Operações Policiais e Militares
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Mas a melhor parte é o cara do EB dando um coecão no vagabundo que queria escapa de fininho!!
Um abraço e t+
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Parece que um soldado atiro no cara. Ele saiu gritando, sei lá.
Abraços!
ahaha, não tinha reparadoCarlos Mathias escreveu:Se não me engano: "Agora tú chora né????"
Abraços!
http://www.fotolog.com/forcas_armadas2
"Todas as civilizações devem suas origens ao Guerreiro; suas culturas nutrem os Guerreiros que as defendem" John Keegan
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
PM mata 9 em 7 horas de tiroteio no Alemão
Confronto nas favelas termina com sete moradores baleados, 14 pessoas detidas e 11 armas apreendidas
Cristiane de Cássia e Gustavo Goulart
Policiais militares e traficantes de favelas do Complexo do Alemão, na Penha, trocaram tiros ontem por quase sete horas. Pelo menos nove pessoas morreram, sete moradores foram baleados e 14 pessoas, detidas. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, afirmou que todos os mortos eram bandidos e estavam armados. Onze armas - entre elas uma metralhadora calibre .30, de fabricação americana, muito usada na Segunda Guerra Mundial - foram apreendidas. Os policiais também retiraram barricadas colocadas por bandidos para bloquear o acesso às comunidades. Um dos objetivos da operação era prender os traficantes Alexander de Jesus Carlos, o Choque, e Fabiano Atanásio da Silva, o FB, que conseguiram escapar.
Traficante preso seria autor de disparo que matou PM
Entre os presos, segundo o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Gilson Pitta, está o traficante Carlos Eduardo da Penha Queiroz, o Chininha, de 18 anos, acusado de ser o autor do tiro que matou, em maio do ano passado, o policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Wilson Sant'Ana Lopes, de 28 anos. O PM foi atingido por um tiro de fuzil que perfurou seu colete à prova de balas. Na ocasião, por meio de radiotransmissores, traficantes comemoraram o crime, pedindo um minuto de silêncio pela morte de mais um "bruxo" (apelido dado pelos bandidos a policiais do Bope).
Também foram presos, entre outros, Fabrício Cipriano, de 23 anos; Alex da Silva, de 24; e Robson Luiz Xavier, de 27. Foram apreendidos cinco pistolas 9mm, três fuzis do início do século 20, uma submetralhadora FMK-3 argentina, uma escopeta e cinco granadas. Segundo o pesquisador do Viva Rio Pablo Dreyfus, especialista em armas, a .30 apreendida é uma metralhadora leve. Ela dispara de 400 a 600 tiros por minuto, com uma precisão de 500 a 600 metros de distância.
Ontem, policiais do Bope, do Batalhão de Choque e de batalhões da PM desbloquearam, por exemplo, o acesso ao posto de policiamento comunitário (PPC) na Vila Cruzeiro. Os soldados do Comando de Policiamento em Áreas Especiais (CPAE) que estavam lá foram substituídos por policiais do Bope. Os agentes usaram explosivos para destruir uma suposta casamata, utilizada como fortaleza pelos bandidos. Beltrame informou que a Vila Cruzeiro e o PPC continuarão ocupados pelo Bope por tempo indeterminado.
- Considero muito positivo o resultado da ação levando em conta a demanda da população, que tem vias de acesso bloqueadas. Nossa missão era desobstruir as vias de acesso, acabar com pontos de venda de drogas e cumprir mandados de prisão. Nossa pretensão é dar continuidade amanhã. Sabemos que há mais armamento escondido - disse o secretário de Segurança.
A operação de ontem nas favelas da Penha começou às 9h e envolveu 180 policiais de nove batalhões. Todos os acessos às comunidades foram cercados. Motos, carros e caminhões que passavam eram revistados. O Bope coordenou a incursão, que envolveu cem de seus agentes. Os confrontos aconteceram principalmente na Vila Cruzeiro e na comunidade da Merindiba. Durante todo o dia, os ônibus não circularam na Avenida Nossa Senhora da Penha e parte do comércio fechou as portas.
- Não adianta ficar aberto num dia de tiroteio assim. Na sexta-feira passada, uma bala perfurou a janela do segundo andar e bateu sem força no peito de um funcionário - contou um comerciário.
Pessoas que estavam trabalhando numa das escolas desativadas dentro das comunidades tiveram que deixar o local às pressas. Elas estavam preocupadas com uma funcionária que não teria conseguido sair:
- Ela ficou para trás e o celular está desligado. Quando a gente está lá dentro e a polícia entra, o celular não pode tocar perto dos bandidos, senão eles podem até matar - disse uma dessas pessoas.
Os feridos e mortos não demoraram a dar entrada no Hospital Getúlio Vargas. Pelo menos um dos mortos sequer chegou à unidade, porque o corpo foi recolhido pelos cúmplices na comunidade da Merindiba. Até a noite de ontem, os mortos ainda não tinham sido identificados.
Carro blindado é atingido e tem que ser rebocado
Das sete pessoas feridas, uma delas, Marcelo Pinheiro da Costa, de 37 anos, baleado na barriga e no braço esquerdo, procurou socorro na tenda de hidratação para pacientes com dengue, montada no Parque Ari Barroso, próximo ao Getúlio Vargas. Na unidade também foram socorridos: o menor X., de 17 anos, ferido na barriga; o menor Y., de 14, baleado num dos pés; Osvaldo Batista dos Santos, de 55, atingido nas costas; Fabiano de Paula dos Santos, de 20, ferido num dos braços; Marcelo Vieira da Silva, de 21, baleado na barriga e num dos braços; Marcelo de Oliveira Borges, de 35 anos, atingido na nádega e liberado após atendimento. A polícia apura se há entre os feridos integrantes da quadrilha de traficantes.
Um dos carros blindados do Bope foi atingido por um tiro na parte de refrigeração do motor e foi rebocado. Ao término da operação, antes das 16h, PMs do Bope, empolgados, mostraram armas apreendidas e presos ainda na Avenida Nossa Senhora da Penha, acesso à Vila Cruzeiro. Eles comentavam que o combate ao tráfico na Vila Cruzeiro era "uma questão pessoal", principalmente depois da morte do soldado Wilson Sant'Anna.
Confronto nas favelas termina com sete moradores baleados, 14 pessoas detidas e 11 armas apreendidas
Cristiane de Cássia e Gustavo Goulart
Policiais militares e traficantes de favelas do Complexo do Alemão, na Penha, trocaram tiros ontem por quase sete horas. Pelo menos nove pessoas morreram, sete moradores foram baleados e 14 pessoas, detidas. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, afirmou que todos os mortos eram bandidos e estavam armados. Onze armas - entre elas uma metralhadora calibre .30, de fabricação americana, muito usada na Segunda Guerra Mundial - foram apreendidas. Os policiais também retiraram barricadas colocadas por bandidos para bloquear o acesso às comunidades. Um dos objetivos da operação era prender os traficantes Alexander de Jesus Carlos, o Choque, e Fabiano Atanásio da Silva, o FB, que conseguiram escapar.
Traficante preso seria autor de disparo que matou PM
Entre os presos, segundo o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Gilson Pitta, está o traficante Carlos Eduardo da Penha Queiroz, o Chininha, de 18 anos, acusado de ser o autor do tiro que matou, em maio do ano passado, o policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Wilson Sant'Ana Lopes, de 28 anos. O PM foi atingido por um tiro de fuzil que perfurou seu colete à prova de balas. Na ocasião, por meio de radiotransmissores, traficantes comemoraram o crime, pedindo um minuto de silêncio pela morte de mais um "bruxo" (apelido dado pelos bandidos a policiais do Bope).
Também foram presos, entre outros, Fabrício Cipriano, de 23 anos; Alex da Silva, de 24; e Robson Luiz Xavier, de 27. Foram apreendidos cinco pistolas 9mm, três fuzis do início do século 20, uma submetralhadora FMK-3 argentina, uma escopeta e cinco granadas. Segundo o pesquisador do Viva Rio Pablo Dreyfus, especialista em armas, a .30 apreendida é uma metralhadora leve. Ela dispara de 400 a 600 tiros por minuto, com uma precisão de 500 a 600 metros de distância.
Ontem, policiais do Bope, do Batalhão de Choque e de batalhões da PM desbloquearam, por exemplo, o acesso ao posto de policiamento comunitário (PPC) na Vila Cruzeiro. Os soldados do Comando de Policiamento em Áreas Especiais (CPAE) que estavam lá foram substituídos por policiais do Bope. Os agentes usaram explosivos para destruir uma suposta casamata, utilizada como fortaleza pelos bandidos. Beltrame informou que a Vila Cruzeiro e o PPC continuarão ocupados pelo Bope por tempo indeterminado.
- Considero muito positivo o resultado da ação levando em conta a demanda da população, que tem vias de acesso bloqueadas. Nossa missão era desobstruir as vias de acesso, acabar com pontos de venda de drogas e cumprir mandados de prisão. Nossa pretensão é dar continuidade amanhã. Sabemos que há mais armamento escondido - disse o secretário de Segurança.
A operação de ontem nas favelas da Penha começou às 9h e envolveu 180 policiais de nove batalhões. Todos os acessos às comunidades foram cercados. Motos, carros e caminhões que passavam eram revistados. O Bope coordenou a incursão, que envolveu cem de seus agentes. Os confrontos aconteceram principalmente na Vila Cruzeiro e na comunidade da Merindiba. Durante todo o dia, os ônibus não circularam na Avenida Nossa Senhora da Penha e parte do comércio fechou as portas.
- Não adianta ficar aberto num dia de tiroteio assim. Na sexta-feira passada, uma bala perfurou a janela do segundo andar e bateu sem força no peito de um funcionário - contou um comerciário.
Pessoas que estavam trabalhando numa das escolas desativadas dentro das comunidades tiveram que deixar o local às pressas. Elas estavam preocupadas com uma funcionária que não teria conseguido sair:
- Ela ficou para trás e o celular está desligado. Quando a gente está lá dentro e a polícia entra, o celular não pode tocar perto dos bandidos, senão eles podem até matar - disse uma dessas pessoas.
Os feridos e mortos não demoraram a dar entrada no Hospital Getúlio Vargas. Pelo menos um dos mortos sequer chegou à unidade, porque o corpo foi recolhido pelos cúmplices na comunidade da Merindiba. Até a noite de ontem, os mortos ainda não tinham sido identificados.
Carro blindado é atingido e tem que ser rebocado
Das sete pessoas feridas, uma delas, Marcelo Pinheiro da Costa, de 37 anos, baleado na barriga e no braço esquerdo, procurou socorro na tenda de hidratação para pacientes com dengue, montada no Parque Ari Barroso, próximo ao Getúlio Vargas. Na unidade também foram socorridos: o menor X., de 17 anos, ferido na barriga; o menor Y., de 14, baleado num dos pés; Osvaldo Batista dos Santos, de 55, atingido nas costas; Fabiano de Paula dos Santos, de 20, ferido num dos braços; Marcelo Vieira da Silva, de 21, baleado na barriga e num dos braços; Marcelo de Oliveira Borges, de 35 anos, atingido na nádega e liberado após atendimento. A polícia apura se há entre os feridos integrantes da quadrilha de traficantes.
Um dos carros blindados do Bope foi atingido por um tiro na parte de refrigeração do motor e foi rebocado. Ao término da operação, antes das 16h, PMs do Bope, empolgados, mostraram armas apreendidas e presos ainda na Avenida Nossa Senhora da Penha, acesso à Vila Cruzeiro. Eles comentavam que o combate ao tráfico na Vila Cruzeiro era "uma questão pessoal", principalmente depois da morte do soldado Wilson Sant'Anna.
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
- rodrigo
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Essa operação foi o maior combate do ano. 3 meses de planejamento e elemento surpresa total.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- Bolovo
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Hahahaha os malukos do BOPE são tão sérios que chega a ser engraçado!!! isso é legal... impõe mais moral!!! Os malucos da CORE são mto "relaxados", gostam mto de ficar rindo e as vezes não levam as coisas tão a sério... ontem apareceu na TV os caras do BOPE rendendo uma dupla de motociclistas, ai o PM falou: "coeh... não mexe a mão não! senão vai morrer!" ai o motociclista: "pow... eu não to mexendo a mão não!!!", ai o PM retrucou: "é isso ai mesmo!!! se mexer a mão... vai pro saco!" Hauieahehuae BOPE é tensooooo
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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- Bolovo
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Deve ser por conta da formação militar.ZeRo4 escreveu:Hahahaha os malukos do BOPE são tão sérios que chega a ser engraçado!!! isso é legal... impõe mais moral!!! Os malucos da CORE são mto "relaxados", gostam mto de ficar rindo e as vezes não levam as coisas tão a sério... ontem apareceu na TV os caras do BOPE rendendo uma dupla de motociclistas, ai o PM falou: "coeh... não mexe a mão não! senão vai morrer!" ai o motociclista: "pow... eu não to mexendo a mão não!!!", ai o PM retrucou: "é isso ai mesmo!!! se mexer a mão... vai pro saco!" Hauieahehuae BOPE é tensooooo
Percebe-se logo a diferença de um PM pra um PC.
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Pode crer ZeRo4 ! Ja Fui parado com o carro na Ilha perto do morro do Dede... O Cb to serio, chego olho a placa do Carro o Escudo do BAC já olho miha cartera e libero.ZeRo4 escreveu:Hahahaha os malukos do BOPE são tão sérios que chega a ser engraçado!!! isso é legal... impõe mais moral!!! Os malucos da CORE são mto "relaxados", gostam mto de ficar rindo e as vezes não levam as coisas tão a sério... ontem apareceu na TV os caras do BOPE rendendo uma dupla de motociclistas, ai o PM falou: "coeh... não mexe a mão não!senão vai morrer!" ai o motociclista: "pow... eu não to mexendo a mão não!!!", ai o PM retrucou: "é isso ai mesmo!!! se mexer a mão... vai pro saco!" Hauieahehuae BOPE é tensooooo
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Percebe-se logo a diferença de um PM pra um PC.
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Essas ONGs (financiadas com dinheiro público) não perdem tempo na defesa da bandidagem. Basta matar um vagabundo que as bichonas se ouriçam todas.Comandante chama PM do Rio de 'inseticida social' e ONGs reagem
ONGs criticam coronel que chamou polícia de 'inseticida social'
RIO - Ativistas de direitos humanos criticaram nesta quarta-feira declarações feitas pelo comandante do 1º Comando de Policiamento de Área (CPA), coronel Marcus Jardim, após a operação na Vila Cruzeiro, que deixou nove supostos traficantes mortos, nesta terça-feira. Jardim chamou sua força de "melhor inseticida social" existente. O coronel comparou a ação da polícia à epidemia de dengue registrada no Rio, que nesta quarta-feira teve mais um óbito confirmado pela doença, elevando para 52 o número de mortos este ano no município e para 89 no estado. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Policial do Bope durante operação na Vila Cruzeiro
- A PM é o melhor remédio contra a dengue. Não fica um mosquito em pé. É o SBPM. O melhor inseticida social - afirmou o coronel.
Nesta quarta-feira, a ocupação no complexo de favelas da Penha continuou. Um intenso tiroteio no Morro da Chatuba deixou em pânico médicos e pacientes na tenda de hidratação. Após o confronto, os policiais apreenderam balas de diferentes calibres, inclusive de metralhadora .50. Essas têm capacidade de perfurar blindagens.
Segundo o comandante do Bope, tenente-coronel Pinheiro Neto, cinco barricadas feitas com tonéis cheios de cimento e trilhos foram destruídas com explosivos. Policiais do Bope levaram vários colchões ontem para o posto de policiamento comunitário, onde pretendiam passar a noite. Pinheiro Neto disse que o Bope ficará na favela por tempo indeterminado.
Coronel Marcus Jardim é considerado oficial 'linha-dura'
Coronel Marcus Jardim
A PM informou nesta quarta que o coronel não comentaria o caso, mas momentos antes Jardim disse em entrevista à rádio CBN que suas afirmações eram um "jargão" e que a operação de terça-feira tinha o objetivo de atender a reclamações de moradores que denunciaram estarem sendo impedidos de buscar socorro para atendimentos aos casos suspeitos de dengue.
A diretora da ONG Justiça Global, Sandra Carvalho, disse que as declarações do coronel Jardim mostram que ele vê a segurança pública como "uma operação de limpeza social em que cada pobre da população tem que ser extirpado".
- Essa é a lógica da segurança pública no Rio - acrescentou.
Para Tim Cahill, da Anistia Internacional em Londres, as frases do coronel reforçam a percepção de que a polícia não compreende seu papel na sociedade.
- A política da polícia de supostamente combater o crime por meio de operações violentas e de assassinatos apenas faz aumentar a insegurança- disse.
Segundo dados divulgados pela PM do Rio, 1.330 suspeitos foram mortos pela polícia no Estado no ano passado, ou 25 por cento a mais do que no ano anterior.
Uma dança de cadeiras ocorreu na PM em fevereiro, depois que vários protestos por melhores condições de trabalho geraram uma grave crise na instituição. Algumas das mudanças foram consideradas um reforço da política de confronto da Secretaria de Segurança, como a posse do tenente-coronel José Vieira de Carvalho Júnior no 16º BPM e a do coronel Marcus Jardim, no 1º Comando de Área da Capital. Considerado um oficial linha-dura, o coronel Marcus Jardim assumiu o novo posto criando polêmica com suas declarações fortes:
- Baile funk em favela é reunião de vagabundos - afirmou Jardim em fevereiro, recordando-se do período em que comandou os batalhões de Alcântara (7º BPM) e de Niterói (12º BPM).
Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/04 ... 876514.asp
Tá certo o coronel, baile funk é coisa de vagabundo e de vadias.
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Cel Marcus Jardim é honesto e eficiente, mas essa declaração de inseticida social foi infeliz.
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- Wolfgang
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Umas abdominais não cairiam mal também.rodrigo escreveu:Cel Marcus Jardim é honesto e eficiente, mas essa declaração de inseticida social foi infeliz.
Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
" A PM é o melhor remédio contra a dengue. Não fica um mosquito em pé. É o SBPM. O melhor inseticida social - afirmou o coronel. "
Cacilds
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Apelou um bocado, ele pode até pensar isso, mas um Coronel PM nunca poderia dar uma declaração dessas, foi totalmente anti-político, e não adianta, comandar é um pouco de política também.
The cake is a lie...