Immortal Horgh escreveu:Beronha escreveu:
verdade carlos ,mas a fab queria o F4 na época , caça que estava em alta demanda ,com o vietnam e aliados nao me lembro se o f104 esquife foi oferecido tambem (graças a DEUS nao pegamos) e os f16a nos anos 80 foi uma piada - colocaram (no papel)uma turbina de f4 e tentaram nos empurrar . sobraram f5e
quanto aos misseis acho que o Harpoon não foi negado
mas quais outras opçoes a fab tinha alem do mirage 3/5 ?
draken nao era disponivel
eletric lighthing era uma m
mig 21 era da cortina de ferro
corsair 2 nem pensar
podiamos ter evoluido com mirage 2000 igual aos peruanos , mas.. ficamos vendo a banda passar
é só
Algumas correções, Beronha: quando a FAB decidiu substituir os Meteor (tardiamente, sem contar que quando estes foram adquiridos, já era ultrapassado, bem verdade que tentamos os F-86, mas foram vetados e depois com nossa negociação com os ingleses, foram liberados mas com um preço exorbitante, inviabilizando a aquisição), o F-4 Phantom, um dos melhores caças do mundo na época, foi vetado pelos EUA, que alegaram não haver "cenário" justificativo para um caça como esse aqui na AL. Fechamos então com os franceses a compra dos M3, que haviam feito muito sucesso nas mãos dos israelenses. Os Draken foram vetados por sermos uma ditadura militar e porque seu motor era ianque (preciso confirmar, mas salvo me engano, o Viggen também foi tentado e vetado pelos mesmos motivos). A FAB estava muito contente com seus M3 e havia a possibilidade de comprar mais aparelhos, mas os EUA ofertaram os novos F-5E e que custavam bem menos e acabamos por fechar. Nos anos 80, a Northrop lançou o F-20, um caça para rivalizar com o F-16. Era um F-5 bem vitaminado, mas o programa não teve êxito, tendo inclusive nos oferecido todo o ferramental do programa por cerca de US$ 1 bilhão, mas preferimos gastar uma fábula no A-1, que custava mais que um F-16...No final dos anos 80 e começo dos 90, os ianques voltaram a carga, ofertando o F-16 e não foram as versões A/B, mas a C/D, inclusive proporam que a Embraer entrasse no programa mundial de fornecedores. Anos depois, no final dos anos 90 e começo do século XXI, lançaram esse programa FX, o mesmo que perdura até hoje.
[ ]s
O advento F-4s no inicio dos anos 70s, a única alternativa era o que foi escolhido, Mirage III, que vinha tendo destaque nas mãos de pilotos israelenses contra os árabes e o próprio F-5 que para época, ao meu ver, foi uma boa escolha, as demais alternativas, eram de aeronaves limitadas no que refere-se a desempenho e complicadas em termos de manutenção....ou vetores dedicados ataque ao solo, como A-7, Jaguar e A-4s, em plena Guerra Fria, não havia a menor possibilidade de adquirir algo soviético ou chinês.
Depois destas aquisições (Mirage III e F-5), a FAB parou no tempo e ficou limitando-se a espera do desenvolvimento do AMX e só....
Entre as aeronaves suecas da época, o Draken tinha motor ingles (Avon) construido sob licensa, motores ingleses (R&R), boa parte da avionica era tbm de origem inglesa feita sob licensa na Suécia, o restante era de origem francesa e alguns componente americanos, com o vetor portando mísseis americanos (canhões ingleses), este vetor conseguiu vendas somente na Europa (Dinamarca, Finlandia e Austria em meados dos anos 80s).
O Viggen começou a entrar em serviço na FA sueca em meados de 1971s e pelo que me lembre, não foi oferecido para nós, uma vez que a opção sobre Mirage IIIs e F-5s havia sido feita..