Operações Policiais e Militares
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
http://odia.terra.com.br/rio/htm/dez_fr ... 167750.asp
30/4/2008 09:43:00
Dez franceses são presos no Tom Jobim tentando embarcar com supostas pedras precisoas
Rio - Dez estrangeiros que iam para França na manhã desta quarta-feira foram presos no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. Os homens tentavam embarcar com 100 kg de pedras que podem ser preciosas, mas foram impedidos pela polícia. Ainda não há informações sobre a identidade dos detidos.
30/4/2008 16:40:00
Bope faz operação para retirar barricadas na Vila Cruzeiro
Rio - Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do 16º BPM (Olaria) fizeram uma operação na Vila Cruzeiro, na Penha, Zona Norte, na manhã desta quarta-feira. Os agentes foram ao local para checar a denúncia de que foi colocado para fechar uma rua dentro da favela. Houve confrontos e intenso tiroteio, mas não há informação sobre feridos.
Cerca de 80 policiais chegaram em três microônibus, três blindados e três viaturas. O contêiner não foi encontrado, mas os policiais acharam uma Hilux cheia de ferramentas para construção. Um guincho precisou ser chamado para retirar o veículo.
30/4/2008 09:43:00
Dez franceses são presos no Tom Jobim tentando embarcar com supostas pedras precisoas
Rio - Dez estrangeiros que iam para França na manhã desta quarta-feira foram presos no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. Os homens tentavam embarcar com 100 kg de pedras que podem ser preciosas, mas foram impedidos pela polícia. Ainda não há informações sobre a identidade dos detidos.
30/4/2008 16:40:00
Bope faz operação para retirar barricadas na Vila Cruzeiro
Rio - Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do 16º BPM (Olaria) fizeram uma operação na Vila Cruzeiro, na Penha, Zona Norte, na manhã desta quarta-feira. Os agentes foram ao local para checar a denúncia de que foi colocado para fechar uma rua dentro da favela. Houve confrontos e intenso tiroteio, mas não há informação sobre feridos.
Cerca de 80 policiais chegaram em três microônibus, três blindados e três viaturas. O contêiner não foi encontrado, mas os policiais acharam uma Hilux cheia de ferramentas para construção. Um guincho precisou ser chamado para retirar o veículo.
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Polícia apreende 4,5 toneladas de maconha
Agentes da Delegacia de Combate às Drogas prenderam ainda um traficante.
Outras operações estão sendo realizadas em vários pontos da cidade.
Do G1, no Rio
Daniella Clark / G1
A maior apreensão de maconha no Rio de Janeiro desde 1996 (Foto: Daniella Clark / G1)Um operação desencadeada na manhã desta quarta-feira (30) terminou com cerca de 4,5 toneladas de maconha apreendidas e um traficante preso. Equipes da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) realizaram incursões nas proximidades do Mercado São Sebastião, na Penha, subúrbio do Rio.
Os policiais disseram que a droga vinha de Foz de Iguaçu (PR). Eles investigam se a origem da maconha é o Paraguai, mas ainda não sabem informar o destino da droga.
Segundo a assessoria de imprensa da polícia, esta é uma das maiores apreensões da História do Rio, certamente a maior desde 1996.
Para o transporte das 4,5 toneladas, a Rua do Lavradio, onde fica a delegacia, ficou fechada e o trânsito teve que ser desviado. Com o peso do caminhão, os policiais tiveram que ajudar para estacioná-lo.
Outras operações
Outras operações da Polícia Militar e das delegacias distritais e especializadas da Polícia Civil estão sendo realizadas em vários pontos da cidade.
Na favela do Rebu, em Santíssimo, na Zona Oeste, uma pessoa morreu e as estações de trem entre Bangu e Campo Grande foram fechadas por causa do intenso tiroteio. Segundo a polícia, a vítima seria chefe do tráfico de drogas no local.
O governador Sérgio Cabral, durante o evento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em Manguinhos, no subúrbio, voltou a reforçar o discurso de que não vai dar trégua no combate ao tráfico de drogas.
Agentes da Delegacia de Combate às Drogas prenderam ainda um traficante.
Outras operações estão sendo realizadas em vários pontos da cidade.
Do G1, no Rio
Daniella Clark / G1
A maior apreensão de maconha no Rio de Janeiro desde 1996 (Foto: Daniella Clark / G1)Um operação desencadeada na manhã desta quarta-feira (30) terminou com cerca de 4,5 toneladas de maconha apreendidas e um traficante preso. Equipes da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) realizaram incursões nas proximidades do Mercado São Sebastião, na Penha, subúrbio do Rio.
Os policiais disseram que a droga vinha de Foz de Iguaçu (PR). Eles investigam se a origem da maconha é o Paraguai, mas ainda não sabem informar o destino da droga.
Segundo a assessoria de imprensa da polícia, esta é uma das maiores apreensões da História do Rio, certamente a maior desde 1996.
Para o transporte das 4,5 toneladas, a Rua do Lavradio, onde fica a delegacia, ficou fechada e o trânsito teve que ser desviado. Com o peso do caminhão, os policiais tiveram que ajudar para estacioná-lo.
Outras operações
Outras operações da Polícia Militar e das delegacias distritais e especializadas da Polícia Civil estão sendo realizadas em vários pontos da cidade.
Na favela do Rebu, em Santíssimo, na Zona Oeste, uma pessoa morreu e as estações de trem entre Bangu e Campo Grande foram fechadas por causa do intenso tiroteio. Segundo a polícia, a vítima seria chefe do tráfico de drogas no local.
O governador Sérgio Cabral, durante o evento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em Manguinhos, no subúrbio, voltou a reforçar o discurso de que não vai dar trégua no combate ao tráfico de drogas.
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Alemão: a hora de acordar
Por Mário Sérgio de Brito Duarte, tenente-coronel da PM, ex-comandante do BOPE e do 22ºBPM (Maré), autor de "A Verdade da Tropa - Incursionando no inferno"
Nem sempre foi assim no Complexo do Alemão.
Arrisco com segurança dizer, que há vinte e oito anos, quando ingressei na Polícia Militar, o quadro era outro.
Não que não houvesse violência, ou que essa se limitasse a pequenos conflitos entre moradores.
Com efeito, a criminalidade no Complexo do Alemão, mesmo naquelas épocas pré-fuzil, já ultrapassava a ação pitoresca dos ladrões de galinha e bandidos pés-de-chinelo, que, em tempos quase remotos, tinham sido vetores de um medo “pitoresco” e exagerado para a população “remediada” de sua vizinhança; da Penha e bairros arredores.
Havia quadrilhas de traficantes drogas e outros bandidos, sim, com seus revólveres, algumas escopetas e talvez uma ou outra metralhadora de mão; todavia, preferiam fugir da presença da polícia, não enfrentá-la, e isso perdurou até meados da década de oitenta, quando armas poderosas foram sendo adquiridas e granadas, lança-rojões, fuzis de assalto e metralhadoras. 30 surgiram na cena carioca, modificando-lhe completamente os quadros de segurança pública.
Não vou asseverar que as políticas adotadas desde então foram lenientes ou complacentes com o tráfico de drogas, mas ouso dizer que até o início do ano passado, uma certa ingenuidade e uma excessiva contemplação sociológica do problema empurraram governantes para estratégias não efetivas de controle da criminalidade e promoção da tranqüilidade pública e paz social.
Se de um lado a ação policial mais ativa para desarmamento de quadrilhas e bandos ocorreu em alguns momentos, ações outras, de natureza social requeridas para desestimular a vontade coletiva de crime com ingredientes psicológicos característicos de subcultura, foram absolutamente procrastinadas.
A antítese da política de polícia de repressão, como se costuma rotular a primeira, quando e quanto pôde tratou de refrear a ação das polícias, teorizando pela predominância das desigualdades sociais como fatores essenciais, fundamentais ou genéricos, promotores do crime, semeando uma espécie de culpa coletiva na população e fazendo-a co-responsável da própria vitimização, identificando, subliminarmente, no criminoso, a verdadeira vítima.
Ora, é certo que haveríamos de acordar de tal sono letárgico. Mais dia menos dia haveríamos de ver que crime, criminosos, combustíveis e comburentes de fatos anti-sociais de anormalidade jurídica, devem ser considerados conjuntamente para se viabilizar políticas de segurança pública; e haveríamos de buscar soluções que aglutinassem os diferentes poderes e esferas do Estado Legal, como vemos agora pela aplicação do PAC, PRONASCI e POLÍCIA de pacificação, que, cada qual com seu papel, espera concorrer na promoção definitiva da tão sonhada inclusão social das populações dessas zonas de conflito e dor.
Às sofridas e mal-remuneradas polícias cabe, certamente, o papel menos sedutor e menos simpático; enquanto houver narcotraficantes empunhando fuzis no Complexo, e se comportando como narco-soldados, Policiais Militares e Civis do Rio de Janeiro e os homens e mulheres da Força Nacional que os apóiam, estarão trabalhando diuturnamente ali, em condições dificílimas de ocupação temporária, com a morte rondando, para cumprir seus deveres traduzidos em suor, sangue e honra, em duro processo de libertação das comunidades das garras do crime.
O Complexo do Alemão completa um ano de intensa movimentação policial. Os números revelam uma impressionante belicosidade, agregada como valor coletivo pelo crime local. Somente na delegacia onde se registram ocorrências do Alemão (lembremos que as Especializadas também fazem registros, apreensões, inquéritos e flagrantes), tivemos apreendidas, pelas Polícias Civil e Militar, de 18 de Abril de 2007 a 17 de Abril de 2008, 366 (trezentas e sessenta e seis) armas, e 62 (sessenta e dois) artefatos explosivos. Além disso, quatro agentes da lei morreram em confronto e registraram-se 107 (cento e sete) autos de resistência de criminosos vitimas de suas escolhas, além de outras 470 (quatrocentos e setenta) prisões realizadas.
Um preço caro, o da liberdade, mas que importa e convém.
O Complexo é do bem.
http://marius-sergius.blogspot.com/
Por Mário Sérgio de Brito Duarte, tenente-coronel da PM, ex-comandante do BOPE e do 22ºBPM (Maré), autor de "A Verdade da Tropa - Incursionando no inferno"
Nem sempre foi assim no Complexo do Alemão.
Arrisco com segurança dizer, que há vinte e oito anos, quando ingressei na Polícia Militar, o quadro era outro.
Não que não houvesse violência, ou que essa se limitasse a pequenos conflitos entre moradores.
Com efeito, a criminalidade no Complexo do Alemão, mesmo naquelas épocas pré-fuzil, já ultrapassava a ação pitoresca dos ladrões de galinha e bandidos pés-de-chinelo, que, em tempos quase remotos, tinham sido vetores de um medo “pitoresco” e exagerado para a população “remediada” de sua vizinhança; da Penha e bairros arredores.
Havia quadrilhas de traficantes drogas e outros bandidos, sim, com seus revólveres, algumas escopetas e talvez uma ou outra metralhadora de mão; todavia, preferiam fugir da presença da polícia, não enfrentá-la, e isso perdurou até meados da década de oitenta, quando armas poderosas foram sendo adquiridas e granadas, lança-rojões, fuzis de assalto e metralhadoras. 30 surgiram na cena carioca, modificando-lhe completamente os quadros de segurança pública.
Não vou asseverar que as políticas adotadas desde então foram lenientes ou complacentes com o tráfico de drogas, mas ouso dizer que até o início do ano passado, uma certa ingenuidade e uma excessiva contemplação sociológica do problema empurraram governantes para estratégias não efetivas de controle da criminalidade e promoção da tranqüilidade pública e paz social.
Se de um lado a ação policial mais ativa para desarmamento de quadrilhas e bandos ocorreu em alguns momentos, ações outras, de natureza social requeridas para desestimular a vontade coletiva de crime com ingredientes psicológicos característicos de subcultura, foram absolutamente procrastinadas.
A antítese da política de polícia de repressão, como se costuma rotular a primeira, quando e quanto pôde tratou de refrear a ação das polícias, teorizando pela predominância das desigualdades sociais como fatores essenciais, fundamentais ou genéricos, promotores do crime, semeando uma espécie de culpa coletiva na população e fazendo-a co-responsável da própria vitimização, identificando, subliminarmente, no criminoso, a verdadeira vítima.
Ora, é certo que haveríamos de acordar de tal sono letárgico. Mais dia menos dia haveríamos de ver que crime, criminosos, combustíveis e comburentes de fatos anti-sociais de anormalidade jurídica, devem ser considerados conjuntamente para se viabilizar políticas de segurança pública; e haveríamos de buscar soluções que aglutinassem os diferentes poderes e esferas do Estado Legal, como vemos agora pela aplicação do PAC, PRONASCI e POLÍCIA de pacificação, que, cada qual com seu papel, espera concorrer na promoção definitiva da tão sonhada inclusão social das populações dessas zonas de conflito e dor.
Às sofridas e mal-remuneradas polícias cabe, certamente, o papel menos sedutor e menos simpático; enquanto houver narcotraficantes empunhando fuzis no Complexo, e se comportando como narco-soldados, Policiais Militares e Civis do Rio de Janeiro e os homens e mulheres da Força Nacional que os apóiam, estarão trabalhando diuturnamente ali, em condições dificílimas de ocupação temporária, com a morte rondando, para cumprir seus deveres traduzidos em suor, sangue e honra, em duro processo de libertação das comunidades das garras do crime.
O Complexo do Alemão completa um ano de intensa movimentação policial. Os números revelam uma impressionante belicosidade, agregada como valor coletivo pelo crime local. Somente na delegacia onde se registram ocorrências do Alemão (lembremos que as Especializadas também fazem registros, apreensões, inquéritos e flagrantes), tivemos apreendidas, pelas Polícias Civil e Militar, de 18 de Abril de 2007 a 17 de Abril de 2008, 366 (trezentas e sessenta e seis) armas, e 62 (sessenta e dois) artefatos explosivos. Além disso, quatro agentes da lei morreram em confronto e registraram-se 107 (cento e sete) autos de resistência de criminosos vitimas de suas escolhas, além de outras 470 (quatrocentos e setenta) prisões realizadas.
Um preço caro, o da liberdade, mas que importa e convém.
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"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Agencia Estado - 8/5/2008 19:18
Política de enfrentamento continuará no RJ, diz Cabral
O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), justificou os confrontos da Polícia Militar com traficantes de drogas de morros do Leme e de Copacabana, na zona sul, afirmando que não há pacto com crime organizado no seu governo e que a política de enfrentamento continuará a ser adotada. "A tranqüilidade é que permitiu a expansão do crime organizado no Rio. Vamos ter de enfrentar o crime organizado para ter tranqüilidade verdadeira. A tranqüilidade de pacto com o crime organizado não vale para mim." Hoje, três supostos traficantes e um morador de rua morreram durante confrontos com a polícia em diferentes pontos da cidade.
Dois traficantes, segundo a polícia, morreram após serem baleados em operação do 14º Batalhão de Polícia Militar na favela da Coréia, em Senador Camará, zona oeste do Rio. Eles chegaram a ser atendidos no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, mas não resistiram aos ferimentos. No Jacarezinho, zona norte do Rio, um homem que seria morador de rua morreu ao ser atingido por bala perdida em tiroteio entre PMs e traficantes. À tarde, no morro dos Macacos (zona norte), um homem, que segundo a polícia também seria traficante, morreu na troca de tiros com policiais.
A madrugada de hoje foi tensa também no Leme, na zona sul do Rio, onde intensos tiroteios assustam moradores há mais de uma semana. O policiamento foi reforçado durante o dia. Quando indagado sobre os conflitos no bairro, pela manhã, o governador começou a entrevista cantando a letra de "Do Leme ao Pontal", música de Tim Maia: "Do Leme ao Pontal. Não há nada igual. Tomo guaraná, suco de caju, goiabada para sobremesa", disse o governador. E, em seguida, afirmou que manterá a política de enfrentamento. "Não vamos deixar de fazer o nosso dever de casa."
Política de enfrentamento continuará no RJ, diz Cabral
O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), justificou os confrontos da Polícia Militar com traficantes de drogas de morros do Leme e de Copacabana, na zona sul, afirmando que não há pacto com crime organizado no seu governo e que a política de enfrentamento continuará a ser adotada. "A tranqüilidade é que permitiu a expansão do crime organizado no Rio. Vamos ter de enfrentar o crime organizado para ter tranqüilidade verdadeira. A tranqüilidade de pacto com o crime organizado não vale para mim." Hoje, três supostos traficantes e um morador de rua morreram durante confrontos com a polícia em diferentes pontos da cidade.
Dois traficantes, segundo a polícia, morreram após serem baleados em operação do 14º Batalhão de Polícia Militar na favela da Coréia, em Senador Camará, zona oeste do Rio. Eles chegaram a ser atendidos no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, mas não resistiram aos ferimentos. No Jacarezinho, zona norte do Rio, um homem que seria morador de rua morreu ao ser atingido por bala perdida em tiroteio entre PMs e traficantes. À tarde, no morro dos Macacos (zona norte), um homem, que segundo a polícia também seria traficante, morreu na troca de tiros com policiais.
A madrugada de hoje foi tensa também no Leme, na zona sul do Rio, onde intensos tiroteios assustam moradores há mais de uma semana. O policiamento foi reforçado durante o dia. Quando indagado sobre os conflitos no bairro, pela manhã, o governador começou a entrevista cantando a letra de "Do Leme ao Pontal", música de Tim Maia: "Do Leme ao Pontal. Não há nada igual. Tomo guaraná, suco de caju, goiabada para sobremesa", disse o governador. E, em seguida, afirmou que manterá a política de enfrentamento. "Não vamos deixar de fazer o nosso dever de casa."
Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
A política continua a mesma e eu não vejo melhora significativa em lugar nenhum... ainda bem que faltam apenas dois anos pra essa corja ir embora!
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Antes o estresse que a paz falsa
Cabral diz que manterá enfrentamento e atribui tranqüilidade anterior a pacto com crime
Ana Cláudia Costa e Fernanda Pontes
Um dia após o confronto entre policiais e traficantes que levou pânico aos moradores do Leme, o governador Sérgio Cabral voltou a dizer ontem que o estado vai manter a política de enfrentamento para combater o tráfico de drogas. Ele admitiu que esses confrontos podem causar estresse a moradores. Segundo Cabral, no entanto, "foi a tranqüilidade que havia antes que permitiu a expansão do crime organizado no Rio".
- Vamos enfrentar o crime, gerar o estresse para ter tranqüilidade verdadeira. Essa tranqüilidade de pacto com o crime não vale para mim. Quisera eu poder combater o crime organizado sem enfrentamento. É evidente que o estresse é grande, os moradores das comunidades e dos bairros sentem, mas temos que fazer isso - disse o governador, durante uma solenidade no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial.
Em julho de 2007, ao completar seis meses de governo, Cabral já tinha avisado que as ações policiais aconteceriam em qualquer lugar da cidade, para acabar com o que chamou de "musculatura do tráfico", e que isso poderia causar estresse.
Ex-secretário rebate crítica de Cabral
Cabral disse ainda que a política de segurança do estado também passa pela de inteligência. Ele citou a apreensão na semana passada de 7,6 toneladas de maconha.
- O que percebemos hoje é que um fuzil está custando muito mais. Era R$15 mil e agora custa R$40 mil. As organizações criminosas estão fragilizadas economicamente - afirmou o governador.
O deputado federal Marcelo Itagiba (PMDB), que foi secretário de Segurança na última gestão, disse que a declaração de Cabral sobre "o pacto com o crime" é desculpa para quem não sabe enfrentar o problema:
- Todo profissional de segurança sabe que o combate ao crime é permanente, tem começo, meio e não tem fim. E os resultados da nossa gestão, em número de prisões e apreensão de armas, são maiores que os da atual.
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados aprovou ontem um requerimento de Itagiba para convocar o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, e outras autoridades do setor para uma audiência pública, terça-feira, em Brasília, sobre a guerra nos morros do Leme. Além de Beltrame, também serão convocados o chefe do Comando Militar do Leste, general Luiz Cesário da Silveira Filho, por causa da proximidade do Forte do Leme com as favelas em conflito, e o superintendente da Polícia Federal no Rio, Valdinho Jacinto Caetano.
Ontem, nas principais ruas do Leme, o assunto ainda era a operação de quarta-feira. Três apartamentos da Rua Gustavo Sampaio foram atingidos por balas perdidas, mas moradores evitaram dar entrevistas. A noite após o confronto foi tranqüila, sem tiroteios, segundo moradores e comerciantes. Alguns comentaram que os bandidos que invadiram os morros Chapéu Mangueira e da Babilônia deixaram as favelas.
O patrulhamento no alto dos morros, segundo a Secretaria de Segurança, foi reforçado com 27 policiais do 19º BPM (Copacabana) e do Grupamento de Policiamento em Áreas Especiais (Gpae). Na Rua Gustavo Sampaio, carros da PM passavam apenas para subir a Ladeira do Leme, que dá acesso ao Posto de Patrulhamento Comunitário (PPC) do Chapéu Mangueira. À tarde, PMs suspeitaram de Marco Antônio de Oliveira, de 26 anos, e o prenderam no Morro da Babilônia. Na delegacia, descobriram que havia dois mandados de prisão contra ele: por tráfico e homicídio.
Moradora do Leme há dez anos, a vendedora Monique Marinho, de 36, disse que ainda teme que a violência retorne ao bairro. Com uma janela com vista para a Ladeira do Leme, ela disse que ontem só via carros da polícia passando pela via. Para Monique, trata-se de um paliativo.
- Temo que a polícia saia e os bandidos que invadiram o morro voltem. Acho que deveria haver um trabalho social maior no morro para acabar com essa violência - disse.
A tranqüilidade do Leme foi comemorada pelo presidente da associação de moradores, Francisco Nunes. Ele disse acreditar que a guerra de traficantes nas favelas tenha sido um fato isolado.
De acordo com a delegada Martha Rocha, titular da 12ª DP (Copacabana), o serviço de inteligência de sua delegacia está monitorando as favelas. Ela disse que tem mantido contato diário com o comando do 19º BPM, para que fique atento a qualquer movimentação de traficantes no local. A delegada informou que já identificou três bandidos do Morro da Serrinha, em Madureira, que conseguiram fugir anteontem do cerco da polícia. Ela já pediu a prisão dos criminosos. Martha Rocha voltou a afirmar que os dois bandidos presos anteontem eram da Serrinha, o que pode indicar que os traficantes invasores saíram da favela de Madureira.
Ex-moradora do Chapéu Mangueira, a secretária estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Benedita da Silva, lamentou a violência no bairro, que, segundo ela, já foi um dos mais tranqüilos da Zona Sul.
Cabral diz que manterá enfrentamento e atribui tranqüilidade anterior a pacto com crime
Ana Cláudia Costa e Fernanda Pontes
Um dia após o confronto entre policiais e traficantes que levou pânico aos moradores do Leme, o governador Sérgio Cabral voltou a dizer ontem que o estado vai manter a política de enfrentamento para combater o tráfico de drogas. Ele admitiu que esses confrontos podem causar estresse a moradores. Segundo Cabral, no entanto, "foi a tranqüilidade que havia antes que permitiu a expansão do crime organizado no Rio".
- Vamos enfrentar o crime, gerar o estresse para ter tranqüilidade verdadeira. Essa tranqüilidade de pacto com o crime não vale para mim. Quisera eu poder combater o crime organizado sem enfrentamento. É evidente que o estresse é grande, os moradores das comunidades e dos bairros sentem, mas temos que fazer isso - disse o governador, durante uma solenidade no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial.
Em julho de 2007, ao completar seis meses de governo, Cabral já tinha avisado que as ações policiais aconteceriam em qualquer lugar da cidade, para acabar com o que chamou de "musculatura do tráfico", e que isso poderia causar estresse.
Ex-secretário rebate crítica de Cabral
Cabral disse ainda que a política de segurança do estado também passa pela de inteligência. Ele citou a apreensão na semana passada de 7,6 toneladas de maconha.
- O que percebemos hoje é que um fuzil está custando muito mais. Era R$15 mil e agora custa R$40 mil. As organizações criminosas estão fragilizadas economicamente - afirmou o governador.
O deputado federal Marcelo Itagiba (PMDB), que foi secretário de Segurança na última gestão, disse que a declaração de Cabral sobre "o pacto com o crime" é desculpa para quem não sabe enfrentar o problema:
- Todo profissional de segurança sabe que o combate ao crime é permanente, tem começo, meio e não tem fim. E os resultados da nossa gestão, em número de prisões e apreensão de armas, são maiores que os da atual.
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados aprovou ontem um requerimento de Itagiba para convocar o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, e outras autoridades do setor para uma audiência pública, terça-feira, em Brasília, sobre a guerra nos morros do Leme. Além de Beltrame, também serão convocados o chefe do Comando Militar do Leste, general Luiz Cesário da Silveira Filho, por causa da proximidade do Forte do Leme com as favelas em conflito, e o superintendente da Polícia Federal no Rio, Valdinho Jacinto Caetano.
Ontem, nas principais ruas do Leme, o assunto ainda era a operação de quarta-feira. Três apartamentos da Rua Gustavo Sampaio foram atingidos por balas perdidas, mas moradores evitaram dar entrevistas. A noite após o confronto foi tranqüila, sem tiroteios, segundo moradores e comerciantes. Alguns comentaram que os bandidos que invadiram os morros Chapéu Mangueira e da Babilônia deixaram as favelas.
O patrulhamento no alto dos morros, segundo a Secretaria de Segurança, foi reforçado com 27 policiais do 19º BPM (Copacabana) e do Grupamento de Policiamento em Áreas Especiais (Gpae). Na Rua Gustavo Sampaio, carros da PM passavam apenas para subir a Ladeira do Leme, que dá acesso ao Posto de Patrulhamento Comunitário (PPC) do Chapéu Mangueira. À tarde, PMs suspeitaram de Marco Antônio de Oliveira, de 26 anos, e o prenderam no Morro da Babilônia. Na delegacia, descobriram que havia dois mandados de prisão contra ele: por tráfico e homicídio.
Moradora do Leme há dez anos, a vendedora Monique Marinho, de 36, disse que ainda teme que a violência retorne ao bairro. Com uma janela com vista para a Ladeira do Leme, ela disse que ontem só via carros da polícia passando pela via. Para Monique, trata-se de um paliativo.
- Temo que a polícia saia e os bandidos que invadiram o morro voltem. Acho que deveria haver um trabalho social maior no morro para acabar com essa violência - disse.
A tranqüilidade do Leme foi comemorada pelo presidente da associação de moradores, Francisco Nunes. Ele disse acreditar que a guerra de traficantes nas favelas tenha sido um fato isolado.
De acordo com a delegada Martha Rocha, titular da 12ª DP (Copacabana), o serviço de inteligência de sua delegacia está monitorando as favelas. Ela disse que tem mantido contato diário com o comando do 19º BPM, para que fique atento a qualquer movimentação de traficantes no local. A delegada informou que já identificou três bandidos do Morro da Serrinha, em Madureira, que conseguiram fugir anteontem do cerco da polícia. Ela já pediu a prisão dos criminosos. Martha Rocha voltou a afirmar que os dois bandidos presos anteontem eram da Serrinha, o que pode indicar que os traficantes invasores saíram da favela de Madureira.
Ex-moradora do Chapéu Mangueira, a secretária estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Benedita da Silva, lamentou a violência no bairro, que, segundo ela, já foi um dos mais tranqüilos da Zona Sul.
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Pessoal, eu tenho uma dúvida. Após essas ações da polícia e as obras do PAC, a polícia ficará nos morros? Por exemplo, no caso do Complexo do Alemão, a polícia irá montar postos permanentes por lá?
- Tigershark
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Eu entendo que a idéia é uma presença ostensiva do Estado nas comunidades,tanto na parte social como na parte policial.Se isso tivesse sido feito desde o início não teríamos chegado aonde estamos em termos de insegurança.
- Tigershark
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
09/05/2008 - 11h53
Sobe para cinco o número de mortos em operação no subúrbio
Policiais do 9º BPM (Rocha Miranda) realizam ação em Costa Barros nesta manhã.
O objetivo da ação é coibir o tráfico de drogas na região.
Do G1, no Rio
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Subiu para cinco o número de mortos a tiros na manhã desta sexta-feira (9) durante uma operação do 9º BPM (Rocha Miranda) no Morro da Pedreira e em outras favelas de Costa Barros, no subúrbio do Rio. Segundo o próprio batalhão, ainda há troca de tiros na região.
De acordo com a polícia, já foram apreendidas algumas armas durante a ação, que começou no início desta manhã. O objetivo da operação é coibir o tráfico de drogas na região.
Ainda não há informações sobre prisões. A operação prossegue nesta manhã.
Este ano seguramente vamos bater o recorde de autos de resistência.......
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Subiu para cinco o número de mortos a tiros na manhã desta sexta-feira (9) durante uma operação do 9º BPM (Rocha Miranda) no Morro da Pedreira e em outras favelas de Costa Barros, no subúrbio do Rio. Segundo o próprio batalhão, ainda há troca de tiros na região.
De acordo com a polícia, já foram apreendidas algumas armas durante a ação, que começou no início desta manhã. O objetivo da operação é coibir o tráfico de drogas na região.
Ainda não há informações sobre prisões. A operação prossegue nesta manhã.
Este ano seguramente vamos bater o recorde de autos de resistência.......
- PQD
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
seria o correto, junto com postos de saude, e escolasCenturião escreveu:Pessoal, eu tenho uma dúvida. Após essas ações da polícia e as obras do PAC, a polícia ficará nos morros? Por exemplo, no caso do Complexo do Alemão, a polícia irá montar postos permanentes por lá?
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Não vai pq não tem EFETIVO a rotatividade na polícia carioca é MUITO alta devido justamente ao risco e o baixo salário!!! Pra vocês terem uma pequena noção... a última turma de Inspetores/Of.de.Cartório que Academia de Polícia formou tinham 3.600 policiais! desses 3.600, 50% já foram embora... isso desde 2001, ou seja, apenas 7 anos! isso pq a Polícia Civil tem um déficit de 10.000 homens!PQD escreveu:seria o correto, junto com postos de saude, e escolasCenturião escreveu:Pessoal, eu tenho uma dúvida. Após essas ações da polícia e as obras do PAC, a polícia ficará nos morros? Por exemplo, no caso do Complexo do Alemão, a polícia irá montar postos permanentes por lá?
Infelizmente isso tudo que estamos vendo é enxugar gelo... quantas operações na Coréia foram feitas??? umas três... e continuam apreendendo fuzis, grandas e matando traficantes! só que continuam chegando mais fuzis, granadas e devido a falta de emprego cada vez mais os jovens vão trabalhar no tráfico...
É um ciclo vicioso, não sei se essa política de enfrentamento é a ideal!
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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- henriquejr
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
O ideal seria investimentos pesados em projetos sociais; construção de casa dignas, saneamento básico, escolas de qualidade, incentivo a prática de esportes, cursos proficionalizantes, geração de empregos, saúde, etc.....ZeRo4 escreveu:Não vai pq não tem EFETIVO a rotatividade na polícia carioca é MUITO alta devido justamente ao risco e o baixo salário!!! Pra vocês terem uma pequena noção... a última turma de Inspetores/Of.de.Cartório que Academia de Polícia formou tinham 3.600 policiais! desses 3.600, 50% já foram embora... isso desde 2001, ou seja, apenas 7 anos! isso pq a Polícia Civil tem um déficit de 10.000 homens!PQD escreveu: seria o correto, junto com postos de saude, e escolas
Infelizmente isso tudo que estamos vendo é enxugar gelo... quantas operações na Coréia foram feitas??? umas três... e continuam apreendendo fuzis, grandas e matando traficantes! só que continuam chegando mais fuzis, granadas e devido a falta de emprego cada vez mais os jovens vão trabalhar no tráfico...
É um ciclo vicioso, não sei se essa política de enfrentamento é a ideal!
Mas como essas medidas não geram resultados(e votos) a curto prazo, além de custar caro, os nossos governantes acham mais conveniente investir na repressão! Policia matanto traficantes e prendendo armas pesadas gera ibope! Além do mais custa muito menos para o Estado repremir do que prevenir!
O mesmo acontece aqui no Nordeste com a "industria da seca", nunca foi de interesse dos governos estaduais acabar com os problemas causados pela seca pois isso lhes rende verbas extras vindas do governo federal para socorrer os sertanejos com comidas super faturadas e água sendo levada por caminhões pipa!
Editado pela última vez por henriquejr em Sex Mai 09, 2008 1:14 pm, em um total de 1 vez.
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- Tigershark
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Como você disse as armas e drogas continuam chegando nos Morros...A política de enfrentamento traria resultados se a Polícia Federal e as estaduais se unissem para estrangular e impedir a chegada destas armas e drogas aos traficantes.A verdade é que de uma forma ou de outra elas continuam chegando...