VENEZUELA

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Kratos
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Re: CHAVEZ: de novo.

#1591 Mensagem por Kratos » Sáb Mai 17, 2008 12:10 am

silverstone2 escreveu:
Edu Lopes escreveu: Essa eu gostaria de ver. Duvi-de-o-dó, acento agudo no o.

O Lula não condenou Cuba pelo assassinato dos jornalistas, imagine isso.
Eu mudo de sexo e passo a me chamar Romilda antes disso acontecer.

PS: que assassinato de jornalistas foi esse?




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Edu Lopes
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Re: CHAVEZ: de novo.

#1592 Mensagem por Edu Lopes » Sáb Mai 17, 2008 11:32 am

As provas contra Chávez

Nos últimos dias, o caudilho Hugo Chávez esteve mais belicoso do que nunca. Aproveitava qualquer pretexto para afirmar que os comprometedores documentos encontrados nos computadores do líder das Farc, Raúl Reyes - apreendidos pelos militares colombianos durante o ataque a um acampamento guerrilheiro no Equador -, não passavam de "mentiras e falsificações". E desafiava: "Mostrem provas, não documentos" - como se documentos não fossem provas. Seu destempero chegou a tal ponto que acusou de "fascista" e "amiga de Hitler" a chanceler alemã Angela Merkel, que havia criticado governos populistas e afirmado que Hugo Chávez não é a voz da América Latina. Não se pode considerar que tenha se excedido quando disse que o governo de Álvaro Uribe está tentando iniciar uma guerra contra a Venezuela, para que os Estados Unidos invadam seu país, porque isso já virou rotina em seus pronunciamentos.

Era compreensível o nervosismo de Hugo Chávez. Aproximava-se o dia 15, data em que a Interpol publicaria o relatório da perícia realizada por técnicos forenses nos computadores de Raúl Reyes - e Chávez tinha culpa no cartório.

O secretário-geral da Interpol, Ronald Noble, anunciou o que se esperava. Confirmou que os computadores apreendidos pertenciam a Raúl Reyes e que as informações e arquivos neles contidos são autênticos. Não foram modificados, alterados ou eliminados e, assim, existem provas sólidas de que Hugo Chávez não apenas interferiu nos assuntos internos da Colômbia, como patrocinou, com apoio político, dinheiro e armas, um movimento que se sustenta com o narcotráfico e a extorsão e cujo objetivo é a derrubada de um governo democrático e legitimamente eleito pelas urnas.

A reação de Chávez foi patética. Classificou o secretário-geral da Interpol de "vagabundo internacional", disse que o anúncio do laudo pericial foi um "show de palhaços" e encarregou o ministro do Interior de rever a filiação da Venezuela à Interpol, sugerindo a criação de uma entidade paralela, articulada pela Alba, ou seja, pela Venezuela, Cuba, Bolívia, Nicarágua e Dominica.

O constrangimento de Chávez - se é que ele é capaz de se constranger por qualquer coisa - só não foi maior porque a sessão de debates da reunião de cúpula dos países da América Latina e Caribe e da União Européia, iniciada ontem, em Lima, foi fechada à imprensa. Esse procedimento foi adotado depois que o rei Juan Carlos, da Espanha, mandou Chávez calar a boca na última cúpula ibero-americana.

Mas o fato é que, mesmo os governos que evitavam fazer críticas a Chávez, por afinidade ideológica ou conveniência política, agora terão de mudar de atitude. Fala-se que o governo brasileiro manifestará reservadamente o seu desagrado com a situação. Se assim proceder, será um erro. São públicas as provas documentadas de que Hugo Chávez infringiu todas as regras do convívio internacional, notadamente a que manda que um país não interfira nos assuntos internos de outro - uma cláusula pétrea da diplomacia brasileira.

E as transgressões de Chávez foram gravíssimas. Desde 2002 ele permitia que membros de seu governo mantivessem contato direto com comandantes das Farc. Mas em novembro do ano passado ele recebeu no palácio Miraflores o dirigente guerrilheiro Ivan Márquez, ou Luciano Marín. Na reunião, segundo o relato de Ivan, "aprovou sem pestanejar" o pedido de US$ 300 milhões para a narcoguerrilha e discutiu um plano para receber na região venezuelana do Orenoco um carregamento de armas enviado para as Farc por traficantes australianos.

Antes disso, os representantes de Chávez haviam providenciado a entrega às Farc de foguetes antitanque e prometido fornecer peças para a fabricação de mísseis antiaéreos, bem como treinamento para a operação de foguetes num país do Oriente Médio.

Também o relacionamento das Farc com o governo equatoriano fica inquestionavelmente exposto. Não apenas Rafael Correa recebeu US$ 100 mil para sua campanha eleitoral, como o seu ministro da Defesa acertou "regras" para que as Farc freqüentassem o território equatoriano.

Em resumo, há provas suficientes para que o regime de Hugo Chávez seja afastado da comunidade interamericana e submetido a sanções severas.


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 4086,0.php




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Re: CHAVEZ: de novo.

#1593 Mensagem por PRick » Sáb Mai 17, 2008 11:56 am

Edu Lopes escreveu:As provas contra Chávez

Nos últimos dias, o caudilho Hugo Chávez esteve mais belicoso do que nunca. Aproveitava qualquer pretexto para afirmar que os comprometedores documentos encontrados nos computadores do líder das Farc, Raúl Reyes - apreendidos pelos militares colombianos durante o ataque a um acampamento guerrilheiro no Equador -, não passavam de "mentiras e falsificações". E desafiava: "Mostrem provas, não documentos" - como se documentos não fossem provas. Seu destempero chegou a tal ponto que acusou de "fascista" e "amiga de Hitler" a chanceler alemã Angela Merkel, que havia criticado governos populistas e afirmado que Hugo Chávez não é a voz da América Latina. Não se pode considerar que tenha se excedido quando disse que o governo de Álvaro Uribe está tentando iniciar uma guerra contra a Venezuela, para que os Estados Unidos invadam seu país, porque isso já virou rotina em seus pronunciamentos.

Era compreensível o nervosismo de Hugo Chávez. Aproximava-se o dia 15, data em que a Interpol publicaria o relatório da perícia realizada por técnicos forenses nos computadores de Raúl Reyes - e Chávez tinha culpa no cartório.

O secretário-geral da Interpol, Ronald Noble, anunciou o que se esperava. Confirmou que os computadores apreendidos pertenciam a Raúl Reyes e que as informações e arquivos neles contidos são autênticos. Não foram modificados, alterados ou eliminados e, assim, existem provas sólidas de que Hugo Chávez não apenas interferiu nos assuntos internos da Colômbia, como patrocinou, com apoio político, dinheiro e armas, um movimento que se sustenta com o narcotráfico e a extorsão e cujo objetivo é a derrubada de um governo democrático e legitimamente eleito pelas urnas.

A reação de Chávez foi patética. Classificou o secretário-geral da Interpol de "vagabundo internacional", disse que o anúncio do laudo pericial foi um "show de palhaços" e encarregou o ministro do Interior de rever a filiação da Venezuela à Interpol, sugerindo a criação de uma entidade paralela, articulada pela Alba, ou seja, pela Venezuela, Cuba, Bolívia, Nicarágua e Dominica.

O constrangimento de Chávez - se é que ele é capaz de se constranger por qualquer coisa - só não foi maior porque a sessão de debates da reunião de cúpula dos países da América Latina e Caribe e da União Européia, iniciada ontem, em Lima, foi fechada à imprensa. Esse procedimento foi adotado depois que o rei Juan Carlos, da Espanha, mandou Chávez calar a boca na última cúpula ibero-americana.

Mas o fato é que, mesmo os governos que evitavam fazer críticas a Chávez, por afinidade ideológica ou conveniência política, agora terão de mudar de atitude. Fala-se que o governo brasileiro manifestará reservadamente o seu desagrado com a situação. Se assim proceder, será um erro. São públicas as provas documentadas de que Hugo Chávez infringiu todas as regras do convívio internacional, notadamente a que manda que um país não interfira nos assuntos internos de outro - uma cláusula pétrea da diplomacia brasileira.

E as transgressões de Chávez foram gravíssimas. Desde 2002 ele permitia que membros de seu governo mantivessem contato direto com comandantes das Farc. Mas em novembro do ano passado ele recebeu no palácio Miraflores o dirigente guerrilheiro Ivan Márquez, ou Luciano Marín. Na reunião, segundo o relato de Ivan, "aprovou sem pestanejar" o pedido de US$ 300 milhões para a narcoguerrilha e discutiu um plano para receber na região venezuelana do Orenoco um carregamento de armas enviado para as Farc por traficantes australianos.

Antes disso, os representantes de Chávez haviam providenciado a entrega às Farc de foguetes antitanque e prometido fornecer peças para a fabricação de mísseis antiaéreos, bem como treinamento para a operação de foguetes num país do Oriente Médio.

Também o relacionamento das Farc com o governo equatoriano fica inquestionavelmente exposto. Não apenas Rafael Correa recebeu US$ 100 mil para sua campanha eleitoral, como o seu ministro da Defesa acertou "regras" para que as Farc freqüentassem o território equatoriano.

Em resumo, há provas suficientes para que o regime de Hugo Chávez seja afastado da comunidade interamericana e submetido a sanções severas.


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 4086,0.php
O Panfletão ataca de novo, eles adoram fazer julgamentos, logo eles que adoram uma DITADURA! :lol: :lol: :lol:

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Re: CHAVEZ: de novo.

#1594 Mensagem por Túlio » Sáb Mai 17, 2008 4:17 pm

Até quando a pobre da Venezuela vai ter que agüentar esse sujeito, POWS?!

((( :twisted: TINHA que ser o Chávez!!! :twisted: )))




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Re: CHAVEZ: de novo.

#1595 Mensagem por EDSON » Sáb Mai 17, 2008 6:20 pm

17/05/2008 - 17h41
Venezuela denuncia incursão de tropas colombianas em seu território

CARACAS, 17 Mai 2008 (AFP) - O governo da Venezuela enviou neste sábado um protesto oficial a Colômbia pela "incursão ilegal de tropas do Exército colombiano em território venezuelano" na sexta-feira, denuncia um comunicado oficial.

Segundo a nota emitida pelo ministério das Relações Exteriores da Venezuela uma unidade militar colombiana de 60 homens "foi interceptada a 800 metros da linha de fronteira em território venezuelano", no estado de Apure (sudoeste), e "foi obrigada a abandonar a área imediatamente".

O governo venezuelano exigiu "ao governo colombiano que vele pelo cessar imediato destas violações do direito internacional, da soberania e da integridade territorial da Venezuela, e aplique as sanções correspondentes aos responsáveis pelas mesmas".




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Re: CHAVEZ: de novo.

#1596 Mensagem por Vinicius Pimenta » Dom Mai 18, 2008 12:48 am

PRick escreveu:O Panfletão ataca de novo, eles adoram fazer julgamentos, logo eles que adoram uma DITADURA! :lol: :lol: :lol:

[ ]´s
PRick, muito chato e batido esse seu recurso. Por que você não rebate as acusações? A mesma notícia saiu em diversas outras mídias. Quem está acusando não é o "O Estado de São Paulo". É a Interpol. Fale sobre isso.




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Re: CHAVEZ: de novo.

#1597 Mensagem por Alcantara » Dom Mai 18, 2008 11:34 am

PRick, muito chato e batido esse seu recurso.
Põe chato e batido nisso... :roll:


Abraços!!! :roll:




"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
PRick

Re: CHAVEZ: de novo.

#1598 Mensagem por PRick » Dom Mai 18, 2008 1:13 pm

Vinicius Pimenta escreveu:
PRick escreveu:O Panfletão ataca de novo, eles adoram fazer julgamentos, logo eles que adoram uma DITADURA! :lol: :lol: :lol:

[ ]´s
PRick, muito chato e batido esse seu recurso. Por que você não rebate as acusações? A mesma notícia saiu em diversas outras mídias. Quem está acusando não é o "O Estado de São Paulo". É a Interpol. Fale sobre isso.
Ora já falei, procure os posts sobre a totalidade da notícia, e não sobre as manipulação que a mesma sofreu. A notícia da Interpol diz CLARAMENTE, que foram violados os procedimentos aceitos para a coleta de provas, portanto, não é possível saber se foram violadas ou não. Mas a Interpol deixou claro, todas as provas foram acessadas, ou seja, todas as provas foram manipuladas, algo que é TOTALMENTE proibido por qualquer legislação processual penal democrática.

Para os Srs. terem uma idéia do procedimento, é uma vez colhida uma prova, ela tem que ser lacrada e entregue imediatamente para a perícia. A demora de uma semana, e a violação das provas colhidas, fazem com que sejam nulas em qualquer tribunal.

Qualquer advogado de porta de cadeia sabe disso, mas o PANFLETÃO gosta de se arvorar em juiz, mas já tá tão batido que sua legitimidade é nenhuma.

Mas vou postar de novo, a parte da notícia que o PANFLETÃO não publica, porque gosta de manipular notícias.
Interpol: Colômbia não cumpriu todas as normas

De acordo com o relatório da Interpol divulgado hoje, em Bogotá, não houve criação, modificação ou supressão de arquivos nas oito peças analisadas por peritos da organização.

Porém, das conclusões da perícia faz parte a afirmação de que, entre o momento da apreensão e o dia 3 de março, quando o material foi entregue aos peritos especializados da polícia colombiana, os acessos aos arquivos não obedeceram a todas as normas internacionais:

"Conclusão número 1: As oito provas instrumentais apreendidas das FARC, a saber, computadores portáteis, arquivos de USB e discos duros externos contêm um total de 609,6 gigabytes de dados em forma de documentos, imagens e vídeos.

Conclusão número 2: Entre o primeiro de março de 2008, data em que apreenderam das FARC os instrumentos de caráter informático, e o 10 de março de 2008, data em que as entregaram a especialistas em informática forense da Interpol, as autoridades colombianas acessaram a todas as provas instrumentais.

Conclusão número 2a: O acesso aos datos contidos nas oito provas instrumentais de caráter informático apreendidas das FARC, realizado pelo Grupo Investigativo de Delitos Informáticos da Direção de Investigação Criminal (DIJIN) da Colômbia entre o momento em que as receberam, no dia 3 de março de 2008, às 11:45, e o momento em que as entregaram aos especialistas em informática forense da Interpol, no dia 10 de março de 2008, obedeceu a princípios reconhecidos internacionalmente para o tratamento de provas eletrônicas por parte de organismos encarregados de aplicação da lei. 12:14 (8 horas atrás)

Conclusão 3: A Interpol não encontrou indícios de que depois da apreensão das oito provas instrumentais de caráter informático das FARC, efetuada em primeiro de março de 2008 pelas autoridades colombianas, tenham sido criados, modificados ou suprimidos arquivos de usuários em nenhuma das ditas provas."
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Re: CHAVEZ: de novo.

#1599 Mensagem por Vinicius Pimenta » Seg Mai 19, 2008 1:30 am

PRick, acho que você tem uma interpretação a sua própria moda. Ou talvez você interprete da maneira como você gostaria que fosse.
A notícia da Interpol diz CLARAMENTE, que foram violados os procedimentos aceitos para a coleta de provas, portanto, não é possível saber se foram violadas ou não. Mas a Interpol deixou claro, todas as provas foram acessadas, ou seja, todas as provas foram manipuladas, algo que é TOTALMENTE proibido por qualquer legislação processual penal democrática.
Essa conclusão sua não existe! Veja:

Conclusão 3: A Interpol não encontrou indícios de que depois da apreensão das oito provas instrumentais de caráter informático das FARC, efetuada em primeiro de março de 2008 pelas autoridades colombianas, tenham sido criados, modificados ou suprimidos arquivos de usuários em nenhuma das ditas provas."
Para os Srs. terem uma idéia do procedimento, é uma vez colhida uma prova, ela tem que ser lacrada e entregue imediatamente para a perícia. A demora de uma semana, e a violação das provas colhidas, fazem com que sejam nulas em qualquer tribunal.
Conclusão número 2a: O acesso aos datos contidos nas oito provas instrumentais de caráter informático apreendidas das FARC, realizado pelo Grupo Investigativo de Delitos Informáticos da Direção de Investigação Criminal (DIJIN) da Colômbia entre o momento em que as receberam, no dia 3 de março de 2008, às 11:45, e o momento em que as entregaram aos especialistas em informática forense da Interpol, no dia 10 de março de 2008, obedeceu a princípios reconhecidos internacionalmente para o tratamento de provas eletrônicas por parte de organismos encarregados de aplicação da lei.

Portanto, não creio que algum tribunal simplesmente recuse essas provas, a não ser por uma decisão político-ideológica. A Colômbia analisou os dados, viu que se tratava de algo importante e acionou a Interpol exatamente para dar mais credibilidade. A Interpol deixou claro que os procedimentos foram corretos e que os dados são verdadeiros. É esse o fato e é isso que você tem que comentar.

Só que você prefere mudar de assunto.




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Re: CHAVEZ: de novo.

#1600 Mensagem por Piffer » Seg Mai 19, 2008 7:09 am

Apenas lembrando que a Interpol apenas analisou se os arquivos foram adulterados ou eram originais. Não citou nada a respeito do conteúdo dos mesmos.

Mesmo porque eram 600 GB de dados, que leverá muuuito tempo para ser analisado por completo.




Carpe noctem!
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Re: CHAVEZ: de novo.

#1601 Mensagem por Tigershark » Seg Mai 19, 2008 8:59 am

O Globo

Assunto: O Mundo
Título: 'Hugo Chávez tem muito o que explicar'
Data: 19/05/2008
Crédito: Sergio Gomez Maseri

Sergio Gomez Maseri

Czar das drogas nos EUA diz que arquivos provam relações preocupantes entre as Farc e Caracas

Em entrevista exclusiva ao correspondente do jornal colombiano "El Tiempo" em Washington, o chefe do programa de combate às drogas do governo dos EUA, John Walters, afirma que a ação da Interpol, que analisou os computadores do líder guerrilheiro Raúl Reyes, comprovou a veracidade das informações ali guardadas. Czar do combate às drogas nos EUA, Walters se diz surpreso com as ligações profundas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) com Caracas e pede que a região reaja.

O quanto vocês estão convencidos de que o que aparece nos computadores das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o que foi divulgado na imprensa é verdadeiro?
JOHN WALTERS: Nem tudo é conhecido e acho que pode haver mais, mas isso exemplifica também a preocupação real que têm tanto o governo colombiano quanto outros, pelo tipo de forças que estão sendo toleradas e recebem apoio nas fronteiras da Colômbia. O presidente Hugo Chávez tem muito o que explicar. Sei que as partes envolvidas estão negociando. Mas não conheço ninguém, fora Chávez, que duvide do que foi encontrado. O fato é que ninguém que tenha visto os arquivos acredita que eles sejam falsos. A pergunta que deve ser feita agora é: que mudança de atitude a Venezuela está disposta a fazer para deter as ameaças à segurança da Colômbia e diante do apoio das Farc e de outros grupos narcoterroristas?

Do que foi divulgado, qual parte mais o surpreendeu?

WALTERS: A profundidade das relações entre as Farc e o governo da Venezuela. Eram contatos freqüentes. As Farc são um grupo que quer derrubar de modo violento um governo democrático. Isso é uma acusação muito séria, e requer algo mais do que simplesmente negá-la.

Mas a Venezuela e o Equador a negaram. Dizem que a Interpol é apenas um títere e que nada pode ser comprovado. O que virá agora? O que o senhor acredita que deve ser feito na região?

WALTERS: Isso comprova a seriedade da ameaça das Farc para a Colômbia e para a região. A conduta da Venezuela é alarmante. A região deve entender que é preciso atacar as Farc, sua infra-estrutura e suas redes. Os líderes da região terão que se convencer disso. Muito se fala das preocupações pela soberania dos países. Mas nenhum país soberano pode defender ações subversivas em outra nação. Deve haver um respeito básico pela integridade do vizinho. Agora que os dados são conhecidos, a região deve assimilá-los e reagir.

Mas como deve reagir? Por quais caminhos?

WALTERS: Não posso ler o futuro, mas suspeito que parte disso será feita por organismos multilaterais e outra parte terá que ser negociada por meio das relações bilaterais com a Venezuela. Os fatos são poderosos. Não é possível mais continuar jogando a culpa na vítima, na Colômbia, em (Álvaro) Uribe. Apesar disso, é difícil antecipar a extensão das implicações. Mas o que foi tirado dos computadores é uma prova de que algo deveria ser um segredo e foi revelado. É uma vergonha para os envolvidos. É o que chamamos de "apanhados com a mão na massa".

Especula-se que os EUA estariam trabalhando para incluir a Venezuela na lista de países que dão cobertura ao terrorismo. O veredicto da Interpol pode acelerar esse processo?
WALTERS: Essa decisão de incluir a Venezuela na lista não foi tomada. Mas não estamos sendo ambíguos na preocupação pelo comportamento de Chávez e o mal que fez à região. No meu ramo, que é o combate às drogas, foi um fracasso. Não há como escolher o melhor exemplo entre alguém que coopera, como a Colômbia, e alguém que não colabora. Enquanto a Colômbia vem melhorando, na Venezuela o tráfico vem evoluindo. E existe uma ameaça direta para os EUA, a Europa, a América Central e a África, causada pela facilitação do tráfico através da Venezuela.
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Re: CHAVEZ: de novo.

#1602 Mensagem por P44 » Seg Mai 19, 2008 10:41 am

mmmmm, não querendo pôr a foiçe em seara alheia, mas vcs esperavam que o governante dos EUA dissesse o quê?????




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Re: CHAVEZ: de novo.

#1603 Mensagem por Brigadeiro » Seg Mai 19, 2008 10:57 am

Caracas afirma ter provas de invasão colombiana

Suposta incursão na fronteira, negada pela Colômbia, aumenta tensão entre os dois países

Região é pouco povoada e tem forte presença de guerrilheiros; Chávez promete profunda revisão das relações bilaterais

FABIANO MAISONNAVE
DE CARACAS

O governo Hugo Chávez prometeu ontem apresentar provas de que 60 militares colombianos invadiram o território venezuelano na última sexta-feira. O suposto incidente, negado por Bogotá, ocorre no momento em que o líder venezuelano anunciou uma "profunda revisão" das relações bilaterais em resposta à divulgação de documentos atribuídos às Farc sugerindo fortes laços entre Caracas e a guerrilha.

Na versão do governo venezuelano, a invasão ocorreu a 800 metros da fronteira com Colômbia, no Estado de Apure, região pouco povoada e de forte presença guerrilheira nos dois lados da fronteira. O grupo estaria sob o comando de um subtenente identificado como Jhonny Ocampo, sediado na base militar Cubará, no departamento colombiano de Arauca. Todos teriam sido expulsos imediatamente do país.

Anteontem, a Chancelaria venezuelana divulgou uma dura nota de protesto contra Bogotá "pela incursão ilegal de tropas do Exército colombiano em território venezuelano".

Para Caracas, o suposto incidente é um "ato de provocação (...) num momento em que o nosso governo tem denunciado a política belicista do governo colombiano, que busca deliberadamente a desestabilização da região".

A invasão foi negada ontem pelo ministro da Defesa, Juan Manuel Santos. "Não estavam fazendo nada, já averiguei, não houve nenhuma incursão. Além disso, neste lugar há um rio muito caudaloso [Arauca], e é praticamente impossível que tenha ocorrido o que dizem", afirmou à rádio Caracol.

Pouco mais tarde, o ministro da Comunicação venezuelano, Andrés Izarra, reafirmou que houve invasão e disse que "temos material gráfico e outros materiais que serão apresentados em seu devido momento à opinião pública, nos quais se demonstra a incursão desse grupo de militares colombianos em nosso território".

A fronteira de 2.200 km entre os dois países é marcada pela presença de guerrilheiros e narcotraficantes e por crimes como seqüestro, extorsão e contrabando.

A tensão diplomática entre os dois lados aumentou na sexta-feira, depois de a Interpol (polícia internacional) ter certificado a autenticidade de arquivos atribuídos aos computadores do líder guerrilheiro Raúl Reyes, morto em março. Vários documentos revelam ligações estreitas entre o governo Chávez e a guerrilha.

No mesmo dia, o presidente venezuelano chamou o relatório da Interpol de "palhaçada" e anunciou a revisão das relações com a Colômbia.

Ontem, o governo do Chile entregou uma nota de protesto à embaixada venezuelana na qual rechaça declarações de Chávez contra o presidente da Interpol, o chileno Arturo Herrera. Na sexta-feira, para desqualificar o informe, venezuelano acusou-o de ter participado no desaparecimento de 26 presos políticos durante a ditadura Augusto Pinochet.

Foi o quarto país com quem Chávez teve problemas diplomáticos neste dia. Os outros foram a Alemanha e a Espanha.

"Karina"

Bogotá afirmou ontem que Nelly Avila Moreno, a "Karina", comandante da frente 47 das Farc, se entregou às forças do governo. Ela é apontada como autora do assassinato de Alberto Uribe Sierra, pai do presidente colombiano.




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Re: CHAVEZ: de novo.

#1604 Mensagem por P44 » Seg Mai 19, 2008 11:13 am

Foi o quarto país com quem Chávez teve problemas diplomáticos neste dia. Os outros foram a Alemanha e a Espanha.
Em compensação as relações com Portugal e com o "irmão socialista" Sócrates (*Rir ás gargalhadas*) :lol: vão de vento em popa!!!!!!!! [003]




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Re: CHAVEZ: de novo.

#1605 Mensagem por Tigershark » Seg Mai 19, 2008 5:40 pm

19/05/2008 - 17h06 - Atualizado em 19/05/2008 - 17h10

Chávez deve esclarecer críticas a chefe policial chileno, diz Bachelet
Da France Presse

SANTIAGO, 19 Mai 2008 (AFP) - A presidente do Chile, Michelle Bachelet, confirmou hoje o envio de nota de protesto à Venezuela sobre acusação feita pelo presidente Hugo Chávez ao chefe da polícia civil chilena por envolvimento em violações aos direitos humanos durante a ditadura.



A nota, entregue à embaixadora da Venezuela no Chile, Lourdes Urbaneja, "expressa surpresa e preocupação com as declarações", assinalou Bachelet para quem não existem antecedentes desse tipo contra o chefe da Polícia de Investigações do Chile (civil), Arturo Herrera, durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).



Chávez acusou Herrera, quem preside a Interpol internacional, de participar da chamada operação "Retiro de Televisores", Retirada de Televisores, como foi batizado o processo para fazer desaparecer os corpos dos políticos executados.




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