Super Hornet News

[Penguin]

A configuracao que nao foi apresentada ao Brasil eh a Block II.

Se estão falando em preço menor, é porque trata-se de uma configuração piorada, ao que já existe, esta nova versão ainda nem existe. Você teria aí a configuração proposta?

[ ]´s

Prick,

Seriamente, acho que esse preco divulgado nao diz muito, pois nao ha informacoes adicionais. Nao me impressiona, assim como nao me impressiona os baixos precos divulgados para aeronaves russas.

Vamos supor que o preco divulgado seja o da aeronave com o basico. Obvio que o preco sera inicialmente menor. Qd se inclui os opcionais mais sofisticados, ele naturalmente aumentara. Isso vale para qq caca.

O importante eh o preco do pacote, o que esta incluso, as condicoes do financiamento, a manutenabilidade local, etc. O representante da Boeing disse que o custo basico de um caca representa apenas 30% do seu valor total (presumo que do life cycle cost). Nao me surpreenderia que o valor considerando o life cycle cost possa estar disperso em muitos outros contratos, mascarando para mutos o verdadeiro custo do vetor.

O valor do pacote da Australia me parece realista, mas nao se sabe tudo que inclui.

Alguem tem duvidas que o Rafale com os novos Spectra, AESA e OSF tera o mesmo preco basico do Rafale de hoje?

Ou que o Su-35 com avionicos ocidentais?, ECM/EW avancados, radar avancados, manutencao, "transferencia de tecnologia" (sic), manutencao, etc vai custar alguma barganha?

[]'s

Jacques

[Penguin]

Video sobre o APG-79:
http://www.aviationweek.com/aw/video/?f ... damp257223



Raytheon Wins Navy Super Hornet AESA Contract

Feb 7, 2008
Bettina Haymann Chavanne/Aerospace Daily & Defense Report

Raytheon will provide the U.S. Navy with its APG-79 Active Electronically Scanned Array radar (AESA) to retrofit 135 F/A-18 Super Hornets and eventually to equip production aircraft as they come off the line.

An initial contract worth nearly $55 million authorizes Raytheon to supply 19 AESA systems, spares and maintenance. The APG-79 program is moving toward full-rate production in anticipation of delivering 415 systems plus spares to the Navy in the coming years.

"[Air crew] that operate AESA [say] it gives them better range and allows them more time to assimilate data," Raytheon F-18 Business Development Director Dave Goold told Aerospace Daily. "You're getting contacts at a longer range... [and the air crew] can assimilate and share [data] with other aircraft or ground stations to build situational awareness."

Goold said the APG-79 has reached several milestones, including initial operating capability of the system and approval for full-rate production. The system enables air crew to gather air-to-air and air-to-ground data simultaneously. "We were the very first to introduce this capability to the operational environment" on F-15Es, Goold said.

When Raytheon announced the selection of the system for Boeing's F-15 late last year, the company predicted a market for more than 1,000 fighters and systems to be upgraded with its AESA radar system over the next 20 years (DAILY, Nov. 5, 2007).

Two AESA-equipped fleet squadrons are training for deployment later this year: the Black Lions of VFA-213 at Naval Air Station Oceana and the Fighting Redcocks of VFA-22 at Naval Air Station Lemoore. AESA-equipped Super Hornets are also being added to two training squadrons so aircrews can train on the advanced capabilities of the APG-79.

[Immortal Horgh]

Se estão falando em preço menor, é porque trata-se de uma configuração piorada, ao que já existe, esta nova versão ainda nem existe. Você teria aí a configuração proposta?

[ ]´s

Ué, então se for assim, a versão do Rafale que poderíamos ter, também seria degradada, já que o narigudo nos ofereceu com preço básico.


[ ]s

[Bourne]

Tigrada,

Olha, enquanto vocês ficam discutindo o sexo dos anjos entre Rafale e Su-35-1. A FAB acaba escolhendo o Super Hornet com todas as vantagens e desvantagens de ser yankee, de quebra é capaz de ganharmos um fabrica da Boeing e uma parceria com a EMBRAER.

O preço so Super Hornet não é um problema, aliás o Rafale é mais caro. Apesar de preferia o Rafale ao Super Hornet, porém considero ambos são uma ótima escolha.

E para os comedores de hamburguer, parem com essa idéia de F-16, chega de chupador de pedra, usado ou novo. O negócio é Super Hornet. A não ser que vocês sejam lobistas da Lockheed Martin

[Immortal Horgh]

Volto a dizer que não consigo montar o quebra-cabeças: o "chefe" ficou sabendo do que os russos proporam, apesar do senhor falastrão e do senhor americanófilo não terem revelado de início ou meio por cima, mandou assinar logo e negociar. Com os ianques tendo voltado com força a disputa, como ficaria essa interrogação?


[ ]s

[Bourne]

Immortal, tú não consegue montar o quebra cabeça por que as informações são assimétricas e imperfeitas. Em outras palavras, você tem fragmentos de informação que paracem indicar certo raciocinio e levar a determinanda conclusão. Só é possível montar o quadro verdadeiro e uma conclusão paupável de posse de todas as informações.

[Carlos Mathias]

Você as tem então?

[Immortal Horgh]

Você as tem então?

[ ]s

[Bourne]

As tenho, mas não falo para ninguém, caso contrário serei eliminado pelas forças ocultas

Chega, já falei demais

[Penguin]

Volto a dizer que não consigo montar o quebra-cabeças: o "chefe" ficou sabendo do que os russos proporam, apesar do senhor falastrão e do senhor americanófilo não terem revelado de início ou meio por cima, mandou assinar logo e negociar. Com os ianques tendo voltado com força a disputa, como ficaria essa interrogação?


[ ]s

Pura especulacao:

Submarinos e helicopteros com os franceses + transferencia de alguma tecnologia (sic). Isso da sustentacao ao acordo estrategico com os gauleses e fica todo mundo feliz, principalmente NJ.

Cacas. Ao contrario do que muitos pensam, a Russia esta longe geograficamente e nao investe no Brasil e nem investimos la. Eh um parceiro economico e cientifico com um grande potencial, mas de limitado poder de influencia por estas bandas. Os EUA, ao contrario, sao atores importantes no nosso quintal, sob qualquer otica. Ponto 1: Se o Brasil adquire cacas russos, podera haver uma maior cooperaco entre Brasil e Venezuela no campo militar. Isso nao interessa aos EUA, que vao fazer de tudo para vender os cacas a FAB (e de quebra deixar a Dassault e os russos chupando o dedo). Ponto 2: O tal Conselho Militar Sul-americano. Os americanos querem participar de alguma forma. Condoleeza disse. O Brasil precisa do aval do tio Sam para que esta iniciativa nao afunde ou nao seja interpretada de forma hostil, o que implicaria provavelmente no seu fracasso e na alegria dos Bolivarianos. Para mostrar "boa vontade" com os americanos e aproveitando as vantagens oferecidas, o Brasil escolhe uma opcao americana. A FAB fica feliz, o Conselho sai como o Brasil quer, deixando NJ e o governo ftb felizes.

Quanto aos russos restariam umas negociacoes complicadas, devido a falta de tradutores no mercado, que evitariam as dificuldades de comunicacao , relatadas por NJ na sua viagem a Russia. De qq forma haveria muito espaco para futuros negocios/cooperacao (desde que resolvido este problema de comunicacao!):

- Tecnologia espacial
- SAM
- Fuzis
- Veiculos de combate
- Helicopteros de ataque

[Flávio Rocha Vieira]

Volto a dizer que não consigo montar o quebra-cabeças: o "chefe" ficou sabendo do que os russos proporam, apesar do senhor falastrão e do senhor americanófilo não terem revelado de início ou meio por cima, mandou assinar logo e negociar. Com os ianques tendo voltado com força a disputa, como ficaria essa interrogação?


[ ]s

Pura especulacao:

Submarinos e helicopteros com os franceses + transferencia de alguma tecnologia (sic). Isso da sustentacao ao acordo estrategico com os gauleses e fica todo mundo feliz, principalmente NJ.

Cacas. Ao contrario do que muitos pensam, a Russia esta longe geograficamente e nao investe no Brasil e nem investimos la. Eh um parceiro economico e cientifico com um grande potencial, mas de limitado poder de influencia por estas bandas. Os EUA, ao contrario, sao atores importantes no nosso quintal, sob qualquer otica. Ponto 1: Se o Brasil adquire cacas russos, podera haver uma maior cooperaco entre Brasil e Venezuela no campo militar. Isso nao interessa aos EUA, que vao fazer de tudo para vender os cacas a FAB (e de quebra deixar a Dassault e os russos chupando o dedo). Ponto 2: O tal Conselho Militar Sul-americano. Os americanos querem participar de alguma forma. Condoleeza disse. O Brasil precisa do aval do tio Sam para que esta iniciativa nao afunde ou nao seja interpretada de forma hostil, o que implicaria provavelmente no seu fracasso e na alegria dos Bolivarianos. Para mostrar "boa vontade" com os americanos e aproveitando as vantagens oferecidas, o Brasil escolhe uma opcao americana. A FAB fica feliz, o Conselho sai como o Brasil quer, deixando NJ e o governo ftb felizes.

Quanto aos russos restariam umas negociacoes complicadas, devido a falta de tradutores no mercado, que evitariam as dificuldades de comunicacao , relatadas por NJ na sua viagem a Russia. De qq forma haveria muito espaco para futuros negocios/cooperacao (desde que resolvido este problema de comunicacao!):

- Tecnologia espacial
- SAM
- Fuzis
- Veiculos de combate
- Helicopteros de ataque

Como quase tudo neste momento é especulação, ao menos a sua me parece estar bem próxima da realidade. Os EUA vão jogar pesado para fechar a venda de caças com a FAB, e como sabemos como os dois lados negociam...e aí todos ficam felizes!!!

Em tempo: Na minha modesta opinião estaríamos bem servidos com os SH, tanto pelo caça oferecido quanto ao tempo para a entrega.

[orestespf]

Volto a dizer que não consigo montar o quebra-cabeças: o "chefe" ficou sabendo do que os russos proporam, apesar do senhor falastrão e do senhor americanófilo não terem revelado de início ou meio por cima, mandou assinar logo e negociar. Com os ianques tendo voltado com força a disputa, como ficaria essa interrogação?


[ ]s

Pura especulacao:

Submarinos e helicopteros com os franceses + transferencia de alguma tecnologia (sic). Isso da sustentacao ao acordo estrategico com os gauleses e fica todo mundo feliz, principalmente NJ.

Cacas. Ao contrario do que muitos pensam, a Russia esta longe geograficamente e nao investe no Brasil e nem investimos la. Eh um parceiro economico e cientifico com um grande potencial, mas de limitado poder de influencia por estas bandas. Os EUA, ao contrario, sao atores importantes no nosso quintal, sob qualquer otica. Ponto 1: Se o Brasil adquire cacas russos, podera haver uma maior cooperaco entre Brasil e Venezuela no campo militar. Isso nao interessa aos EUA, que vao fazer de tudo para vender os cacas a FAB (e de quebra deixar a Dassault e os russos chupando o dedo). Ponto 2: O tal Conselho Militar Sul-americano. Os americanos querem participar de alguma forma. Condoleeza disse. O Brasil precisa do aval do tio Sam para que esta iniciativa nao afunde ou nao seja interpretada de forma hostil, o que implicaria provavelmente no seu fracasso e na alegria dos Bolivarianos. Para mostrar "boa vontade" com os americanos e aproveitando as vantagens oferecidas, o Brasil escolhe uma opcao americana. A FAB fica feliz, o Conselho sai como o Brasil quer, deixando NJ e o governo ftb felizes.

Quanto aos russos restariam umas negociacoes complicadas, devido a falta de tradutores no mercado, que evitariam as dificuldades de comunicacao , relatadas por NJ na sua viagem a Russia. De qq forma haveria muito espaco para futuros negocios/cooperacao (desde que resolvido este problema de comunicacao!):

- Tecnologia espacial
- SAM
- Fuzis
- Veiculos de combate
- Helicopteros de ataque

Pô, Jacques, ontem eu enchi a cara, mas lendo este seu post pude perceber que me fez companhia.

A parte que eu mais gostei em sua especulação é aquela que o Brasil permite a ingerência dos americanos no Conselho Sul-americano, genial. Até porque, pela forma irônica (espero!) que você colocou, a gente cria um Conselho Militar, mas quem manda são os americanos, os caras adorarariam a idéia, pois nem ele imaginavam que isso seria possível, uma forma deles aumentarem sua hegemonia na região (que anda muito em baixa, diante do que já foi).

Sim, adorei a anedota, até vejo as manchetes nos jornais: "o Brasil apresenta uma proposta para que a América Latina oficialize seu papel como QUINTAL dos EUA". Matéria de segunda página: "EUA constrangidos dizem que investiram mais no social na AS". Outra: "Líderes sul-americanos dizem que é melhor assumir a condição de quintal, mas desde que este esteja limpo para receber os americanos e europeus".

Putz! Acho que vou voltar para meu whisky...

Saudações "delirantes",

Orestes

[orestespf]

Volto a dizer que não consigo montar o quebra-cabeças: o "chefe" ficou sabendo do que os russos proporam, apesar do senhor falastrão e do senhor americanófilo não terem revelado de início ou meio por cima, mandou assinar logo e negociar. Com os ianques tendo voltado com força a disputa, como ficaria essa interrogação?


[ ]s

Olá Immortal,

a contradição não está nos fatos, mas no que você está tentando fazer. Existem três pontos (russos, franceses, americanos), você está tentando passar uma RETA por eles, não tem como, pois estes não são colineares. Como estes três pontos não são colineares (não estão sobre uma mesma reta), o máximo que se consegue é "montar" um triângulo.

Esta triangulação é o que deve ser estudada sob todas as óticas e propriedades "geométricas" (geo-política) desta figura plana (ignorando os triângulos esféricos, cuja soma dos ângulos é diferente de 180º).

Por exemplo, seria interessante analisar qual destes países oferecem um ângulo obtuso (mais aberto, maior que 90º), os que oferecem um ângulo agudo (estreito, menor que 90º), compensa analisar se este triângulo é retângulo (se possui ângulo de 90º), ou seja, se existe um país que ofereça algo que bate de frente com nossos interesses. Uma coisa é certa, não existe ângulo de 180º, ou seja, não existe entre os três países um que ofereça algo diametralmente oposto ao que desejamos.

Na minha opinião, o Brasil procura um ângulo obtuso (maior que 180º), isto é, aquele país que ofereça maior abertura. Ainda não sei se existe um ângulo de 90º neste triângulo, se houver ele será retângulo, assim fica mais fácil usar o Teorema de Pitágoras para "calcular" o tamanho dos outros lados e através de seno e cosseno entrar os outros dois ângulos (países e suas características).

Eu acho que este triângulo não é retângulo, apesar de muitos acharem que a França é o ângulo de 90º. Se isto for verdade, os outros dois ângulos obrigatoriamente serão agudos (estreitos, menor que 90º).

Na dúvida sobre a classificação do triângulo, melhor usar a Lei do Seno e a Lei do Cosseno para nossos estudos, visto que estas sempre funcionam para qualquer triângulo. rsrss


Abração,

Orestes

[Flávio Rocha Vieira]

Volto a dizer que não consigo montar o quebra-cabeças: o "chefe" ficou sabendo do que os russos proporam, apesar do senhor falastrão e do senhor americanófilo não terem revelado de início ou meio por cima, mandou assinar logo e negociar. Com os ianques tendo voltado com força a disputa, como ficaria essa interrogação?


[ ]s

Olá Immortal,


a contradição não está nos fatos, mas no que você está tentando fazer. Existem três pontos (russos, franceses, americanos), você está tentando passar uma RETA por eles, não tem como, pois estes não são colineares. Como estes três pontos não são colineares (não estão sobre uma mesma reta), o máximo que se consegue é "montar" um triângulo.

Esta triangulação é o que deve ser estudada sob todas as óticas e propriedades "geométricas" (geo-política) desta figura plana (ignorando os triângulos esféricos, cuja soma dos ângulos é diferente de 180º).

Por exemplo, seria interessante analisar qual destes países oferecem um ângulo obtuso (mais aberto, maior que 90º), os que oferecem um ângulo agudo (estreito, menor que 90º), compensa analisar se este triângulo é retângulo (se possui ângulo de 90º), ou seja, se existe um país que ofereça algo que bate de frente com nossos interesses. Uma coisa é certa, não existe ângulo de 180º, ou seja, não existe entre os três países um que ofereça algo diametralmente oposto ao que desejamos.

Na minha opinião, o Brasil procura um ângulo obtuso (maior que 180º), isto é, aquele país que ofereça maior abertura. Ainda não sei se existe um ângulo de 90º neste triângulo, se houver ele será retângulo, assim fica mais fácil usar o Teorema de Pitágoras para "calcular" o tamanho dos outros lados e através de seno e cosseno entrar os outros dois ângulos (países e suas características).

Eu acho que este triângulo não é retângulo, apesar de muitos acharem que a França é o ângulo de 90º. Se isto for verdade, os outros dois ângulos obrigatoriamente serão agudos (estreitos, menor que 90º).

Na dúvida sobre a classificação do triângulo, melhor usar a Lei do Seno e a Lei do Cosseno para nossos estudos, visto que estas sempre funcionam para qualquer triângulo. rsrss


Abração,

Orestes

Primeiramente, bom dia Professor Orestes.

Professor,

Na crítica humorística/musical foi criado um troféu chamado "Troféu Zum de Bezouro" que é destinado aos compositores que em suas letras expressam suas idéias e inspirações de forma um tanto ou quanto difíceis de serem compreendidas (por vezes até se duvida se eles mesmo entenderam), pois os ouvintes, pobres mortais que somos nós, ficamos um pouco perdidos na interpretação dos versos. (Vejam abaixo parte da letra da música que deu origem ao troféu, tão bem interpretada pelo Djavan.)
E neste momento tive uma idéia para o DB: criar alguma coisa parecida, tipo um tópico onde ficariam arquivados alguns comentários, digamos especiais, que poderia se chamar Troféu Zum de Bezouro Voador.
Não sei porque tive essa idéia agora, mas com certeza não tem nada relacionado com vosso esclarecimento sobre ângulos acima.

"Solidão, de manhã
Poeira tomando assento, rajada de vento..
...Açaí, guardiã, zum de bezouro uma imã
Branca é a tez da manhã.

(Estão lembrando da música? Alguém sabe o que essa letra diz???)

Em tempo: foi só um pouco de humor para comerçarmos bem o domingo, e por sinal: Um bom domingo a todos os foristas do DB.

[orestespf]

Olá Immortal,

a contradição não está nos fatos, mas no que você está tentando fazer. Existem três pontos (russos, franceses, americanos), você está tentando passar uma RETA por eles, não tem como, pois estes não são colineares. Como estes três pontos não são colineares (não estão sobre uma mesma reta), o máximo que se consegue é "montar" um triângulo.

Esta triangulação é o que deve ser estudada sob todas as óticas e propriedades "geométricas" (geo-política) desta figura plana (ignorando os triângulos esféricos, cuja soma dos ângulos é diferente de 180º).

Por exemplo, seria interessante analisar qual destes países oferecem um ângulo obtuso (mais aberto, maior que 90º), os que oferecem um ângulo agudo (estreito, menor que 90º), compensa analisar se este triângulo é retângulo (se possui ângulo de 90º), ou seja, se existe um país que ofereça algo que bate de frente com nossos interesses. Uma coisa é certa, não existe ângulo de 180º, ou seja, não existe entre os três países um que ofereça algo diametralmente oposto ao que desejamos.

Na minha opinião, o Brasil procura um ângulo obtuso (maior que 180º), isto é, aquele país que ofereça maior abertura. Ainda não sei se existe um ângulo de 90º neste triângulo, se houver ele será retângulo, assim fica mais fácil usar o Teorema de Pitágoras para "calcular" o tamanho dos outros lados e através de seno e cosseno entrar os outros dois ângulos (países e suas características).

Eu acho que este triângulo não é retângulo, apesar de muitos acharem que a França é o ângulo de 90º. Se isto for verdade, os outros dois ângulos obrigatoriamente serão agudos (estreitos, menor que 90º).

Na dúvida sobre a classificação do triângulo, melhor usar a Lei do Seno e a Lei do Cosseno para nossos estudos, visto que estas sempre funcionam para qualquer triângulo. rsrss


Abração,

Orestes

Primeiramente, bom dia Professor Orestes.

Professor,

Na crítica humorística/musical foi criado um troféu chamado "Troféu Zum de Bezouro" que é destinado aos compositores que em suas letras expressam suas idéias e inspirações de forma um tanto ou quanto difíceis de serem compreendidas (por vezes até se duvida se eles mesmo entenderam), pois os ouvintes, pobres mortais que somos nós, ficamos um pouco perdidos na interpretação dos versos.
E neste momento tive uma idéia para o DB: criar alguma coisa parecida, tipo um tópico onde ficariam arquivados alguns comentários, digamos especiais, que poderia se chamar Troféu Zum de Bezouro Voador.
Não sei porque tive essa idéia agora, mas com certeza não tem nada relacionado com vosso esclarecimento sobre ângulos acima.

Em tempo: foi só um pouco de humor para comerçarmos bem o domingo, e por sinal: Um bom domingo a todos os foristas do DB.

Bom dia, Flávio!

enquanto lia seu post me lembrava de uma matéria (singela homenagem) feita pelo Jornal da Globo no dia em que faleceu Carlos Drummond de Andrade. Tratava-se de entrevistas antigas, mas teve uma parte que fui ao delírio. Drummond ouvia a tentativa complexa do entrevistador para formular uma pergunta sobre o poema "A Pedra" (No Meio do Caminho). Citou vários "nomes" de expressão e as tentativas para explicar o significado. Tentou, tentou, ficou rodeando e por fim perguntou ao Drumnond qual o verdadeiro significado, o que ele pensava no momento de elaborar o texto. Drummond foi curto e seco: não pensei nada, apenas dei um chute em uma pedra e quis desabafar, o que este pessoal escreve é pura bobagem, cada um que tire sua lição, mas sem imaginar o que eu imaginava.

Ele estava certo, recados são dados para quem precisa ouvir, que os dão não precisa compreender necessariamente.

No meio do caminho

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.



Abraços cordiais,

Orestes