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- Tigershark
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Re: NOTICIAS
Ele já deve estar fazendo isso há muito tempo,Tupi.Já faz 1 ano que o Comandante da Marinha veio a público reclamar da falta de recursos para a força.Só que até agora não vimos nada mais consistente em relação à entrada de novos recursos,isso sem falar nos novos projetos.....
- EDSON
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Re: NOTICIAS
12/05/2008 - 16h19
Petrobras anuncia licitação para comprar 146 embarcações de apoio
Rio de Janeiro, 12 mai (EFE) - O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, anunciou hoje que a empresa abrirá licitação para adquirir 146 embarcações de apoio a suas operações em alto mar para serem construídas em estaleiros nacionais.
Gabrielli afirmou que essa compra faz parte dos planos da empresa para favorecer a indústria naval nacional e está incluída nas aquisições de pelo menos US$ 50 bilhões que a Petrobras pretende fazer de fornecedores brasileiros entre este ano e 2012.
Segundo o presidente, a primeira licitação para comprar um sexto desses navios será anunciada em breve.
Gabrielli anunciou que a aquisição dos navios no Brasil ajudará a reestruturar a indústria naval brasileira.
Ele explicou que como a maior parte do petróleo da Petrobras é extraída em alto mar, o que exige equipamentos sofisticados, tecnologia avançada e navios, a empresa precisa de que o país conte com uma "indústria naval poderosa e grande".
Gabrielli anunciou a nova licitação para a construção de navios durante a cerimônia oficial no Rio de Janeiro, na qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou uma nova e ambiciosa política industrial para o país.
Segundo o presidente da Petrobras, parte dos US$ 50 bilhões que a Petrobras gastará para pagar fornecedores nacionais nos próximos quatro anos será destinada à construção de uma refinaria (em associação com a Venezuela) em Pernambuco e outra refinaria e pólo petroquímico no Rio de Janeiro.
Petrobras anuncia licitação para comprar 146 embarcações de apoio
Rio de Janeiro, 12 mai (EFE) - O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, anunciou hoje que a empresa abrirá licitação para adquirir 146 embarcações de apoio a suas operações em alto mar para serem construídas em estaleiros nacionais.
Gabrielli afirmou que essa compra faz parte dos planos da empresa para favorecer a indústria naval nacional e está incluída nas aquisições de pelo menos US$ 50 bilhões que a Petrobras pretende fazer de fornecedores brasileiros entre este ano e 2012.
Segundo o presidente, a primeira licitação para comprar um sexto desses navios será anunciada em breve.
Gabrielli anunciou que a aquisição dos navios no Brasil ajudará a reestruturar a indústria naval brasileira.
Ele explicou que como a maior parte do petróleo da Petrobras é extraída em alto mar, o que exige equipamentos sofisticados, tecnologia avançada e navios, a empresa precisa de que o país conte com uma "indústria naval poderosa e grande".
Gabrielli anunciou a nova licitação para a construção de navios durante a cerimônia oficial no Rio de Janeiro, na qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou uma nova e ambiciosa política industrial para o país.
Segundo o presidente da Petrobras, parte dos US$ 50 bilhões que a Petrobras gastará para pagar fornecedores nacionais nos próximos quatro anos será destinada à construção de uma refinaria (em associação com a Venezuela) em Pernambuco e outra refinaria e pólo petroquímico no Rio de Janeiro.
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Re: NOTICIAS
Mas agora além dos recursos ele pode dar um pito no MU, sobre o boato de transformar a MB em Guarda Costeira e falar isso em publico.Tigershark escreveu:Ele já deve estar fazendo isso há muito tempo,Tupi.Já faz 1 ano que o Comandante da Marinha veio a público reclamar da falta de recursos para a força.Só que até agora não vimos nada mais consistente em relação à entrada de novos recursos,isso sem falar nos novos projetos.....
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
- Tigershark
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- Edu Lopes
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Re: NOTICIAS
Empresas aliciam militares
Após gastar uma fortuna em formação, a Marinha está perdendo alguns dos seus melhores profissionais para o mercado privado. Empresas do eixo Rio-São Paulo se aproveitam do miserê nos quartéis e contratam, por exemplo, pilotos de helicópteros, com mais de 2 mil horas de vôo, pagando quatro vezes mais o soldo deles, de R$ 5 mil. São pilotos tão admirados que alguns até têm sido levados para trabalhar no exterior.
Debandada
A debandada dos profissionais da Marinha também é grave entre oficiais que atuam em metalurgia nos estaleiros, sobretudo solda de alumínio.
Fonte: http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php
Após gastar uma fortuna em formação, a Marinha está perdendo alguns dos seus melhores profissionais para o mercado privado. Empresas do eixo Rio-São Paulo se aproveitam do miserê nos quartéis e contratam, por exemplo, pilotos de helicópteros, com mais de 2 mil horas de vôo, pagando quatro vezes mais o soldo deles, de R$ 5 mil. São pilotos tão admirados que alguns até têm sido levados para trabalhar no exterior.
Debandada
A debandada dos profissionais da Marinha também é grave entre oficiais que atuam em metalurgia nos estaleiros, sobretudo solda de alumínio.
Fonte: http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php
- alex
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Re: NOTICIAS
Se for verdade a informação desta sobra fedorenta do tempo do Collor, nada mais natural.
A Australia, Africa do Sul, Suecia, EUA já sofrem esse processo de aliciamento de pessoas pelo mercado civil há muito tempo.
Quem estava errado era o Brasil em que o mercado não se desenvolvia.
Mais um problema causado pelo crescimento econômico, problemas que são muito melhores do que aqueles decorrentres de uma recessão. graças a Deus.
Quanto as FAs, vão ter que fazer mudanças em sua capacidade de treinar mais pessoas em menor tempo.
Não há outro jeito, mesmo com aumentos de salários para os militares o mercado civil os ganhará.
A Australia, Africa do Sul, Suecia, EUA já sofrem esse processo de aliciamento de pessoas pelo mercado civil há muito tempo.
Quem estava errado era o Brasil em que o mercado não se desenvolvia.
Mais um problema causado pelo crescimento econômico, problemas que são muito melhores do que aqueles decorrentres de uma recessão. graças a Deus.
Quanto as FAs, vão ter que fazer mudanças em sua capacidade de treinar mais pessoas em menor tempo.
Não há outro jeito, mesmo com aumentos de salários para os militares o mercado civil os ganhará.
Re: NOTICIAS
Preocupante isso. O aumento dos salários e rearmamento pode até não sanar, mas vai melhorar bastante...
[<o>]
- Gerson Victorio
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Re: NOTICIAS
Uma vez fiz um questionamento aqui sobre a profissionalização das FA's só me faltaram jogar pedra.
será que uma carreira militar poderia ser amparada por contrato, com prazo e multas recisórias em caso de não cumprimento assim como em paises desenvolvidos? não seriam assim preservados os investimentos do Estado na formação de profissionais de carreira militar? não tenha dúvida, o militar com alta formação tecnica será sempre fustigado pela iniciativa privada quando esta precisar de um bom profissional com excelente formação, pois não precisará(empresa) investir em treinamento, essa historia não é de hoje, assim também está ocorrendo em outros países, a meu ver um debate mais profundo sobre a prossifionalização das FA's seria salutar, lembrando que essa é só uma opnião.
Gerson
será que uma carreira militar poderia ser amparada por contrato, com prazo e multas recisórias em caso de não cumprimento assim como em paises desenvolvidos? não seriam assim preservados os investimentos do Estado na formação de profissionais de carreira militar? não tenha dúvida, o militar com alta formação tecnica será sempre fustigado pela iniciativa privada quando esta precisar de um bom profissional com excelente formação, pois não precisará(empresa) investir em treinamento, essa historia não é de hoje, assim também está ocorrendo em outros países, a meu ver um debate mais profundo sobre a prossifionalização das FA's seria salutar, lembrando que essa é só uma opnião.
Gerson
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- Vinicius Pimenta
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Re: NOTICIAS
Mas já é assim. O problema é que eles entram na justiça e ganham o direito de não pagar pela formação. Aí o prejuízo fica com as FFAA.
Vinicius Pimenta
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- Alcantara
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Re: NOTICIAS
Edu Lopes escreveu:Empresas aliciam militares
Após gastar uma fortuna em formação, a Marinha está perdendo alguns dos seus melhores profissionais para o mercado privado. Empresas do eixo Rio-São Paulo se aproveitam do miserê nos quartéis e contratam, por exemplo, pilotos de helicópteros, com mais de 2 mil horas de vôo, pagando quatro vezes mais o soldo deles, de R$ 5 mil. São pilotos tão admirados que alguns até têm sido levados para trabalhar no exterior.
Debandada
A debandada dos profissionais da Marinha também é grave entre oficiais que atuam em metalurgia nos estaleiros, sobretudo solda de alumínio.
Fonte: http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php
O problema não é novo. Tenho alguns amigos, e mesmo parentes, que deixaram a Marinha para ir trabalhar na iniciativa privada ou em outras carreiras governamentais (Receita Federal, Petrobras, etc).
E olhem que mesmo as Forças Armadas dos EUA sofrem do mesmo mal. Não tem como as FFAA de nenhum país competir com os salários pagos pela iniciativa privada.
Abraços!!!
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
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Re: NOTICIAS
Mas, Gerson, já é assim: quando o sujeito se forma aviador na AFA, p/ex., ele, como aspirante, ainda não tem estabilidade. Pode ser mandado embora qualquer dia. No momento em que passar a tenente, passa a ter estabilidade e, nesse caso, terá que servir a força por pelo menos 5 anos, ou terá que indeniza-la, caso queira deixa-la.GERSON VICTORIO escreveu:Uma vez fiz um questionamento aqui sobre a profissionalização das FA's só me faltaram jogar pedra.
será que uma carreira militar poderia ser amparada por contrato, com prazo e multas recisórias em caso de não cumprimento assim como em paises desenvolvidos? não seriam assim preservados os investimentos do Estado na formação de profissionais de carreira militar? não tenha dúvida, o militar com alta formação tecnica será sempre fustigado pela iniciativa privada quando esta precisar de um bom profissional com excelente formação, pois não precisará(empresa) investir em treinamento, essa historia não é de hoje, assim também está ocorrendo em outros países, a meu ver um debate mais profundo sobre a prossifionalização das FA's seria salutar, lembrando que essa é só uma opnião.
Gerson
Ou seja, o vento que venta lá, também venta cá...se sair antes, como aspirante, nào precisa indenizar porque também podem te mandar embora...
E, normalmente, os que interessam a iniciativa privada, no caso dos aviadores, FAB, EB ou MB, são os mais experientes, que já serviram por muitos anos. Teoricamente, já se pagaram...
Resumindo, novinho, estagiario, só se fo...!!!
Abs!
- crubens
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Re: NOTICIAS
Oba!! então já somos país desenvolvido, pois já fazemos issoGERSON VICTORIO escreveu:Uma vez fiz um questionamento aqui sobre a profissionalização das FA's só me faltaram jogar pedra.
será que uma carreira militar poderia ser amparada por contrato, com prazo e multas recisórias em caso de não cumprimento assim como em paises desenvolvidos? não seriam assim preservados os investimentos do Estado na formação de profissionais de carreira militar? não tenha dúvida, o militar com alta formação tecnica será sempre fustigado pela iniciativa privada quando esta precisar de um bom profissional com excelente formação, pois não precisará(empresa) investir em treinamento, essa historia não é de hoje, assim também está ocorrendo em outros países, a meu ver um debate mais profundo sobre a prossifionalização das FA's seria salutar, lembrando que essa é só uma opnião.
Gerson
"Tudo que é necessário para que o mal triunfe, é que os homens de bem nada façam". Edmund Burke
'O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons.' Martin Luther King
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Re: NOTICIAS
Estes números estão aumentando muito nos últimos tempos.Conheço alguns militares,por acaso das 3 armas,que deixaram suas carreiras para trabalhar como auditores fiscais,polícia federal,etc.Este aumento pode minimizar um pouco,mas não vai resolver.Os salários deveriam estar muito acima disto já neste momento.
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Re: NOTICIAS
Certamente a presença, constante no Atlântico Sul de qualquer esquadra bem organizada e dispondo de meios no estado da arte, modificará completamente o quadro estratégico local. Lembrando que governos vão, mas países ficam. Não podemos ter idéia de quais serão os interesses daqui há 10 ou 20 anos. Para isso temos os profetas do futuro, com as múltiplas crises: água, petróleo e agora alimentos.
Mas pensando no presente. Alguém sabe afinal de contas o que irá compor esta Quarta frota e se ela vai ficar baseada na Flórida, um bocado longe das bandas de cá. Será que vão usar a Ilha de Ascenção como base de apoio? Fica dificil realizar hipóteses sem saber do que estamos falando.
Com relação a nossa defesa, com toda a humildade penso que deveríamos tomar medidas concretas e urgentes para que tenhamos algum poder dissuatório a curto prazo, ou seja dentro de um a três anos.
Independente dos contextos políticos e das relações entre as nossa forças, penso que deveriam ser tomadas as seguintes medidas:
1- ) Dotar os territórios insulares Fernando de Noronha e a Ilha de Trindade com meios para a sua defesa própria, pois são extremamente vulneráveis a invasões e a seguir serem transformados em bases por qualquer potência estrangeira. Entenda-se por meios mísseis anti-navio e anti-aéreos. Estas ilhas estão abandonadas.
2-) Criar um esquadrão de ataque naval, dotado de aeronaves capazes de ameaçar qualquer esquadra moderna, esta força de no mínimo 12 aeronaves poderia operar de qualquer base do litoral e seria uma preocupação para qualquer comandante. Um exemplo: 12 Sukhoi de último tipo com o míssil Brahmos como arma, apenas uma opção. Caças A1 adequadamente modificados poderiam tentar fazer a tarefa o A1 infelizmente na minha opinão não tem como. A eficácia? Basta lembrar como os Super Etandard assustaram os ingleses em 1982, com o AM 39 Exocet. Este esquadrão deveria ficar subordinado a Aviação Naval e para evitar a sua destruição prévia não deveria ter uma base fixa.
Obs. Isto não tem nada haver com os planos para o S.Paulo e para os aviões embarcados. É uma aviação de defesa baseada em terra.
3-) Investir na força de submarinos, buscando a máxima operacionalidade e dotá-la de armas adequadas, ou seja mais torpedos e se possível mísseis anti-navio. Pareçe que este ponto está sendo executado pela MB.
4-) Aumentar a capacidade de ação anti-navio das fragatas Niteróis substituindo os mísseis Exocet MM 40 e os Sea Skua dos Lynx por armas mais potentes. Sugestão para as Niterói o Brahmos, RBS 15, MM 40 block 3 estudando viabilidade técnica.
5-) O Brasil precisa ter alguma defesa AA viável para áreas industriais/estratégicas próximas ao litoral. Urgente.
São medidas de carácter emergencial que não devem interferir em outros programas da MB. Visam apenas a gerar num eventual inimigo a idéia de que conflito com o Brasil pode gerar baixas e com isso inviabilizando a ação por causa do que vai lhe custar.
Mas pensando no presente. Alguém sabe afinal de contas o que irá compor esta Quarta frota e se ela vai ficar baseada na Flórida, um bocado longe das bandas de cá. Será que vão usar a Ilha de Ascenção como base de apoio? Fica dificil realizar hipóteses sem saber do que estamos falando.
Com relação a nossa defesa, com toda a humildade penso que deveríamos tomar medidas concretas e urgentes para que tenhamos algum poder dissuatório a curto prazo, ou seja dentro de um a três anos.
Independente dos contextos políticos e das relações entre as nossa forças, penso que deveriam ser tomadas as seguintes medidas:
1- ) Dotar os territórios insulares Fernando de Noronha e a Ilha de Trindade com meios para a sua defesa própria, pois são extremamente vulneráveis a invasões e a seguir serem transformados em bases por qualquer potência estrangeira. Entenda-se por meios mísseis anti-navio e anti-aéreos. Estas ilhas estão abandonadas.
2-) Criar um esquadrão de ataque naval, dotado de aeronaves capazes de ameaçar qualquer esquadra moderna, esta força de no mínimo 12 aeronaves poderia operar de qualquer base do litoral e seria uma preocupação para qualquer comandante. Um exemplo: 12 Sukhoi de último tipo com o míssil Brahmos como arma, apenas uma opção. Caças A1 adequadamente modificados poderiam tentar fazer a tarefa o A1 infelizmente na minha opinão não tem como. A eficácia? Basta lembrar como os Super Etandard assustaram os ingleses em 1982, com o AM 39 Exocet. Este esquadrão deveria ficar subordinado a Aviação Naval e para evitar a sua destruição prévia não deveria ter uma base fixa.
Obs. Isto não tem nada haver com os planos para o S.Paulo e para os aviões embarcados. É uma aviação de defesa baseada em terra.
3-) Investir na força de submarinos, buscando a máxima operacionalidade e dotá-la de armas adequadas, ou seja mais torpedos e se possível mísseis anti-navio. Pareçe que este ponto está sendo executado pela MB.
4-) Aumentar a capacidade de ação anti-navio das fragatas Niteróis substituindo os mísseis Exocet MM 40 e os Sea Skua dos Lynx por armas mais potentes. Sugestão para as Niterói o Brahmos, RBS 15, MM 40 block 3 estudando viabilidade técnica.
5-) O Brasil precisa ter alguma defesa AA viável para áreas industriais/estratégicas próximas ao litoral. Urgente.
São medidas de carácter emergencial que não devem interferir em outros programas da MB. Visam apenas a gerar num eventual inimigo a idéia de que conflito com o Brasil pode gerar baixas e com isso inviabilizando a ação por causa do que vai lhe custar.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.