A 4ª Frota e o Brasil
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
O Chaves que preocupe-se com a 4a Frota Americana....não era ele que provocava ??
Agora que aguente as consequencias....
Agora que aguente as consequencias....
¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
Re: A 4ª Frota e o Brasil
As reservas de petróleo venezuelanas agora são secundárias, senão terciárias as nossas. Ou você acreditava que o problemas fosse a ideologia bolivariana?
O petróleo traz consigo responsabilidades e certos interesses de enorme monta. Não somos mais aquele bananal lá da A doS, que tem uma mulheres rebolando e tal. Estamos para tornarmo-nos na maior ou numa das maiores reservas de petróleo do planeta. Isso é bom e ruim. Podemos fazer bom uso disso tudo, vai depender do quão bem nos prepararmos.
O petróleo traz consigo responsabilidades e certos interesses de enorme monta. Não somos mais aquele bananal lá da A doS, que tem uma mulheres rebolando e tal. Estamos para tornarmo-nos na maior ou numa das maiores reservas de petróleo do planeta. Isso é bom e ruim. Podemos fazer bom uso disso tudo, vai depender do quão bem nos prepararmos.
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Você tá com inveja porque os EUA agora estão preocupados com o Brasil e não com Portugal... fala aíP44 escreveu:não deve tardar muito para aparecer um relatório da CIA anunciando a presença de WMD no Brasil
ps
puxa, caras bacanos não????A 4ª Frota será composta por dois navios-hospitais, mais voltada a ações de alívio humanitário e casos de desastres naturais, disse Stavridis.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
eu? ai sim, realmente se há coisa que eu INVEJO é ter o interesse dos EUA, ah poizé
Triste sina ter nascido português
Re: A 4ª Frota e o Brasil
Cara, aqui no Brasil, até tomar porrada de americano já tá bom, desde que venha com a bandeirinha e tal...
Re: A 4ª Frota e o Brasil
O fato dos EUA porem uma frota por essas bandas, pode levar o Itamaraty a 2 opções:
- 1º Ter reuniões extraordinárias com o MD no sentido de acelerar o maximo o reequipa mento das FA em especial o FX e o SSN, podendo ocasionar erros cometidos por causa da tal pressa ( quem tem C..... tem medo ).
- 2º Estreitar os laços comerciais com os yanques e mostrar que nos somos a melhor de opção de parceria pra a próxima década, nesse caso todos saem ganhando, mas sem descuidar do reequipa mento das FA.
Se a estupidez ideológica prevalecer, vamos ter que gastar no mínimo de 20 U$ Bilhões em 10 anos para formar uma capacidade de defesa que seja pelo menos notada pelos EUA, isso sem contar com o fator nuclear ( que é o que realmente eles respeitam ).
Caso a sensatez e a nossa reconhecida habilidade política do Itamaraty tomar as rédias desse assunto, nós alem mostrar-mos aos EUA que essas reservas de petróleo será boa para eles também, e que nós somos muito mais confiáveis e estáveis que Arábia Saudita, Iraque, Kwait, Nigéria, Russia e a maioria dos produtores de petróleo, que hoje dão as caras na OPEP, isso sem contar com o bio-diesel.
Para os EUA é muito mais negócio flertar e negociar conosco do que um eventual enfrentamento.
Para os paranóicos de plantão, isso é motivo de reativar o programa nuclear para fins militares e sair comprando tudo que for arma que não for EUA ou de seus aliados ( pra bom entendedor entenda-se RUSSIA ).
Jin
- 1º Ter reuniões extraordinárias com o MD no sentido de acelerar o maximo o reequipa mento das FA em especial o FX e o SSN, podendo ocasionar erros cometidos por causa da tal pressa ( quem tem C..... tem medo ).
- 2º Estreitar os laços comerciais com os yanques e mostrar que nos somos a melhor de opção de parceria pra a próxima década, nesse caso todos saem ganhando, mas sem descuidar do reequipa mento das FA.
Se a estupidez ideológica prevalecer, vamos ter que gastar no mínimo de 20 U$ Bilhões em 10 anos para formar uma capacidade de defesa que seja pelo menos notada pelos EUA, isso sem contar com o fator nuclear ( que é o que realmente eles respeitam ).
Caso a sensatez e a nossa reconhecida habilidade política do Itamaraty tomar as rédias desse assunto, nós alem mostrar-mos aos EUA que essas reservas de petróleo será boa para eles também, e que nós somos muito mais confiáveis e estáveis que Arábia Saudita, Iraque, Kwait, Nigéria, Russia e a maioria dos produtores de petróleo, que hoje dão as caras na OPEP, isso sem contar com o bio-diesel.
Para os EUA é muito mais negócio flertar e negociar conosco do que um eventual enfrentamento.
Para os paranóicos de plantão, isso é motivo de reativar o programa nuclear para fins militares e sair comprando tudo que for arma que não for EUA ou de seus aliados ( pra bom entendedor entenda-se RUSSIA ).
Jin
Re: A 4ª Frota e o Brasil
Para ver como funciona o mercadode armas..................
http://www.areamilitar.net/noticias/not ... ?nrnot=563
As caracteristicas tecnicas do equipamento tem peso 2 ou 3 nessas horas.
Jin
http://www.areamilitar.net/noticias/not ... ?nrnot=563
As caracteristicas tecnicas do equipamento tem peso 2 ou 3 nessas horas.
Jin
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
As reservas da Venezuela nao sao nada secundarias. Somam 80 bilhoes de barris.Carlos Mathias escreveu:As reservas de petróleo venezuelanas agora são secundárias, senão terciárias as nossas. Ou você acreditava que o problemas fosse a ideologia bolivariana?
O petróleo traz consigo responsabilidades e certos interesses de enorme monta. Não somos mais aquele bananal lá da A doS, que tem uma mulheres rebolando e tal. Estamos para tornarmo-nos na maior ou numa das maiores reservas de petróleo do planeta. Isso é bom e ruim. Podemos fazer bom uso disso tudo, vai depender do quão bem nos prepararmos.
Antes de Tupi e Jupiter as reservas brasileiras somavam 12 bilhoes de barris. Tupi adicionou entre 4 a 5 bilhoes e Jupiter 33 bilhoes de barris. Isto totaliza 50 bilhoes de barris de reservas.
Acho que certas premissas merecem mais cuidado.
Rank Order - Oil - proved reserves
Oil - proved reserves (bbl)
1) Saudi Arabia 266,800,000,000 1 January 2006 est.
2) Canada 178,800,000,000 1 January 2006 est.
3) Iran 132,500,000,000 1 January 2006 est.
4) Iraq 115,000,000,000 1 January 2007 est.
5) Kuwait 104,000,000,000 1 January 2006 est.
6) United Arab Emirates 97,800,000,000 1 January 2006 est.
7) Venezuela 79,730,000,000 1 January 2006 est.
8) Russia 60,000,000,000 1 January 2006 est.
9) Libya 39,130,000,000 1 January 2006 est.
10) Nigeria 35,880,000,000 1 January 2006 est.
11) United States 21,760,000,000 1 January 2006
https://www.cia.gov/library/publication ... 8rank.html
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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- Marino
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Tô voltando somente agora.
1) Os EUA não ratificaram a Convenção da Jamaica
2) O Itamaraty é contra o rearmamento brasileiro
3) Soberania absoluta somente nas 12 milhas de mar territorial. No restante, que pode ir até 350 milhas, direitos econômicos
4) O questionamento aos estudos brasileiros, de 20 anos, apresentados na ONU, foram de um mexicano, que torpedeava, e torpedeia, sistematicamente qualquer posição brasileira, não interessando se respaldadas por argumentos técnicos. Interessante ser mexicano, não?
1) Os EUA não ratificaram a Convenção da Jamaica
2) O Itamaraty é contra o rearmamento brasileiro
3) Soberania absoluta somente nas 12 milhas de mar territorial. No restante, que pode ir até 350 milhas, direitos econômicos
4) O questionamento aos estudos brasileiros, de 20 anos, apresentados na ONU, foram de um mexicano, que torpedeava, e torpedeia, sistematicamente qualquer posição brasileira, não interessando se respaldadas por argumentos técnicos. Interessante ser mexicano, não?
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Meu amigo Marino, o que fazer diante do futuro duvidoso que se projeta? Como criar e de que tipo deveria ser uma força naval, que tivesse capacidade dissuatória suficiente para desistimular a ação de um poderoso grupo de batalha a la americana no nosso litoral, numa ação de intimidação e pressão política. Qual seria o nosso contraponto.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Isto já foi mostrado ao NJ e ao MU.JL escreveu:Meu amigo Marino, o que fazer diante do futuro duvidoso que se projeta? Como criar e de que tipo deveria ser uma força naval, que tivesse capacidade dissuatória suficiente para desistimular a ação de um poderoso grupo de batalha a la americana no nosso litoral, numa ação de intimidação e pressão política. Qual seria o nosso contraponto.
está na resposta da MB as questões apresentadas para montar a END.
Difícil eu comentar, simplesmente não posso.
O problema é a visão que os 2 "estrategistas" citados acima possuem.
Como disse o Walter, o discurso vai começar a ficar "mais duro".
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Carlos Mathias escreveu:Cara, aqui no Brasil, até tomar porrada de americano já tá bom, desde que venha com a bandeirinha e tal...
isso é que é veneração
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
02/07/2008 - 01h44
Lula quer explicações dos EUA sobre Quarta Frota
MÁRCIA CARMO
da BBC Brasil, em San Miguel de Tucumán (Argentina)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que quer explicações dos Estados Unidos sobre a Quarta Frota da marinha americana, que reapareceu nas águas da América Latina quase 60 anos após ter sido desativada.
"Pedi ao ministro (das Relações Exteriores) Celso Amorim que pedisse à secretária de Estado americana (Condoleezza Rice) informações sobre os objetivos desta Quarta Frota", disse Lula, em entrevista coletiva no encerramento da 35ª Reunião de Cúpula do Mercosul, na cidade argentina de San Miguel de Tucumán.
A Quarta Frota da marinha dos Estados Unidos, criada em 1943 diante da ameaça nazista, havia sido desativada em 1950. A partir desta terça-feira, a unidade voltou a realizar operações nos mares da América Latina.
"Nós agora descobrimos petróleo em toda a costa marítima brasileira, a 300 quilômetros da nossa costa, e nós, obviamente, queremos que os Estados Unidos nos expliquem qual é a lógica desta Quarta Frota", afirmou Lula.
"Nós vivemos numa região totalmente pacífica", disse o presidente, ao afirmar que a única guerra na região é contra a pobreza e a fome.
"Se fosse frota de navios de alimentos, de navios de sementes, seria até razoável. Mas eu penso que isso o ministro Celso Amorim haverá de ter uma resposta da Condoleezza", disse.
Críticas
A reativação da Quarta Frota provocou críticas de líderes latino-americanos, como o cubano Fidel Castro e o presidente da Bolívia, Evo Morales.
Lula falou sobre o tema ao ser questionado sobre declarações feitas durante a reunião de cúpula pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que condenou essa presença da marinha americana na região.
Alguns analistas afirmam que o objetivo da medida seria controlar países da região com governos considerados "incômodos" por Washington, especialmente a Venezuela.
Porta-vozes militares americanos afirmam que a reativação da Quarta Frota não significa uma mudança de estratégia do país.
Segundo os Estados Unidos, trata-se de um ajuste operacional sem intenções agressivas, para melhorar a capacidade operativa no combate ao narcotráfico, manejo de desastres naturais e trabalhos de cooperação.
Pré-sal
Na entrevista ao final da reunião, o presidente Lula disse também que o Brasil vai começar a tirar os primeiros barris de petróleo da camada pré-sal no Estado do Espírito Santa em setembro.
"Em setembro deste ano vamos começar a fazer exploração experimental no Espírito Santo, numa área que foi descoberta recentemente pela Petrobras", afirmou Lula.
"E também vamos começar a fazer exploração experimental, com 20 mil barris, em Tupi, em março do ano que vem", disse.
Segundo o presidente, energia e alimentos foram os principais assuntos tratados nas reuniões bilaterais que teve nesta terca-feira com Chávez e com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner.
"O Brasil tem um potencial energético razoável e ainda não temos o petróleo da Venezuela, mas já encontramos a quantidade suficiente para nos dar tranqüilidade", disse Lula.
Argentina
Quando questionado sobre o pedido de Cristina Kirchner para que o Brasil envie maior quantidade de energia ao mercado argentino e com valor mais baixo que o atual, Lula disse que o país vai ajudar a Argentina a enfrentar sua crise energética.
"Não vamos deixar que o povo argentino sofra por conta do frio, por conta de falta de energia", disse o presidente, ao afirmar que o Brasil pode exportar energia elétrica.
Outro tema debatido entre Lula e a presidente argentina foi a Rodada de Doha de liberalização do comercio mundial. Uma reunião técnica dos dois países foi marcada para o dia 14.
"Eu disse que a Rodada de Doha é muito importante, mas que só faremos algo como Mercosul", disse Lula.
Hoje, a Argentina é definida como mais "cautelosa" que o Brasil nas discussões sobre o tema.
Inflação
Na entrevista, de cerca de 30 minutos, Lula falou ainda sobre a alta da inflação no Brasil.
"Tenho preocupação com a inflação acho que desde que comecei a trabalhar no meu primeiro emprego, em 1959. Eu sei o quanto a inflação prejudica os trabalhadores que vivem de salário. A inflação prejudica os mais pobres", disse.
"Temos total condições de controlar a inflação", afirmou o presidente.
"Não brincaremos com a inflação. Vivi, como dirigente sindical, inflação de 80% e 40% e posso garantir que isso não vai voltar a acontecer no Brasil", disse Lula.
Lula quer explicações dos EUA sobre Quarta Frota
MÁRCIA CARMO
da BBC Brasil, em San Miguel de Tucumán (Argentina)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que quer explicações dos Estados Unidos sobre a Quarta Frota da marinha americana, que reapareceu nas águas da América Latina quase 60 anos após ter sido desativada.
"Pedi ao ministro (das Relações Exteriores) Celso Amorim que pedisse à secretária de Estado americana (Condoleezza Rice) informações sobre os objetivos desta Quarta Frota", disse Lula, em entrevista coletiva no encerramento da 35ª Reunião de Cúpula do Mercosul, na cidade argentina de San Miguel de Tucumán.
A Quarta Frota da marinha dos Estados Unidos, criada em 1943 diante da ameaça nazista, havia sido desativada em 1950. A partir desta terça-feira, a unidade voltou a realizar operações nos mares da América Latina.
"Nós agora descobrimos petróleo em toda a costa marítima brasileira, a 300 quilômetros da nossa costa, e nós, obviamente, queremos que os Estados Unidos nos expliquem qual é a lógica desta Quarta Frota", afirmou Lula.
"Nós vivemos numa região totalmente pacífica", disse o presidente, ao afirmar que a única guerra na região é contra a pobreza e a fome.
"Se fosse frota de navios de alimentos, de navios de sementes, seria até razoável. Mas eu penso que isso o ministro Celso Amorim haverá de ter uma resposta da Condoleezza", disse.
Críticas
A reativação da Quarta Frota provocou críticas de líderes latino-americanos, como o cubano Fidel Castro e o presidente da Bolívia, Evo Morales.
Lula falou sobre o tema ao ser questionado sobre declarações feitas durante a reunião de cúpula pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que condenou essa presença da marinha americana na região.
Alguns analistas afirmam que o objetivo da medida seria controlar países da região com governos considerados "incômodos" por Washington, especialmente a Venezuela.
Porta-vozes militares americanos afirmam que a reativação da Quarta Frota não significa uma mudança de estratégia do país.
Segundo os Estados Unidos, trata-se de um ajuste operacional sem intenções agressivas, para melhorar a capacidade operativa no combate ao narcotráfico, manejo de desastres naturais e trabalhos de cooperação.
Pré-sal
Na entrevista ao final da reunião, o presidente Lula disse também que o Brasil vai começar a tirar os primeiros barris de petróleo da camada pré-sal no Estado do Espírito Santa em setembro.
"Em setembro deste ano vamos começar a fazer exploração experimental no Espírito Santo, numa área que foi descoberta recentemente pela Petrobras", afirmou Lula.
"E também vamos começar a fazer exploração experimental, com 20 mil barris, em Tupi, em março do ano que vem", disse.
Segundo o presidente, energia e alimentos foram os principais assuntos tratados nas reuniões bilaterais que teve nesta terca-feira com Chávez e com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner.
"O Brasil tem um potencial energético razoável e ainda não temos o petróleo da Venezuela, mas já encontramos a quantidade suficiente para nos dar tranqüilidade", disse Lula.
Argentina
Quando questionado sobre o pedido de Cristina Kirchner para que o Brasil envie maior quantidade de energia ao mercado argentino e com valor mais baixo que o atual, Lula disse que o país vai ajudar a Argentina a enfrentar sua crise energética.
"Não vamos deixar que o povo argentino sofra por conta do frio, por conta de falta de energia", disse o presidente, ao afirmar que o Brasil pode exportar energia elétrica.
Outro tema debatido entre Lula e a presidente argentina foi a Rodada de Doha de liberalização do comercio mundial. Uma reunião técnica dos dois países foi marcada para o dia 14.
"Eu disse que a Rodada de Doha é muito importante, mas que só faremos algo como Mercosul", disse Lula.
Hoje, a Argentina é definida como mais "cautelosa" que o Brasil nas discussões sobre o tema.
Inflação
Na entrevista, de cerca de 30 minutos, Lula falou ainda sobre a alta da inflação no Brasil.
"Tenho preocupação com a inflação acho que desde que comecei a trabalhar no meu primeiro emprego, em 1959. Eu sei o quanto a inflação prejudica os trabalhadores que vivem de salário. A inflação prejudica os mais pobres", disse.
"Temos total condições de controlar a inflação", afirmou o presidente.
"Não brincaremos com a inflação. Vivi, como dirigente sindical, inflação de 80% e 40% e posso garantir que isso não vai voltar a acontecer no Brasil", disse Lula.
unanimidade só existe no cemitério