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Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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saullo
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Re: NOTICIAS

#946 Mensagem por saullo » Ter Abr 29, 2008 3:04 pm

crubens escreveu:
Bender escreveu:Saullo
Fuentes? :twisted: :mrgreen:

Muito boa essa !!
[018] [018] [018] [018] [018]
Pessoal, eu disse que existem... mas são poucos...mas num tô lembrando não... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Abraços




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#947 Mensagem por Brigadeiro » Ter Abr 29, 2008 4:31 pm

Sei, é como cabeça de bacalhau... Todo mundo sabe que existe, mas ninguém nunca viu... :roll: :roll:

Até mais!




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#948 Mensagem por Tigershark » Ter Abr 29, 2008 5:32 pm

alerta para perigo de navegação em áreas da Região Sul
Ondas têm de três a quatro metros, do litoral de Rio Grande até o cabo Santa Marta.
Quadro deve se manter inalterado até a tarde de quarta-feira (30).
Do G1, em São Paulo, com informações do Zerohora.com

Eduardo Beleske/Zero Hora/Agência RBS
Em Rio Grande (RS), ventos variam de 70 km/h a 75 km/h .O Centro de Hidrografia da Marinha, ligado ao Comando do 5º Distrito Naval de Rio Grande (RS), apontou registro de mau tempo em alto-mar nesta terça-feira (29).



As ondas estão oscilando entre três e quatro metros de altura, com ventos de 70 km/h a 75 km/h na área que cobre o litoral de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, até o cabo Santa Marta, em Santa Catarina.

A situação corresponde à força cinco na escala da Marinha, que vai de zero a 14. O nível é de alerta de perigo para navegação, principalmente para embarcações pesqueiras. O quadro deve se manter inalterado até a tarde de quarta-feira (30).




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#949 Mensagem por Alcantara » Ter Abr 29, 2008 10:13 pm

Valdemort escreveu:E ainda por cima e GAY ... MOCA ... VIADO
Você esqueceu o termo PANELEIRO, que é para os nossos amigos portugueses compreenderem bem de que tipo de pessoa estamos falando. [003]


Abraços!!! :wink:




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#950 Mensagem por henriquecouceiro » Qua Abr 30, 2008 12:28 am

Tigershark escreveu:alerta para perigo de navegação em áreas da Região Sul
Ondas têm de três a quatro metros, do litoral de Rio Grande até o cabo Santa Marta.
Quadro deve se manter inalterado até a tarde de quarta-feira (30).
Do G1, em São Paulo, com informações do Zerohora.com

Eduardo Beleske/Zero Hora/Agência RBS
Em Rio Grande (RS), ventos variam de 70 km/h a 75 km/h .O Centro de Hidrografia da Marinha, ligado ao Comando do 5º Distrito Naval de Rio Grande (RS), apontou registro de mau tempo em alto-mar nesta terça-feira (29).



As ondas estão oscilando entre três e quatro metros de altura, com ventos de 70 km/h a 75 km/h na área que cobre o litoral de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, até o cabo Santa Marta, em Santa Catarina.

A situação corresponde à força cinco na escala da Marinha, que vai de zero a 14. O nível é de alerta de perigo para navegação, principalmente para embarcações pesqueiras. O quadro deve se manter inalterado até a tarde de quarta-feira (30).

No feriado vou a forra com minha GUN de novo. GUN é o termo usado para as pranchas de surf específicas para ondas grandes, que geralmente ficam empoeiradas no canto da garagem a maior parte do ano.

Esse ano o inverno ainda nem começou mas aqui no Rio já teve onda grande até na Baía de Guanabara. Do jeito que tá entre Junho e Agosto vai ter inverno Havaiano em pleno Rio de Janeiro! Quem faz a travessia de barcas pra Niterói é bom passar a levar um colete salva vidas a tira colo.

Abs,
Henrique.




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Re: NOTICIAS

#951 Mensagem por Alcantara » Qua Abr 30, 2008 9:04 am

Quem faz a travessia de barcas pra Niterói é bom passar a levar um colete salva vidas a tira colo.
[003] [003] [003] [003] [003] [003] [003] [003] [003] [003] [003]




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Re: NOTICIAS

#952 Mensagem por Marino » Qui Mai 01, 2008 6:39 pm

Será que alguem consegue o link da entrevista?

https://www.mar.mil.br/menu_h/noticias/ ... senado.htm




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Re: NOTICIAS

#953 Mensagem por Marino » Qui Mai 01, 2008 7:05 pm

La Cuarta Flota y los submarinos de Chávez
Abr-28-08 - por Rosendo Fraga

El anuncio de los EEUU de que creará la Cuarta Flota -destinada a actuar en el Caribe y el Atlántico Sur-, se inscribe en una política tendiente a acentuar el rol militar del país en todo el mundo. El año pasado fue creado el Comando del África, destinado a coordinar las operaciones militares en dicho continente, donde están destinados más hombres de las fuerzas armadas estadounidenses que en América Latina. La razón es clara: en la mitad de los países africanos la población musulmana es mayoritaria o por lo menos importante, y en regiones como el Cuerno de África está presente Al Qaeda, ya sea en forma directa o a través de milicias fundamentalistas, como es el caso de Somalia. La sede de este Comando esta todavía en Alemania y varios países africanos han rechazado recibirlo, siendo Liberia una excepción al respecto. La creación de la Cuarta Flota de los EEUU -en realidad se reactiva- se suma al Comando Sur, que desde La Florida tiene a su cargo las operaciones militares en América Latina. Se refuerzan de esta manera las unidades que están a su disposición. Un total de once buques es el núcleo inicial de la Flota, que contará con un portaviones como eje de la misma.

La designación el año pasado de un almirante como titular del Comando Sur era un antecedente de que Washington contemplaba dar mayor importancia a lo naval en sus relaciones con la región. Hasta esta designación, siempre el titular de este Comando había sido un General del Ejército y -excepcionalmente- uno de los Marines. Que la creación de la nueva Flota tenga lugar durante su período de Comando, confirma que se trata de una planificación de largo plazo, como sucede con el planeamiento militar de los EEUU. Temas como la seguridad del Canal de Panamá -vital para el tráfico comercial de la primera potencia mundial- y dar seguridad al abastecimiento petrolífero inciden en esta decisión. Cabe señalar que aproximadamente un tercio del petróleo que la primera economía del mundo importa proviene de América Latina (México, Venezuela y Ecuador) y una cuarta parte del África (Nigeria, Angola y Guinea Ecuatorial).

Pero la decisión anunciada explica la compra de submarinos en Rusia por parte de Venezuela. Este mes de mayo Chávez firmará en Moscú -donde viajará para asistir a la asunción del nuevo Presidente- el contrato para adquirir los tres primeros submarinos de una compra que podría alcanzar los nueve. Se trata de los submarinos convencionales más modernos producidos por la industria rusa. Este anuncio tuvo lugar casi un año antes de que Washington anunciara la Cuarta Flota. El planeamiento militar venezolano -al igual que el iraní-, considera que el empeñamiento y el desgaste que está teniendo EEUU en Irak y Afganistán, hacen inviable cualquier nuevo ataque terrestre a otro país. De acuerdo a ello, en ambos casos, se aprecia que si hay un conflicto, será aeronaval y no terrestre. Por esta razón, tanto Venezuela como Irán han concentrado sus compras en los últimos meses en medios navales y sistemas de defensa aérea, siendo Rusia el principal proveedor de los ambos.

Cuba y Venezuela han criticado la creación de la Flota y Brasil ha mantenido silencio. La reacción de los dos primeros países rechazando la iniciativa era lógica, dada su posición ideológica. Para Brasil, que ha ratificado su proyecto de tener en servicio un submarino a propulsión nuclear en la próxima década (hecho que lo convertía en la potencia naval en el Atlántico Sur), el anuncio de EEUU no es bien visto. Pero ello no generará conflicto alguno, cuando las relaciones entre Washington y Brasilia pasan por un buen momento.

En lo inmediato, es la posible crisis boliviana lo que pone a prueba el liderazgo efectivo de Brasil en la región. Mientras EEUU da cierto apoyo a los prefectos que reclaman la autonomía de sus departamentos, queriendo transformar el régimen unitario del país en federal, Brasil tiene una posición más cercana a Evo Morales. El referéndum que realizará Santa Cruz de la Sierra el domingo 4 de mayo puede desatar una crisis institucional en Bolivia o en el mejor de los casos aumentar la tensión política. El problema es que la crisis boliviana se da en momentos en que el triunfo de Lugo en Paraguay plantea dudas sobre la gobernabilidad del país, y cuando Argentina vive una crisis político-económica, en la cual la inflación y las protestas del agro son sus expresiones más relevantes. Un Cono Sur inestable será en consecuencia el desafío para Brasilia en momentos que EEUU no parece tener decisión de involucrarse demasiado en la región, pese a la creación de la Cuarta Flota.




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Re: NOTICIAS

#954 Mensagem por Marino » Sex Mai 02, 2008 12:13 pm

Olha o Dr Fantástico agindo:
JOrnal O dia
2/5/2008 00:57:00

União cortará tropa do Rio

Ministro de Assuntos Estratégicos revela plano de reduzir número de quartéis da Marinha no estado


Ananda Rope

BRASÍLIA - O governo vai redistribuir os militares das Forças Armadas, de modo a aumentar a presença bélica nacional nas fronteiras do Norte e do Oeste do País. As regiões abrangem a Amazônica e o Pantanal, onde o tráfico de drogas e armas atualmente furam o patrulhamento existente demonstrando um dos pontos frágeis da defesa nacional. O Estado do Rio, de forte concentração militar, especialmente da Marinha, vai ser afetado. Os planos de redistribuição dos militares foram confirmados pelo ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, em entrevista ao DIA.

“Historicamente as Forças Armadas estão concentradas no Sul e no Leste. Hoje nossas maiores preocupações com segurança estão no Oeste e no Norte”, disse o ministro. “No caso específico da Marinha, o problema é agravado por conta da concentração no Rio. Mais que simples reposicionamento geográfico, exige reconstrução radical”, completou.

A reorganização geográfica das Forças Armadas será um dos pontos do Plano Nacional batizado de PAC da Defesa, a ser apresentado pelos ministros Unger e Nelson Jobim (Defesa) ao presidente Lula, no próximo dia 7 de setembro.

Desde o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso o Rio vem, aos poucos, perdendo quartéis para a fronteira. Com eles, a movimentação financeira gerada por compras para alimentação e treinamento das tropas. Até agora, foi o Exército que mais transferiu suas unidades do estado.

Entre as transferências mais importantes ocorridas nos últimos cinco anos estão a do 3º Batalhão de Infantaria, do 19º Batalhão de Logística e do 22º Pelotão da Polícia do Exército para a Amazônia e as dos 1º e do 3º Regimentos de Carros de Combate do Rio para Santa Maria (RS), movimentando mais de 1.500 homens.

Moradores de áreas vizinhas às unidades, especialmente os de Niterói, ainda se queixam que a saída das unidades provocou redução da tranqüilidade e da segurança da região.
Mas a necessidade da transferência se confirma em números. Atualmente, a cada 1.385 km de fronteiras só há 17 militares para proteger. Enquanto isso, só o Exército concentra 49 mil homens no Rio de Janeiro, Minas, Espírito Santo.

Fábricas russas a caminho

O Brasil negocia com russos a instalação de fábricas militares na América do Sul para fazer frente à dificuldade que a Venezuela vem tendo na manutenção aos aviões que comprou de Moscou. A informação é do ministro da Defesa, Nelson Jobim, em entrevista a um jornal equatoriano durante visita a Quito. O ministro afirma que o veto dos Estados Unidos à Venezuela para compra de armamento, foi um erro, porque o presidente Hugo Chávez acabou comprando os aviões da Rússia.

Jobim viajou para promover a criação do Conselho de Defesa Sul-Americano. “Os Estados Unidos podem ter suas políticas, mas isso é um problema nosso. Devemos ter uma política própria”, comentou o ministro.

Os ministérios da Defesa e da Educação lançaram o segundo edital do Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Defesa Nacional (Pró-Defesa), que vai destinar R$ 7,2 milhões aos pesquisadores. O objetivo é estimular a pesquisa científica e tecnológica e a formação de mestres e doutores em Defesa Nacional. Universidades e escolas militares interessadas terão de apresentar projetos até o dia 28 de julho.

AÇÃO PARA INIBIR ATAQUE INIMIGO

Os planos de governo de concentrar os homens das Forças Armadas em locais de mobilização rápida, como os estados do Centro-Oeste e do Norte, foram antecipados pela Coluna Força Militar de 19 de setembro do ano passado. A medida, também revelou a coluna do DIA, integraria o Plano Nacional de Defesa em formulação em Brasília.
A proposta é montar uma força que iniba ataques inimigos, não importando se vindos de outras nações, de grupos terroristas ou criminosos, como traficantes de drogas e armas.

Para isso, o atual modelo de aquartelamento é inadequado e precisará das reformas oficializadas pelo ministro Mangabeira Unger, com mais homens treinados para atuar em área de selva. O serviço militar continuará obrigatório aos rapazes, mas menos jovens do litoral, como o estado do Rio, estariam entre os convocados.
Vários comentários.
1) a concentração de meios da MB no Rio é lógica por n motivos. Alguns:
- uma marinha não é um quartel estático, possui mobilidade, inclusive os Fuzileiros Navais, que embarcam nos meios anfíbios;
- o Rio é uma posição mais ou menos central, melhor seria a Bahia, de onde os meios navais podem se deslocar para o sul, ou para o norte;
- a proximidade do centro industrial do país, com as indústrias fornecedoras e reparadoras;
- a MB, ou o país, não tem dinheiro para replicar em outros Estados a infra-estrutura criada no Rio, como arsenal, centros de mísseis, minas, armas submarinas, eletrônica, armas, CPN, CASOP, etc.
Colocar a Esquadra em outro Estado, para deixar os navios caindo aos pedaços seria acerto, ou erro?
A criatura tem que pensar um pouquinho, ver se sua solução estratégica é válida, se foi adotada por outros países (apesar de achar que sua mente brilhante vai encontrar uma solução única). Por exemplo, os EUA. A USN possui 2 bases principais, uma no Pacífico, São Diego, e outra no Atlântico, Norfolk. Dr Fantástico quer que a MB, que não tem dinheiro para manter os meios adequadamente, saia do Rio. Eu adoraria morar no NE, mas o país iria se danar.
2) não é o tópico adequado, mas parece que os SU do Chavez estão dando problemas, confirmando o que alguns escrevem por aqui.




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Re: NOTICIAS

#955 Mensagem por Marino » Sex Mai 02, 2008 12:48 pm

Interessante artigo.
Algum tempo atrás, em um debate, eu dizia da importância da Inteligência Estratégica.
Inteligência estratégica

Fábio Pereira Ribeiro,

Professor



A internacionalização de empresas é uma realidade para o empresariado brasileiro. Estamos em um momento extremamente estratégico, e do ponto de vista mercadológico, com uma imagem muito positiva.

As empresas brasileiras estão conseguindo se posicionar de forma concreta e estratégica no exterior, e em mercados antes não pensados, como na Ásia e na África.

Neste processo, ou na decisão de como a empresa poderá internacionalizar suas estratégias, produtos e serviços, a produção de informações estratégicas, ou inteligência ganha importância maior, pois toda organização e planejamento de ações para o mercado externo devem estar baseados em um leque de informações confiáveis e de cunho estratégico que possam respaldar qualquer decisão de qual o melhor mercado (país) para se atuar, que produtos e serviços oferecer que parcerias são saudáveis, e até mesmo em contribuir em um processo diplomático e cerimonial.

A atividade de inteligência estratégica é o instrumental de governantes para minimizar ao máximo o risco na tomada de decisão, e ela é trabalhada com uma determinação de fontes estratégicas de informação, além da aplicação de modelos de análise que possam constituir os parâmetros de inteligência para decisão, tais como Modelo SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças), Modelos de Forças Competitivas e a construção de Cenários Prospectivos.

Dentro da atividade, a empresa quando opta pelo processo de internacionalização ela deve determinar: o país (ou países) alvo, entender o cenário histórico-social e as necessidades latentes que o país tem no momento, entender o fluxo político (estrutura de poder), pois dependendo da situação em muitos casos o trato diplomático com as estruturas de poder é fundamental para iniciar qualquer negociação internacional, principalmente com os países da África Austral. Outra questão importante no processo está no fato de avaliar as potencialidades de cada país, e cruzar as diversas fontes de informações para neutralizar qualquer situação de risco. As fontes geralmente terão vínculos com as estruturas de poder e principalmente de mídia, aí neste caso é importante uma coleta de dados histórica para construir um mapa de notícias e cenários futuros sobre o ambiente político, social e econômico da região.

Outro ponto importante de inteligência estratégica é a constituição de uma vigilância tecnológica sobre os mercados e potenciais concorrentes, além do fluxo de informações do potencial de mercado, a produção de inteligência estratégica visa o controle de ações da concorrência e o conhecimento das vantagens competitivas dos mesmos, para assim constituir um grupo de estratégias que possam neutralizar a ação da concorrência.

A principal contribuição é o monitoramento do ambiente de política externa, que tem como objetivo o controle do risco global. A inteligência produzida visa à constituição de cenários que visam uma ligação ao entendimento dos atributos de cultura, administração, geopolítica e economia. E condicionado a isso, ainda a constituição de um mapa de riscos geográficos, econômicos, legais, políticos, culturais, tecnológicos, militar/defesa, novas ameaças e atuação de stakeholders (atores de influência para as empresas).

Utilizar os instrumentos da inteligência estratégica hoje nas negociações internacionais, e principalmente para dar inicio ao processo de internacionalização da empresa, o profissional de Relações Internacionais deve conhecer a atuação dos serviços de inteligência e principalmente dos analistas de inteligência competitiva que têm muito a contribuir ao processo competitivo internacional.

Fábio Pereira Ribeiro - Diretor de Bacharelados e Relações Internacionais da Unimonte (Centro Universitário Monte Serrat, de Santos, SP) e especialista em Inteligência Estratégica.




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#956 Mensagem por Tigershark » Sex Mai 02, 2008 1:44 pm

Muito bom,Marino.O triste é que para os nossos governantes até a inteligência tática está faltando.O que diremos então da estratégica.....




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#957 Mensagem por Vinicius Pimenta » Sex Mai 02, 2008 8:06 pm

O Menino Maluquinho poderia propor uma segunda Esquadra no NE ao invés de dispersar a atual. O país ganharia mais.




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#958 Mensagem por Alcantara » Sáb Mai 03, 2008 4:24 pm

Tá, graaaaande idéia essa de dispersar a frota em vários portos... mas me digam uma coisa: como ficariam as instalações da Marinha no Rio de Janeiro? Subaproveitadas? Sim, porque foram feitos investimentos durante VÁRIAS DÉCADAS para que as bases navais e demais instalações da Marinha localizadas na Baía da Guanabara pudessem abrigar e suportar (support = apoio) a Armada.

Se fossemos CRIAR uma nova frota no nordeste, aí sim, ok, concordaria plenamente, mas dispersar o que temos em vários portos acho uma besteira. Não duvido nada que os custos de manutenções subam uma barbaridade se isso for implementado.


Abraços!!! :roll:




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#959 Mensagem por Tupi » Sáb Mai 03, 2008 5:44 pm

Não vejo porque nos preocupar com estas propostas do Menino Maluquinho. A MB tem o histórico e a justificativa sobre a concentração da Esquadra.
Se ele quer mudar algo, vaí ter de tirar de outro orçamento e assumir os riscos de fracasso. Em todo caso, depois de algus meses, quando ficar claro que é uma furada. Volta tudo pro que era antes. :lol: :lol:
Isso não tem chance de emplacar se a MB não quiser. 8-]





Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
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#960 Mensagem por WalterGaudério » Sáb Mai 03, 2008 7:40 pm

Alcantara escreveu:Tá, graaaaande idéia essa de dispersar a frota em vários portos... mas me digam uma coisa: como ficariam as instalações da Marinha no Rio de Janeiro? Subaproveitadas? Sim, porque foram feitos investimentos durante VÁRIAS DÉCADAS para que as bases navais e demais instalações da Marinha localizadas na Baía da Guanabara pudessem abrigar e suportar (support = apoio) a Armada.

Se fossemos CRIAR uma nova frota no nordeste, aí sim, ok, concordaria plenamente, mas dispersar o que temos em vários portos acho uma besteira. Não duvido nada que os custos de manutenções subam uma barbaridade se isso for implementado.


Abraços!!! :roll:
Alcantara, não há dúvidas de que vc está certo. O dr. fantástico parece que estava se referindo as outras forças, e não a MB. Nãose preocupe, porque o MU não vai tirar "sua fragata" da baia de Guanabara. :wink: :wink: :wink: :wink: :wink: :wink: :wink:




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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