Portugal vale a pena!
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Re: Portugal vale a pena!
Aprender a aproveitar a energia das ondas
[quote]Tecnologia finlandesa em Peniche
Quem olha para o mar da praia da Almagreira, em Peniche, não adivinha que a cerca de 30, 50 metros da costa estão instalados dois protótipos do WaveRoller, um mecanismo para captar a energia das ondas.
O segundo protótipo foi colocado no início deste mês, um ano depois do primeiro. Fazem parte de um projecto-piloto que está a ser desenvolvido pela portuguesa Eneólica, com tecnologia finlandesa. O objectivo é criar um parque de aproveitamento de energia das ondas com capacidade para produzir electricidade que possa ser comercializada. Mas até lá, há um longo caminho a percorrer.
O mecanismo está instalado no fundo do mar, a uma profundidade de cerca de 15 metros. Baseia-se num conceito de aproveitamento da energia contida na movimentação das águas em profundidade, uma vez que o movimento de translação que é visível à superfície também se sente no leito do oceano em águas menos profundas. "Há menos energia, mas é suficiente", diz o administrador da Eneólica, Agostinho Ribeiro. Suficiente para causar a oscilação das pás; a energia cinética é recolhida e transformada em electricidade. Cada protótipo tem uma potência de 15 kilowatts, o suficiente para abastecer duas a três casas.
Um ano de funcionamento deu para confirmar algumas das vantagens desta tecnologia: como fica submersa não tem impacto visual e fica mais protegida das tempestades, uma vez que a força das águas é mais destrutiva em equipamentos à superfície, explica Agostinho Ribeiro. Aliás, um dos problemas do aproveitamento da energia das ondas é que ainda não se descobriu uma tecnologia capaz de resistir a situações extremas, salienta. Mesmo no fundo do mar, as pás têm dificuldades em resistir. A principal desvantagem é a areia, que interfere com os equipamentos.
O desempenho do primeiro protótipo está a corresponder aos objectivos e até ao final de 2009 será avaliada a viabilidade técnica e financeira do projecto para avançar para a fase comercial.
Os custo de produção são por enquanto difíceis de avaliar. "Como é um projecto-piloto, não há produção em escala e por isso o custo é elevado. Não é possível dizer o custo por megawatt mas posso dizer que no mínimo é quatro vezes mais do que o da energia eólica", reconhece Agostinho Ribeiro.
No entanto, acredita que é possível desenvolver a energia das ondas até que seja competitiva. Esta convicção é partilhada por António Sarmento, director do Centro de Energia das Ondas, uma associação sem fins lucrativos que tem como objectivo desenvolver este mercado. "Não é já depois de amanhã que vai ser uma energia comercial", avisa, lembrando que há um conjunto de cerca de 14 tecnologias que já passaram por testes mas ainda não estão prontas.
"Apostar agora comporta um risco elevado, mas o prémio em jogo também é alto", diz o professor do Instituto Superior Técnico, que acredita que Portugal tem potencial para se afirmar neste mercado se começar a investir agora.
[quote]Tecnologia finlandesa em Peniche
Quem olha para o mar da praia da Almagreira, em Peniche, não adivinha que a cerca de 30, 50 metros da costa estão instalados dois protótipos do WaveRoller, um mecanismo para captar a energia das ondas.
O segundo protótipo foi colocado no início deste mês, um ano depois do primeiro. Fazem parte de um projecto-piloto que está a ser desenvolvido pela portuguesa Eneólica, com tecnologia finlandesa. O objectivo é criar um parque de aproveitamento de energia das ondas com capacidade para produzir electricidade que possa ser comercializada. Mas até lá, há um longo caminho a percorrer.
O mecanismo está instalado no fundo do mar, a uma profundidade de cerca de 15 metros. Baseia-se num conceito de aproveitamento da energia contida na movimentação das águas em profundidade, uma vez que o movimento de translação que é visível à superfície também se sente no leito do oceano em águas menos profundas. "Há menos energia, mas é suficiente", diz o administrador da Eneólica, Agostinho Ribeiro. Suficiente para causar a oscilação das pás; a energia cinética é recolhida e transformada em electricidade. Cada protótipo tem uma potência de 15 kilowatts, o suficiente para abastecer duas a três casas.
Um ano de funcionamento deu para confirmar algumas das vantagens desta tecnologia: como fica submersa não tem impacto visual e fica mais protegida das tempestades, uma vez que a força das águas é mais destrutiva em equipamentos à superfície, explica Agostinho Ribeiro. Aliás, um dos problemas do aproveitamento da energia das ondas é que ainda não se descobriu uma tecnologia capaz de resistir a situações extremas, salienta. Mesmo no fundo do mar, as pás têm dificuldades em resistir. A principal desvantagem é a areia, que interfere com os equipamentos.
O desempenho do primeiro protótipo está a corresponder aos objectivos e até ao final de 2009 será avaliada a viabilidade técnica e financeira do projecto para avançar para a fase comercial.
Os custo de produção são por enquanto difíceis de avaliar. "Como é um projecto-piloto, não há produção em escala e por isso o custo é elevado. Não é possível dizer o custo por megawatt mas posso dizer que no mínimo é quatro vezes mais do que o da energia eólica", reconhece Agostinho Ribeiro.
No entanto, acredita que é possível desenvolver a energia das ondas até que seja competitiva. Esta convicção é partilhada por António Sarmento, director do Centro de Energia das Ondas, uma associação sem fins lucrativos que tem como objectivo desenvolver este mercado. "Não é já depois de amanhã que vai ser uma energia comercial", avisa, lembrando que há um conjunto de cerca de 14 tecnologias que já passaram por testes mas ainda não estão prontas.
"Apostar agora comporta um risco elevado, mas o prémio em jogo também é alto", diz o professor do Instituto Superior Técnico, que acredita que Portugal tem potencial para se afirmar neste mercado se começar a investir agora.
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Re: Portugal vale a pena!
Cancro: IPATIMUP desenvolve programa de diagnóstico precoce dos cancros da mama, útero e estômago
Porto, 21 Abr (Lusa) - O programa de diagnóstico precoce dos cancros do estômago, útero e mama é uma das principais apostas do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) para este ano, afirmou hoje o responsável pela instituição.
Este programa, que está a ser desenvolvido em colaboração com a Noruega, foi hoje apresentado num encontro com jornalistas, no âmbito do "Dia do IPATIMUP", que teve como objectivo "prestar contas" do trabalho realizado em 2007.
"Se eu tiver de identificar o projecto maior para o próximo ano (2008) é este programa de diagnóstico precoce dos cancros, as outras actividades são de alguma maneira uma continuidade do trabalho que temos vindo a desenvolver na investigação em cancro e genética", disse Sobrinho Simões.
Uma das vertentes deste programa é "o treino de profissionais de saúde nas técnicas que são indispensáveis para fazer o diagnóstico precoce dos cancros", ao mesmo tempo que "possibilita o início de estudos-piloto".
"Vamos procurar identificar em Portugal quais as populações com maior risco de desenvolverem os cancros da mama, do colo do útero e do estômago e mais tarde do intestino", explicou o investigador.
Sobrinho Simões defendeu a necessidade de "ligar" este "trabalho de ponta" à divulgação científica e sensibilização das populações sobre a prevenção e diagnóstico precoce.
"Os portugueses não interiorizam os procedimentos. Eu identifico este como o pior problema em Portugal em termos de prevenção de doenças", disse, considerando que só é possível alterar o panorama se houver ligação entre "o universo muito profissional com o universo muito básico".
Em termos de desenvolvimento científico "estamos muitíssimo bem e ao nível de outros países europeus, como a Bélgica e a Áustria, por exemplo".
"O problema da nossa população é o da iliteracia e da inumeracia. Temos um enorme intervalo entre o que é o nosso estatuto superior de investigação e aquilo que é a nossa população. Falta educação formal de base, o ensino experimental das ciências", acrescentou, frisando a necessidade de lançar iniciativas que promovam a aprendizagem das ciência nas escolas.
Referiu a propósito os projectos "Laboratório Aberto", uma iniciativa que está a ser desenvolvida em colaboração com a Câmara do Porto, e o "Despertar para a Ciência", cujo protocolo de colaboração foi hoje assinado com a autarquia da Trofa.
Os investigadores do IPATIMUP publicaram, em 2007, 92 artigos científicos em revistas internacionais e mantiveram as actividades de apoio à comunidade e consultadoria em diagnóstico do cancro em genética molecular.
Nos últimos três anos, foram analisados no IPATIMUP cerca de 700 casos enviados por hospitais e institutos de cancro de 31 países de cinco continentes.
Porto, 21 Abr (Lusa) - O programa de diagnóstico precoce dos cancros do estômago, útero e mama é uma das principais apostas do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) para este ano, afirmou hoje o responsável pela instituição.
Este programa, que está a ser desenvolvido em colaboração com a Noruega, foi hoje apresentado num encontro com jornalistas, no âmbito do "Dia do IPATIMUP", que teve como objectivo "prestar contas" do trabalho realizado em 2007.
"Se eu tiver de identificar o projecto maior para o próximo ano (2008) é este programa de diagnóstico precoce dos cancros, as outras actividades são de alguma maneira uma continuidade do trabalho que temos vindo a desenvolver na investigação em cancro e genética", disse Sobrinho Simões.
Uma das vertentes deste programa é "o treino de profissionais de saúde nas técnicas que são indispensáveis para fazer o diagnóstico precoce dos cancros", ao mesmo tempo que "possibilita o início de estudos-piloto".
"Vamos procurar identificar em Portugal quais as populações com maior risco de desenvolverem os cancros da mama, do colo do útero e do estômago e mais tarde do intestino", explicou o investigador.
Sobrinho Simões defendeu a necessidade de "ligar" este "trabalho de ponta" à divulgação científica e sensibilização das populações sobre a prevenção e diagnóstico precoce.
"Os portugueses não interiorizam os procedimentos. Eu identifico este como o pior problema em Portugal em termos de prevenção de doenças", disse, considerando que só é possível alterar o panorama se houver ligação entre "o universo muito profissional com o universo muito básico".
Em termos de desenvolvimento científico "estamos muitíssimo bem e ao nível de outros países europeus, como a Bélgica e a Áustria, por exemplo".
"O problema da nossa população é o da iliteracia e da inumeracia. Temos um enorme intervalo entre o que é o nosso estatuto superior de investigação e aquilo que é a nossa população. Falta educação formal de base, o ensino experimental das ciências", acrescentou, frisando a necessidade de lançar iniciativas que promovam a aprendizagem das ciência nas escolas.
Referiu a propósito os projectos "Laboratório Aberto", uma iniciativa que está a ser desenvolvida em colaboração com a Câmara do Porto, e o "Despertar para a Ciência", cujo protocolo de colaboração foi hoje assinado com a autarquia da Trofa.
Os investigadores do IPATIMUP publicaram, em 2007, 92 artigos científicos em revistas internacionais e mantiveram as actividades de apoio à comunidade e consultadoria em diagnóstico do cancro em genética molecular.
Nos últimos três anos, foram analisados no IPATIMUP cerca de 700 casos enviados por hospitais e institutos de cancro de 31 países de cinco continentes.
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Re: Portugal vale a pena!
Portugal ensina ao resto da Europa a transformar pneus velhos em asfalto
Ljubljana, Eslovénia, 22 Abr (Lusa) -- Um projecto do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para reutilizar pneus velhos no fabrico de asfalto está a ser apresentado esta semana na Eslovénia como um exemplo a seguir por outros países europeus.
O projecto foi um dos escolhidos pela segunda Conferência Europeia em Investigação nos Transportes Rodoviários (European Road Transport Research - Arena TRA2008) e coube a Maria de Lurdes Antunes, investigadora do LNEC, o papel de representar o país naquele que é o principal fórum europeu que junta políticos, empresários e estudiosos em questões relacionadas com o ambiente e transporte.
Segundo esta investigadora, Portugal é "um dos primeiros países europeus" a utilizar restos de pneus velhos no fabrico de asfalto, juntamente com betume e outros inertes.
"Usamos borracha de pneus utilizados no agregado final", procurando encontrar uma "forma original de reutilizar" estes resíduos mas acaba por ser uma "solução técnica final mais vantajosa".
O asfalto com borracha de pneus é mais durável, mais resistente e provoca menos ruído, explicou Maria de Lurdes Antunes.
Em 1999, na zona de Santo Tirso, foi instalado o primeiro piso deste tipo num projecto considerado pioneiro a nível europeu, recordou a investigador do LNEC, instituição que tem tutelado a aplicação desta tecnologia.
Agora, quase uma década depois, Portugal "tem muitos dados" sobre a durabilidade e resistência deste tipo asfalto que, apesar de mais caro, permite estradas mais amigas do ambiente.
E foi a implementação desta tecnologia que levou Portugal ao papel de parceiro num novo projecto comunitário, denominado DirectMat, que visa elaborar uma espécie de "guia de boas práticas" para os construtores civis na reparação de estradas.
A utilização de resíduos e inertes nas estradas, como asfalto já danificado, e a diminuição dos custos ambientais são os objectivos principais deste projecto, que irá incluir uma "base de dados com todos os desenvolvimentos" técnicos que permitam minimizar os danos das intervenções.
"Nem sempre as novas tecnologias são do conhecimento dos construtores" pelo que uma equipa de investigadores europeus estão a compilar essa base de dados, cabendo ao LNEC incluir os dados relativos às misturas betuminosas, acrescentou.
Além do LNEC, na Eslovénia estão expostos outros trabalhos de investigadores portugueses, como é o caso de uma equipa da Universidade de Coimbra, que inclui Álvaro Seco, Ana Silva e Carla Galvão.
Este projecto conta com modelos de gestão da velocidade máxima das estradas de acordo com o ambiente envolvente, quer de acordo com as características do piso e do território mas também em relação a questões como os fluxos humanos.
Ljubljana, Eslovénia, 22 Abr (Lusa) -- Um projecto do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para reutilizar pneus velhos no fabrico de asfalto está a ser apresentado esta semana na Eslovénia como um exemplo a seguir por outros países europeus.
O projecto foi um dos escolhidos pela segunda Conferência Europeia em Investigação nos Transportes Rodoviários (European Road Transport Research - Arena TRA2008) e coube a Maria de Lurdes Antunes, investigadora do LNEC, o papel de representar o país naquele que é o principal fórum europeu que junta políticos, empresários e estudiosos em questões relacionadas com o ambiente e transporte.
Segundo esta investigadora, Portugal é "um dos primeiros países europeus" a utilizar restos de pneus velhos no fabrico de asfalto, juntamente com betume e outros inertes.
"Usamos borracha de pneus utilizados no agregado final", procurando encontrar uma "forma original de reutilizar" estes resíduos mas acaba por ser uma "solução técnica final mais vantajosa".
O asfalto com borracha de pneus é mais durável, mais resistente e provoca menos ruído, explicou Maria de Lurdes Antunes.
Em 1999, na zona de Santo Tirso, foi instalado o primeiro piso deste tipo num projecto considerado pioneiro a nível europeu, recordou a investigador do LNEC, instituição que tem tutelado a aplicação desta tecnologia.
Agora, quase uma década depois, Portugal "tem muitos dados" sobre a durabilidade e resistência deste tipo asfalto que, apesar de mais caro, permite estradas mais amigas do ambiente.
E foi a implementação desta tecnologia que levou Portugal ao papel de parceiro num novo projecto comunitário, denominado DirectMat, que visa elaborar uma espécie de "guia de boas práticas" para os construtores civis na reparação de estradas.
A utilização de resíduos e inertes nas estradas, como asfalto já danificado, e a diminuição dos custos ambientais são os objectivos principais deste projecto, que irá incluir uma "base de dados com todos os desenvolvimentos" técnicos que permitam minimizar os danos das intervenções.
"Nem sempre as novas tecnologias são do conhecimento dos construtores" pelo que uma equipa de investigadores europeus estão a compilar essa base de dados, cabendo ao LNEC incluir os dados relativos às misturas betuminosas, acrescentou.
Além do LNEC, na Eslovénia estão expostos outros trabalhos de investigadores portugueses, como é o caso de uma equipa da Universidade de Coimbra, que inclui Álvaro Seco, Ana Silva e Carla Galvão.
Este projecto conta com modelos de gestão da velocidade máxima das estradas de acordo com o ambiente envolvente, quer de acordo com as características do piso e do território mas também em relação a questões como os fluxos humanos.
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Re: Portugal vale a pena!
Tecnologia: Rôbos do ISEP são estrelas da participação portuguesa na Feira de Hannover
Porto, 22 Abr (Lusa) - Uma aeronave não tripulada para detecção de fogos florestais e um robot de monitorização marítima de superfície são as 'estrelas' da representação portuguesa na Hannover Messe/2008, uma importante mostra de tecnologia industrial, a decorrer esta semana naquela cidade alemã.
A criação de redes e parcerias para a transferência de tecnologia a nível internacional é o principal objectivo da participação portuguesa nesta feira, que está a cargo do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP).
Nesse sentido, o Laboratório de Sistemas Autónomos (LAS) do ISEP levou para Hannover o FALCOS, uma aeronave não tripulada para a detecção de fogos florestais e vigilância marítima, e o ROAZ, um robot de monitorização marítima de superfície que pode analisar a qualidade da água e detectar náufragos.
Os dois sistemas, segundo informação hoje prestada à Lusa pelo ISEP, apresentam um elevado nível de autonomia e de capacidade de decisão e análise, além de terem baixo consumo energético e custos reduzidos.
O ISEP, com o apoio da Oficina de Transferência de Tecnologia do Instituto Politécnico do Porto, levou ainda a este certame internacional outros sistemas autónomos terrestres de busca e salvamento.
Os sistemas que integram a representação portuguesa foram desenvolvidos pelo LAS, um laboratório de investigação e desenvolvimento avançado no âmbito da robótica, aplicada a diferentes áreas de actuação, como o ambiente, a segurança, os transportes e a recuperação de catástrofes.
A Feira de Hannover dedica este ano uma especial atenção à robótica móvel e aos sistemas autónomos, com o objectivo de promover as mais recentes inovações nesta área, que os especialistas entendem que vai desempenhar um importante papel económico no futuro.
Nessa perspectiva, a participação portuguesa pretende explorar o lançamento de novas ideias, tecnologias e produtos num mercado mundial que apresenta elevado potencial.
O ISEP tem vindo a procurar novas parcerias nesta área, visando de forma especial a criação de uma linha de produtos na área da gestão florestal particularmente vocacionados para a prevenção de incêndios.
Porto, 22 Abr (Lusa) - Uma aeronave não tripulada para detecção de fogos florestais e um robot de monitorização marítima de superfície são as 'estrelas' da representação portuguesa na Hannover Messe/2008, uma importante mostra de tecnologia industrial, a decorrer esta semana naquela cidade alemã.
A criação de redes e parcerias para a transferência de tecnologia a nível internacional é o principal objectivo da participação portuguesa nesta feira, que está a cargo do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP).
Nesse sentido, o Laboratório de Sistemas Autónomos (LAS) do ISEP levou para Hannover o FALCOS, uma aeronave não tripulada para a detecção de fogos florestais e vigilância marítima, e o ROAZ, um robot de monitorização marítima de superfície que pode analisar a qualidade da água e detectar náufragos.
Os dois sistemas, segundo informação hoje prestada à Lusa pelo ISEP, apresentam um elevado nível de autonomia e de capacidade de decisão e análise, além de terem baixo consumo energético e custos reduzidos.
O ISEP, com o apoio da Oficina de Transferência de Tecnologia do Instituto Politécnico do Porto, levou ainda a este certame internacional outros sistemas autónomos terrestres de busca e salvamento.
Os sistemas que integram a representação portuguesa foram desenvolvidos pelo LAS, um laboratório de investigação e desenvolvimento avançado no âmbito da robótica, aplicada a diferentes áreas de actuação, como o ambiente, a segurança, os transportes e a recuperação de catástrofes.
A Feira de Hannover dedica este ano uma especial atenção à robótica móvel e aos sistemas autónomos, com o objectivo de promover as mais recentes inovações nesta área, que os especialistas entendem que vai desempenhar um importante papel económico no futuro.
Nessa perspectiva, a participação portuguesa pretende explorar o lançamento de novas ideias, tecnologias e produtos num mercado mundial que apresenta elevado potencial.
O ISEP tem vindo a procurar novas parcerias nesta área, visando de forma especial a criação de uma linha de produtos na área da gestão florestal particularmente vocacionados para a prevenção de incêndios.
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Re: Portugal vale a pena!
Tecnologia: Faculdade de Engenharia do Porto primeira parceira europeia da MIPS Technologies
Porto, 22 Abr (Lusa) - A Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) foi escolhida pela MIPS Technologies, uma das maiores empresas mundiais de design de semicondutores, para estabelecer a primeira parceria com instituições de ensino superior na Europa.
O acordo de cooperação entre a faculdade portuense e a empresa norte-americana será assinado segunda-feira no Porto, tendo em vista o desenvolvimento de instrumentos e materiais de ensino para a promoção do estudo da arquitectura e projecto de processadores em universidades de todo o mundo.
A MIPS, fundada em 1998 e sedeada na Califórnia, é um dos maiores fornecedores mundiais de processadores digitais, contando com mais de 250 clientes em todo o mundo.
Com este acordo, os alunos do Programa Doutoral e do Mestrado Integrado em Engenharia Electrónica e de Computadores terão acesso a uma tecnologia que lhes permitirá adquirir competências valiosas para o desenvolvimento de novas aplicações e produtos.
Nesse sentido, a FEUP pode tirar partido da tecnologia disponibilizada pela MIPS, abrindo-a a aplicações novas em áreas como a gestão de energia, automação, robótica e comunicações.
A FEUP é a maior faculdade da Universidade do Porto, contando com 370 docentes e 6.600 estudantes, dos quais 2.000 envolvidos em programas de mestrado e doutoramento.
Porto, 22 Abr (Lusa) - A Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) foi escolhida pela MIPS Technologies, uma das maiores empresas mundiais de design de semicondutores, para estabelecer a primeira parceria com instituições de ensino superior na Europa.
O acordo de cooperação entre a faculdade portuense e a empresa norte-americana será assinado segunda-feira no Porto, tendo em vista o desenvolvimento de instrumentos e materiais de ensino para a promoção do estudo da arquitectura e projecto de processadores em universidades de todo o mundo.
A MIPS, fundada em 1998 e sedeada na Califórnia, é um dos maiores fornecedores mundiais de processadores digitais, contando com mais de 250 clientes em todo o mundo.
Com este acordo, os alunos do Programa Doutoral e do Mestrado Integrado em Engenharia Electrónica e de Computadores terão acesso a uma tecnologia que lhes permitirá adquirir competências valiosas para o desenvolvimento de novas aplicações e produtos.
Nesse sentido, a FEUP pode tirar partido da tecnologia disponibilizada pela MIPS, abrindo-a a aplicações novas em áreas como a gestão de energia, automação, robótica e comunicações.
A FEUP é a maior faculdade da Universidade do Porto, contando com 370 docentes e 6.600 estudantes, dos quais 2.000 envolvidos em programas de mestrado e doutoramento.
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Re: Portugal vale a pena!
34º ANIVERSÁRIO DO 25 de ABRIL DE 1974
ZECA AFONSO
GRANDOLA VILA MORENA
http://rascunhos03.com.sapo.pt/video09.html
ZECA AFONSO
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Triste sina ter nascido português
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Re: Portugal vale a pena!
Linha férrea de Cascais vai cruzar a cidade de Lisboa:
O projecto, denominado "Nova Alcântara", constitui um investimento de 400 milhões de euros e prevê mudar uma parte considerável da zona ribeirinha.
As obras devem realizar-se nos próximos cinco anos.
Video: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 75&tema=29
O projecto, denominado "Nova Alcântara", constitui um investimento de 400 milhões de euros e prevê mudar uma parte considerável da zona ribeirinha.
As obras devem realizar-se nos próximos cinco anos.
Video: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 75&tema=29
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Re: Portugal vale a pena!
vamos lá a ver se não vamos ter o "tunel do terreiro do paço, Versão II"
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Re: Portugal vale a pena!
Não me parece que vá envolver os mesmos problemas. Apesar de estar tb muito perto do rio, pelo que eu percebi o terreno é bastante diferente.
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Re: Portugal vale a pena!
Cientista português ganhou bolsa de estudo de quase dois milhões de euros
E para fazer pesquisa no sector oncológico, um cientista português vai regressar a Portugal.
Vem de Inglaterra para estudar a influência de um gene no desenvolvimento de certos cancros.
Video: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 67&tema=37
E para fazer pesquisa no sector oncológico, um cientista português vai regressar a Portugal.
Vem de Inglaterra para estudar a influência de um gene no desenvolvimento de certos cancros.
Video: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 67&tema=37
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Re: Portugal vale a pena!
Imagens de Abril comentadas pelo repórter Alfredo Cunha
As memórias de Abril chegam até ao presente através da fotografia.
O repórter fotográfico Alfredo Cunha, que em Abril de 1974 tinha 20 anos, trabalhava para o jornal "O Século" comenta as imagens que registou.
Video: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 61&tema=32
As memórias de Abril chegam até ao presente através da fotografia.
O repórter fotográfico Alfredo Cunha, que em Abril de 1974 tinha 20 anos, trabalhava para o jornal "O Século" comenta as imagens que registou.
Video: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 61&tema=32
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Re: Portugal vale a pena!
Portugal duplica produtividade agrícola
Portugal perdeu mais de metade da área cultivada com cereais desde que entrou na Comunidade Europeia.
Apesar disso, conseguiu duplicar a produtividade.
Video: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 75&tema=29
Portugal perdeu mais de metade da área cultivada com cereais desde que entrou na Comunidade Europeia.
Apesar disso, conseguiu duplicar a produtividade.
Video: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 75&tema=29
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Re: Portugal vale a pena!
Portugal já exporta mais tecnologia do que importa
O primeiro-ministro sublinhou este dado em Vila do Conde, na multinacional que lidera as exportações portuguesas. José Sócrates esteve no anúncio de um investimento de 70 milhões de euros em tecnologia de ponta para produzir células fotovoltaicas.
Video: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 69&tema=29
O primeiro-ministro sublinhou este dado em Vila do Conde, na multinacional que lidera as exportações portuguesas. José Sócrates esteve no anúncio de um investimento de 70 milhões de euros em tecnologia de ponta para produzir células fotovoltaicas.
Video: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 69&tema=29