 2008 (AFP) - O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou nesta segunda-feira que Israel e "a potência satânica norte-americana" vão desaparecer em breve, e que o imã Mahdi, 12º sucessor do profeta segundo os xiitas, voltará logo para salvar o mundo.
"A época do desaparecimento da potência satânica norte-americana e a contagem regressiva do império da potência e do dinheiro já começou", declarou Ahmadinejad em Teerã, segundo a agência oficial Irna.
"O regime sionista, com 60 anos de crimes, violações e saques, está chegando a seu fim e logo desaparecerá", acrescentou o presidente iraniano durante um discurso para convidados estrangeiros por ocasião do 19º aniversário da morte do fundador da República Islâmica, o aiatolá Khomeini.
Ahmadinejad já provocou protestos internacionais diversas vezes, desde que foi eleito presidente em 2005, ao dizer que Israel vai desaparecer, além de classificar o Estado Hebreu de "cadáver hediondo" e "ratazana morta". Também afirmou que Israel deveria ser "apagado do mapa".
O presidente iraniano voltou a comentar um dos seus temas favoritos, ao anunciar a volta do imã Mahdi.
"Com a chegada do salvador (o 12º imã) e de seus companheiros, principalmente Jesus Cristo, logo terminará no mundo o reino da tirania", declarou.
Os xiitas, que representam mais de 10% da população mulçumana no mundo e são majoritários no Irã e no Iraque, acreditam que seu 12º imã, que seria o verdadeiro sucessor de Maomé, deve voltar a Terra para estabelecer a paz e a justiça. Também consideram que Jesus Cristo é um dos companheiros do imã Mahdi.
Ahmadinejad anuncia o fim de Israel e dos EUA
Da France Presse
TEERÃ, 2 Jun 2008 (AFP) - O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou nesta segunda-feira que Israel e "a potência satânica norte-americana" vão desaparecer em breve, e que o imã Mahdi, 12º sucessor do profeta segundo os xiitas, voltará logo para salvar o mundo.
"A época do desaparecimento da potência satânica norte-americana e a contagem regressiva do império da potência e do dinheiro já começou", declarou Ahmadinejad em Teerã, segundo a agência oficial Irna.
"O regime sionista, com 60 anos de crimes, violações e saques, está chegando a seu fim e logo desaparecerá", acrescentou o presidente iraniano durante um discurso para convidados estrangeiros por ocasião do 19º aniversário da morte do fundador da República Islâmica, o aiatolá Khomeini.
Ahmadinejad já provocou protestos internacionais diversas vezes, desde que foi eleito presidente em 2005, ao dizer que Israel vai desaparecer, além de classificar o Estado Hebreu de "cadáver hediondo" e "ratazana morta". Também afirmou que Israel deveria ser "apagado do mapa".
O presidente iraniano voltou a comentar um dos seus temas favoritos, ao anunciar a volta do imã Mahdi.
"Com a chegada do salvador (o 12º imã) e de seus companheiros, principalmente Jesus Cristo, logo terminará no mundo o reino da tirania", declarou.
Os xiitas, que representam mais de 10% da população mulçumana no mundo e são majoritários no Irã e no Iraque, acreditam que seu 12º imã, que seria o verdadeiro sucessor de Maomé, deve voltar a Terra para estabelecer a paz e a justiça. Também consideram que Jesus Cristo é um dos companheiros do imã Mahdi.
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Re: EUA x Irã
03/06/2008 - 22h18 - Atualizado em 03/06/2008 - 22h25
Olmert: programa nuclear do Irã deve ser detido por qualquer meio
Da France Presse
WASHINGTON, 3 Jun 2008 (AFP) - O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, disse nesta terça-feira que o polêmico programa nuclear do Irã deve ser detido "por todos os meios possíveis".
"A ameaça deve ser detida por todos os meios possíveis. Sanções econômicas e políticas internacionais, tão cruciais como possam ser, são apenas um passo inicial e precisam ser radicalmente incrementadas", destacou Olmert em um enérgico discurso aos membros do American Israel Public Affairs Committee.
Olmert: programa nuclear do Irã deve ser detido por qualquer meio
Da France Presse
WASHINGTON, 3 Jun 2008 (AFP) - O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, disse nesta terça-feira que o polêmico programa nuclear do Irã deve ser detido "por todos os meios possíveis".
"A ameaça deve ser detida por todos os meios possíveis. Sanções econômicas e políticas internacionais, tão cruciais como possam ser, são apenas um passo inicial e precisam ser radicalmente incrementadas", destacou Olmert em um enérgico discurso aos membros do American Israel Public Affairs Committee.
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Re: EUA x Irã
Comandante turco reconhece operações coordenadas com o Irã contra o PKK
05/06 - 09:56 - EFE
Ancara, 5 jun (EFE).- O comandante do Exército turco Ilker Basbug reconheceu hoje que a Turquia coordena com o Irã suas operações militares contra o grupo armado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
Durante um simpósio na Academia Militar da capital turca, o segundo general em grau da hierarquia militar disse à imprensa que, quando o Irã começa uma operação contra o PKK em seu território, a Turquia também empreende ataques em seu próprio território.
Basbug também disse que compartilha informação de inteligência com o Irã na luta contra os rebeldes curdos, e que os ataques dos últimos meses foram destinados a evitar a infiltração dos militantes do PKK em território turco ou iraniano, a partir de suas bases nas montanhas do norte do Iraque.
Desde novembro do ano passado, os Estados Unidos, que mantêm um conflito diplomático com o Irã, oferece à Turquia informação em tempo real sobre as posições do PKK no norte do Iraque.
A partir de dezembro, o Exército turco lançou várias incursões em território iraquiano para eliminar a presença da organização considerada terrorista por Bruxelas, Washington e Ancara.
O Irã, por sua vez, luta contra o grupo armado Partido para a Vida Livre no Curdistão (Pejak), uma organização irmã do PKK com a qual compartilha bases nas montanhas de Kandil, no Iraque.
Segundo declarou no ano passado a um diário turco Osman Ocalan, irmão do antigo líder do PKK Abdullah Ocalan, o Pejak recebe financiamento de Israel e dos Estados Unidos.
Basbug afirmou que as operações militares coordenadas com o Irã continuarão no futuro. EFE dt/an
05/06 - 09:56 - EFE
Ancara, 5 jun (EFE).- O comandante do Exército turco Ilker Basbug reconheceu hoje que a Turquia coordena com o Irã suas operações militares contra o grupo armado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
Durante um simpósio na Academia Militar da capital turca, o segundo general em grau da hierarquia militar disse à imprensa que, quando o Irã começa uma operação contra o PKK em seu território, a Turquia também empreende ataques em seu próprio território.
Basbug também disse que compartilha informação de inteligência com o Irã na luta contra os rebeldes curdos, e que os ataques dos últimos meses foram destinados a evitar a infiltração dos militantes do PKK em território turco ou iraniano, a partir de suas bases nas montanhas do norte do Iraque.
Desde novembro do ano passado, os Estados Unidos, que mantêm um conflito diplomático com o Irã, oferece à Turquia informação em tempo real sobre as posições do PKK no norte do Iraque.
A partir de dezembro, o Exército turco lançou várias incursões em território iraquiano para eliminar a presença da organização considerada terrorista por Bruxelas, Washington e Ancara.
O Irã, por sua vez, luta contra o grupo armado Partido para a Vida Livre no Curdistão (Pejak), uma organização irmã do PKK com a qual compartilha bases nas montanhas de Kandil, no Iraque.
Segundo declarou no ano passado a um diário turco Osman Ocalan, irmão do antigo líder do PKK Abdullah Ocalan, o Pejak recebe financiamento de Israel e dos Estados Unidos.
Basbug afirmou que as operações militares coordenadas com o Irã continuarão no futuro. EFE dt/an