Trem Bala

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Re: Trem Bala

#16 Mensagem por Paisano » Qua Abr 30, 2008 4:21 pm

talharim escreveu:Eu não sei pô

Já ouvi falar mas não sei
http://www.guiavr.com/portal/modules/ma ... _da_Cidade




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Brigadeiro
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Re: Trem Bala

#17 Mensagem por Brigadeiro » Qua Abr 30, 2008 4:35 pm

Bolovo escreveu:
Tigershark escreveu:É,seria muito bom se eles se interligassem!
Seria mesmo, mas primeiro temos que interligar mais as cidades brasileiras entre si.

São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas vai ser só o começo. Depois vem Curitiba, BH, BSB, Floripa, POA, etc...

Depois dá pra pensar em ligar com o trem argentino aí, mas primeiro tem que ver se serão compatíveis!

Bitolas, trens e tal.
Sei lá, Bolovo. Num setor onde não há coordenação e toda a malha sofre por, entre outras coisas, incompatibilidade das bitolas de todos os ramais... Além do mais, para viabilizar o trem para chegar até BH, por exemplo, vão ter que abrir muitos túneis, por causa do relevo acidentado de Minas Gerais. Fico pensando se haverá um planejamento minucioso para resolver essas questões...

Até mais!




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Re: Trem Bala

#18 Mensagem por Marechal-do-ar » Qua Abr 30, 2008 7:42 pm

Deixa eu ver se entendi...
Brasil: 500km em 5 anos por US$ 8 bilhões
Argentina: 700km em 3 anos por US$ 4 bilhões

Alguem pode explicar melhor?




"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: Trem Bala

#19 Mensagem por bruno mt » Qua Abr 30, 2008 8:08 pm

essa é faci:

estava pesquisando e descobri.


O Brasil quer tranferencia de tecnologia [002]




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Re: Trem Bala

#20 Mensagem por delmar » Qua Abr 30, 2008 9:07 pm

bruno mt escreveu:essa é faci:

estava pesquisando e descobri.


O Brasil quer tranferencia de tecnologia [002]
Outro aspectó é a topografia. Na Argentina é um terreno de planicie e aqui vai ter um pedaço de serra com muitos tuneis e viadutos. Isto encarece muito.

saudações




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Trem Bala

#21 Mensagem por rcolistete » Qua Abr 30, 2008 9:09 pm

Marechal-do-ar escreveu:Deixa eu ver se entendi...
Brasil: 500km em 5 anos por US$ 8 bilhões
Argentina: 700km em 3 anos por US$ 4 bilhões

Alguem pode explicar melhor?
Olá pessoal,

É que nós somos "bonzinhos" com os empresários brasileiros e estrangeiros aqui no Brasil : emprestamos a juros baixos (R$ 7 bi do BNDES para a Vale, R$2 bi e pouco do BNDES para Oi/BRT, muitos R$ bi para privatizações há alguns anos, etc), nossas agências regulatórias são uma piada (ANAC aplicando somente R$60 e poucos mil de multas por atrasos durante o "caos aéreo", etc), nossas concessões são subavaliadas, etc.

Um exemplo : o leilão das frequências 3G (de celular, permitindo Internet banda-larga, video-chamada, etc) na Argentina arrecadou uns R$ 6 bi, em 2007. Aqui, final de 2007, foram uns R$5,5 bi, só que temos 3x o número de usuários argentinos !!! Se compararmos com leilões nos EUA e Europa, aí a saída é chorar de tanta raiva. Vide minha análise :

http://www.robertocolistete.net/3G@Brasil/

Quando 3G estiver em pleno uso no Brasil, um ano de faturamento das empresas dará para pagar tal leilão... Na Inglaterra tem empresa que ainda não saiu do "vermelho" por causa da fortuna que pagaram no leilão 3G em 2000... e lá os celulares e tarifas são mais baixas que aqui... incrível, não ???

[]s, Roberto




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Re: Trem Bala

#22 Mensagem por TR-1700 » Qui Mai 01, 2008 9:49 am

Amigos, aquí les dejo una nota publicada en el diario La Nación del día de ayer.-


Alstom firmó el contrato del tren bala
La Presidenta suscribió el plan de construcción de la obra, que costará US$ 3800 millones; no se acordó aún el financiamiento



La presidenta Cristina Kirchner firmó ayer el contrato de construcción del sistema ferroviario de alta velocidad que unirá Buenos Aires, Rosario y Córdoba en tres horas. Y, de paso, la empresa francesa Alstom consiguió lo que buscaba: hacer pie en la obra pública local -con uno de los proyectos más grandes que se ejecutan en la actualidad- para poder participar en otras licitaciones de infraestructura.

De a poco, el rompecabezas contractual que significa la construcción del tren de alta velocidad se completa. Aunque al esquema le falta la pieza más difícil de colocar: la financiera.

En realidad, el acto significó mucho más que la mera adjudicación. Por un lado, el Gobierno ya tiene el proyecto de construcción que tanto pretende, aunque aún no se terminó de establecer cómo se pagará la obra y no sabe exactamente cuál será el costo final.

El consorcio Veloxia, integrado por la firma francesa Alstom, la española Isolux y las locales Iecsa y Emepa, se aseguró el polémico y millonario contrato, que obligará al Gobierno a emitir deuda por alrededor de 4000 millones de dólares. Y Alstom tendrá, así, la plataforma ideal para largarse a otros proyectos en transporte y energía en el país. Por otra parte, como si fuera poco, la relación bilateral con Francia se encaminó gracias a los negocios entre ambos países.

Defensa oficial

La Presidenta fue la encargada de defender el proyecto. "Es una obra de un salto a la modernidad, una cuestión absolutamente estratégica", dijo en el acto que se desarrolló en la Casa Rosada. El ramal correrá a una velocidad de alrededor de 320 kilómetros por hora, utilizará la misma tecnología que usa en los más modernos corredores de Europa y estará terminado en 48 meses.

Por la tarde, el presidente de Alstom, Patrick Korn, reconoció la importancia estratégica de esta adjudicación para la compañía francesa. "Espero que este proyecto nos permita ganar otros proyectos, como la provisión de servicios de transporte y energía", dijo el ejecutivo. Lo escuchaban empresarios que habían sido invitados por el embajador de Francia, Frédéric Baleine du Laurens, a su residencia.

"La Argentina recuperó el camino del crecimiento sostenido y el Gobierno apoya el desarrollo de infraestructura como parte de su política económica", prosiguió el ejecutivo. Y después redondeó la idea con un pedido: "No lo repitan, pero tenemos ganas de participar de este desarrollo de infraestructura".

Unas horas antes, el presidente de Alstom Argentina, Thibault Desteract, y la directora de transportes de Alstom Argentina, Stéphanie Brun-Brunet, recibieron a LA NACION después de la firma del contrato.

"Lo que hoy se firmó es el pliego de construcción, que incluye un contrato por mantenimiento de la infraestructura por cinco años y del material rodante por 10 años", dijo Brun-Brunet. Se le preguntó acerca del financiamiento de la obra y del valor final del tren de alta velocidad. "El valor actual de la obra es de 1320 millones de dólares, pero el costo de la obra rondará los 2400 millones de euros [alrededor de 3800 millones de dólares]. Lo que se consiguió es un financiamiento plurianual por treinta años con un plazo de gracia de siete años. Ese monto incluye, además, el costo del mantenimiento", agregó.

Se le insistió en los términos del crédito que se le otorgará a la Argentina. "El Estado emitirá un bono que será enteramente suscripto por el banco Natixis. Tendrá una tasa de interés variable que dependerá de algunos parámetros locales. Es decir, es como si se emitiera un bono internacional bajo condiciones financieras locales", alcanzó a decir antes de que Desteract la interrumpiera. "Eso es una cuestión interna del Gobierno, no son decisiones nuestras. Debería preguntárselo a la Secretaría de Transporte", sostuvo el ejecutivo.

De acuerdo con sus planes, 2008 se utilizará para desarrollar la parte fina del proyecto. "Esta fase nos llevará hasta fin de año y tenemos previsto un adelanto del 9 por ciento del total del costo", agregó Brun-Brunet.

Respecto de la polémica que se desató sobre la construcción del tren, Desteract agregó: "Las personas que impulsan estos proyectos siempre han sido criticadas, pero siempre se las critica antes de que el proyecto funcione. Nunca después".

http://www.lanacion.com.ar/anexos/imagen/08/793434.JPG


Saludos desde Buenos Aires.-




Las Islas Malvinas, Georgias y Sandwich del Sur, fueron, son y serán Argentinas.-
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Re: Trem Bala

#23 Mensagem por cvn73 » Qui Mai 01, 2008 2:03 pm

Marechal-do-ar escreveu:Deixa eu ver se entendi...
Brasil: 500km em 5 anos por US$ 8 bilhões
Argentina: 700km em 3 anos por US$ 4 bilhões

Alguem pode explicar melhor?
A questão é topográfica mesmo.




unanimidade só existe no cemitério
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Re: Trem Bala

#24 Mensagem por soultrain » Sex Mai 02, 2008 8:21 am

rcolistete escreveu:
Marechal-do-ar escreveu:Deixa eu ver se entendi...
Brasil: 500km em 5 anos por US$ 8 bilhões
Argentina: 700km em 3 anos por US$ 4 bilhões

Alguem pode explicar melhor?
Olá pessoal,

É que nós somos "bonzinhos" com os empresários brasileiros e estrangeiros aqui no Brasil : emprestamos a juros baixos (R$ 7 bi do BNDES para a Vale, R$2 bi e pouco do BNDES para Oi/BRT, muitos R$ bi para privatizações há alguns anos, etc), nossas agências regulatórias são uma piada (ANAC aplicando somente R$60 e poucos mil de multas por atrasos durante o "caos aéreo", etc), nossas concessões são subavaliadas, etc.

Um exemplo : o leilão das frequências 3G (de celular, permitindo Internet banda-larga, video-chamada, etc) na Argentina arrecadou uns R$ 6 bi, em 2007. Aqui, final de 2007, foram uns R$5,5 bi, só que temos 3x o número de usuários argentinos !!! Se compararmos com leilões nos EUA e Europa, aí a saída é chorar de tanta raiva. Vide minha análise :

http://www.robertocolistete.net/3G@Brasil/

Quando 3G estiver em pleno uso no Brasil, um ano de faturamento das empresas dará para pagar tal leilão... Na Inglaterra tem empresa que ainda não saiu do "vermelho" por causa da fortuna que pagaram no leilão 3G em 2000... e lá os celulares e tarifas são mais baixas que aqui... incrível, não ???

[]s, Roberto
Roberto,

Respeito o teu trabalho, mas fizeste uma analise muito simplista. As licenças atribuidas há uns anos foram muito inflacionadas, em parte pelo marketing dos fabricantes de equipamentos de telecomunicações. Hoje a bolha acabou, o anunciado maravilhoso 3G não é tudo o que prometeu.

Por outro lado há diferenças de negócio de país para país, tudo depende do retorno de investimento, por exemplo na Europa é mais fácil o retorno já que o território está coberto quase a 100% por uma rede GSM, a infra-estrutura já existe, é uma questão de adequar a rede. Além disso a rede é mais concentrada, enquanto no Brasil a rede é muito dispersa.

Outro factor é o acordo de cobertura e prazo de implementação, que desconheço no caso do Brasil.

Não se pode fazer uma comparação aritmética, é muito complexa a comparação entre dois países diferentes.

[[]]'s





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Re: Trem Bala

#25 Mensagem por rcolistete » Sex Mai 02, 2008 10:00 am

soultrain escreveu:
rcolistete escreveu: Olá pessoal,

É que nós somos "bonzinhos" com os empresários brasileiros e estrangeiros aqui no Brasil : emprestamos a juros baixos (R$ 7 bi do BNDES para a Vale, R$2 bi e pouco do BNDES para Oi/BRT, muitos R$ bi para privatizações há alguns anos, etc), nossas agências regulatórias são uma piada (ANAC aplicando somente R$60 e poucos mil de multas por atrasos durante o "caos aéreo", etc), nossas concessões são subavaliadas, etc.

Um exemplo : o leilão das frequências 3G (de celular, permitindo Internet banda-larga, video-chamada, etc) na Argentina arrecadou uns R$ 6 bi, em 2007. Aqui, final de 2007, foram uns R$5,5 bi, só que temos 3x o número de usuários argentinos !!! Se compararmos com leilões nos EUA e Europa, aí a saída é chorar de tanta raiva. Vide minha análise :

http://www.robertocolistete.net/3G@Brasil/

Quando 3G estiver em pleno uso no Brasil, um ano de faturamento das empresas dará para pagar tal leilão... Na Inglaterra tem empresa que ainda não saiu do "vermelho" por causa da fortuna que pagaram no leilão 3G em 2000... e lá os celulares e tarifas são mais baixas que aqui... incrível, não ???

[]s, Roberto
Roberto,

Respeito o teu trabalho, mas fizeste uma analise muito simplista. As licenças atribuidas há uns anos foram muito inflacionadas, em parte pelo marketing dos fabricantes de equipamentos de telecomunicações. Hoje a bolha acabou, o anunciado maravilhoso 3G não é tudo o que prometeu.

Por outro lado há diferenças de negócio de país para país, tudo depende do retorno de investimento, por exemplo na Europa é mais fácil o retorno já que o território está coberto quase a 100% por uma rede GSM, a infra-estrutura já existe, é uma questão de adequar a rede. Além disso a rede é mais concentrada, enquanto no Brasil a rede é muito dispersa.

Outro factor é o acordo de cobertura e prazo de implementação, que desconheço no caso do Brasil.

Não se pode fazer uma comparação aritmética, é muito complexa a comparação entre dois países diferentes.

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Olá Soultrain,

Deixei claro isso no site que houve essa "bolha" em 2000, por aí. Tanto que citei valores mais recentes, nos EUA e Argentina. Sobre a Argentina, note que eles tem também grande território (rede muito dispersa se comparada a Portugal, p. e.). O Brasil tem quase 3x o número de usuários de celular e ganhamos menos com o leilão, R$5,5 bi ao invés de R$ 6 bi arrecadados na Argentina. Verás que em poucos anos, o lucro das operadoras em 1 ano pagará o valor desse leilão.

Detalhe : mesmas empresas no Chile e Argentina cobram 1/3 ou 1/2 do que no Brasil para se navegar na Internet usando celular. Há vários países com plano ilimitado de navegação Internet 2,5G, 3G ou mesmo 3,5G, custando por mês : US$5, EUR 7, EUR 10-20, etc. Aqui custa uns EUR 50/mês (errei ao escrever EUR 100/mês).

Sugiro que venha ao Brasil e se "divirta" comprando celulares "baratos" e gastando "pouco" com tarifas de celulares. 8-]

[]s, Roberto




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Re: Trem Bala

#26 Mensagem por Tigershark » Ter Mai 13, 2008 9:25 am

Valor Econômico

Assunto: Brasil
Título: 1d Japoneses buscam parceiros para o trem-bala
Data: 13/05/2008
Crédito: Samantha Maia

Samantha Maia

Empresas estrangeiras que produzem trem de alta velocidade (TAV) já iniciaram as buscas por parceiros brasileiros a fim de participar do projeto que ligará os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, um investimento estimado entre US$ 8 bilhões e US$ 11 bilhões. No mês passado, o governo federal informou que exigirá transferência de tecnologia das companhias estrangeiras, o que obriga a associação com empresas nacionais.

O grupo japonês que detêm a tecnologia, com empresas como a Mitsui, a Toshiba Corporation e a Mitsubishi Heavy Industries, está interessando em concorrer à licitação, mas ainda não conhece as empresas brasileiras que podem integrar um futuro consórcio.

Segundo o vice-presidente da Mitsui Brasileira, Masao Suzuki, a hora é de tornar o seu "Shinkansen" (trem-bala japonês) conhecido pelas empresas brasileiras. "Não temos parceiros, mas estamos de olho na licitação." O projeto, porém, ainda não está definido, e Suzuki diz que não recebeu sinal do governo brasileiro sobre a data de abertura da licitação. Há seis países com essa tecnologia: Alemanha (Siemens), Coréia do Sul (Rotem), França (Alstom), Itália (Breda), China e Japão.

Em seminário realizado ontem em São Paulo, os japoneses conseguiram reunir empresas nacionais. Uma das presentes foi a fabricante de materiais ferroviários T'Trans. O presidente da empresa, Massimo Giavina-Bianchi, está satisfeito com a determinação do governo de exigir as parcerias. "Nós temos mão-de-obra qualificada, só não temos a tecnologia", diz.

O trem de alta velocidade deve ir de Campinas (SP) ao Rio, percorrendo uma distância de cerca de 600 quilômetros. Segundo as empresas japonesas, há possibilidade de paradas nos aeroportos de Viracopos, Guarulhos e Galeão (RJ). Também pode haver estações nas cidades de São José dos Campos (SP) e Resende (RJ). Segundo Suzuki, da Mitsui Brasileira, a distância média de parada para o TAV - que chega a 320 km/h - é de 30 quilômetros. "Detalhes como o tipo de carro, o consumo de energia, serão abordados depois do projeto ser apresentado pelo governo", diz.

Para a Agência de Desenvolvimento de Trens Rápidos entre Municípios (ADTrem), a discussão de qual tecnologia será usada é prematura. "Como definir a tecnologia se ainda não se sabe o projeto?", diz Guilherme Quintella, presidente da agência. O governo sinalizou que quer a obra pronta antes da Copa do Mundo de 2014. O projeto definitivo deve ser finalizado pelo BNDES até o fim do ano.




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Re: Trem Bala

#27 Mensagem por Tigershark » Ter Mai 13, 2008 2:16 pm

13/05/2008 - 13h55 - Atualizado em 13/05/2008 - 14h00

Japão se dispõe a ceder tecnologia de trem-bala ao País
Da Agência Estado

As empresas japonesas interessadas no projeto do trem-bala que ligará Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas estão dispostas a transferir tecnologia para o Brasil. "Temos boa disposição para transferir tecnologia. Mas qual tecnologia e para quem, depende da indústria brasileira", afirmou Yukinori Horniguchi, responsável pela área de sistema de transportes da Mitsubishi Heavy Industries. Horniguchi integra uma comitiva de empresários japoneses formada também por empresas como Kawasaki, Toshiba e Mitsui, que está desde ontem apresentando um projeto preliminar para o trem-bala brasileiro.



Na semana passada, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, havia colocado a troca de tecnologia como uma das exigências do Brasil para escolher o parceiro nesse projeto. Até outubro deste ano, o BNDES deverá concluir os estudos técnicos que definirão, por exemplo, o traçado do trem. A expectativa do governo brasileiro é de licitar o projeto em janeiro do próximo ano. Ontem, os empresários japoneses estiveram em São Paulo e hoje na Embaixada do Japão, em Brasília. Na quinta-feira devem apresentar seu projeto no Rio de Janeiro.



O plano preliminar dos japoneses prevê a construção de uma linha total de 500 km ligando as três cidades, numa velocidade máxima de 320 km/h. Os japoneses defendem a sua tecnologia afirmando que têm experiência de mais de 40 anos com trens-bala e que o sistema japonês , conhecido como Shinkansen, nunca teve um acidente fatal. Assim como fizeram ontem em São Paulo, os japoneses argumentaram hoje que, para garantir a viabilidade econômica do projeto brasileiro, é importante que o vencedor da licitação ganhe também a concessão para explorar os arredores das estações, construindo hotéis e shopping centers. O investimento estimado pelo governo brasileiro na construção do trem-bala é de cerca de US$ 10 bilhões.



Os empresários japoneses que participaram do evento em Brasília não fizeram uma estimativa de quanto cobrariam de tarifa dos usuários caso vençam a licitação. O diretor-presidente da Mitsubishi Indústrias Pesadas no Brasil, Hiroshi Okuma, disse entretanto que esse preço deverá ficar entre a tarifa do ônibus e a do avião. Para fazer uma comparação, um consórcio de empresas japonesas construiu recentemente uma linha de trem-bala em Taiwan, de 345 km. Nessa linha, a tarifa para ir de ponta a ponta é de US$ 50.




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Re: Trem Bala

#28 Mensagem por capsantanna » Ter Mai 13, 2008 3:22 pm

Volta Redonda fica no estado do Rio de Janeiro, Já próxima à fronteira do estado de São Paulo. Cidade industrial, entrou no mapa com a construção da CSN. Está em um ponto estratégico entre os estados de São Paulo, Rio e Minas.
A expansão urbana da Grande São Paulo e da Grande Rio de Janeiro, passa pelo Vale do Paraíba, Volta Redonda e Resende.
Com o trem bala, deve haver uma maior expansão urbana nesta região, integrando as duas regiões metropolitanas paulista (Sampa e Campinas) e a região metropolitana do Rio de Janeiro, dando origem à MEGALÓPOLE BRASILEIRA.

Espero que com isso, entendam a importância do projeto para a integração regional e para a formação da megalópole do Sudeste, que depois se interligaria (integraria) com BH.




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Wolfgang
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Re: Trem Bala

#29 Mensagem por Wolfgang » Ter Mai 13, 2008 3:41 pm

A grande sacada é a integração com Viracopos, se houver mesmo. Genial.




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Re: Trem Bala

#30 Mensagem por Lucasleck » Ter Mai 13, 2008 4:09 pm

A grande sacada é desafogar o transito de São Paulo em vez destes elefantes Branco.




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