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Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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#961 Mensagem por Alcantara » Sáb Mai 03, 2008 8:37 pm

Nãose preocupe, porque o MU não vai tirar "sua fragata" da baia de Guanabara. :wink: :wink: :wink: :wink: :wink: :wink: :wink:
Rapaz, o meu comando ninguém tira!!!! :evil: :twisted: :lol: [003]

Eu faria tudo para mantê-lo, como esse comandante aqui fez:


Imagem




Abraços!!! :wink:




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#962 Mensagem por Marino » Dom Mai 04, 2008 11:32 am

Olha a situação e o Manga pressionando a MB:

Concurso para recruta e serviço social obrigatório

Ministro anuncia planos do governo para a área da Defesa



Rio - As Forças Armadas serão reconstruídas. O governo prepara um pacote de iniciativas para reorganizar o setor militar nos próximos anos. É o PAC da Defesa. O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, cita entre as principais mudanças tornar o serviço militar de fato obrigatório, selecionar recrutas por concurso e encaminhar os "reprovados" para prestar serviços sociais. Também nos planos estão a transferência de militares da Marinha no Rio e a redistribuição das Forças por todo o território nacional.



—Quais os maiores desafios do PAC da Defesa?

—A primeira tarefa é ajudar o País a entender o vínculo indissolúvel entre desenvolvimento e Defesa. Se o Brasil quiser desbravar um caminho próprio, precisa de escudo contra intimidações. A segunda é trabalhar pela reorganização das Forças Armadas com uma vanguarda tecnológica e operacional baseada em capacitações nacionais. O trabalho está sendo desenvolvido em três vertentes: reconstrução das Forças, reorganização da indústria nacional de Defesa e o serviço militar obrigatório.



—O senhor pode explicar o trabalho de cada vertente?

—Em primeiro lugar, precisamos determinar que tipo de reconstrução e reorientação será necessária para que as Forças possam desempenhar suas atividades no presente e no futuro. No caso da Marinha, com relação aos grandes navios em alto mar, precisamos enfrentar a questão da relação entre a esquadra de superfície e a capacidade de assegurar supremacia aérea, pelo menos local. Se não, teremos que repensar o papel dos grandes navios. No caso da Aeronáutica, temos que investir na compra de caças avançados e fazer com que essa compra esteja condicionada a uma transferência de tecnologia. Até mesmo por acertos para produção conjunta com outro país. A idéia de só comprar está fora de cogitação. Nem é considerada. Já o Exército deve ser reconstruído com base na força de ação de estratégia rápida, que hoje é 10% do efetivo. Talvez deva ser uma grande parte do efetivo. Essa força é mais equipada, mais qualificada, mais pautada por uma cultura militar de mobilidade, flexibilidade e capacidade para surpreender.



—Como estão as conversas para transferência de tecnologia?

—Estamos abordando um pequeno número de países para descobrir com quais podemos construir uma colaboração estratégica, dentro e fora de defesa. Já abordamos França, Índia, Rússia, Estados Unidos e Reino Unido e ainda abordaremos a China. A todos eles temos afirmado que estamos menos interessados em comprar produtos e serviços acabados, do que construir colaborações que ajudem a fortalecer de maneira duradoura as nossas capacitações independentes. Com países que combinam avanço tecnológico com independência política, como a França e a Rússia, temos avançado mais.



— Quais os desafios na defesa do território brasileiro?

—O ponto central é a capacidade de monitorar nossas vastas fronteiras e águas jurisdicionais e responder prontamente a qualquer ameaça ou penetração. Historicamente as Forças Armadas estão concentradas no Sul e no Leste. Hoje nossas maiores preocupações com segurança estão no Oeste e no Norte. No caso da Marinha, o problema é agravado pela concentração no Rio. Mais que um simples reposicionamento geográfico, exige uma reconstrução profunda e radical.



—Quais as mudanças no serviço militar?

—Hoje o serviço militar é obrigatório dentro da lei, mas não na realidade prática. Na maioria das situações, serve quem quer servir e há uma pressão por parte de rapazes pobres, que buscam qualificação e ascensão por meio do serviço militar. Esse figurino tende a ficar ainda mais marcado com o aumento do soldo (de R$ 207 para R$ 415). Temos que tornar o serviço militar obrigatório realmente obrigatório. É claro que o número de jovens legalmente obrigados a prestar o serviço é muito maior do que a necessidade de efetivo. Uma possibilidade seria que as Forças recrutem os que elas queiram mais concurso, ao invés de aceitar o critério da auto-seleção. Os recrutas poderiam ser escolhidos por vigor físico, capacidade intelectual - o que não significa nível cultural - e representação de todas as classes e regiões do País. Outra questão é a construção de um serviço social obrigatório, que substituísse o serviço militar. Então, os jovens que não fossem recrutados pelas Forças fariam trabalho social nas regiões pobres como na Amazônia. Eles, construiriam casas, ensinariam crianças, serviriam como auxiliares de enfermagem, de acordo com a qualificação técnica que passariam a receber no curso, que poderia durar um ano.



—Como o senhor analisa os casos de transexualismo nas Forças Armadas?

Em Brasília, um cabo da Aeronáutica conseguiu mudar a identidade militar para feminina. Em Minas, um sargento fez cirurgia para mudar de sexo e luta para ser reconhecido.



—É a primeira vez que me perguntam sobre o assunto. Houve debate em muitas Forças Armadas no mundo primeiro sobre a admissão das mulheres e depois se verificou que elas lutavam tão bem quanto os homens. Depois houve o debate sobre a admissão de homossexuais e a idéia de muitos oficiais militares era de que os homossexuais assumidos teriam um efeito desagregador. Ela foi testada e também se revelou falsa. É um terreno em que as considerações constitucionais de direitos civis tendem a convergir com as considerações práticas. Não direi que é impossível que se justifique uma regra restritiva, mas a base para essa restrição deverá ser demonstrada. Nos países com mais experiência nessa problemática isso não foi demonstrado




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#963 Mensagem por Paisano » Dom Mai 04, 2008 11:41 am

Eu tenho a impressão que o MU está confundindo a MB com Garda Costeira. :?




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#964 Mensagem por Marino » Dom Mai 04, 2008 11:44 am

Eu nunca vi tamanho desconhecimento sobre como uma marinha atua.
Paisano - o MU quer transformar os meios de superfície em guarda-costeira, acabando com os escoltas, PA, aviação, etc. Quer uma Marinha de NPa e submarinos.
Quer destruir a MB, o que não foi conseguido em guerras desde a Independência.




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#965 Mensagem por WalterGaudério » Dom Mai 04, 2008 11:48 am

Marino escreveu:Eu nunca vi tamanho desconhecimento sobre como uma marinha atua.
Paisano - o MU quer transformar os meios de superfície em guarda-costeira, acabando com os escoltas, PA, aviação, etc. Quer uma Marinha de NPa e submarinos.
Quer destruir a MB, o que não foi conseguido em guerras desde a Independência.
Ele não vai conseguir. :wink: :wink: :wink: :wink: :wink:




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#966 Mensagem por Paisano » Dom Mai 04, 2008 11:53 am

Marino escreveu:Eu nunca vi tamanho desconhecimento sobre como uma marinha atua.
Paisano - o MU quer transformar os meios de superfície em guarda-costeira, acabando com os escoltas, PA, aviação, etc. Quer uma Marinha de NPa e submarinos.
Quer destruir a MB, o que não foi conseguido em guerras desde a Independência.
Ou seja, quer aplicar a "teoria" nascida nos EUA, que advoga que as FAA´s da América Latina deveriam ser transformadas em forças policiais. :shock:

Bom, em face dessa informação, a partir deste momento, coloco o Sr. Ministro sob suspeita. :?




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#967 Mensagem por Vinicius Pimenta » Dom Mai 04, 2008 12:20 pm

Lamentavelmente, o Sr Ministro MU demonstra desconhecimento total do que é uma Marinha e através do seus devaneios propõe o que representaria do fim da Marinha do Brasil, dando lugar a uma mera guarda costeira.

Marino, a Marinha do Brasil precisa reforçar URGENTEMENTE seus quadros no Centro de Comunicação Social. É FUNDAMENTAL que a MB consiga reverter via Assessoria de Imprensa esse quadro. É necessário apresentar à sociedade a visão da MB. Explicar os porquês de navios de superfície, da concentração no Rio, etc. E isso só pode ser feito através da imprensa. Não é através de notas oficiais e sim de notícias em veículos de grande circulação. O caminho é Assessoria de Imprensa. Isso é gerenciamento de crise (pois considero o risco de deixar de ser Marinha uma crise) e deve ser feito por gente compentente da área de Comunicação. Por favor, se possível, leve essa sugestão ao Comando.




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#968 Mensagem por Marino » Dom Mai 04, 2008 12:26 pm

Vinicius Pimenta escreveu:Lamentavelmente, o Sr Ministro MU demonstra desconhecimento total do que é uma Marinha e através do seus devaneios propõe o que representaria do fim da Marinha do Brasil, dando lugar a uma mera guarda costeira.

Marino, a Marinha do Brasil precisa reforçar URGENTEMENTE seus quadros no Centro de Comunicação Social. É FUNDAMENTAL que a MB consiga reverter via Assessoria de Imprensa esse quadro. É necessário apresentar à sociedade a visão da MB. Explicar os porquês de navios de superfície, da concentração no Rio, etc. E isso só pode ser feito através da imprensa. Não é através de notas oficiais e sim de notícias em veículos de grande circulação. O caminho é Assessoria de Imprensa. Isso é gerenciamento de crise (pois considero o risco de deixar de ser Marinha uma crise) e deve ser feito por gente compentente da área de Comunicação. Por favor, se possível, leve essa sugestão ao Comando.
Totalmente de acordo.
O CCSM passou a ser dirigido por um Contra-Almirante (era por um CMG). Isto já demonstra a importância que a MB está dando à Comunicação social.
Agora, me preocupa muito que a MB pense em reverter a situação somente utilizando argumentos com o MU. Ela precisa entender que argumentos sustentáveis não funcionam com alguem que se acha intelectualmente privilegiado por Deus, e que encontrou uma solução única e brilhante para um problema que NÃO existia.




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#969 Mensagem por Vinicius Pimenta » Dom Mai 04, 2008 12:34 pm

Pois é, então, dentro do CCSM, a área de Assessoria de Imprensa vai ter que trabalhar como nunca. Mandar notícias de operações, algumas coisas REAIS, etc para a imprensa e sempre puxando a sardinha pra força de superfície. Convidar jornalistas para palestras, etc, etc.

A MB não vai conseguir convencer o MU, tem que convencer primeiro o NJ. Já convenceu? Deixa o NJ bater de frente com o MU. Depois, junto com o NJ, chamem o Presidente para uma conversa...




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#970 Mensagem por Marino » Dom Mai 04, 2008 12:38 pm

Parece que o NJ é força amiga.
Mas eu soube que o MU foi REALMENTE designado coordenador do tema.
A MB vai ter que brigar muito.




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#971 Mensagem por Vinicius Pimenta » Dom Mai 04, 2008 12:44 pm

Bom, só tem uma coisa: quem está designado hoje, pode não estar designado amanhã. :wink:

É um absurdo que uma pessoa, que "até ontem" nunca tinha pensando no que é uma Marinha (e Força Aérea e Exército) seja o GURU responsável por TODO o plano de defesa de um país.




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#972 Mensagem por Fernando Teles » Dom Mai 04, 2008 2:50 pm

E um absurdo, colocar um despreparado, ou melhor, sem conhecimento suficiente, para tomar "decisões" com relação a um tema tão importante.
Pode trazer danos quase que irreversíveis a força.




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#973 Mensagem por Tigershark » Dom Mai 04, 2008 3:15 pm

Acho que esta questão tem na imprensa,e por conseguinte,na opinião pública um fator importante.Está na hora de levarmos a discussão da defesa nacional e do conhecimento de nossas forças armadas para a população em geral,mas não através de reportagens de jornalistas "especializados",mas do conhecimento "in loco" das atividades de cada força.Dou um exemplo bem singelo:O colégio de minha filha mais nova fez um visita guiada ao Porta-Aviões S.Paulo no início de sua reforma.Fomos recebidos,alunos e pais,pelos oficiais do Navio,que nos conduziram por uma visita aos diversos decks e salas do A-12.Todos saímos maravilhados.As crianças passaram a semana inteira falando do assunto,e os adultos também.Ainda na marinha,nos dias das Regatas da Escola Naval também são disponibilizadas ao público a visitação de vários meios de combate.Mas falta para o grande público tomar conhecimento do dia-a-dia,das necessidades e do trabalho desenvolvido pelas nossas forças armadas.Aí entram os Centro de Comunicação Social de cada força e o trabalho de uma imprensa responsável.




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#974 Mensagem por rcolistete » Dom Mai 04, 2008 4:34 pm

Marino escreveu:Eu nunca vi tamanho desconhecimento sobre como uma marinha atua.
Paisano - o MU quer transformar os meios de superfície em guarda-costeira, acabando com os escoltas, PA, aviação, etc. Quer uma Marinha de NPa e submarinos.
Quer destruir a MB, o que não foi conseguido em guerras desde a Independência.
Olá pessoal,

Por que vocês estão interpretando dessa forma o que o Mangabeira Unger escreveu ? Ele não disse isso. Na minha opinião :

- o texto "No caso da Marinha, com relação aos grandes navios em alto mar, precisamos enfrentar a questão da relação entre a esquadra de superfície e a capacidade de assegurar supremacia aérea, pelo menos local. Se não, teremos que repensar o papel dos grandes navios" sugere que a MB realmente tenha navios de defesa AAe eficientes e/ou aviação embarcada em porta-aviões, algo que todos aqui defendem (atualmente nossos mísseis AAe não conseguem abater as aeronaves lançadoras dos mísseis anti-navio);

- em "No caso da Marinha, o problema é agravado pela concentração no Rio. Mais que um simples reposicionamento geográfico, exige uma reconstrução profunda e radical" vemos a repetição de algo que muitos aqui já diziam há anos : que a MB é vulnerável ao ficar quase toda concentrada no RJ. O MU repete isso e fala o óbvio, que isso é uma reconstrução profunda (grandes gastos, etc).

Enfim, não estou conseguindo interpretar esse texto do MU de forma tão negativa quanto vocês. Será que vocês estão se referindo a outros pronunciamentos dele ?

[]s, Roberto




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#975 Mensagem por Booz » Dom Mai 04, 2008 4:46 pm

Amigos, vou até solicitar intervenção, mas antecedida do tratamento, "respeitosamente", face aos consagrados conhecimentos de alguns sobre o tema, e que se somam às suas próprias vidas funcionais dedicadas por anos à MB e ao Brasil.

Feito isto peço venia:
Como já dizia aquela personagem do Chico Anysio (Valfrido Canavieiras) "palavras são palavras nada mais que palavras, e tenho dito". Mas, sinceramente, não estou conseguindo vislumbrar o bicho tão feio quanto estão pintando, nas palvras da figura caricata e pré-apocalíptica do senhor MU. E que me perdõem se com minha analise eu estiver incorrendo namais pura imbecilidade.

Não vi, nas palavras do MU, uma "descontrução" da Marinha de Guerra brasileira.
Ao contrário, identifiquei um ponto que aqui há muito é abordado por nós (e até sonhado), inclusive quanto ao emprego real de PA, cito:
"No caso da Marinha, com relação aos grandes navios em alto mar, precisamos enfrentar a questão da relação entre a esquadra de superfície e a capacidade de assegurar supremacia aérea".

Este discurso, pode antever um esclarecedor apoio a uma antiga reivindicação da MB quanto a um maior poderio para sua força aeronaval e, conqüentemente, a valorização do emprego de PA e de meios efetivos de defesa área. Coisa que, debalde o real e abnegado esforço da MB, sofre das deficências conhecidas há muito tempo.

Além do mais, não observei nenhuma autocrática sentença de amputação dos meios bélicos ou doutrina da MB, li um convite ao "repensar" e a dequação deste, cito:
"o caso da Marinha, o problema é agravado pela concentração no Rio".

Não sei se foi mestre Walter ou mestre Marino que já tinham exposto aqui as dificuldades inerentes ao tal "reposicionamento" (custos elevadíssimos e fora da realidade de nosso país).
Todavia, uma tese é feita para sofrer críticas, censuras, apêndices de idéias à elas, ou mesmo adir-se contra-teses que sejam probantes de sua ineseqüibilidade ou da viabilidade de sua execução. Vezes há que das críticas, a favor e contra, surgem variantes ricas e producentes com resultados favoráveis.
Por outro lado, acho pouco plausível que emerjam, apenas, da cabeça do senhor MU estas idéias do repensar certas doutrinas militares. Ele, em grande parte, somente reverbera pensamentos que vem de oficiais generais de nossas FFAA. Chego a esta conclusão observando os conflitos de prefeências entre grupos internos sobre um ou outro caça (no caso dentro da FAB). E no caso da MB, da prefeência entre construir um SubN ou manter um PA e/ou escoltas e Napa, ou maior força tradicional de superfície etc. Tais conflitos doutrinários e de meios não nasceram, isoladamente, da cabeça do senhor Mangabeira. Ele pode lembrar o "dr. Fantástico" mas não é burro.

Digo aos meus colegas foristas, extensamente sub censura ao que expus, mas invocando o sagrado manto do meu direito de opinar:
devemos aprofundar mais o debate, aceitar o front das discussões com menos arredio na apresentação das idéias que, conclusas/aceitas, ou não, trarão inexoráveis mudanças.
Este é o tom das coisas, muda-se mesmo parado.
Se, tais pretendidas e aludidas idéias, serão boas, ou não, somente discutindo-as se terá uma razoável previsão.
Reitero, ele ecoa a voz e pensamento de grupos internos e suas idéias. E, sem querer nunca balizar o MU com a estatura de um estadista como um Churchill (por exemplo), somos sabedores que são "personagens administrativos" que tem o respaldo para levar adiante sonhadas pretensões dos chefes militares. E isto não está sendo imposto.
Conversando com parentes (ainda tenho dois tios cel. na ativa), e meu privilegiado informante (cabo de uma barbearia no COMAR, rsss), só colhi boa receptividade deles ao trato "administrativo". Não estão sendosentindo-se invadidos em suas áreas específicas.
Porém, posso e até devo, estar abusando de uma ingenuidade por desconhecimentos de coisas mais pertinentes.
Assim dito, solicito que me instruam melhor o quanto eu estaria equivocado.
Abçs. a tds.
JP




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