Portugal vale a pena!

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Re: Portugal vale a pena!

#541 Mensagem por P44 » Qui Mar 27, 2008 9:28 am

Governo anuncia ligeira baixa de impostos
Descida do IVA pode vir a não ser sentida pelos consumidores

27.03.2008 - 09h42
Por Sérgio Aníbal
Pedro Cunha (arquivo)



Aproveitando o balanço da apresentação de um valor do défice público mais baixo do que o previsto, o Governo confirmou ontem aquilo que há algum tempo vinha ameaçando: uma descida de impostos.

A opção por uma redução da taxa máxima do IVA de 21 para 20 por cento é considerada pelo Executivo como uma aposta “prudente”, mas ainda divide os economistas e levanta dúvidas, pelas experiências do passado, quanto ao impacto imediato que pode vir ao nível da descida dos preços.

A medida ontem anunciada pelo primeiro-ministro – no mesmo dia em que o INE revelou que o défice de 2007 tinha ficado em 2,6 por cento – deverá entrar em vigor a partir de Julho deste ano, depois de aprovada pela Assembleia da República e promulgada pelo Presidente.

Os economistas contactados pelo PÚBLICO dividem-se quanto à oportunidade de tomar agora esta medida. Entre os que aceitam a decisão governamental estão Teodora Cardoso, que destaca o facto de o anúncio de descida do IVA ter sido acompanhado pela “revisão em baixa do objectivo do défice para 2008”, e Miguel St. Aubyn, do ISEG, que lembra que “a baixa é de pequeno montante e que se justifica tendo em conta os resultados em matéria orçamental”.

Do lado oposto está o economista Paulo Trigo Pereira, que calcula que para se chegar a uma dívida pública sustentável de 55 por cento do PIB é necessário, antes de se baixar impostos, atingir “um défice menor que dois por cento”.

O mesmo tipo de cálculos faz Luís Campos e Cunha – o ministro das Finanças que subiu o IVA em 2005 – que, em declarações recentes, defendeu que uma descida de impostos deveria ocorrer apenas quando, tanto défice, como o crescimento, estivessem abaixo de 1,5 por cento.

José Sócrates, ontem, afirmou que a decisão tomada é “prudente”, explicando que “já não é necessário um esforço tão grande dos portugueses”. O primeiro-ministro estimou a perda de receita em 2008 entre 225 milhões e 250 milhões de euros.

É este valor que leva Teixeira dos Santos a classificar a medida como “um sinal” e a oposição a criticar, afirmando que “é irrelevante”.

O Governo não colocou de parte a hipótese de novos cortes de impostos na legislatura, mas Sócrates afirmou que, nesta fase, ir mais longe seria “irresponsável”, lembrando os riscos da crise financeira internacional.

Constâncio preferia IRC

Tomada a decisão de baixar impostos, as dúvidas ainda subsistem quando se discute a opção pelo IVA, em detrimento de outros impostos como o IRC, IRS ou ISP. “Quando houver margem ou “folga”, o imposto a descer é claramente o IVA”, diz Paulo Trigo Pereira.

Este economista está entre os que preferem uma redução do IVA por “razões de equidade e de estímulo à actividade económica”. A ideia é a de que, sendo um imposto regressivo, a sua diminuição aumenta a equidade.

Há, no entanto, quem considere que o IVA não é o imposto a descer se se quiser aumentar a competitividade. O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, já revelou preferir o IRC. “No contexto da globalização, todos os países têm de ter em conta os impostos sobre as empresas para assegurarem e manterem a sua competitividade”, afirmou no ano passado. Campos e Cunha baixaria, em primeiro lugar, o ISP e actualizaria os escalões de IRS acima da inflação.

Será que os preços descem?

Mas um problema que os portugueses vão ter com a descida do IVA é o facto de ser provável que, em muitos produtos, acabem por não sentir uma descida imediata de preços. Essa é pelo menos a experiência do passado.

Em 1996, António Guterres decidiu diminuir a taxa de IVA aplicada a bens alimentares e de restauração de 17 para 12 por cento. A inflação, contudo, manteve um ritmo praticamente inalterado. Já este ano, à passagem do IVA dos ginásios de 21 para cinco por cento não correspondeu, segundo a Deco, uma diminuição dos preços pagos pelos clientes.

Esta tendência não é um exclusivo de Portugal. Um relatório da Comissão Europeia, destinado a avaliar o efeito da autorização de redução do IVA dada em 1999 para determinados sectores de actividade, concluiu que não houve criação de emprego, a economia paralela não diminuiu e a descida dos preços ficou muito aquém do esperado.

Na Hungria, os efeitos diferenciados da subida e descida do IVA foram ainda mais claros. O Governo subiu o imposto em Janeiro de 2004 e, no início de 2006, cortou-o.

Feitas as contas o banco central da Hungria concluiu que a subida de três pontos no IVA fez aumentar o preço dos produtos em 2,5 por cento, enquanto a descida de cinco pontos no imposto apenas teve um efeito próximo de um por cento nos preços. Será que é isto que, agora, vai acontecer em Portugal?

Os economistas não arriscam. Teodora Cardoso diz que “o efeito nos preços dependerá do mercado” e Paulo Trigo Pereira explica que os preços vão descer “nos mercados que forem competitivos, ou sujeitos a forte concorrência externa” e não “onde a procura for rígida”. Teixeira dos Santos apelou à “responsabilidade dos agentes económicos”, avisando que as autoridades competentes “vão actuar”.
http://economia.publico.clix.pt/noticia ... idCanal=57




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Re: Portugal vale a pena!

#542 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mar 27, 2008 10:55 am

Não vamos pagar 250 milhões de Euros em impostos graças a esta descida até ao final do ano.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: Portugal vale a pena!

#543 Mensagem por P44 » Qui Mar 27, 2008 11:02 am

pois, o pior vai ser em 2009.... :mrgreen:




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Re: Portugal vale a pena!

#544 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mar 27, 2008 11:25 am

Só quando chegarmos lá é que veremos, não é?!




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: Portugal vale a pena!

#545 Mensagem por soultrain » Qui Mar 27, 2008 11:30 am

Ó desgraça, ó miséria, ó vida desgraçada, o life, o life.

:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :twisted:

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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


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Re: Portugal vale a pena!

#546 Mensagem por P44 » Qui Mar 27, 2008 11:31 am

pois claro, afinal isto é apenas uma medida eleitoralista, após as eleições aumentam o IVA para 23% ou 24%, afinal o "homem" é mentiroso patológico... 8-] ...é do depois que tenho medo....




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Re: Portugal vale a pena!

#547 Mensagem por P44 » Sex Mar 28, 2008 7:00 am

Porque a descida do IVA é apenas política
Nunca imaginei escrever contra a descida de impostos, mas vejamos porque é um erro enorme cortar o IVA de 21% para 20%.

João Vieria Pereira, subdirector do Expresso
17:12 | Quarta-feira, 26 de Mar de 2008



Onde está aquele primeiro-ministro antipático, decidido e com tiques de autoritarismo? Alguns especialistas em "sound bytes" falam em viragem à esquerda. Eu prefiro um mais cândido "cedência ao populismo".

Nunca imaginei escrever contra a descida de impostos, mas vejamos porque é um erro enorme cortar o IVA de 21% para 20%.

Uma descida simbólica, porque é isso que se trata, terá um impacto minúsculo na carteira do consumidor final. O mais provável é que esta descida nunca venha a ser reflectida nos preços finais. Por exemplo um produto que custa 1 euro, paga 21 cêntimos de IVA. Ao pagar apenas 20% deveria passar a custa 99 cêntimos. Alguém acha que o comerciante vai descer o preço? Os ganhos desta medida vão ser todos absorvidos pelo intermediário, o mesmo que pode deduzir o IVA. Em termos de equidade é um erro enorme.

Todos sabemos que a redução do défice foi feita à custa das receitas fiscais e que os cortes na despesa são até agora supérfluos. Tirar 500 milhões de euros por ano é pouco no total da receita, mas é dinheiro que pode fazer a diferença em anos de aperto económico. E o impacto da crise nos Estados Unidos ainda está para vir.

E em termos europeu a nossa vantagem fiscal não melhora. Este que podia e devia ser um dos principais argumentos para uma descida do IVA não funciona pois continuamos com uma taxa de imposto muito superior à que se pratica, por exemplo, na vizinha Espanha. (16%)

Esta não é uma descida "justa", é um desviar das atenções dos erros enormes que o Governo de Sócrates tem cometido desde o início do ano. A oposição tem mais um motivo para falar em propaganda.
Quinta-feira, 27 de Março de 2008
Um prémio inóquo, a quem faz sacrifícios

O IVA vai passar de 21% para 20% só em alguns bens, não nos essenciais como seria desejavel e justo.

Depois de enganar o eleitorado, dizendo que não aumentaria os impostos, Sócrates aumentou o IVA de 19% para os 21%, mas fez mais, este PM reformador, como se auto-intitula. Não ficou satisfeito com o surripianço no IVA, congelou salários e progressão nas carreiras, despedimentos e mobilizações na FP (com repercursões no privado), deu um aumento de 2,1%, garantindo que o poder de compra se manteria, quando já se sabia que a inflacção era acima dos 2,1%. Tudo isto acompanhado da crise energética e da subida das taxas de juro. Em suma deixou os portugueses nas galfarras do endividamento para manterem o seu nível de vida e fazerem face aos compromissos assumidos.

O país está na fossa, mas Sócrates berra. Acabei com a crise do défice e por isso, tomem lá este prémio. Mas que prémio...?

Ninguem é capaz de dizer que esta medida vai beneficiar os consumidores. Os próprios empresários afirmam que apenas eles vão retirar lucro deste abaixamento, já que os preços finais dos produtos se vão manter ou subir como reflexo da inflacção.

Concluindo, depois de três anos e meio a impôr sacrifícios Sócrates tem a lata de agitar uma medida inóqua como recompensa a quem trabalha para viver.
http://www.bivolta.blogspot.com/




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Re: Portugal vale a pena!

#548 Mensagem por P44 » Sex Mar 28, 2008 7:05 am

soultrain escreveu:Ó desgraça, ó miséria, ó vida desgraçada, o life, o life.

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Re: Portugal vale a pena!

#549 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Abr 02, 2008 11:26 am

Covilhã: Fábrica vai produzir avião a jacto inovador e prevê volume de negócios de 160 milhões de euros/ano

Covilhã, Castelo Branco, 02 Abr (LUSA) - A empresa de aeronáutica Aleia vai produzir aviões a jacto de quatro e seis lugares "integralmente concebidos, construídos e montados na Covilhã a partir de 2011", adiantou à Agência Lusa fonte ligada ao projecto.



A sociedade de capitais luso-franceses estima alcançar nessa altura um volume de negócios da ordem dos 160 milhões de euros por ano.



Antes dos novos jactos, a empresa vai começar a montar aviões ultra-ligeiros da empresa participada Dyn Aero, "a partir de Junho 2009", refere Maria de Jesus Botelho, gerente da CEBATE - Criação de Empresas de Base Tecnológica, que acompanhou o projecto a instalar na Covilhã.



"Vamos contribuir para as exportações do país e com isso melhorar as condições de todos os agentes económicos", destacou a mesma fonte.



A produção deverá alcançar as duas centenas de ultra-ligeiros por ano no prazo máximo de 18 meses.



"São aviões comprados e utilizados principalmente para lazer e alguma actividade profissional dos seus proprietários", explicou aquela responsável.



"Consta do nosso plano que as peças para esse avião não sejam produzidas por nós. Porém, para os jactos, tudo será produzido na nossa fábrica Aleia na área industrial do Aeródromo da Covilhã", acrescentou.



Em 2010, "teremos os protótipos de aviões a jacto da Aleia a voar", para depois se iniciar a produção em paralelo com os ultra-ligeiros, sublinhou.



Os novos modelos vão apresentar inovações tecnológicas em grande parte dos sistemas, materiais, aerodinâmica e motor, já premiado pela AAAF - Association des Ingenieurs Aéronautiques Français na categoria de inovação.



Ao nível da engenharia de concepção, a Aleia vai trabalhar com a Spinworks, um jovem consórcio de engenheiros portugueses, e estabeleceu protocolos com a Universidade da Beira Interior para recrutar finalistas e encomendar serviços de engenharia.



Segundo Maria Jesus Botelho, os "mini-jets" da Aleia vão ocupar uma fatia de mercado "muito significativa", num mercado "que não deverá parar de crescer nos próximos 20 anos".



"Cerca de 80 por cento dos 100 mil proprietários de aviões nesta categoria têm motores a pistão e desejam mudar para motores ligeiros a jacto", disse Maria Jesus Botelho, relembrando que outros aviões "entretanto envelhecem e necessitam de ser substituídos".



Os novos modelos deverão ser vendidos a sociedades de transporte na modalidade aviões táxi, a empresas que necessitam de flexibilidade no transporte de quadros para percursos típicos de 2000 quilómetros ou como aviões para lazer.



Covilhã: Fábrica de aviões inicia recrutamento no final do ano

Covilhã, Castelo Branco, 02 Abr (LUSA) - A nova empresa de aeronáutica Aleia vai iniciar no final do ano o recrutamento de pessoal para uma fábrica de aviões na Covilhã, adiantou à Agência Lusa fonte ligada ao projecto.



A sociedade luso-francesa vai criar 100 empregos até 2010 e funcionar em estreita ligação com a Universidade da Beira Interior (UBI), onde existe o único curso de Engenharia Aeronáutica do ensino superior público português.



O trabalho vai começar no próximo ano com a montagem de aviões ultra-ligeiros para a empresa participada Dyn Aero.



"O investimento previsto é de 10 milhões de euros até 2011", explicou à Agência Lusa, Maria de Jesus Botelho, gerente da CEBATE - Criação de Empresas de Base Tecnológica.



A CEBATE resultou de uma parceria entre o IAPMEI e a Universidade Nova de Lisboa e acompanhou o projecto Aleia (entre outros ligados às novas tecnologias com implantação nacional), que acabou por eleger a Covilhã para se instalar.



Para 2001 está previsto um reforço do investimento com recurso ao mercado de capitais, "quando estiver construído o protótipo de um futuro avião a jacto e quando a montagem de aviões ultra-ligeiros para terceiros começar a pagar o investimento", explicou a responsável.



Até 2010 vão ser criados 100 empregos directos, principalmente na área da montagem, número que "deverá crescer bastante mais e necessariamente criar dezenas de postos de trabalho adicionais", com o arranque dos novos modelos, acrescentou.



A especialização é palavra-chave, mesmo ao nível do operariado.



"O trabalho vai começar com um extenso programa de formação", sustentou.



Haverá ainda equipas de engenharia e gestão especializadas, boa parte das quais formadas pela empresa, outras oriundas do estrangeiro.



Segundo Maria de Jesus Botelho, a Aleia espera "inverter a fuga de cérebros de que Portugal ciclicamente vem sofrendo" e também fixar os alunos finalistas de Aeronáutica da UBI, "até agora obrigados a deixar a região".



A formação ao nível médio e superior das equipas da Aleia deverá decorrer em interacção com a UBI.



"Como precisaremos de bastantes engenheiros aeronáuticos, foi assinado um protocolo com a UBI, quer para os recrutar, quer também para encomendar serviços de engenharia à Universidade", realçou aquela responsável.



Ao mesmo tempo, os estudos realizados para instalação da empresa prevêem um impacto muito positivo na região.



"Estima-se que para cada posto de trabalho directo sejam criados por efeito induzido, no mínimo, outros três postos de trabalho", descreveu.



A Aleia vai funcionar num edifício semelhante a um hangar industrial junto ao aeródromo da Covilhã.



Terá inicialmente 2.000 metros quadrados e irá crescendo à medida do projecto até aos 10.000 metros quadrados, nos primeiros cinco anos.



A empresa considera o aeródromo da cidade como peça fundamental.



No âmbito do investimento, "a Câmara da Covilhã compromete-se a mantê-lo operacional e melhorar as pistas com todos os requisitos necessários", destacou Maria de Jesus Botelho.



"O apoio e interesse da Universidade da Beira Interior e da Câmara da Covilhã foram fundamentais para a definição deste projecto", concluiu.



A empresa inclui capitais da Dyn'Aéro, sociedade francesa que concebe aviões ligeiros e que já está presente em Portugal, e da Equip'Aéro, uma empresa francesa de equipamentos aeronáuticos com sede em Toulouse.



Do lado português, estão incluídas a Spinworks, gabinete português de estudos aeronáuticos sedeado em Lisboa, e a Plasdan, empresa portuguesa ligada à indústria de moldes na Marinha Grande.



A apresentação pública do investimento vai decorrer na Covilhã a 14 de Abril.




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Re: Portugal vale a pena!

#550 Mensagem por Sintra » Qua Abr 02, 2008 10:05 pm

cabeça de martelo escreveu:
Covilhã: Fábrica vai produzir avião a jacto inovador e prevê volume de negócios de 160 milhões de euros/ano

Covilhã, Castelo Branco, 02 Abr (LUSA) - A empresa de aeronáutica Aleia vai produzir aviões a jacto de quatro e seis lugares "integralmente concebidos, construídos e montados na Covilhã a partir de 2011", adiantou à Agência Lusa fonte ligada ao projecto.



A sociedade de capitais luso-franceses estima alcançar nessa altura um volume de negócios da ordem dos 160 milhões de euros por ano.



Antes dos novos jactos, a empresa vai começar a montar aviões ultra-ligeiros da empresa participada Dyn Aero, "a partir de Junho 2009", refere Maria de Jesus Botelho, gerente da CEBATE - Criação de Empresas de Base Tecnológica, que acompanhou o projecto a instalar na Covilhã.



"Vamos contribuir para as exportações do país e com isso melhorar as condições de todos os agentes económicos", destacou a mesma fonte.



A produção deverá alcançar as duas centenas de ultra-ligeiros por ano no prazo máximo de 18 meses.



"São aviões comprados e utilizados principalmente para lazer e alguma actividade profissional dos seus proprietários", explicou aquela responsável.



"Consta do nosso plano que as peças para esse avião não sejam produzidas por nós. Porém, para os jactos, tudo será produzido na nossa fábrica Aleia na área industrial do Aeródromo da Covilhã", acrescentou.



Em 2010, "teremos os protótipos de aviões a jacto da Aleia a voar", para depois se iniciar a produção em paralelo com os ultra-ligeiros, sublinhou.



Os novos modelos vão apresentar inovações tecnológicas em grande parte dos sistemas, materiais, aerodinâmica e motor, já premiado pela AAAF - Association des Ingenieurs Aéronautiques Français na categoria de inovação.



Ao nível da engenharia de concepção, a Aleia vai trabalhar com a Spinworks, um jovem consórcio de engenheiros portugueses, e estabeleceu protocolos com a Universidade da Beira Interior para recrutar finalistas e encomendar serviços de engenharia.



Segundo Maria Jesus Botelho, os "mini-jets" da Aleia vão ocupar uma fatia de mercado "muito significativa", num mercado "que não deverá parar de crescer nos próximos 20 anos".



"Cerca de 80 por cento dos 100 mil proprietários de aviões nesta categoria têm motores a pistão e desejam mudar para motores ligeiros a jacto", disse Maria Jesus Botelho, relembrando que outros aviões "entretanto envelhecem e necessitam de ser substituídos".



Os novos modelos deverão ser vendidos a sociedades de transporte na modalidade aviões táxi, a empresas que necessitam de flexibilidade no transporte de quadros para percursos típicos de 2000 quilómetros ou como aviões para lazer.



Covilhã: Fábrica de aviões inicia recrutamento no final do ano

Covilhã, Castelo Branco, 02 Abr (LUSA) - A nova empresa de aeronáutica Aleia vai iniciar no final do ano o recrutamento de pessoal para uma fábrica de aviões na Covilhã, adiantou à Agência Lusa fonte ligada ao projecto.



A sociedade luso-francesa vai criar 100 empregos até 2010 e funcionar em estreita ligação com a Universidade da Beira Interior (UBI), onde existe o único curso de Engenharia Aeronáutica do ensino superior público português.



O trabalho vai começar no próximo ano com a montagem de aviões ultra-ligeiros para a empresa participada Dyn Aero.



"O investimento previsto é de 10 milhões de euros até 2011", explicou à Agência Lusa, Maria de Jesus Botelho, gerente da CEBATE - Criação de Empresas de Base Tecnológica.



A CEBATE resultou de uma parceria entre o IAPMEI e a Universidade Nova de Lisboa e acompanhou o projecto Aleia (entre outros ligados às novas tecnologias com implantação nacional), que acabou por eleger a Covilhã para se instalar.



Para 2001 está previsto um reforço do investimento com recurso ao mercado de capitais, "quando estiver construído o protótipo de um futuro avião a jacto e quando a montagem de aviões ultra-ligeiros para terceiros começar a pagar o investimento", explicou a responsável.



Até 2010 vão ser criados 100 empregos directos, principalmente na área da montagem, número que "deverá crescer bastante mais e necessariamente criar dezenas de postos de trabalho adicionais", com o arranque dos novos modelos, acrescentou.



A especialização é palavra-chave, mesmo ao nível do operariado.



"O trabalho vai começar com um extenso programa de formação", sustentou.



Haverá ainda equipas de engenharia e gestão especializadas, boa parte das quais formadas pela empresa, outras oriundas do estrangeiro.



Segundo Maria de Jesus Botelho, a Aleia espera "inverter a fuga de cérebros de que Portugal ciclicamente vem sofrendo" e também fixar os alunos finalistas de Aeronáutica da UBI, "até agora obrigados a deixar a região".



A formação ao nível médio e superior das equipas da Aleia deverá decorrer em interacção com a UBI.



"Como precisaremos de bastantes engenheiros aeronáuticos, foi assinado um protocolo com a UBI, quer para os recrutar, quer também para encomendar serviços de engenharia à Universidade", realçou aquela responsável.



Ao mesmo tempo, os estudos realizados para instalação da empresa prevêem um impacto muito positivo na região.



"Estima-se que para cada posto de trabalho directo sejam criados por efeito induzido, no mínimo, outros três postos de trabalho", descreveu.



A Aleia vai funcionar num edifício semelhante a um hangar industrial junto ao aeródromo da Covilhã.



Terá inicialmente 2.000 metros quadrados e irá crescendo à medida do projecto até aos 10.000 metros quadrados, nos primeiros cinco anos.



A empresa considera o aeródromo da cidade como peça fundamental.



No âmbito do investimento, "a Câmara da Covilhã compromete-se a mantê-lo operacional e melhorar as pistas com todos os requisitos necessários", destacou Maria de Jesus Botelho.



"O apoio e interesse da Universidade da Beira Interior e da Câmara da Covilhã foram fundamentais para a definição deste projecto", concluiu.



A empresa inclui capitais da Dyn'Aéro, sociedade francesa que concebe aviões ligeiros e que já está presente em Portugal, e da Equip'Aéro, uma empresa francesa de equipamentos aeronáuticos com sede em Toulouse.



Do lado português, estão incluídas a Spinworks, gabinete português de estudos aeronáuticos sedeado em Lisboa, e a Plasdan, empresa portuguesa ligada à indústria de moldes na Marinha Grande.



A apresentação pública do investimento vai decorrer na Covilhã a 14 de Abril.
Aviões a jacto Portugueses construidos por uma empresa privada e sem quaisquer encomendas do estado?
Enganaram-se um dia na data da noticia... :mrgreen:




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Re: Portugal vale a pena!

#551 Mensagem por Beronha » Qua Abr 02, 2008 10:13 pm

amigos portugueses , sonho um dia quando minhas filhas crescerem , pegar minha "puliça" e fazer um tour por seu lindo país , aparenta ser um povo hospitaleiro, e bom de garfo como sou , ia comer até o c+u+´ fazer bico.

mas primeiro tenho que conhecer mais uns 100 bons pontos no Brasil , já começei , ano retrazado fui a foz do iguaçu , planejo para mais daqui uns 6 anos ir a jericoacoara , ate meus 110 espero ir ai numa reunião do DB :P




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Re: Portugal vale a pena!

#552 Mensagem por JLRC » Sáb Abr 05, 2008 8:21 pm

P44 escreveu:é do depois que tenho medo....
Medricas... [000]

Cabeça, que tal fazermos uma proposta para que o pzinho mude a "alcunha" para muro das lamentaçoes, ou talvez o choramingas ? :mrgreen:




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Re: Portugal vale a pena!

#553 Mensagem por P44 » Dom Abr 06, 2008 7:45 am

JLRC escreveu:
P44 escreveu:é do depois que tenho medo....
Medricas... [000]

Cabeça, que tal fazermos uma proposta para que o pzinho mude a "alcunha" para muro das lamentaçoes, ou talvez o choramingas ? :mrgreen:

tás-te a fazer ao piso, para algum tacho...? :twisted:

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Re: Portugal vale a pena!

#554 Mensagem por Rui » Dom Abr 06, 2008 2:02 pm

JLRC
Cabeça, que tal fazermos uma proposta para que o pzinho mude a "alcunha" para muro das lamentaçoes, ou talvez o choramingas ?
Bom, isso não vale pois eu já lhe pus um nome, calimero. 8-]

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Re: Portugal vale a pena!

#555 Mensagem por Al Zarqawi » Dom Abr 06, 2008 2:23 pm

Rui escreveu: Bom, isso não vale pois eu já lhe pus um nome, calimero. 8-]

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X2.E,outros menos apropriados...




Al Zarqawi - O Dragão!

"A inveja é doce,o olho grande é que é uma merda"Autor desconhecido.
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