Operações Policiais e Militares

[Vinicius Pimenta]

Olha, não quero entrar no mérito de comparações, nem muito menos bairrismo infantil nem nada, mas quero ressaltar que a PCESP pode ser de fato mais preparada que a do Rio, porém, não sei se o índice de crimes semelhantes resolvidos está tão maior que os ditos 1% do Rio de Janeiro (na verdade as estatísticas são confusas, há quem diaga 2, 3, até 5%).

Eles têm sim capacidade de fazer uma investigação tão boa (há controvérsias) quanto no caso da Isabella. Mas que fique claro, o foi porque esse caso MONOPOLIZOU a cobertura da imprensa e MOBILIZOU a sociedade de forma poucas vezes vista. Só por isso. Em QUANTOS casos de homicídidos são feitas 7 RECONSTITUIÇÕES? Em QUANTOS são utilizados tantos recursos? Quando houve um caso semelhante no Rio (João Hélio) os responsáveis estavam presos no dia seguinte ou dois dias depois. Claro, é diferente o tipo de investigação, pois no caso do menino, não houve perícia, apenas busca pelos responsáveis, mas são casos solucionados.

Há um fator negativo que foi a extrema exposição da polícia paulista com o caso. Laudos que vazavam todo dia. Declarações desastradas de delagados ao promotor. E tudo mais.

Estão mais preparados em termos de condições de trabalho? SIM. Inegável. Mas isso não significa que TODOS os casos sejam assim. Além do mais, fazer comparações é difícil pois o tipo de violência é diferente. A maior parte dos homicídios no Rio está ligada ao tráfico de drogas e confrontos entre os bandidos e a Polícia. É difícil haver homicídios "estilo" Isabella, João Hélio, etc, por aqui.

[Carlos Mathias]

Muito bem Vinícius, perfeito.

[PQD]

Atuação da tropa de elite no Rio já consumiu mais de R$ 70 mi



Para ficar parado numa esquina do Complexo do Alemão, nesse quase um ano de ocupação da favela, um soldado da Força Nacional de Segurança (FNS) terá recebido R$ 50.964. O valor equivale a quase cinco anos de contracheques que um policial militar fluminense recebe para subir o morro e trocar tiros com bandidos dia sim, dia não. Para manter a FNS no Rio desde o início do ano passado, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) já gastou em torno de R$ 72 milhões só com as diárias – mais do que os R$ 55 milhões que o Programa Nacional de Segurança Pública aplica no plano de segurança das obras do Programa de Aceleração de Crescimento.

A Operação Cerco Amplo no Complexo do Alemão – a principal ação da tropa desde que chegou ao Rio, em janeiro de 2007 – começou em 12 de junho. A operação já contou com 450 homens, depois com 250 e, atualmente, com cerca de 140 policiais revezando-se no entorno da favela. Até setembro, os soldados ficavam lá apenas das 8h às 20h – por questões de segurança. De dezembro até hoje, o regime passou a ser de 24 horas – mas alguns acessos continuam desguarnecidos.



Cerco não inibe tráfico

A ação da FNS nunca impediu a movimentação do tráfico no local. Três dias depois do cerco, traficantes chegaram a dançar em frente às câmeras, a 500 metros dos soldados. Além disso, a presença das tropas federais não impediu, por exemplo, que traficantes do Complexo do Alemão fugissem para a Cidade de Deus, na Zona Oeste, onde o Batalhão de Operações Especiais esteve à caça dos bandidos no dia 25, quando matou 11 supostos criminosos.

Para o tenente Melquisedec Nascimento, presidente da Associação dos Militares, Auxiliares e Especialistas (Amae), os policiais que forem ao Alemão combater o tráfico estarão ainda mais desmotivados para trabalhar.

– A desmotivação e desesperança são evidentes na tropa, especialmente diante de soldados com uma gratificação muito maior – opina Melquisedec. – Soa como um processo de aniquilação da PM. Temos a segunda maior economia do país e o pior salário entre as Polícias Militares.

A diária dos soldados da FNS é de R$ 123,70. Os soldados fazem revezamento e o efetivo é trocado periodicamente. Atualmente, cerca de mil policiais de outros Estados estão no Rio. Além do Alemão, os policiais atuam também na orla da cidade e no Maracanã.





Nova estratégia para cerco ao Alemão

Governo estadual anuncia que vai rever ação da Força Nacional no complexo de favelas

André Balocco



A insatisfação dos soldados da Polícia Militar e a confirmação de que drogas e armas continuam entrando no Complexo do Alemão levaram o secretário estadual de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, a rever a estratégia de utilização dos soldados da Força Nacional na cidade. Segundo Beltrame, já está na hora de se rediscutir o papel que a elite das polícias militares do Brasil vem desempenhando no combate ao crime organizado no Rio.

Os cerca de 200 homens cedidos ao Estado se revezam, em turnos, no patrulhamento das entradas da favela. A medida, porém, não surtiu o efeito esperado, já que o tráfico não ficou asfixiado e continua atuante na região. Beltrame tem pensado em utilizar os soldados no alto da favela – no front ou como tropa de ocupação.

– A atuação hoje carece de uma revisão – diz o secretário. – Precisamos discutir e encontrar outro método, outra utilização.

Beltrame não fala claramente, mas sabe que o fato de os soldados da Força Nacional estarem sempre nas entradas do complexo, enquanto que a PM sobe o morro e confronta os marginais, gera comentários negativos entre sua tropa. Ele espera pela chegada de mais 600 homens que pediu à Secretaria Nacional de Segurança Pública.

Nos planos iniciais, o complexo já deveria estar totalmente ocupado para que as obras do Plano de Aceleração do Crescimento pudessem avançar. Porém, se tomar a favela apenas com os homens da PM do Rio, sabe que deixará a cidade vulnerável a ações dos bandidos, já que terá de deslocar efetivos de outros batalhões para a ocupação. Por isso a espera pelo reforço.

– A Força pode até ter apreendido pouca coisa nestes meses de Alemão, mas o setor de inteligência me aponta que o fluxo de armas, drogas e munição diminuiu. Hoje, as pessoas pensam duas vezes antes de passar por uma barreira da Força. Serviu para intimidar.

Na sua concepção, a Força tem papel estratégico para minimizar os efeitos que a droga tem na desestruturação familiar. Beltrame aposta que com o Alemão tomado, o consumo interno de entorpecentes diminuirá radicalmente. Os efeitos da droga na degradação das famílias, principalmente as que moram no local são, na sua opinião, perversos.

Além do Alemão, o reforço nas tropas da Força Nacional que espera de Brasília poderia ajudar no combate ao tráfico também nas fronteiras do Estado.

– O Rio não planta, o Rio consome, e muito. É um grande consumidor. Se conseguíssemos represar a droga atrás do Rio, seria interessante.

Segundo Beltrame, 100% da droga consumida aqui é produzida no Peru, Bolívia e Colômbia, o que o leva a imaginar alguma forma de represar a produção de entorpecentes nos países de origem.

– Cerca de 85% da droga que circula no mundo vêm destes três países. E todos nós temos de correr aqui, na miudeza. Por que, de uma maneira internacional, não se procura uma solução disso na sua origem? – conclui.

[Brasileiro]

Quando eu tinha 12 anos eu já falava isso....






abraços[

[Tigershark]

É,o assunto é recorrente,as análises idem, e a busca da solução final continua....Parece muito com o nosso FX...

[rodrigo]

Atuação da tropa de elite no Rio já consumiu mais de R$ 70 mi

As diárias da FNS foram o bolsa-família de centenas de PMs do Brasil inteiro.

[Kratos]

Não adianta nada tentar combater o problema dos traficantes de droga no Rio de Janeiro se os usuários vagabundos não forem punidos, e nada de cadeia pra esse povo, porque só sai de lá pior.

Tem que fazer doer no bolso, tem que humilhar o vagabundo, botar pra lustrar bota de PM, lavar viatura da PMERJ/PCERJ (todo dia), varrer rua/calçada, colher lixo, cuidar de idoso em asilo ou criança em creche, dá aula de alfabetização pra presidiário........ ou até incursionar com o Bope dentro do Caveirão (vai ser bosta pra tudo quanto é lado).

Há um punhado de punição que se pode aplicar no bolso desse playboyzinhos vagabundos pra fazer eles pagarem o débito que tem para com a sociedade, devido ao fato de financiarem essas quadrilhas que implantam verdadeiros Estados Paralelos nas favelas.

[Carlos Mathias]

Também acho, tem-se que combater duramente o consumo de drogas. Feito isso a mesma vai desabar de preço por falta de consumidor, faltando grana, não tem mais fuzil nem propina pro policial.

Tráfico = Prisão perpétua com trabalhos forçados e doação total de órgãos. Alguns já em vida, como rins.
Consumo de drogas = Surra e trabalhos forçados por 10 anos.

[rodrigo]

A atual política está fazendo estragos nos traficantes. O preço de um FAL subiu de R$ 15 mil para R$ 40 mil. O preço da cheirada vai subir.

[rodrigo]

13/05/2008 - 13h33
"Uso maconha como terapia", diz Ney Matogrosso
da Folha Online

O cantor Ney Matogrosso, 66, afirmou à revista "Rolling Stone" do mês de maio --cuja capa é o deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ)-- que chegou a acreditar que tinha Aids e que usa maconha "como terapia".

"Na época do surgimento da Aids, tinha certeza que era soropositivo", disse. Na entrevista, ele ainda falou que o cantor Cazuza foi um dos três amores de sua vida.

Atualmente, o cantor percorre o país com o show "Inclassificáveis". Ainda sobre Cazuza, Ney contou: "Com ele vi que era possível um relacionamento além do sexo", informou a publicação.

O cantor ainda falou sobre a expectativa que o envolveu quando fez o primeiro exame de Aids. "Eu tinha passado pela mão de vários que estavam doentes. Quando deu negativo, eu pedi a vários médicos uma explicação. Não tem."

Ney ainda contou que experimentou maconha na Aeronáutica, durante o serviço militar. "Era pra dar larica, todo mundo fumava pra conseguir comer, porque a comida era horrível", disse.

O cantor ainda afirmou fazer uso de drogas. "Sempre usei droga para abrir minha percepção. Quando tem uma dúvida, uso maconha como terapia. E aí aflora, porque a resposta está dentro de mim", falou à publicação.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilus ... 1361.shtml

E fez campanha pelo desarmamento. Dizia na televisão, que as armas eram a indústria da morte. Na cabeça desse viado, o narcotráfico deve ser a indústria da vida.

[Vinicius Pimenta]

Isso não poderia ser enquadrado como apologia às drogas?

[ZeRo4]

PQP... esse país realmente não é sério!

[Gerson Victorio]

Também acho, tem-se que combater duramente o consumo de drogas. Feito isso a mesma vai desabar de preço por falta de consumidor, faltando grana, não tem mais fuzil nem propina pro policial.

Tráfico = Prisão perpétua com trabalhos forçados e doação total de órgãos. Alguns já em vida, como rins.
Consumo de drogas = Surra e trabalhos forçados por 10 anos.

POW CM!!!!! pensei que só eu pensava assim!!!! não vale "roubar" minha idéia

Gerson

[Tigershark]

A coisa anda tão esquisita por aqui que nem os Seguranças do Governador do Estado estão escapando:

14/05/2008 - 09h37 - Atualizado em 14/05/2008 - 10h36

Seguranças de filhos de Cabral são assaltados
Três armas foram roubadas, mas não houve tiroteio.
Policiais seguiram os assaltantes, mas acabaram os perdendo de vista.
Alícia Uchôa e Daniel Haidar

Três seguranças dos filhos do governador Sérgio Cabral foram assaltados por volta das 20h de terça-feira (13) em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. Eles tiveram três armas roubadas, mas não trocaram tiros com os criminosos.



Segundo a assessoria do governador, uma quadrilha de assaltantes rendeu o trio de na Rua Conde de Baependi, entre as ruas Ipiranga e Euclides de Matos. Os criminosos - pelo menos quatro foram vistos pelos seguranças - estavam em dois carros quando fecharam o veículo dos agentes.



Ainda de acordo com a assessoria, os policiais tinham acabado de deixar os filhos de Cabral em casa e voltavam para o Palácio Laranjeiras.



'Mata, é policial!', disseram assaltantes
Durante a ação, os assaltantes fizeram uma revista nos seguranças e encontraram três armas. Foi quando começaram a gritar: "Mata, mata, é policial!". Em seguida, moradores da região gritaram "polícia" e os criminosos foram embora com as armas.

A assessoria do governador conta ainta que os seguranças chegaram a seguir os suspeitos, mas os perderam de vista no Túnel Santa Bárbara. O caso foi registrado na 9ª DP (Catete).



Outros casos
Os policiais foram assaltados perto do local, onde uma capitã da Polícia Militar, que também era guarda-costas dos filhos de Cabral, foi assaltada no dia 17 de abril.

No dia 29 de fevereiro, um segurança de Beltrame foi assassinado após uma tentativa de assalto na Linha Amarela, na altura de Pilares, no subúrbio. Segundo a polícia, o sargento Natan Evaristo da Silva, de 44 anos, teria reagido à ação dos criminosos.



Ano passado, no dia 9 de abril, foi um segurança do governador quem sofreu com a violância no Rio. Guaracy Oliveira da Costa, 27 anos, foi baleado no Engenho de Dentro, também no subúrbio, e morreu no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier.

[rodrigo]

Ação do Bope apreende 100 quilos de cocaína no RJ

FABIANA MARCHEZI - Agencia Estado

SÃO PAULO - Cerca de 100 quilos de cocaína foram apreendidos hoje durante uma operação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) no Morro São Carlos, zona norte do Rio de Janeiro. De acordo com a Secretaria de Segurança do Estado, além da droga, a ação também apreendeu munição de fuzil, um revólver 38 e uma pistola. O Bope contou com o apoio de policiais militares do 1º batalhão e de dois helicópteros do Grupamento Aero-Marítimo (GAM).

http://www.estadao.com.br/geral/not_ger172615,0.htm