JP,jp escreveu:Amigos, vou até solicitar intervenção, mas antecedida do tratamento, "respeitosamente", face aos consagrados conhecimentos de alguns sobre o tema, e que se somam às suas próprias vidas funcionais dedicadas por anos à MB e ao Brasil.
Feito isto peço venia:
Como já dizia aquela personagem do Chico Anysio (Valfrido Canavieiras) "palavras são palavras nada mais que palavras, e tenho dito". Mas, sinceramente, não estou conseguindo vislumbrar o bicho tão feio quanto estão pintando, nas palvras da figura caricata e pré-apocalíptica do senhor MU. E que me perdõem se com minha analise eu estiver incorrendo namais pura imbecilidade.
Não vi, nas palavras do MU, uma "descontrução" da Marinha de Guerra brasileira.
Ao contrário, identifiquei um ponto que aqui há muito é abordado por nós (e até sonhado), inclusive quanto ao emprego real de PA, cito:
"No caso da Marinha, com relação aos grandes navios em alto mar, precisamos enfrentar a questão da relação entre a esquadra de superfície e a capacidade de assegurar supremacia aérea".
Este discurso, pode antever um esclarecedor apoio a uma antiga reivindicação da MB quanto a um maior poderio para sua força aeronaval e, conqüentemente, a valorização do emprego de PA e de meios efetivos de defesa área. Coisa que, debalde o real e abnegado esforço da MB, sofre das deficências conhecidas há muito tempo.
Além do mais, não observei nenhuma autocrática sentença de amputação dos meios bélicos ou doutrina da MB, li um convite ao "repensar" e a dequação deste, cito:
"o caso da Marinha, o problema é agravado pela concentração no Rio".
Não sei se foi mestre Walter ou mestre Marino que já tinham exposto aqui as dificuldades inerentes ao tal "reposicionamento" (custos elevadíssimos e fora da realidade de nosso país).
Todavia, uma tese é feita para sofrer críticas, censuras, apêndices de idéias à elas, ou mesmo adir-se contra-teses que sejam probantes de sua ineseqüibilidade ou da viabilidade de sua execução. Vezes há que das críticas, a favor e contra, surgem variantes ricas e producentes com resultados favoráveis.
Por outro lado, acho pouco plausível que emerjam, apenas, da cabeça do senhor MU estas idéias do repensar certas doutrinas militares. Ele, em grande parte, somente reverbera pensamentos que vem de oficiais generais de nossas FFAA. Chego a esta conclusão observando os conflitos de prefeências entre grupos internos sobre um ou outro caça (no caso dentro da FAB). E no caso da MB, da prefeência entre construir um SubN ou manter um PA e/ou escoltas e Napa, ou maior força tradicional de superfície etc. Tais conflitos doutrinários e de meios não nasceram, isoladamente, da cabeça do senhor Mangabeira. Ele pode lembrar o "dr. Fantástico" mas não é burro.
Digo aos meus colegas foristas, extensamente sub censura ao que expus, mas invocando o sagrado manto do meu direito de opinar:
devemos aprofundar mais o debate, aceitar o front das discussões com menos arredio na apresentação das idéias que, conclusas/aceitas, ou não, trarão inexoráveis mudanças.
Este é o tom das coisas, muda-se mesmo parado.
Se, tais pretendidas e aludidas idéias, serão boas, ou não, somente discutindo-as se terá uma razoável previsão.
Reitero, ele ecoa a voz e pensamento de grupos internos e suas idéias. E, sem querer nunca balizar o MU com a estatura de um estadista como um Churchill (por exemplo), somos sabedores que são "personagens administrativos" que tem o respaldo para levar adiante sonhadas pretensões dos chefes militares. E isto não está sendo imposto.
Conversando com parentes (ainda tenho dois tios cel. na ativa), e meu privilegiado informante (cabo de uma barbearia no COMAR, rsss), só colhi boa receptividade deles ao trato "administrativo". Não estão sendosentindo-se invadidos em suas áreas específicas.
Porém, posso e até devo, estar abusando de uma ingenuidade por desconhecimentos de coisas mais pertinentes.
Assim dito, solicito que me instruam melhor o quanto eu estaria equivocado.
Abçs. a tds.
JP
Se eu pudesse um dia escrever assim ja me daria por satisfeito
Senhores foristas da nossa grande Armada, uma indagação humilde apenas sobre a concentração dos meios e tropas da MB no RJ, seria prudente deixar todos os ovos numa única cesta? vejamos... tudo bem que qualquer mudança vai denotar muito $$$$, mas enfim, se num evetual conflito, nossa Base for alvo de diversos sistemas(mísseis, bombas, Op. especiais etc.) o prejuizo não estaria de todo instalado estrategicamente falando? para um evetual inimigo mais poderoso, seria até uma facilidade logística, pois estariam ai uma concentração de alvos muito desejável, penso que uma mudança gradativa a proposito do que vem ocorrendo com remoções de tropas(EB) e visando um maior equilibrio em relação a desconcetração de meios seria a meu ver mais prudente....lembrando que essa é apenas uma opnião.
Gerson