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Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Vinicius Pimenta
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Re: NOTÍCIAS

#1351 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qui Mai 15, 2008 9:22 pm

Entendi, faz sentido, embora não saiba dizer se concordo que esses veículos percam seu espaço dessa maneira. Creio que a filosofia de emprego acabará mudando um pouco, mas ainda acho que é tarde para chegarmos a uma conclusão precisa.

Seu texto é muito bom, PRick, resta saber quanto tempo demoraremos para ver algo do tipo.
bruno mt escreveu:Quando você diz"...hibrido..." você inclui o etahnol
Não, Bruno, "híbrido" nesse caso que o PRick descreveu seria um veículo terrestre misturado com um helicóptero. Etanol é combustível.




Vinicius Pimenta

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bruno mt
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Re: NOTÍCIAS

#1352 Mensagem por bruno mt » Qui Mai 15, 2008 9:29 pm

vinicius, valeu, mas eu dissia MOVIDO á etahnol, eu sou leigo mas não burro.




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Luiz Bastos
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Re: NOTÍCIAS

#1353 Mensagem por Luiz Bastos » Sex Mai 16, 2008 2:26 am

Senhores.


Parece que o Brasil esta na vanguarda desta estratégia de tornar mais leves as unidades CC. Me parece que os lanceiros do Rio grande estão voltando com algumas unidades de cascavel. Saiu até um vídeo no Defesa-net :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Cavalos sempre serão mais baratos do que carros de combate :mrgreen:


Fui :wink:




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Edu Lopes
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Re: NOTÍCIAS

#1354 Mensagem por Edu Lopes » Dom Mai 18, 2008 10:56 am

A nova arma das polícias

Mais leves e menos letais, carabinas .30 vão substituir fuzis em áreas menos conflagradas do Rio

Maria Inez Magalhães

Rio - Criados para situações de guerra, onde é preciso tirar o inimigo de combate com o menor número possível de disparos, os fuzis, que o carioca se acostumou a ver — e temer — em praticamente todas as ações da polícia, estão com os dias contados em algumas áreas do Rio. Pelo menos 1.500 deles serão substituídos pelas carabinas Taurus CT 30 que a Secretaria de Segurança Pública (Seseg) comprará com recursos do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), do governo federal. Mais leves e menos letais que os fuzis, as CT 30 são mais adequadas para áreas urbanas e, por enquanto, serão destinadas a regiões menos conflagradas. Mil delas vão para PMs das Radiopatrulhas e do Patrulhamento Motorizado Especial. As 500 restantes, para a Polícia Civil.

A compra do armamento foi sugerida em relatório do diretor-geral de Apoio Logístico da PM, coronel Erir Ribeiro Costa Filho. No documento, ele conclui que a “adoção do modelo traria ganho no fator segurança, devido às características de seu calibre, bem menos devastador que os dos fuzis”. A verba destinada à compra das carabinas — R$ 4,6 milhões — é parte dos R$ 55,3 milhões liberados quinta-feira pela Ministério da Justiça.

TESTES FEITOS PELO BOPE

Os testes foram feitos por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), a tropa de elite da PM. Um deles é o chefe da seção de pessoal e de assuntos internos do Bope e instrutor de tiros e armamento, major Ricardo Soares. O oficial passou cinco dias na fábrica da Taurus. “Um tiro de fuzil atravessa parede. A velocidade do tiro da carabina .30 é muito menor. Isso representa menos risco para todos”, explica ele.

Para o major, a nova arma é mais fácil de ser transportada e dará ao policial mais mobilidade nas operações. Segundo Soares, um fuzil municiado pesa quase seis quilos, enquanto a carabina pesa pouco mais de três. “A diferença no manuseio é muito grande, além de ser mas fácil de carregar, principalmente em viaturas pequenas”, conta ele.

Soares ressaltou outro aspecto do uso da carabina que poderá ajudar a polícia a elucidar casos de balas perdidas. “Isso vai desmistificar a tese de que a polícia sempre entra atirando nas comunidades. Com o nosso armamento sendo diferente das armas dos criminosos, vai ser possível descobrir de quem realmente partiu o tiro”, explica. Soares acredita que a carabina vai também assustar menos os cidadãos. “As pessoas se assustam só de ver os PMs com fuzis enormes ou as viaturas com os bicos das armas para fora”.

Investimentos contra o crime

As 1.500 carabinas .30 compradas para as polícias Civil e Militar do Rio são a exceção entre os investimentos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que dá prioridade a investimentos em equipamentos de inteligência, monitoramento e armas não letais.

A maior fatia dos R$ 55,3 milhões em recursos, como prevê o convênio assinado na última quinta-feira entre o estado e o Ministério da Justiça, será destinada a obras. Ao todo, serão R$ 22,8 milhões empregados na construção de uma expansão para o 16º BPM (Olaria), na criação de 20 postos de policiamento comunitários, em reformas de instalações das polícias e na implantação de dois centros de gerenciamento de crise.

Todo o armamento não letal e a munição desse tipo serão comprados diretamente pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e doados ao Estado do Rio. As compras diretas pelo governo federal somam R$ 20,2 milhões e incluem ambulâncias e veículos especiais, como para transporte de animais e picapes 4x4. A Polícia Militar recebeu R$ 7,8 milhões, que deve empregar na compra das carabinas e ainda em veículos de reboque e tratores para remoção de barricadas.

Para a Polícia Civil, o Pronasci destinou R$ 4,3 milhões, que serão gastos com equipamentos de monitoramento eletrônico, computadores portáteis e de mesa, um sistema de filmagem para os helicópteros e blindagem das aeronaves da instituição.

No lançamento do programa, o ministro Tarso Genro afirmou que é emblemática a batalha contra o crime no Rio. “Se nós não ganharmos a batalha da segurança pública no Rio, isso vai ter reflexo em todo o País”, disse.

ARMAMENTO MOTIVOU DISPUTA ENTRE EMPRESAS

As carabinas calibre .30 produzidas pela Taurus no Rio Grande do Sul foram homologadas em 2004 pelo Exército. Até então, a empresa gaúcha de armamentos fabricava, para uso por policiais, apenas carabinas calibre .40.

A inovação surgiu depois de uma disputa com a israelense IMI (Israel Military Industries), que tinha tomado a frente na concorrência para fornecer esse tipo de armamento de uso urbano para as polícias brasileiras, como previa o Plano Nacional de Segurança Pública em 2002. O calibre .30, na época, chegou a ser atacado pela Taurus, que o considerava inadequado. Atualmente, sete estados usam as .30.

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Fonte: http://odia.terra.com.br/rio/htm/a_nova ... 171889.asp




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henriquejr
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Re: NOTÍCIAS

#1355 Mensagem por henriquejr » Dom Mai 18, 2008 11:07 am

Edu Lopes escreveu:A nova arma das polícias

Mais leves e menos letais, carabinas .30 vão substituir fuzis em áreas menos conflagradas do Rio

Maria Inez Magalhães

Rio - Criados para situações de guerra, onde é preciso tirar o inimigo de combate com o menor número possível de disparos, os fuzis, que o carioca se acostumou a ver — e temer — em praticamente todas as ações da polícia, estão com os dias contados em algumas áreas do Rio. Pelo menos 1.500 deles serão substituídos pelas carabinas Taurus CT 30 que a Secretaria de Segurança Pública (Seseg) comprará com recursos do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), do governo federal. Mais leves e menos letais que os fuzis, as CT 30 são mais adequadas para áreas urbanas e, por enquanto, serão destinadas a regiões menos conflagradas. Mil delas vão para PMs das Radiopatrulhas e do Patrulhamento Motorizado Especial. As 500 restantes, para a Polícia Civil.

A compra do armamento foi sugerida em relatório do diretor-geral de Apoio Logístico da PM, coronel Erir Ribeiro Costa Filho. No documento, ele conclui que a “adoção do modelo traria ganho no fator segurança, devido às características de seu calibre, bem menos devastador que os dos fuzis”. A verba destinada à compra das carabinas — R$ 4,6 milhões — é parte dos R$ 55,3 milhões liberados quinta-feira pela Ministério da Justiça.

TESTES FEITOS PELO BOPE

Os testes foram feitos por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), a tropa de elite da PM. Um deles é o chefe da seção de pessoal e de assuntos internos do Bope e instrutor de tiros e armamento, major Ricardo Soares. O oficial passou cinco dias na fábrica da Taurus. “Um tiro de fuzil atravessa parede. A velocidade do tiro da carabina .30 é muito menor. Isso representa menos risco para todos”, explica ele.

Para o major, a nova arma é mais fácil de ser transportada e dará ao policial mais mobilidade nas operações. Segundo Soares, um fuzil municiado pesa quase seis quilos, enquanto a carabina pesa pouco mais de três. “A diferença no manuseio é muito grande, além de ser mas fácil de carregar, principalmente em viaturas pequenas”, conta ele.

Soares ressaltou outro aspecto do uso da carabina que poderá ajudar a polícia a elucidar casos de balas perdidas. “Isso vai desmistificar a tese de que a polícia sempre entra atirando nas comunidades. Com o nosso armamento sendo diferente das armas dos criminosos, vai ser possível descobrir de quem realmente partiu o tiro”, explica. Soares acredita que a carabina vai também assustar menos os cidadãos. “As pessoas se assustam só de ver os PMs com fuzis enormes ou as viaturas com os bicos das armas para fora”.

Investimentos contra o crime

As 1.500 carabinas .30 compradas para as polícias Civil e Militar do Rio são a exceção entre os investimentos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que dá prioridade a investimentos em equipamentos de inteligência, monitoramento e armas não letais.

A maior fatia dos R$ 55,3 milhões em recursos, como prevê o convênio assinado na última quinta-feira entre o estado e o Ministério da Justiça, será destinada a obras. Ao todo, serão R$ 22,8 milhões empregados na construção de uma expansão para o 16º BPM (Olaria), na criação de 20 postos de policiamento comunitários, em reformas de instalações das polícias e na implantação de dois centros de gerenciamento de crise.

Todo o armamento não letal e a munição desse tipo serão comprados diretamente pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e doados ao Estado do Rio. As compras diretas pelo governo federal somam R$ 20,2 milhões e incluem ambulâncias e veículos especiais, como para transporte de animais e picapes 4x4. A Polícia Militar recebeu R$ 7,8 milhões, que deve empregar na compra das carabinas e ainda em veículos de reboque e tratores para remoção de barricadas.

Para a Polícia Civil, o Pronasci destinou R$ 4,3 milhões, que serão gastos com equipamentos de monitoramento eletrônico, computadores portáteis e de mesa, um sistema de filmagem para os helicópteros e blindagem das aeronaves da instituição.

No lançamento do programa, o ministro Tarso Genro afirmou que é emblemática a batalha contra o crime no Rio. “Se nós não ganharmos a batalha da segurança pública no Rio, isso vai ter reflexo em todo o País”, disse.

ARMAMENTO MOTIVOU DISPUTA ENTRE EMPRESAS

As carabinas calibre .30 produzidas pela Taurus no Rio Grande do Sul foram homologadas em 2004 pelo Exército. Até então, a empresa gaúcha de armamentos fabricava, para uso por policiais, apenas carabinas calibre .40.

A inovação surgiu depois de uma disputa com a israelense IMI (Israel Military Industries), que tinha tomado a frente na concorrência para fornecer esse tipo de armamento de uso urbano para as polícias brasileiras, como previa o Plano Nacional de Segurança Pública em 2002. O calibre .30, na época, chegou a ser atacado pela Taurus, que o considerava inadequado. Atualmente, sete estados usam as .30.

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Fonte: http://odia.terra.com.br/rio/htm/a_nova ... 171889.asp
Pessoalmente acho o uso deste calibre adequado para uso policial. Temos que lembrar que o que deve, realmente, fazer a diferença entre policiais e criminosos é a doutrina, o treinamento, a capacidade de usar tudo que a arma pode oferecer e não do armamento mais potente, lógico que deve ser mantido um equilibrio com relação a isso! A PRF já faz uso dessa carabina a um bom tempo, particularmente não sei nada a respeito da qualidade dessa arma mas levando em consideração que se trata de uma versão maior das MT-40 FAMAE acho que não deve ser grande coisa!




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#1356 Mensagem por Piffer » Dom Mai 18, 2008 1:26 pm

Minc quer Forças Armadas na defesa de parques e reservas da Amazônia

"Aqui no Rio nós criamos os guardas-parque. Ou seja, diante da insuficiência de fiscais, colocamos destacamentos do Corpo de Bombeiros em nossos parques e áreas de proteção ambiental. Então eu vou propor ao presidente que se crie destacamentos, ou que se aloque alguns regimentos das Forças Armadas para funcionar dentro dos grandes parques nacionais, tomando conta do entorno deles e também das reservas extrativistas, replicando, com as adequações necessárias, o que fizemos aqui no Estado", disse.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 3057.shtml

Porquê não chamam os carteiros, professores ou técnicos do tesouro? Porque são sempre os militares que têm que fazer o trabalho que os outros não fazem direito?

Abraços,




Carpe noctem!
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Re: NOTÍCIAS

#1357 Mensagem por Pablo Maica » Dom Mai 18, 2008 1:34 pm

Por que militar ganha pouco, trabalha direito e não faz greve.

Não é atoa que todos os outros tipos de funcionários publicos tem uma birra enorme com militares.

E não me espanta nada se na próxima greve dos folgados do inss chamarem os militares pra fazer o atendimento.


Um abraço e t+ :D




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#1358 Mensagem por Matheus » Dom Mai 18, 2008 9:20 pm

henriquejr escreveu:
Edu Lopes escreveu:A nova arma das polícias

Mais leves e menos letais, carabinas .30 vão substituir fuzis em áreas menos conflagradas do Rio

Maria Inez Magalhães


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Fonte: http://odia.terra.com.br/rio/htm/a_nova ... 171889.asp
Pessoalmente acho o uso deste calibre adequado para uso policial. Temos que lembrar que o que deve, realmente, fazer a diferença entre policiais e criminosos é a doutrina, o treinamento, a capacidade de usar tudo que a arma pode oferecer e não do armamento mais potente, lógico que deve ser mantido um equilibrio com relação a isso! A PRF já faz uso dessa carabina a um bom tempo, particularmente não sei nada a respeito da qualidade dessa arma mas levando em consideração que se trata de uma versão maior das MT-40 FAMAE acho que não deve ser grande coisa!
Falaram da CT 30 e colocaram a foto de um CT 40. Em áreas menso quentes pode até ter fundamento esta troca, mas preferia alguma arma mais moderna neste calibre, menor, mais leve com uso extensivo de polímeros. Se for como a CT 40, uma arma antiquada e cara.




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Re: NOTÍCIAS

#1359 Mensagem por Tigershark » Seg Mai 19, 2008 8:53 am





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Re: NOTÍCIAS

#1360 Mensagem por P44 » Ter Mai 20, 2008 9:36 am

Rússia vende armas aos sauditas
Americanos, ultrapassados pelos russos no golfo


17.05.2008
Fonte: Areamilitar.net

A possibilidade de venda de armas por parte da Rússia à Arábia Saudita, embora comentada desde há bastante tempo, sempre foi considerada como pouco provável.

Entre as principais razões apontadas para tornar pouco provável a possibilidade do estabelecimento de relacionamentos militares entre os dois países estavam o extremo conservadorismo do regime saudita e as relações especiais que aquele país tem estabelecido com os Estados Unidos desde o fim da II guerra mundial.

No entanto, algo mudou no reino semi-secreto da família Saud. As relações especiais com os Estados Unidos parecem não ser o que eram e a família real saudita prepara-se para assinar com a Rússia um acordo de cooperação militar cujo valor se eleva a 4.000 milhões de dólares (EUR 2.600 milhões, R$ 6.6 bilhões).

A Arábia Saudita, vai comprar à Rússia armamentos de vários tipos, de entre os quais os mais importantes serão uma centena de helicópteros de transporte do tipo Mi-17 e helicópteros de ataque do tipo Mi-35.
Mais curiosa ainda é a provável venda por parte da Arábia Saudita à Rússia de 150 tanques T-90S (a versão mais recente) que deverão servir para substituir parte dos M60 que a Arábia Saudita ainda tem em serviço e se forem de facto incorporados vão operas conjuntamente com os M1-A1 Abrams, parte dos quais estão na situação de reserva operacional.

Além destes helicópteros e tanques, os sauditas também deverão adquirir vários sistemas de defesa anti-aérea do tipo BUK-M1/M2 e algumas centenas de veículos de combate de infantaria do tipo BMP-3.

A cada vez maior probabilidade de a Arábia Saudita vir a adquirir equipamentos russos tem várias interpretações que mudam conforma a origem dos analistas.

Os russos preferem afirmar que a aquisição se trata de um reconhecimento da qualidade dos equipamentos russos. A Arábia Saudita afinal, pode dar-se ao luxo de adquirir os mais caros e sofisticados equipamentos que existirem no mercado.

Já a ocidente as coisas não são vistas da mesma maneira. Nos Estados Unidos, as pressões por parte de Israel sempre que se trata de vender materiais e equipamentos sensíveis à Arábia Saudita, é sempre um lobby a vencer e um lobby extremamente poderoso, muitas vezes intransponível.
Esta dificuldade, juntamente com o enorme peso e influência que a Arábia Saudita ganha com o aumento do preço do petróleo podem influenciar a decisão.

Mas há outras possibilidades muito menos claras e que mergulham no mundo secreto e complexo do mercado internacional de armas.
Recentemente na Grã-bretanha, a venda à Arábia Saudita de aeronaves Typhoon-II, que serão fabricadas na Grã Bretanha, foi alvo de uma inspeção por parte das autoridades britânicas aos responsáveis sauditas teve que ser cancelada por ordem do então primeiro-ministro Blair.
Mais recentemente os tribunais britânicos voltaram à carga e o negócio de venda de caças voltou a ser posto em causa.

A Arábia Saudita, ao voltar-se para a Rússia, também mostra aos países europeus, que se insistirem em investigar as alegações de corrupção por parte de membros proeminentes da família real saudita, podem enfrentar uma mudança de fornecedor.

Na Arábia Saudita, como no resto do mundo, sabe-se que não existe na Rússia um sistema judicial capaz de investigar qualquer caso de corrupção e que na Rússia, o segredo continua a ser a alma do negócio. O secretismo dos russos encaixa perfeitamente nas exigências sauditas.

A aquisição por parte da Arábia Saudita de equipamentos russos não é uma novidade no golfo. Países como o Irão e o Iraque já eram clientes da antiga União Soviética. O Koweit, também adquiriu veículos blindados soviéticos. Os Emirados Árabes adquiriram uma grande quantidade de veículos BMP-3.
Com a adição da monarquia saudita a lista de clientes russos, os norte-americanos são claramente ultrapassados no mercado de armas dos países do golfo, onde apenas mantêm alguma importância no que respeita à venda de aeronaves de asa fixa, mas mesmo aí foram ultrapassados pelos fabricantes europeus.




Triste sina ter nascido português 👎
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Re: NOTÍCIAS

#1361 Mensagem por manuel.liste » Ter Mai 20, 2008 10:42 am

España vende 16 vehículos acorazados ligeros FV101 Skorpion a Chile a un precio simbólico. Servirán en la infantería de marina del país sudamericano:

http://www.infodefensa.com/noticias/not ... sp?cod=472




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Re: NOTÍCIAS

#1362 Mensagem por Edu Lopes » Qua Mai 21, 2008 1:16 pm

Conferência internacional discute proibição das bombas cluster

MARIANA CAMPOS
da Folha Online


Representantes de mais de cem governos estão reunidos desde a segunda-feira (19) até o próximo dia 30, em Dublin (Irlanda), na tentativa de finalizar as negociações do processo de Oslo, cujo objetivo é elaborar um tratado para banir o uso, a produção, a transferência e a estocagem de bombas cluster no mundo inteiro.

As bombas cluster --ou bombas de fragmentação-- são armamentos que, disparados por terra ou ar, se abrem espalhando dezenas ou até centenas de fragmentos menores conhecidos como minibombas ou submunições. Essas submunições nem sempre explodem imediatamente após tocarem o solo e podem ficar alojadas até que haja contato físico, como se fossem minas terrestres de pequeno alcance.

Além de tentar a proibição das bombas cluster, o tratado que está sendo discutido nesta reunião também tem por objetivo garantir apoio às comunidades afetadas, incluindo a limpeza de terras atingidas por munições cluster.

Entraves

De acordo com o coordenador de políticas da área de controle de armas do Instituto Sou da Paz --que participa de uma rede de mais de 250 ONGs chamada Coalizão Contra as Bombas Cluster (Cluster Munition Coalition)--, Daniel Mack, alguns países tentam incluir exceções no texto final do tratado.

Ele cita casos de Estados pleiteando que alguns tipos de bombas cluster não façam parte do escopo do tratado. "Não coincidentemente aquelas que eles têm em estoque", diz Mack.

Outros pedem um período de transição. "Eles concordam com o banimento das bombas cluster, mas querem sete, dez, ou 15 anos para assinarem o tratado. Durante este período, [querem continuar] usando, estocando e até produzindo [bombas cluster]", disse.

"O terceiro ponto é que alguns países --pressionados pelos EUA-- concordam em assinar o tratado, mas querem continuar fazendo exercícios militares com países que usam bombas cluster", completou Mack.

Movimento

Segundo ele, o movimento dos países para o banimento das bombas cluster começou "em resposta a uma falha dentro do sistema da ONU (Organização das Nações Unidas) de tomar uma providência em relação a esse tipo de armamento".

Ele afirma que uma das grandes dificuldades para uma resolução do assunto dentro do âmbito da ONU é a necessidade de consenso. Como a discussão envolve muitos países que querem continuar produzindo, exportando e usando, a concordância de idéias é difícil.

"Foi exatamente o que aconteceu com as minas terrestres. Fora da ONU, os países que quiseram participar em um primeiro momento participaram, o tratado foi votado e aprovado, mas criou-se tal estigma sobre esse tipo de armamento que ele basicamente não é usado mais [até por países que não fazem parte do tratado]", afirmou ele.

"A idéia para cluster seria isso. Temos cem países discutindo em Dublin, vamos ver como vai sair o texto final e quantos deles votarão a favor do tratado. Sendo esse número bastante alto, cria-se uma situação em que a comunidade internacional quase que força aqueles que ficaram fora do processo, como é o caso do Brasil, a tomarem uma decisão importante", disse Mack.

Brasil

O Brasil não enviou representante para a reunião. Segundo Mack, o governo brasileiro tem duas respostas para a ausência do país na conferência: uma diplomática e outra militar.

"O Itamaraty diz que o processo dentro da ONU é o fórum adequado para esse tipo de discussão. O Ministério da Defesa diz que as munições cluster conferem um poder de dissuasão às Forças Armadas aos países de menor poder econômico. E eu diria que, implicitamente, há um aspecto econômico, porque existem empresas que vendem e exportam esse armamento e não querem que esse mercado deixe de existir completamente", disse.

Questionado sobre a ausência do Brasil na conferência em Dublin, a assessoria de imprensa do Itamaraty informou que o país apóia todas as iniciativas de fortalecimento das disposições já existentes do direito internacional humanitário que disciplinam o uso de armamento e a distinção entre alvos militares e civis.

"O Brasil entende que há uma convenção concluída no âmbito das Nações Unidas e entendemos que essa convenção é o fórum adequado para a discussão deste tema, que é a Convenção sobre Certas Armas Convencionais (CCAC)", informou.

Além disso, o Itamaraty informou que o Brasil nunca utilizou esse tipo de munição, mas apesar disso, elas são consideradas pelo Exército brasileiro importantes para a defesa nacional.

Até o fim da próxima semana, haverá uma negociação detalhada do texto do tratado, que deverá será votado na sexta-feira, dia 30.

CICV

De acordo com dados divulgados pelo CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha), mais de 13 mil pessoas em vários países do mundo já morreram ou se feriram pelas bombas cluster (também conhecidas como bombas cacho).

Os homens são as vítimas mais comuns, seguidos das crianças, que freqüentemente são atraídas pela forma, tamanho e cor dessas munições.

No último domingo (18), às vésperas do encontro em Dublin, o papa Bento 16 fez um apelo pedindo a adoção de uma convenção internacional que proíba a utilização de bombas cluster.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 3832.shtml




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#1363 Mensagem por Marino » Sáb Mai 24, 2008 9:57 am

ORÇAMENTO

Uma auditoria feita pelo Pentágono mostrou que os militares não sabem onde foram parar US$ 8,2 bilhões gastos com prestadores de serviço no conflito. O estudo indicou que a maioria dos pagamentos não seguiu as regras federais, outros foram liberados com apenas uma assinatura e várias notas nem sequer tinham a indicação do serviço prestado ao Exército americano.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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#1364 Mensagem por henriquejr » Sáb Mai 24, 2008 11:03 am

Marino escreveu:ORÇAMENTO

Uma auditoria feita pelo Pentágono mostrou que os militares não sabem onde foram parar US$ 8,2 bilhões gastos com prestadores de serviço no conflito. O estudo indicou que a maioria dos pagamentos não seguiu as regras federais, outros foram liberados com apenas uma assinatura e várias notas nem sequer tinham a indicação do serviço prestado ao Exército americano.
Na minha conta é que não foi parar! :(




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Re: NOTÍCIAS

#1365 Mensagem por Tigershark » Qua Mai 28, 2008 2:00 pm

DEFESA@NET 28 Maio 2008

DEFESA@NET


NATO: Forças militares de
Portugal e Espanha treinam
resposta a crise


Por Pedro Manuel Monteiro
(http://pedromonteiro-photography.blogspot.com)


A modalidade de exercício de campo do Dragão 08, denominada de FTX, permitiu, à semelhança de outros anos, o treino conjunto de forças portuguesas e espanholas para operações de resposta a crises. Com esta fase do Dragão 08, FTX foi possível testar, na prática, as ameaças simuladas na modalidade de comando (CPX, ver artigo do Defesa Net).

De fato, a cooperação entre a BrigInt e a espanhola BRILAT surge, também, como parte do exercício Sagitário 08, no âmbito dos estados-maiores peninsulares. Ambos os exercícios decorreram em simultâneo e, por este motivo, o conjunto de incidentes a que as forças tiveram que responderam visou os objetivos dos dois.

As forças envolvidas

A região de Vila Pouca de Aguiar, no norte de Portugal, foi o local escolhido para o exercício, o qual durou cinco dias. Em termos de números, o Dragão 08 mobilizou 1.135 efetivos e 160 viaturas tácticas, designadamente 27 viaturas blindadas da BrigInt (12 viaturas V-150 com peça de 90mm; 13 Chaimite V-200 para transporte de pessoal; 2 Chaimite V-600 armadas com morteiro de 81mm).

Em termos de forças no terreno, todo o dispositivo da BrigInt esteve envolvido. Por exemplo, o Grupo de AutometraMetralhadoras (GAM) de Braga serviu de base ao Agrupamento Mike com 269 militares – o qual irá partir, ainda este ano, para uma missão no Kosovo. Por sua vez, o Batalhão de Infantaria nº 2, de Viseu, mobilizou aproximadamente uma centena de elementos em funções de arbítrio e força oponente. No que se refere à participação espanhola, a BRILAT, com comando na cidade de Zamora, destacou uma companhia de infantaria de 100 militares.

Esta integrou a Task-Force Alfa e, como sublinhou ao Defesa Net um oficial da BrigInt, houve uma plena integração dos militares espanhóis na força e a sua distribuição por missões era feita conforme as necessidades operacionais à imagem do que aconteceria com uma força multinacional numa missão no estrangeiro.

Treinar a guerra em paz

O FTX permitiu, também, testar cenários e ameaças que não foram ensaiadas no CPX. Como explicou ao Defesa Net o Major Inf João Paulino, o VIGRESTE é um sistema de informática que simula apenas operações convencionais e, portanto, operações não convencionais (como patrulhas e ações de fiscalização) não são passíveis de serem simuladas nesta fase do Dragão 08. Por outro lado, os procedimentos e treino individual e coletivo dos militares apenas podem ser ensaiados no terreno.

O Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), General Pinto Ramalho, visitou, no seu último dia, o local do exercício onde assistiu a uma demonstração de capacidades, na qual a mobilidade e capacidade de choque das forças blindadas portuguesas ficou visível. Após a mesma, e em declarações à imprensa, o General CEME salientou a importância deste exercício, designadamente para o treinamento de forças para missões no exterior e para vertentes como o apoio de fogos e comando e controle.




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