INFORMÁTICA, GAMES, TECNOLOGIA, ETC...
Moderador: Conselho de Moderação
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55259
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2752 vezes
- Agradeceram: 2434 vezes
Re: INFORMÁTICA, TECNOLOGIA, ETC...
pens de 128GB ao preço da chuva????? (cento e vinte e oito GIGAS?)
Triste sina ter nascido português
- Moccelin
- Sênior
- Mensagens: 4849
- Registrado em: Qua Abr 11, 2007 11:53 am
- Localização: Três Corações - MG
- Agradeceram: 2 vezes
Re: INFORMÁTICA, TECNOLOGIA, ETC...
Pois é, também fiquei espantado, e também não me lembro de pen drive com 512kb... Provavelmente ele quis dizer 512Mb.
O primeiro linux que eu rodei foi um desses, a um booom tempo atrás. A única coisa que me motiva a continuar usando windows é o fato do linux não suportar a maioria dos jogos, além de ser meio trabalhoso achar os drivers e coisas assim.
O primeiro linux que eu rodei foi um desses, a um booom tempo atrás. A única coisa que me motiva a continuar usando windows é o fato do linux não suportar a maioria dos jogos, além de ser meio trabalhoso achar os drivers e coisas assim.
The cake is a lie...
- soultrain
- Sênior
- Mensagens: 12154
- Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
- Localização: Almada- Portugal
Re: INFORMÁTICA, TECNOLOGIA, ETC...
Boas,
O erro foram os 512KB, seriam na verdade 512MB.
128GB eu já tenho uma da Sony, oferecida. O preço que terá na Europa, será abaixo dos 50€, foi o valor que me passaram.
Taxas de transferência +100MBps
Ps.: Para armazenamento a unidade é B de byte, e não b de bit. Um byte contem 8 bits.
[[]]'s
O erro foram os 512KB, seriam na verdade 512MB.
128GB eu já tenho uma da Sony, oferecida. O preço que terá na Europa, será abaixo dos 50€, foi o valor que me passaram.
Taxas de transferência +100MBps
Ps.: Para armazenamento a unidade é B de byte, e não b de bit. Um byte contem 8 bits.
[[]]'s
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
- scyther
- Intermediário
- Mensagens: 339
- Registrado em: Qui Mar 01, 2007 1:34 am
- Localização: MG - Brasil
Re: INFORMÁTICA, TECNOLOGIA, ETC...
soultrain escreveu:Boas,
O erro foram os 512KB, seriam na verdade 512MB.
128GB eu já tenho uma da Sony, oferecida. O preço que terá na Europa, será abaixo dos 50€, foi o valor que me passaram.
Taxas de transferência +100MBps
Ps.: Para armazenamento a unidade é B de byte, e não b de bit. Um byte contem 8 bits.
[[]]'s
Quais as dimensões desse pen drive?
- Moccelin
- Sênior
- Mensagens: 4849
- Registrado em: Qua Abr 11, 2007 11:53 am
- Localização: Três Corações - MG
- Agradeceram: 2 vezes
Re: INFORMÁTICA, TECNOLOGIA, ETC...
Pois é, toda hora erro as letras...
E isso me lembrou uma coisa interessante mas que pouca gente sabe... É que tudão erra quando fala kilo, mega e giga pra falar de informática (relacionado a armazenamento, tamanho de arquivos etc.). O certo seria kibi (Ki, 2^10), mebi (Mi, 2^20) e gibi (Gi, 2^30).
E o engraçado é que as empresas do ramo do armazenamento usam o Giga da maneira certa , e a muito tempo, um HD é vendido como 400GB e na verdade ele tem bem menos "gigas" de verdade...
400GB = 1GB x 400 = 1.000.000.000 x 400 = 400.000.000.000 bytes
e o computador vai interpretar da maneira correta, que é dividindo pela potência de 2, e não de 10...
400.000.000.000 bytes / 1.073.741.824 (2^30) bytes = 372,52 GiB uma perda de 26GB que muito usuário fica perguntando pra técnicos etc.
Fiz o teste com o HD de 120"GB" do meu laptop, peguei o 120, multipliquei por 1 bilhão e dividi o resultado pelo valor do GiB e deu certinho... 111GiB interpretados pela máquina, com uma diferenças de alguns "megas" provavelmente relacionado ao fato de o HD não ter EXATAMENTE 120 x 10^9 bytes.
Ah, claro, falei isso só por questão de curiosidade, dificilmente esse estou tentando lembrar de sempre colocar o "i", mas é só pra ser chato mesmo heheheehhehehehehe...
Fonte (pros que acham que eu to elocubrando demais): http://pt.wikipedia.org/wiki/Prefixo_bin%C3%A1rio
Não é à toa que me chamavam de Teoricão na Prep...
E isso me lembrou uma coisa interessante mas que pouca gente sabe... É que tudão erra quando fala kilo, mega e giga pra falar de informática (relacionado a armazenamento, tamanho de arquivos etc.). O certo seria kibi (Ki, 2^10), mebi (Mi, 2^20) e gibi (Gi, 2^30).
E o engraçado é que as empresas do ramo do armazenamento usam o Giga da maneira certa , e a muito tempo, um HD é vendido como 400GB e na verdade ele tem bem menos "gigas" de verdade...
400GB = 1GB x 400 = 1.000.000.000 x 400 = 400.000.000.000 bytes
e o computador vai interpretar da maneira correta, que é dividindo pela potência de 2, e não de 10...
400.000.000.000 bytes / 1.073.741.824 (2^30) bytes = 372,52 GiB uma perda de 26GB que muito usuário fica perguntando pra técnicos etc.
Fiz o teste com o HD de 120"GB" do meu laptop, peguei o 120, multipliquei por 1 bilhão e dividi o resultado pelo valor do GiB e deu certinho... 111GiB interpretados pela máquina, com uma diferenças de alguns "megas" provavelmente relacionado ao fato de o HD não ter EXATAMENTE 120 x 10^9 bytes.
Ah, claro, falei isso só por questão de curiosidade, dificilmente esse estou tentando lembrar de sempre colocar o "i", mas é só pra ser chato mesmo heheheehhehehehehe...
Fonte (pros que acham que eu to elocubrando demais): http://pt.wikipedia.org/wiki/Prefixo_bin%C3%A1rio
Não é à toa que me chamavam de Teoricão na Prep...
The cake is a lie...
-
- Sênior
- Mensagens: 8789
- Registrado em: Qua Set 10, 2003 8:28 pm
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 419 vezes
Re: INFORMÁTICA, TECNOLOGIA, ETC...
Os prefixos binários não são norma, é perfeitamente aceitável chamar 2^30 bytes de 1GB, cabe ao usuário saber quando é um ou outro...
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- Edu Lopes
- Sênior
- Mensagens: 4549
- Registrado em: Qui Abr 26, 2007 2:18 pm
- Localização: Brasil / Rio de Janeiro / RJ
Re: INFORMÁTICA, TECNOLOGIA, ETC...
Quem dera fosse verdade.
Vírus noticiando morte de Chávez circula pela internet
Plantão | Publicada em 16/05/2008 às 19h04m
O Globo
RIO - A empresa de segurança da informação Panda Security adverte que vêm circulando e-mails divulgando em espanhol a falsa notícia da morte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Trata-se de uma armadilha "phishing", um trote de criadores de vírus de computador, que propaga um programa malicioso (malware) capaz de infectar o sistema do incauto que clicar no link que aparece no corpo da mensagem. Nos e-mails podem aparecer frases do tipo "CHAVEZZ MURIOO! ALL FIIN OBSERVA SU TRAGICO FIN", acompanhadas de outras como "LO MAS ESPERADO DEL AÑOOO!" - "VEE EL VIDEO MAS ESPERADO DEL AÑO".
O link maligno contido na mensagem leva o usuário a executar um arquivo que contém o trojan "HostChange.B", que aponta para uma página falsa onde é feita uma tentativa de coletar dados bancários da vítima. A empresa oferece a ferramenta grátis "Infected or not" para detecção online deste e outros trojans e malwares em geral, no atalho http://tinyurl.com/6n2gj6, onde é possível acionar o procedimento ActiveScan 2.0.
Fonte: http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/ ... 422213.asp
- Tigershark
- Sênior
- Mensagens: 4098
- Registrado em: Seg Jul 09, 2007 3:39 pm
- Localização: Rio de Janeiro - Brasil
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 1 vez
Re: INFORMÁTICA, TECNOLOGIA, ETC...
Valor Econômico
Assunto: Tecnologia e Telecomunicações
Título: Brasil busca reduzir vácuo tecnológico
Data: 19/05/2008
Crédito: Cristiano Romero
Cristiano Romero
Depois de perder, por causa da reserva de mercado criada nos anos 80, o bonde da história no setor de microeletrônica, o Brasil se prepara, sem fazer alarde, para tentar, com duas décadas de atraso, fazer parte do jogo. Governo federal, universidades e setor privado estão se movimentando para mudar a história do setor. Os primeiros resultados, ainda modestos se comparados ao que acontece em países de ponta nessa área, já começaram a aparecer.
Há dois anos, a canadense Smart Technologies começou a produzir, em Atibaia (SP), memórias para computador. Até o fim do ano, o Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), com sede em Porto Alegre e ligado ao governo federal, vai fabricar seu primeiro protótipo de circuito integrado com finalidade comercial. A Positivo, empresa que nasceu em 1972 como um curso pré-vestibular em Curitiba e hoje é a maior fabricante nacional de computadores, decidiu iniciar produção própria de componentes eletrônicos - a idéia é começar pelo segmento de placas-mães para computadores.
Em mais um sinal de que algo novo pode estar acontecendo nessa área, amanhã e depois, em Brasília, executivos de gigantes mundiais de tecnologia, como IBM, Intel, Texas Instruments, AMD, Motorola e Samsung, discutirão oportunidades de investimento no país, durante seminário promovido por três ministérios e pela empresa americana Cadence Design Systems, líder na fabricação de softwares utilizados em projetos de desenvolvimento de circuitos integrados (CI). Para prestigiar o evento e mostrar o interesse do governo no setor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá os participantes, em audiência no Palácio do Planalto, ao fim do encontro, na quarta-feira.
Há pelo menos um dado econômico motivando o governo a estimular investimentos em tecnologia eletrônica: o país importou, em 2007, cerca de US$ 10 bilhões em produtos eletrônicos, dos quais, US$ 6,3 bilhões em componentes (ver quadro). As importações são crescentes. Há 12 anos, o país comprava anualmente o equivalente a US$ 2,2 bilhões em componentes. Nos últimos cinco anos, com a retomada do crescimento econômico em bases sustentadas e a taxas mais elevadas que a média das duas décadas anteriores, as importações desses produtos cresceram 155%.
Os itens mais adquiridos do exterior são os circuitos integrados, que no ano passado responderam por pouco menos da metade do total importado. As compras estão se acelerando também no caso dos dispositivos de cristal líquido ("displays"). A razão, nesse caso, é que o consumidor brasileiro está optando cada vez mais por aparelhos de televisão com tecnologia de LCD e plasma - as antigas fábricas de tubos de imagem estão fechando as portas no país.
O foco da tentativa de "subir no bonde", como diz o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, é a fabricação de CI. Nos anos 80, quando o governo criou a reserva de mercado para o setor de informática, o Brasil chegou a ter 13 fabricantes nacionais. Com a abertura da economia nos anos 90 e a incapacidade fiscal do governo de continuar subsidiando o setor, as fábricas, atrasadas tecnologicamente, foram sendo desativadas uma a uma. Das 13 empresas, apenas duas sobreviveram - a Asga Microeletrônica e a Aegis Semicondutores.
O mercado mundial de circuitos integrados movimentou US$ 240 bilhões em 2007. A aplicação dos produtos é liderada pelo setor de informática, que responde por 40% da demanda de circuitos, seguido das indústrias de telecomunicação (24%), consumo (aparelhos eletroeletrônicos, com 18% do total), automóveis (7%) e outros (11%). Todos os setores mencionados estão crescendo de forma acelerada no Brasil, que ainda representa, no entanto, apenas 1,25% do mercado internacional de CI.
O ministro Sérgio Rezende cita o impacto das importações de equipamentos e componentes eletrônicos como uma boa razão para o Brasil investir nesse setor, mas ele chama atenção para outro aspecto. Na sua opinião, um país de quase 200 milhões de habitantes e detentor de um razoável desenvolvimento científico não pode ficar à margem do desenvolvimento tecnológico de um setor de ponta como o eletrônico.
Nos anos 90, já sentindo os efeitos da reserva de mercado, o país sofreu um golpe duro quando a Intel, ao escolher a sede de sua fábrica de microprocessadores, optou pela Costa Rica em detrimento do Brasil, que, ao lado de outros cinco países, disputava o investimento. Desde então, as autoridades passaram a refutar a idéia de se investir em microeletrônica. Mesmo no governo Lula, apesar das iniciativas que o governo vem adotando desde 2003, há quem não acredite nas possibilidades do país nessa área. Uma das razões para a descrença está no fato de essa indústria ser intensiva em tecnologia e capital, mercadorias supostamente escassas no Brasil. Disseminou-se, então, a idéia de que o país poderia sair do atoleiro tecnológico investindo apenas na produção de softwares.
"Falar de uma fábrica de um US$ 1 bilhão no Brasil há algum tempo atrás era um delírio. Hoje, não é. Há inúmeros investimentos dessa magnitude em vários setores da economia", observou Rezende em entrevista ao Valor. "Não se perde o bonde da história porque, se o país tem capacitação científica, precisa ter uma política para desenvolvê-la. Para fazer um projeto de CI, é necessário ter formação técnica e criatividade. O Brasil possui ambos. E, agora, tem demanda também", acrescentou ele, lembrando que a Coréia, hoje uma potência tecnológica, começou a investir pesado no setor no fim dos anos 70.
Rezende explicou que não se trata mais de o país correr atrás da produção de componentes que, de uso tão disseminado, como os microprocessadores, são considerados "commodities" da indústria eletrônica. "Cada vez mais os circuitos integrados são 'customizados' de acordo com o equipamento produzido. O Brasil perdeu o bonde das 'commodities', mas existe um outro grande mercado que é o de circuitos para atender demandas específicas", assinalou.
Por causa do vácuo tecnológico das últimas décadas, o Brasil só domina duas (a primeira e a segunda) das cinco etapas de produção de CI - concepção, projeto, fabricação ("front end"), encapsulamento e teste ("back end") e serviço ao cliente. A partir desse diagnóstico, em 2003, quando presidia a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), uma agência de fomento do ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Sérgio Rezende lançou edital de cooperação entre universidades e empresas para a formulação de projetos de CI voltados para a demanda do setor privado.
Nos últimos cinco anos, o governo tomou cerca de 30 iniciativas para formar pessoal, criar centros tecnológicos de excelência, conceder incentivos fiscais, desonerar o setor e atrair investidores estrangeiros.
As dificuldades são muitas. Por causa da quase-paralisia econômica do país em mais de 20 anos, os cursos de engenharia perderam atratividade. Recentemente, as empresas voltaram a demandar engenheiros, evidenciando a carência desses profissionais no mercado.
O setor de tecnologia eletrônica não fica de fora. O MCT estima, por exemplo, que existam apenas 400 projetistas de circuitos integrados no país. A meta é formar 1.500 até 2010. O projetista é um profissional altamente qualificado. Além da formação em engenheira eletrônica ou num curso equivalente, ele é submetido a cursos específicos - e escassos - de especialização. O governo está estimulando a especialização por meio da criação de "design-houses", isto é, centros especializados na formulação (ou desenho) de projetos de CI.
De 2002 para cá, foram criados sete desses centros. O Ceitec, a grande aposta de Rezende no setor de microeletrônica, começou como uma "design-house" - as outras seis estão em Pernambuco (Cesar e Cetene), São Paulo (Cenpra, LSI-TEC, da USP, e o Centro de Pesquisas Avançadas Werner von Braun) e no Amazonas (CT-PIM). O plano, agora, é apoiar a instalação de mais oito centros do gênero, com o fornecimento de computadores e softwares, além de recursos do MCT.
A estratégia de Rezende é aproximar os projetistas das necessidades do setor privado. Nos primeiros anos de funcionamento dos "design-houses", havia uma dificuldade para as empresas comprarem projetos de CI desses centros. O software utilizado na formulação dos projetos, que o governo comprou e distribuiu, não permitia a aplicação comercial dos produtos desenvolvidos pelos projetistas.
Há dois anos, o governo promoveu licitação internacional, ao custo de aproximadamente R$ 10 milhões, para comprar softwares - bem mais caros que os de destinação acadêmica - que autorizassem a exploração comercial dos projetos de CI. Só há três empresas no mundo que fazem softwares utilizados na criação de projetos de CI - duas americanas e uma européia.
A Cadence, que organizou junto com o governo o Fórum de Executivos em Circuitos Integrados, ganhou a licitação. Há uma razão pragmática que explica o interesse da companhia americana no desenvolvimento tecnológico brasileiro. Pelo contrato assinado com o governo, todos os produtos de CI criados a partir da utilização do software da Cadence pagarão uma pequena participação, a título de propriedade intelectual, àquela empresa.
O ministro Sérgio Rezende está otimista com as perspectivas do setor eletrônico. Ele lembra que o trabalho de revigoramento está apenas no início, mas destaca o fato de que, com pouco dinheiro, é possível avançar muito. Contabilizando a criação do Ceitec, que custou até agora R$ 239 milhões aos cofres públicos, e as outras iniciativas específicas adotadas para estimular essa indústria, o governo desembolsou cerca de R$ 400 milhões entre 2002 e 2008. É quase a metade, diz ele, do que seria gasto na instalação de uma fábrica de semicondutores. "Faltam recursos humanos, mas não recursos financeiros", assegura o ministro.
Assunto: Tecnologia e Telecomunicações
Título: Brasil busca reduzir vácuo tecnológico
Data: 19/05/2008
Crédito: Cristiano Romero
Cristiano Romero
Depois de perder, por causa da reserva de mercado criada nos anos 80, o bonde da história no setor de microeletrônica, o Brasil se prepara, sem fazer alarde, para tentar, com duas décadas de atraso, fazer parte do jogo. Governo federal, universidades e setor privado estão se movimentando para mudar a história do setor. Os primeiros resultados, ainda modestos se comparados ao que acontece em países de ponta nessa área, já começaram a aparecer.
Há dois anos, a canadense Smart Technologies começou a produzir, em Atibaia (SP), memórias para computador. Até o fim do ano, o Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), com sede em Porto Alegre e ligado ao governo federal, vai fabricar seu primeiro protótipo de circuito integrado com finalidade comercial. A Positivo, empresa que nasceu em 1972 como um curso pré-vestibular em Curitiba e hoje é a maior fabricante nacional de computadores, decidiu iniciar produção própria de componentes eletrônicos - a idéia é começar pelo segmento de placas-mães para computadores.
Em mais um sinal de que algo novo pode estar acontecendo nessa área, amanhã e depois, em Brasília, executivos de gigantes mundiais de tecnologia, como IBM, Intel, Texas Instruments, AMD, Motorola e Samsung, discutirão oportunidades de investimento no país, durante seminário promovido por três ministérios e pela empresa americana Cadence Design Systems, líder na fabricação de softwares utilizados em projetos de desenvolvimento de circuitos integrados (CI). Para prestigiar o evento e mostrar o interesse do governo no setor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá os participantes, em audiência no Palácio do Planalto, ao fim do encontro, na quarta-feira.
Há pelo menos um dado econômico motivando o governo a estimular investimentos em tecnologia eletrônica: o país importou, em 2007, cerca de US$ 10 bilhões em produtos eletrônicos, dos quais, US$ 6,3 bilhões em componentes (ver quadro). As importações são crescentes. Há 12 anos, o país comprava anualmente o equivalente a US$ 2,2 bilhões em componentes. Nos últimos cinco anos, com a retomada do crescimento econômico em bases sustentadas e a taxas mais elevadas que a média das duas décadas anteriores, as importações desses produtos cresceram 155%.
Os itens mais adquiridos do exterior são os circuitos integrados, que no ano passado responderam por pouco menos da metade do total importado. As compras estão se acelerando também no caso dos dispositivos de cristal líquido ("displays"). A razão, nesse caso, é que o consumidor brasileiro está optando cada vez mais por aparelhos de televisão com tecnologia de LCD e plasma - as antigas fábricas de tubos de imagem estão fechando as portas no país.
O foco da tentativa de "subir no bonde", como diz o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, é a fabricação de CI. Nos anos 80, quando o governo criou a reserva de mercado para o setor de informática, o Brasil chegou a ter 13 fabricantes nacionais. Com a abertura da economia nos anos 90 e a incapacidade fiscal do governo de continuar subsidiando o setor, as fábricas, atrasadas tecnologicamente, foram sendo desativadas uma a uma. Das 13 empresas, apenas duas sobreviveram - a Asga Microeletrônica e a Aegis Semicondutores.
O mercado mundial de circuitos integrados movimentou US$ 240 bilhões em 2007. A aplicação dos produtos é liderada pelo setor de informática, que responde por 40% da demanda de circuitos, seguido das indústrias de telecomunicação (24%), consumo (aparelhos eletroeletrônicos, com 18% do total), automóveis (7%) e outros (11%). Todos os setores mencionados estão crescendo de forma acelerada no Brasil, que ainda representa, no entanto, apenas 1,25% do mercado internacional de CI.
O ministro Sérgio Rezende cita o impacto das importações de equipamentos e componentes eletrônicos como uma boa razão para o Brasil investir nesse setor, mas ele chama atenção para outro aspecto. Na sua opinião, um país de quase 200 milhões de habitantes e detentor de um razoável desenvolvimento científico não pode ficar à margem do desenvolvimento tecnológico de um setor de ponta como o eletrônico.
Nos anos 90, já sentindo os efeitos da reserva de mercado, o país sofreu um golpe duro quando a Intel, ao escolher a sede de sua fábrica de microprocessadores, optou pela Costa Rica em detrimento do Brasil, que, ao lado de outros cinco países, disputava o investimento. Desde então, as autoridades passaram a refutar a idéia de se investir em microeletrônica. Mesmo no governo Lula, apesar das iniciativas que o governo vem adotando desde 2003, há quem não acredite nas possibilidades do país nessa área. Uma das razões para a descrença está no fato de essa indústria ser intensiva em tecnologia e capital, mercadorias supostamente escassas no Brasil. Disseminou-se, então, a idéia de que o país poderia sair do atoleiro tecnológico investindo apenas na produção de softwares.
"Falar de uma fábrica de um US$ 1 bilhão no Brasil há algum tempo atrás era um delírio. Hoje, não é. Há inúmeros investimentos dessa magnitude em vários setores da economia", observou Rezende em entrevista ao Valor. "Não se perde o bonde da história porque, se o país tem capacitação científica, precisa ter uma política para desenvolvê-la. Para fazer um projeto de CI, é necessário ter formação técnica e criatividade. O Brasil possui ambos. E, agora, tem demanda também", acrescentou ele, lembrando que a Coréia, hoje uma potência tecnológica, começou a investir pesado no setor no fim dos anos 70.
Rezende explicou que não se trata mais de o país correr atrás da produção de componentes que, de uso tão disseminado, como os microprocessadores, são considerados "commodities" da indústria eletrônica. "Cada vez mais os circuitos integrados são 'customizados' de acordo com o equipamento produzido. O Brasil perdeu o bonde das 'commodities', mas existe um outro grande mercado que é o de circuitos para atender demandas específicas", assinalou.
Por causa do vácuo tecnológico das últimas décadas, o Brasil só domina duas (a primeira e a segunda) das cinco etapas de produção de CI - concepção, projeto, fabricação ("front end"), encapsulamento e teste ("back end") e serviço ao cliente. A partir desse diagnóstico, em 2003, quando presidia a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), uma agência de fomento do ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Sérgio Rezende lançou edital de cooperação entre universidades e empresas para a formulação de projetos de CI voltados para a demanda do setor privado.
Nos últimos cinco anos, o governo tomou cerca de 30 iniciativas para formar pessoal, criar centros tecnológicos de excelência, conceder incentivos fiscais, desonerar o setor e atrair investidores estrangeiros.
As dificuldades são muitas. Por causa da quase-paralisia econômica do país em mais de 20 anos, os cursos de engenharia perderam atratividade. Recentemente, as empresas voltaram a demandar engenheiros, evidenciando a carência desses profissionais no mercado.
O setor de tecnologia eletrônica não fica de fora. O MCT estima, por exemplo, que existam apenas 400 projetistas de circuitos integrados no país. A meta é formar 1.500 até 2010. O projetista é um profissional altamente qualificado. Além da formação em engenheira eletrônica ou num curso equivalente, ele é submetido a cursos específicos - e escassos - de especialização. O governo está estimulando a especialização por meio da criação de "design-houses", isto é, centros especializados na formulação (ou desenho) de projetos de CI.
De 2002 para cá, foram criados sete desses centros. O Ceitec, a grande aposta de Rezende no setor de microeletrônica, começou como uma "design-house" - as outras seis estão em Pernambuco (Cesar e Cetene), São Paulo (Cenpra, LSI-TEC, da USP, e o Centro de Pesquisas Avançadas Werner von Braun) e no Amazonas (CT-PIM). O plano, agora, é apoiar a instalação de mais oito centros do gênero, com o fornecimento de computadores e softwares, além de recursos do MCT.
A estratégia de Rezende é aproximar os projetistas das necessidades do setor privado. Nos primeiros anos de funcionamento dos "design-houses", havia uma dificuldade para as empresas comprarem projetos de CI desses centros. O software utilizado na formulação dos projetos, que o governo comprou e distribuiu, não permitia a aplicação comercial dos produtos desenvolvidos pelos projetistas.
Há dois anos, o governo promoveu licitação internacional, ao custo de aproximadamente R$ 10 milhões, para comprar softwares - bem mais caros que os de destinação acadêmica - que autorizassem a exploração comercial dos projetos de CI. Só há três empresas no mundo que fazem softwares utilizados na criação de projetos de CI - duas americanas e uma européia.
A Cadence, que organizou junto com o governo o Fórum de Executivos em Circuitos Integrados, ganhou a licitação. Há uma razão pragmática que explica o interesse da companhia americana no desenvolvimento tecnológico brasileiro. Pelo contrato assinado com o governo, todos os produtos de CI criados a partir da utilização do software da Cadence pagarão uma pequena participação, a título de propriedade intelectual, àquela empresa.
O ministro Sérgio Rezende está otimista com as perspectivas do setor eletrônico. Ele lembra que o trabalho de revigoramento está apenas no início, mas destaca o fato de que, com pouco dinheiro, é possível avançar muito. Contabilizando a criação do Ceitec, que custou até agora R$ 239 milhões aos cofres públicos, e as outras iniciativas específicas adotadas para estimular essa indústria, o governo desembolsou cerca de R$ 400 milhões entre 2002 e 2008. É quase a metade, diz ele, do que seria gasto na instalação de uma fábrica de semicondutores. "Faltam recursos humanos, mas não recursos financeiros", assegura o ministro.
- Edu Lopes
- Sênior
- Mensagens: 4549
- Registrado em: Qui Abr 26, 2007 2:18 pm
- Localização: Brasil / Rio de Janeiro / RJ
Re: INFORMÁTICA, TECNOLOGIA, ETC...
Confira 10 motivos para investir em games em 2008
Indústria promete grandes jogos para todos os gêneros e gostos.
Ano marca a volta de clássicos como 'Street fighter', 'Metal gear' e Resident evil'.
O primeiro semestre de 2008 se aproxima do fim e os grandes lançamentos do ano, que pareciam distantes demais, começam a se tornar realidade. A partir de junho, franquias clássicas como "Metal gear solid", "Resident evil" e "Street fighter" ganham novas versões e prometem fazer de 2008 um ano que vai fazer valer cada centavo gasto em videogames da nova geração.
Para que você não perca nenhum lançamento importante, o G1 preparou uma lista com as 10 principais promessas do ano. Faça sua escolha e fique de olho no calendário.
1) 'Metal gear solid 4: Guns of the patriots'
Outono/inverno: camuflagem de Snake se adapta ao cenário de batalha
Gênero: ação/espionagem
Missão: esclarecer cada ponto da história de Solid Snake e convencer milhões de jogadores a comprar um PlayStation 3
Por que jogar: é o primeiro trabalho de Hideo Kojima em um videogame da nova geração. O japonês é considerado um dos principais designers de games do mundo e sempre guarda surpresas para o jogador em seus trabalhos
Lançamento: 12 de junho
Plataforma: exclusivo para PlayStation 3
2) 'Guitar hero IV'
'Guitar hero III' (foto) só tinha guitarra; o próximo terá bateria e microfone também
Gênero: música
Missão: provar que ainda pode superar 'Rock band', o concorrente que inovou com vocal e bateria
Por que jogar: assim como "Rock band", o novo "Guitar hero" também terá os instrumentos de uma banda completa; os produtores dizem que a bateria será mais silenciosa que a do concorrente e terá dois "pratos" na parte superior. O jogador também vai poder criar suas próprias músicas, segundo reportagem da revista "Game Informer"
Lançamento: indefinido
Plataformas: Xbox 360, Wii, PlayStation 3
3) 'Gears of war 2'
Marcus Fenix é o mesmo, mas os cenários e inimigos estão maiores que nunca
Gênero: tiro
Missão: honrar as conquistas do primeiro jogo e, claro, melhorar o que for possível
Por que jogar: a produtora Epic promete que "Gears 2" será maior e melhor que seu antecessor. Dica: cenários mais amplos, dezenas de inimigos em batalhas épicas, novas opções de combate. A julgar pelos primeiros vídeos divulgados, tudo indica que eles não estão mentindo
Lançamento: 15 de novembro
Plataforma: Xbox 360
4) 'Fable 2'
Por trás de cada guerreiro implacável existe um bom (ou mau) coração
Gênero: RPG
Missão: criar a experiência marcante que o primeiro jogo não cumpriu com a competência que prometia
Por que jogar: casar, ter filhos, levar um cachorro como companheiro de jornada e até mesmo se apaixonar. Além do modo para dois jogadores, essas são as principais promessas do designer Peter Molyneux
Lançamento: 12 de dezembro
Plataforma: Xbox 360
5) 'Littlebigplanet'
Florzinhas, borboletinhas e criaturinhas: este é o jogo 'fofo' que muito marmanjo vai jogar escondido
Gênero: aventura/puzzle
Missão: convencer marmanjos e jogadores sem coração de que é legal controlar bichinhos fofos em cenários bucólicos
Por que jogar: não bastar ter cenários inovadores e criaturas simpáticas - é preciso permitir que o jogador crie suas próprias fases e compartilhe-as com amigos
Lançamento: 02 de setembro
Plataforma: PlayStation 3
6) 'Spore'
Antes de ser simulador, 'Spore' é uma aula de biologia aplicada à criação de seres vivos
Gênero: simulador
Missão: mostrar ao mundo que Will Wright, que revolucionou os games com "SimCity" e "The Sims", está certo mais uma vez
Por que jogar: o jogador vai ter "infinitas" opções para inventar uma criatura e vai poder compartilhá-las com amigos em uma rede social própria. Depois vai colocar seus animais no mundo para que eles sobrevivam, evoluam e conquistem novos planetas. Ousado?
Lançamento: 5 de setembro
Plataformas: PC, Mac, Nintendo DS
7) 'Resident Evil 5'
O cenário africano é paradisíaco, ao contrário dos zumbis
Gênero: tiro
Missão: superar a condição de "rostinho bonito" e trazer zumbis com novos sotaques
Por que jogar: é a primeira versão na nova geração do jogo que definiu os padrões do gênero "survival", em que o jogador tenta sobreviver lutando contra zumbis. A produtora Capcom resolveu inovar e levou a ação para a África, criando uma atmosfera realista e ao mesmo tempo surreal
Lançamento: 12 de junho
Plataformas: Xbox 360, PlayStation 3
8) 'Star wars: force unleashed
Soldado imperial aprende lições sobre levitação e queda livre
Gênero: ação
Missão: recuperar a série "Star wars" nos games, depois de vários anos sem um grande sucesso
Por que jogar: com uma nova programação, que resulta em efeitos visuais e impactos mais realistas, o jogo vai explorar acontecimentos inéditos entre os episódios IV e V dos filmes
Lançamento: 16 de setembro
Plataformas: Xbox 360, PS2, PS3, PSP, Wii, DS
9) 'GTA IV'
Niko, o simpático herói com sotaque do leste europeu, confere a fauna que habita Liberty City
Gênero: ação
Missão: estabelecer novos padrões para os jogos de ação e consolidar a expressão "videogame adulto"
Por que jogar: para alguns, é o melhor jogo já feito. Para outros, é o melhor retrato da sociedade moderna. Violento ou não, o fato é que "GTA" continua garantindo polêmicas e fortes emoções
Lançamento: 29 de abril
Plataformas: Xbox 360 e PlayStation 3
10) 'Street fighter IV'
A delicada Chun-Li e o compenetrado Dhalsim fazem um pré-aquecimento
Gênero: luta
Missão: trazer o clássico game ao formato nova geração sem estragar os elementos que fizeram a fama de Ryu e companhia
Por que jogar: hadoukens e shoryukens marcaram a história dos games e a vida de quem acompanhou essa história. Apesar do visual moderno em cenários 3D, os produtores prometem lutas fiéis ao estilo que dinâmico e simples que marcaram a série
Lançamento: 15 de junho
Plataformas: Xbox 360 e PlayStation 3
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia ... ES+EM.html
Re: INFORMÁTICA, TECNOLOGIA, ETC...
GTA4, jogasso. Bom demais.
O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
- Tigershark
- Sênior
- Mensagens: 4098
- Registrado em: Seg Jul 09, 2007 3:39 pm
- Localização: Rio de Janeiro - Brasil
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 1 vez
Re: INFORMÁTICA, TECNOLOGIA, ETC...
19/05/2008 - 17h13 - Atualizado em 19/05/2008 - 17h20
América Latina não tem estrutura para fábrica de chips, diz AMD
Da Reuters
SÃO PAULO (Reuters) - A América Latina não tem infra-estrutura atualmente para abrigar uma fábrica completa de semicondutores, que exigiria investimentos de bilhões de dólares, afirmou nesta segunda-feira o presidente-executivo da AMD, segunda maior empresa do setor no mundo.
"Na indústria de semicondutores precisa-se de 4 bilhões de dólares para se fazer uma fábrica de chips... Não existe país na América Latina que tenha infra-estrutura capaz de abrigar uma fábrica de chips hoje", disse o executivo.
Ruiz veio ao Brasil para participar do seminário IC Executive Summit sobre oportunidades de investimento no setor no país. O evento é promovido pelo Ministério de Ciência e Tecnologia e contará com representantes das maiores empresas do mundo em produção de chips.
A afirmação do executivo acontece em um momento em que o governo federal coloca a indústria de semicondutores como um dos pontos principais de sua política de desenvolvimento.
O plano de Ação para Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional (PAC-TI) prevê investimentos no setor de microeletrônica que incluem ampliação de sete para 15 no número de centros de desenvolvimento de circuitos integrados e expansão na formação de recursos humanos voltados para o setor.
De acordo com Ruiz, instalações mais modestas que envolvem montagem e teste de chips são mais simples de serem instaladas e exigem menos investimentos, embora a AMD não esteja avaliando ainda nenhum local para uma nova instalação produtiva.
"Viemos saber o quão agressivo está o governo com seus planos para a indústria. Estou aqui para aprender", disse Ruiz, afirmando que "as oportunidades de investimento no Brasil são muito fortes".
Ruiz afirmou que até 2020 a necessidade por semicondutores no mundo será cinco vezes maior que a atual e que os gastos no segmento são feitos mirando o longo prazo.
"A indústria de semicondutores é como uma roleta-russa, leva-se quatro anos para saber se haverá uma bala no revolver", brincou o executivo.
Sem revelar números, Ruiz afirmou que a América Latina, com cerca de 450 milhões de habitantes, é importante para a empresa, apresentando um dos maiores crescimentos para a companhia. De acordo com o vice-presidente para a região, José Scodiero, a América Latina respondeu por 6 A 8 por cento do faturamento bruto global da AMD em 2007.
(Reportagem de Alberto Alerigi Jr.; Edição de Alexandre Caverni)
América Latina não tem estrutura para fábrica de chips, diz AMD
Da Reuters
SÃO PAULO (Reuters) - A América Latina não tem infra-estrutura atualmente para abrigar uma fábrica completa de semicondutores, que exigiria investimentos de bilhões de dólares, afirmou nesta segunda-feira o presidente-executivo da AMD, segunda maior empresa do setor no mundo.
"Na indústria de semicondutores precisa-se de 4 bilhões de dólares para se fazer uma fábrica de chips... Não existe país na América Latina que tenha infra-estrutura capaz de abrigar uma fábrica de chips hoje", disse o executivo.
Ruiz veio ao Brasil para participar do seminário IC Executive Summit sobre oportunidades de investimento no setor no país. O evento é promovido pelo Ministério de Ciência e Tecnologia e contará com representantes das maiores empresas do mundo em produção de chips.
A afirmação do executivo acontece em um momento em que o governo federal coloca a indústria de semicondutores como um dos pontos principais de sua política de desenvolvimento.
O plano de Ação para Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional (PAC-TI) prevê investimentos no setor de microeletrônica que incluem ampliação de sete para 15 no número de centros de desenvolvimento de circuitos integrados e expansão na formação de recursos humanos voltados para o setor.
De acordo com Ruiz, instalações mais modestas que envolvem montagem e teste de chips são mais simples de serem instaladas e exigem menos investimentos, embora a AMD não esteja avaliando ainda nenhum local para uma nova instalação produtiva.
"Viemos saber o quão agressivo está o governo com seus planos para a indústria. Estou aqui para aprender", disse Ruiz, afirmando que "as oportunidades de investimento no Brasil são muito fortes".
Ruiz afirmou que até 2020 a necessidade por semicondutores no mundo será cinco vezes maior que a atual e que os gastos no segmento são feitos mirando o longo prazo.
"A indústria de semicondutores é como uma roleta-russa, leva-se quatro anos para saber se haverá uma bala no revolver", brincou o executivo.
Sem revelar números, Ruiz afirmou que a América Latina, com cerca de 450 milhões de habitantes, é importante para a empresa, apresentando um dos maiores crescimentos para a companhia. De acordo com o vice-presidente para a região, José Scodiero, a América Latina respondeu por 6 A 8 por cento do faturamento bruto global da AMD em 2007.
(Reportagem de Alberto Alerigi Jr.; Edição de Alexandre Caverni)
- Bolovo
- Sênior
- Mensagens: 28560
- Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
- Agradeceu: 547 vezes
- Agradeceram: 442 vezes
Re: INFORMÁTICA, TECNOLOGIA, ETC...
Eu acho que o maior jogo do ano (se sair nesse) vai ser o MAFIA 2.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
- Edu Lopes
- Sênior
- Mensagens: 4549
- Registrado em: Qui Abr 26, 2007 2:18 pm
- Localização: Brasil / Rio de Janeiro / RJ
Re: INFORMÁTICA, TECNOLOGIA, ETC...
TV digital: acordo para fábrica no Brasil era blábláblá
Ministro diz que governo continua negociando instalação de fábrica japonesa de semicondutores
BRASÍLIA - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, colocou ontem um ponto final na expectativa brasileira de que empresas japonesas instalem no Brasil uma fábrica de semicondutores como contrapartida à escolha do padrão japonês de TV digital. De acordo com o ministro, o governo continua trabalhando para ter uma fábrica dessas, mas as negociações não envolvem mais a TV digital.
O documento assinado em 2006 entre os governos do Brasil e do Japão não chegou, segundo Jorge, a ser nem um memorando de entendimentos. "Era mais blablablá", afirmou o ministro, após participar, em Brasília, do "Fórum Executivo sobre Circuitos Integrados". Na época, o governo brasileiro apresentou como principal exigência para a escolha do padrão japonês a construção da fábrica de semicondutores no País, com investimentos de empresas japonesas, mas até agora nenhum projeto foi levado adiante.
Para tratar da escolha do padrão japonês, uma delegação brasileira foi em 2006 ao Japão, liderada pelos ministros das Comunicações, Hélio Costa, e das Relações Exteriores, Celso Amorim. Na oportunidade, foram assinados vários documentos, inclusive um compromisso de se discutir a instalação da fábrica.
"Eu vi esse documento. Eu nem chamaria de documento de intenções. Pelo que eu li, ele não chegava nem a ser um memorando de entendimento", disse Jorge, depois de participar do Fórum. "Era uma coisa, muito assim, de que estava disposto a estudar. Para ser muito franco, era mais blablablá. Acredito que era o que era possível negociar naquele momento", acrescentou.
Segundo ele, a TV digital já é uma realidade no Brasil e não é possível mais exigir contrapartidas. "Se você tinha uma discussão de 'trade off' entre TV digital e outra coisa qualquer, independentemente do que fosse, isso já foi, já acabou", insistiu.
Jorge disse que o Ministério do Desenvolvimento, vem realizando desde o ano passado um trabalho para atrair empresas de semicondutores. "Mas essas conversas são muito fechadas e nós não podemos adiantar nada", afirmou. Ele disse que diferentemente de três anos atrás, quando se intensificaram as negociações para a escolha da TV digital, o Brasil hoje tem um ambiente econômico mais favorável. "A economia mudou, temos mais estabilidade e crescimento econômico mais vigoroso", afirmou.
Esse cenário, na avaliação do ministro é mais atrativo para um projeto como esse. Sem dar muitos detalhes, ele disse que as negociações envolvem empresas do Japão, dos Estados Unidos e de Taiwan.
Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/not ... economia03
Ministro diz que governo continua negociando instalação de fábrica japonesa de semicondutores
BRASÍLIA - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, colocou ontem um ponto final na expectativa brasileira de que empresas japonesas instalem no Brasil uma fábrica de semicondutores como contrapartida à escolha do padrão japonês de TV digital. De acordo com o ministro, o governo continua trabalhando para ter uma fábrica dessas, mas as negociações não envolvem mais a TV digital.
O documento assinado em 2006 entre os governos do Brasil e do Japão não chegou, segundo Jorge, a ser nem um memorando de entendimentos. "Era mais blablablá", afirmou o ministro, após participar, em Brasília, do "Fórum Executivo sobre Circuitos Integrados". Na época, o governo brasileiro apresentou como principal exigência para a escolha do padrão japonês a construção da fábrica de semicondutores no País, com investimentos de empresas japonesas, mas até agora nenhum projeto foi levado adiante.
Para tratar da escolha do padrão japonês, uma delegação brasileira foi em 2006 ao Japão, liderada pelos ministros das Comunicações, Hélio Costa, e das Relações Exteriores, Celso Amorim. Na oportunidade, foram assinados vários documentos, inclusive um compromisso de se discutir a instalação da fábrica.
"Eu vi esse documento. Eu nem chamaria de documento de intenções. Pelo que eu li, ele não chegava nem a ser um memorando de entendimento", disse Jorge, depois de participar do Fórum. "Era uma coisa, muito assim, de que estava disposto a estudar. Para ser muito franco, era mais blablablá. Acredito que era o que era possível negociar naquele momento", acrescentou.
Segundo ele, a TV digital já é uma realidade no Brasil e não é possível mais exigir contrapartidas. "Se você tinha uma discussão de 'trade off' entre TV digital e outra coisa qualquer, independentemente do que fosse, isso já foi, já acabou", insistiu.
Jorge disse que o Ministério do Desenvolvimento, vem realizando desde o ano passado um trabalho para atrair empresas de semicondutores. "Mas essas conversas são muito fechadas e nós não podemos adiantar nada", afirmou. Ele disse que diferentemente de três anos atrás, quando se intensificaram as negociações para a escolha da TV digital, o Brasil hoje tem um ambiente econômico mais favorável. "A economia mudou, temos mais estabilidade e crescimento econômico mais vigoroso", afirmou.
Esse cenário, na avaliação do ministro é mais atrativo para um projeto como esse. Sem dar muitos detalhes, ele disse que as negociações envolvem empresas do Japão, dos Estados Unidos e de Taiwan.
Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/not ... economia03
- Edu Lopes
- Sênior
- Mensagens: 4549
- Registrado em: Qui Abr 26, 2007 2:18 pm
- Localização: Brasil / Rio de Janeiro / RJ
Re: INFORMÁTICA, TECNOLOGIA, ETC...
Puerra! Ó só os celulares que tem por ai que são usados como arma: http://artykul.livejournal.com/36722.htmlCelular que vira arma de eletrochoque é atração da feira Exposec
Plantão | Publicada em 21/05/2008 às 19h07m
O Globo
RIO - Entre os dias 27 e 29 de maio acontecerá a Exposec 2008, International Security Fair (http://www.exposec.tmp.br), um evento internacional sobre segurança. Dentre os produtos que serão apresentados no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, destaca-se uma novidade em defesa pessoal: o Titan TI-20, um aparelho em formato de telefone celular mas que na verdade é um dispositivo que emite choques elétricos.
Pesando pouco mais de 110 gramas, o aparelho possui pontas de contato elétrico dissimuladas na parte superior do dispositivo, acionadas por botão do teclado. O falso celular emite um choque elétrico de alta voltagem (100.000 V) e baixa amperagem (0,25 A), gerando desconforto e dor em quem toma o choque, mas não é letal.
Paralisado pelo choque e pelo efeito surpresa, o atacante fica momentaneamente neutralizado. O aparelho também possui uma alça que bloqueia suas funções, caso seja tomado da mão do usuário.
Fonte: http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/ ... 497425.asp
Gostei desses.
Re: INFORMÁTICA, TECNOLOGIA, ETC...
Lembro-me a bagunça que foi na vizinhança quando meu amigo comprou seu primeiro hd de 2gb big-foot.
O morcego tinha um HD de 120mb, e tb varios pentes de memória SIMM sei la quantas vias.
O morcego tinha um HD de 120mb, e tb varios pentes de memória SIMM sei la quantas vias.
O pior de tudo é o conformismo!