Portugal vale a pena!
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Re: Portugal vale a pena!
Eu tinha escrito aí num tópico que ia á Manif, essa não vale
ps-Arranja aí uma bolha de nada, mas com gás
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Triste sina ter nascido português
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Re: Portugal vale a pena!
A sério? Não vi esse teu post.
Arranjar até arranjo, mas aviso já que deixa mal cheiro...
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Re: Portugal vale a pena!
posso postar aqui fotos da Manif? para teu contentamento, e mais um bocado de subversão, eu também sou adepto da "máfia soviética sem valor"
posso, posso? ou vais logo chibar-te ao presidente do conselho? (a propósito já fizeste as malas para ir ao porto?)
Se soubesse tinha levado uma bandeira espanhola na Manif, aí sim , é que era mesmo um verme miserável
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Re: Portugal vale a pena!
Trancado para análise da moderação.
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Re: Portugal vale a pena!
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http://www.jornalopcao.com.br/index.asp ... djornal=43
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Re: Portugal vale a pena!
Tecnologia: Critical Software aposta no Brasil para abrir quarta subsidiária internacional
[quote]Lisboa, 03 Mar (Lusa) - O presidente executivo da Critical Software revelou, em entrevista à agência Lusa, que "uma das metas" da empresa para este ano é a abertura da quarta subsidiária internacional, previsivelmente no Brasil.
Este é mais um passo para reforçar a aposta da Critical Software na internacionalização, uma estratégia seguida desde os primeiros dias e com a qual a tecnológica de Coimbra ambiciona tornar-se "numa marca conhecida globalmente", disse à agência Lusa Gonçalo Quadros.
"Queremos ser um `brand` bem conhecido à escala global, com tecnologia própria. Ainda não estamos na altura de nos sentirmos particularmente satisfeitos com o que já fizemos", afirmou o gestor, que é também um dos fundadores da empresa, que já tem subsidiárias nos Estados Unidos, Reino Unido e Roménia e parcerias comerciais na Índia e África do Sul.
Apesar de reconhecer que a escolha do Brasil ainda não é líquida, "porque poderão existir algumas condicionantes", o gestor frisou que a consolidação da presença internacional é o caminho lógico para uma empresa que, em dez anos de actividade, já assegura 70 por cento da sua facturação no mercado externo.
É a partir das subsidiárias que a Critical garante a sua presença nos mercados "mais exigentes e de maior valor acrescentado" como a aeronáutica, espaço e defesa, onde a exigência em termos de soluções de engenharia é maior e onde a capacidade de investimento estimula o desenvolvimento de novas soluções.
Mas essa aposta nos sectores e mercados mais exigentes não põe em causa a presença da tecnológica portuguesa noutros sectores mais tradicionais, como as finanças, telecomunicações e indústria.
Essa capacidade de estar nos dois mercados é, de resto, uma das mais-valias da Critical Software, que através da aposta nos produtos de duplo uso potencia a sua capacidade de "crescer e gerar riqueza", explicou o gestor.
"Nós produzimos soluções de tecnologia e engenharia de altíssima qualidade. Essa é a nossa proposta de valor e não a do baixo custo, como as empresas dos mercados emergentes", sustentou Gonçalo Quadros.
Com soluções comercializadas à escala mundial (como o EdgeBox, comercializado pela spin-off Critical Links), mas "atento ao que se passa em Portugal", e com vontade de crescer em sectores como a Administração Pública, o presidente executivo da Critical Software reconhece que os projectos desenvolvidos no mercado doméstico são "uma montra importante" para ultrapassar "a estranheza" que causa [no estrangeiro] uma empresa portuguesa de base tecnológica".
E é por "querer levar mais longe esta capacidade de desenvolver engenharia e tecnologia nacional" que a Critical considera fundamental que a aposta nesta indústria comece dentro de portas.
"Somos uma empresa de matriz portuguesa e queremos continuar a ser e queremos que isso se estenda ao desenvolvimento de projectos e negócios em Portugal", disse Gonçalo Quadros.
Com sede em Coimbra e dois centros de engenharia em Lisboa e no Porto, a estratégia da Critical Software é manter-se "perto das universidades e do know-how português de engenharia".
"Até porque nós gostaríamos muito de contribuir e participar numa mudança do que é o padrão industrial do nosso país", confessou o gestor.
É que, apesar de "serem cada vez mais e mais interessantes", as empresas portuguesas da indústria do conhecimento, o ideal seria que "não se pudessem contar pelos dedos das mãos", afirmou.
[quote]Lisboa, 03 Mar (Lusa) - O presidente executivo da Critical Software revelou, em entrevista à agência Lusa, que "uma das metas" da empresa para este ano é a abertura da quarta subsidiária internacional, previsivelmente no Brasil.
Este é mais um passo para reforçar a aposta da Critical Software na internacionalização, uma estratégia seguida desde os primeiros dias e com a qual a tecnológica de Coimbra ambiciona tornar-se "numa marca conhecida globalmente", disse à agência Lusa Gonçalo Quadros.
"Queremos ser um `brand` bem conhecido à escala global, com tecnologia própria. Ainda não estamos na altura de nos sentirmos particularmente satisfeitos com o que já fizemos", afirmou o gestor, que é também um dos fundadores da empresa, que já tem subsidiárias nos Estados Unidos, Reino Unido e Roménia e parcerias comerciais na Índia e África do Sul.
Apesar de reconhecer que a escolha do Brasil ainda não é líquida, "porque poderão existir algumas condicionantes", o gestor frisou que a consolidação da presença internacional é o caminho lógico para uma empresa que, em dez anos de actividade, já assegura 70 por cento da sua facturação no mercado externo.
É a partir das subsidiárias que a Critical garante a sua presença nos mercados "mais exigentes e de maior valor acrescentado" como a aeronáutica, espaço e defesa, onde a exigência em termos de soluções de engenharia é maior e onde a capacidade de investimento estimula o desenvolvimento de novas soluções.
Mas essa aposta nos sectores e mercados mais exigentes não põe em causa a presença da tecnológica portuguesa noutros sectores mais tradicionais, como as finanças, telecomunicações e indústria.
Essa capacidade de estar nos dois mercados é, de resto, uma das mais-valias da Critical Software, que através da aposta nos produtos de duplo uso potencia a sua capacidade de "crescer e gerar riqueza", explicou o gestor.
"Nós produzimos soluções de tecnologia e engenharia de altíssima qualidade. Essa é a nossa proposta de valor e não a do baixo custo, como as empresas dos mercados emergentes", sustentou Gonçalo Quadros.
Com soluções comercializadas à escala mundial (como o EdgeBox, comercializado pela spin-off Critical Links), mas "atento ao que se passa em Portugal", e com vontade de crescer em sectores como a Administração Pública, o presidente executivo da Critical Software reconhece que os projectos desenvolvidos no mercado doméstico são "uma montra importante" para ultrapassar "a estranheza" que causa [no estrangeiro] uma empresa portuguesa de base tecnológica".
E é por "querer levar mais longe esta capacidade de desenvolver engenharia e tecnologia nacional" que a Critical considera fundamental que a aposta nesta indústria comece dentro de portas.
"Somos uma empresa de matriz portuguesa e queremos continuar a ser e queremos que isso se estenda ao desenvolvimento de projectos e negócios em Portugal", disse Gonçalo Quadros.
Com sede em Coimbra e dois centros de engenharia em Lisboa e no Porto, a estratégia da Critical Software é manter-se "perto das universidades e do know-how português de engenharia".
"Até porque nós gostaríamos muito de contribuir e participar numa mudança do que é o padrão industrial do nosso país", confessou o gestor.
É que, apesar de "serem cada vez mais e mais interessantes", as empresas portuguesas da indústria do conhecimento, o ideal seria que "não se pudessem contar pelos dedos das mãos", afirmou.
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Re: Portugal vale a pena!
Física: Construção de laser mais potente do mundo tem participação portuguesa através do IST
Lisboa, 06 Mar (Lusa) - Investigadores do Instituto Superior Técnico (IST) vão participar na fase preparatória da construção do laser mais potente do mundo, um projecto europeu que deverá estar operacional em 2013, disse hoje à agência Lusa fonte da instituição.
Esse laser ultra-potente, chamado ELI (de Infra-estrutura de Luz Extrema, no acrónimo em inglês, e que significa Deus em hebraico), será "aberto para utilização por investigadores europeus e internacionais", afirmou Marta Fajardo, coordenadora de um dos programas da fase preparatória do projecto, que decorre até 2011.
Directamente envolvido nesta fase está o novo Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear (IPFN), que combina os antigos Centro de Fusão Nuclear e Centro de Física de Plasmas do IST.
O ELI, de custo estimado em 400 milhões de euros, servirá para estudos de interacção com matéria a intensidades luminosas extremamente elevadas.
Concretamente, poderá fornecer a cientistas, engenheiros e médicos impulsos laser ultra-breves com 100.000 vezes a potência produzida por todas as instalações que fornecem electricidade à Terra, de acordo com os promotores do projecto.
Os parâmetros do laser permitirão a investigação do comportamento da matéria em escalas de tempo ínfimas, bem como sob a influência de campos electromagnéticos de magnitudes colossais.
Segundo Marta Fajardo, a concepção do ELI visa "fornecer uma infra-estrutura que permita focar o laser em toda a sua potência, a intensidades ultra-relativistas, ou então dividi-lo em vários braços laser", explicou a investigadora.
"Cada um desses braços constituirá uma infra-estrutura em si, seja uma fonte de partículas energéticas, de radiação sincrotrão, de radiação attosegundo (um milionésmo de um bilionésimo do segundo) ou mesmo de laser de raios-gama", acrescentou.
Trata-se de "uma das mais valias do projecto", sublinhou, já que essas fontes poderão ser combinadas entre si para determinadas experiências, quando actualmente apenas existem em laboratórios separados.
Na totalidade, este trabalho preparatório é assegurado por 300 investigadores de mais de 50 laboratórios de 13 países da União Europeia, sob coordenação do Laboratório de Óptica Aplicada.
A Comissão Europeia destinou seis milhões de euros a esta fase, que serão geridos pelo Centro Nacional de Investigação Científica (CNRS) francês, pertencendo a coordenação científica ao Laboratório de Óptica Aplicada (LOA) de França.
Representantes do IPFN e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia participaram recentemente na sessão de lançamento do projecto, em Paris.
Segundo os cientistas, a luz extrema dará lugar a uma física totalmente nova e terá inúmeras aplicações nos domínios da saúde - nomeadamente em biologia, ciência dos materiais, radiografia X ou radioterapia X.
Abrirá também um novo ramo da óptica, a óptica ultra-relativista, com ramificações na física das partículas, física nuclear, astrofísica e cosmologia.
Os investigadores do Grupo de Lasers e Plasmas do IPFN têm um papel particularmente relevante nesta fase de preparação, sendo coordenadores de dois dos mais críticos "pacotes de trabalho" do projecto, num total de 12.
Nelson Lopes coordenará um grupo que irá definir as fontes de radiação (laser, raios-X e raios-Gama) e as partículas anexas (protões, iões) que serão oferecidas aos utilizadores em 2012, um trabalho que condicionará as escolhas de construção da infra-estrutura final.
Quanto a Marta Fajardo, coordenará o programa de redes internacionais e comunicação. Como explicou à Lusa, terá a seu cargo "a agregação da comunidade de potenciais utilizadores do novo laser, que deverão ir desde os tradicionais peritos em plasmas e fotónica, até às comunidades de nanotecnologias, biologia estrutural, astrofísica e física das partículas".
A participação do IST no projecto envolve a formação avançada de jovens investigadores e permitirá o acesso privilegiado à sua utilização no futuro.
Os investigadores do IST são pioneiros em Portugal em matéria de lasers de alta intensidade e interacção laser-plasma, tendo desenvolvido o sistema laser mais potente a funcionar no país. A sua participação neste projecto envolve a formação avançada de jovens investigadores e permitirá acesso privilegiado à sua utilização no futuro.
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Re: Portugal vale a pena!
Cientistas do CICECO desenvolvem método inovador para manipular nanocristais
Os cientistas Sérgio Pereira, Manuel Martins e Tito Trindade, do Laboratório Associado CICECO, da Universidade de Aveiro, desenvolveram uma técnica inovadora que permite controlar o processo de integração de nanocristais em nanocavidades («pits») existentes na superfície de um material luminescente. A investigação é a primeira de origem portuguesa a ser distinguida como «cover story» pela revista científica «Advanced Materials». O estudo publicado esta semana pode vir a abrir caminho a aplicações na área da nanomedicina, nomeadamente em termos de diagnóstico, dizem os investigadores.
Link para a capa: http://www3.interscience.wiley.com/jour ... 20_05.html
A técnica consiste não só em controlar com precisão parâmetros fundamentais, tais como o tamanho, a profundidade e a densidade dos «pits» (durante o crescimento de filmes semicondutores que servem de superfície), como a posterior incorporação selectiva dos nanocristais nos «buracos».
Segundo os responsáveis, a capacidade de sintetizar quimicamente nanopartículas com tamanho definido possibilita um controle preciso sobre o número e tipo de empacotamento das nanopartículas inseridas nos «pits». Este processo sugere, como metáfora, a ideia de "nanogolfe": "Essas nanocavidades têm de ser da mesma ordem de tamanho das nanoparticulas. Daí a analogia com o 'nanogolfe', que está relacionada com a nanoengenharia e a ideia do encaixe da bola no buraco", explica o investigador Sérgio Pereira, autor correspondente do artigo agora publicado.
O investigador refere que o controlo do processo de crescimento dos filmes - de forma a induzir o aparecimento dos «pits» com as características adequadas, aliado à capacidade de introduzir selectivamente os nanocristais, proporciona um mecanismo simples, mas até agora desconhecido, para confinar espacialmente nano-objectos.
"Com este método conseguimos, por exemplo, colocar de uma forma organizada cerca de mil milhões de nanocristais na área de superfície de um cm2, utilizando a capilaridade como mecanismo de incorporação", afirma.
A grande novidade
De acordo com os investigadores, a grande novidade deste processo é a colocação das nanopartículas em superfícies, já que estas são preparadas em solução, onde se encontram em movimento. "Para se produzir um dispositivo é necessário interagir com as nanopartículas, através de um sinal eléctrico ou óptico", explica Sérgio Pereira.
Outro dos aspectos relevantes da investigação é que a superfície onde as nanopartículas são dispersas é opticamente activa, ou seja, emite luz. "Podemos ligar o dispositivo a um circuito e produzir electroluminescência [emissão de luz por corrente eléctrica]. As nanopartículas que se encontram organizadas na superfície vão ter uma resposta a esse estímulo, por exemplo, consoante tenham determinado material biológico agarrado à partícula. Isto ainda não está demonstrado, são ideias do que se pode fazer", conclui o cientista.
Os investigadores pretendem agora modificar quimicamente a superfície das nanopartículas de ouro ou outros nanomateriais de modo a que, uma vez dentro dos «pits», elas tenham uma afinidade específica para determinado material biológico, o que pode vir a ter impacto no desenvolvimento de nanosensores bioactivos para aplicações em nanomedicina.
"Imagine que estas nanopartículas se ligam a uma cadeia de ADN, e que se liga metade dessa cadeia a uma dessas nanopartículas, funcionalizada. Naquela cadeia só se volta a juntar o complementar, como se fosse uma chave e uma fechadura", explica Sérgio Pereira.
No futuro, uma investigação completamente bem sucedida pode levar a diagnósticos completamente fiáveis, em tempo real. O trabalho de investigação foi desenvolvido ao longo de cerca de um ano e feito em colaboração com cientistas das Universidades de Cambridge e Strathclyde (no Reino Unido), contando ainda com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, através do prémio estímulo à Investigação 2007 atribuído ao investigador Sérgio Pereira.
Ciência Hoje
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Re: Portugal vale a pena!
Empresa portuguesa prepara novos fármacos biológicos
Dez investigadores portugueses, todos doutorados, estão a preparar novos tratamentos biológicos para várias doenças numa empresa que criaram há dois anos e que já despertou a atenção da indústria farmacêutica.
Um desses cientistas, João Gonçalves, disse hoje à agência Lusa que a Technophage obteve investimentos que lhe permitirão lançar dentro de dois a três anos fármacos pré-clínicos, para testes em animais, tendo em vista patologias nas áreas da oncologia, doenças inflamatórias e trombose.
«A empresa tem já ligações à indústria farmacêutica portuguesa e algum conhecimento internacional», afirmou.
João Gonçalves, que é também professor de Imunologia e Biotecnologia na Faculdade de Farmácia e investigador no Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, participa sexta-feira à tarde, no Hospital de Santa Maria (Edifício Egas Moniz), numa sessão pública dedicada às terapias biológicas.
Na reunião, em que se discutira a terapia biológica desde a investigação à aplicação clínica, participam também outros dois especialistas, Carlos Barbas, um cientista norte-americano pioneiro na engenharia de anticorpos, e André Groenewegen, vice-presidente da área de novos produtos da empresa farmacêutica UCB Pharma.
Doenças como o cancro, gastroenterite, artrite reumatóide e doenças neurológicas são já tratadas em hospitais portugueses com recurso a terapias biológicas, que consistem basicamente na injecção de anticorpos manipulados geneticamente.
Segundo João Gonçalves, «nesses hospitais há clínicos muito bem preparados e adaptados a essas terapias», que não têm os efeitos nefastos das terapias tradicionais.
Entre as unidades hospitalares onde esses tratamentos ambulatórios são administrados contam-se o Hospital de S. João do Porto, onde estão a ser tratados cerca de 1.400 doentes com artrite reumatóide, o Instituto Português de Oncologia, e os hospitais da Universidade de Coimbra, de Santa Maria, Garcia de Horta e Amadora-Sintra.
«Por serem biológicos, já que são proteínas, estes tratamentos têm muitas vantagens em relação aos fármacos tradicionais, que são químicos», salientou o investigador, referindo nomeadamente «maior facilidade de administração, maior capacidade de eficácia e menores efeitos secundários».
Têm no entanto um elevado custo económico: cada administração de um anticorpo pode custar entre 500 e 1.000 euros, sendo que cada doente crónico precisa de quatro a cinco injecções por ano.
Para João Gonçalves, isso acontece porque a terapia tem apenas dez anos e os laboratórios precisam de algum tempo para recuperar o investimento.
Mas com a diminuição do tamanho do anticorpo e a tendência para a sua produção em bactérias, está convencido de que os custos do processo de produção irão baixar a prazo, a par da diminuição dos efeitos secundários e do aumento da eficácia, o que potenciará a sua acção terapêutica.
Para João Gonçalves, que estudou e trabalhou nos Estados Unidos durante dez anos, «o caminho é o promissor», tanto mais que as dez maiores empresas do mundo farmacêutico estão interessadas na terapia biológica.
A título de exemplo, recordou que a Pfizer comprou por 500 milhões de dólares a CovX, uma empresa de biotecnologia especializada em bioterapêutica, de que um dos fundadores é Carlos Barbas, um dos oradores na sessão de sexta-feira, organizada pelo IMM e a Technophage.
João Gonçalves, doutorado em Ciências Farmacêuticas, no ramo da Microbiologia, tem trabalho desenvolvido além fronteiras, nomeadamente na Harvard Medical School de Boston (Massachusetts) e no Cold Spring Harbour Laboratory, de Nova Iorque.
Diário Digital / Lusa
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Re: Portugal vale a pena!
Peniche, parque mundial de energia das ondas em 2009
A portuguesa Eneólica está a desenvolver ao largo da praia da Almagreira, Peniche, um projecto-piloto de produção de energia a partir das ondas, usando tecnologia pioneira em todo o mundo que está a ser instalada no fundo do mar.
O objectivo é a partir do final de 2009 criar, em Peniche, um grande parque mundial de energia das ondas e entrar numa fase de exploração comercial do projecto com uma potência instalada entre os 50 e os 100 megawatts (MW).
Nessa altura, o investimento ascenderá a 100 milhões de euros e colocará Portugal na linha da frente no segmento da produção mundial de energia a partir do movimento das ondas.
«O mar em Portugal tem as melhores condições para o aproveitamento da energia das ondas, dada a ondulação mais ou menos forte e com alguma regularidade», reconheceu à agência Lusa o administrador da Eneólica, Agostinho Ribeiro, considerando que, no contexto da costa portuguesa, Peniche aparece como sendo «a melhor zona», por todas estas características da «ondulação de fundo».
«Se o projecto vier a demonstrar toda a sua viabilidade técnica e financeira, em finais de 2009 estamos em condições de passarmos a projecto comercial», adiantou, revelando que o objectivo da empresa passa também por «construir um cluster industrial em Peniche», para a montagem e manutenção de toda a tecnologia.
Agora, os equipamentos são transportados da Finlândia por arrastões até ao Porto de Peniche e montados nos Estaleiros Navais da cidade, para daí serem levados para a Almagreira, onde em Abril de 2007 foi instalada a primeira e única máquina «Wave Roller», a 20 metros de profundidade e a 500 milhas da praia.
A tecnologia foi criada pela finlandesa AW Energy e, além de Peniche, está a ser testada pelo Centro Europeu de Energia Marítima (Orkney), ao largo do mar da Escócia.
«É a única empresa [em todo o mundo] com tecnologia para o aproveitamento da energia das ondas no fundo do mar», revelou Agostinho Ribeiro, explicando que, pelo contrário, os mecanismos até aqui existentes no segmento da energia das ondas «aproveitam energia com tecnologias flutuantes à superfície» e revelam-se pouco eficazes em situações de tempestade porque «vêm parar à terra».
Sabendo à partida que «o fundo do mar é mais tranquilo», a AW Energy desenvolveu este conceito inovador em todo o mundo, cujo projecto que está agora pela primeira vez a ser testado «não é para aproveitar as ondas à superfície, mas as de fundo, e conciliar as características do fundo do mar, a movimentação das areias e as características da ondulação».
Através de pás flutuantes que acompanham o movimento das águas, a tecnologia é capaz de captar energia para depois ser transformada em electricidade, como demonstra o protótipo com uma potência de 15 kilowatts (KW) que se encontra em Peniche.
«Até agora a demonstração está a resultar, o projecto está já a produzir energia» que não está ainda a ser debitada para a rede eléctrica. «Já estamos a estender o cabo para terra e queremos estar a injectar energia no prazo de dois meses», adiantou o responsável, estimando que o investimento é de 50 mil euros.
Todos os movimentos debaixo de água e possíveis avarias nos equipamentos são captados por três câmaras de videovigilância, cujas imagens podem ser visualizadas através da sala de controlo de uma estação que funciona junto à praia da Almagreira. É a partir daí que, no local ou à distância através da internet, uma equipa composta por seis técnicos (portugueses e finlandeses) consegue monitorizar dados- como potência e energia geradas em tempo real- que vão sendo processados em dois computadores.
Dentro de um mês, se as condições do mar assim o permitirem, um segundo equipamento será colocado no fundo do mar. Até ao final deste ano, a Eneólica pretende instalar outros dez, de modo a ficar com uma capacidade de produção de 100 KW, que poderão fornecer electricidade a 20 habitações.
Com um investimento entre 3 a 4,5 milhões de euros, «quatro vezes maior» ao das eólicas, o projecto-piloto deverá estar concluído em finais de 2009 com a instalação de dezenas de máquinas que permitirão ter uma potência total instalada de 1 MW, suficientes para produzir até 2 GW/ano que, por sua vez, serão capazes de «abastecer um aglomerado com cerca de dois mil habitantes».
A rentabilidade financeira associada à produção é ainda imprevisível, tendo em conta que os projectos existentes de energia das ondas estão todos numa fase embrionária de demonstração.
A Eneólica concorreu no início deste ano ao concurso para instalação de um projecto de aproveitamento de energia das ondas na zona-piloto entre São Pedro de Moel e a Póvoa do Varzim, delineada pelo Governo.
A Eneólica opera na área das energias renováveis dentro do Grupo Lena, integrando a sub-holding Lena Ambiente e Energia, que movimenta por ano 90 milhões de euros, representando 18 por cento do volume de negócios do consórcio português.
Lusa/SOL
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Re: Portugal vale a pena!
Energias Renováveis: Um em cada quatro portugueses admite adquirir equipamentos nos próximos 12 meses - Estudos
Lisboa, 13 Mar (Lusa) - Um em cada quatro portugueses admite adquirir equipamentos para a produção de energia renovável nos próximos 12 meses e, em média, estão dispostos a investir 3.500 euros, indica um estudo hoje divulgado pelo banco Cetelem.
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O documento tem por base uma amostra de cerca de 1.000 pessoas das diferentes regiões do país (entrevistadas entre 15 de Outubro e 2 de Novembro de 2007) e pretendeu conhecer melhor a apetência dos consumidores portugueses para investirem em equipamentos para produção de energia renovável.
De acordo com o director-geral do Cetelem Portugal, Miguel Cabaça, os portugueses estão dispostos a investir na melhoria das condições de habitação, através de investimentos em equipamentos "amigos do ambiente", sendo esta predisposição uma "forte oportunidade" para os mercados de venda e instalação deste tipo de equipamentos.
No entanto, o estudo do banco de crédito ao consumo conclui que o investimento em remodelações motivado pela aquisição de equipamentos de produção de energias renováveis "ainda não é uma prioridade".
Os principais motivos que impulsionam a aquisição deste tipo de equipamento prendem-se com a preservação do ambiente (referida em 40 por cento dos casos), com a redução da despesa mensal com electricidade (37 por cento) e com a rentabilização do investimento através de venda de energia excedentária (14 por cento).
Por outro lado, acrescenta o relatório, 35 por cento dos entrevistados referem que o principal obstáculo à compra destes equipamentos é o elevado preço de venda, com 32 por cento a mencionarem o facto de não possuírem condições financeiras para o fazerem.
Vinte por cento dos inquiridos afirmaram que a sua habitação actual não integra as condições necessárias à instalação de equipamentos para produção de energia renovável.
Em 28 por cento dos casos, os inquiridos admitiram poder vir a comprar um equipamento para a produção de energias renováveis através de um crédito.
No caso dos inquiridos que planeiam adquirir este tipo de equipamentos, 51 por cento estimaram investir mais de 1.000 euros na aquisição de equipamento de produção de energia renovável, sendo os painéis fotovoltaicos (referidos em 71 por cento dos casos) e os recuperadores de calor/lareiras (14 por cento) os equipamentos mais referidos.
Em média, os inquiridos pretendem investir cerca de 3.500 euros, conclui o estudo do Observatório Cetelem dedicado às Energias Renováveis.
De acordo com os dados da instituição de crédito, do grupo BPN Paribas, existem mais de 3 mil estabelecimentos em Portugal no mercado dos equipamentos de aquecimento central e de produção de energia eléctrica.
A facturação conjunta das sociedades, que constituem 80 por cento dos estabelecimentos, ultrapassou os 3 mil milhões de euros.
Os distritos de Lisboa e Porto são os principais distritos em termos de volume de negócios, com 46 por cento e 20 por cento de quota, respectivamente.
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Re: Portugal vale a pena!
Maior central solar do mundo começou hoje a produzir
A maior central fotovoltaica do mundo, em construção no concelho alentejano de Moura (Beja), começou hoje a produzir energia de forma parcial para a rede eléctrica nacional, devendo começar a funcionar em pleno até final deste ano.
Numa primeira fase, a Central Solar Fotovoltaica de Amareleja, com uma capacidade instalada de 46,41 megawatts (MW) pico, vai produzir energia com os primeiros 2,5 MW já instalados, adiantou hoje à agência Lusa Francisco Aleixo, director-geral da Amper Central Solar, empresa criada para construir e gerir a central e propriedade da Acciona, líder do mercado espanhol de energias renováveis.
Segue-se a instalação dos restantes MW «até ao final deste ano», altura em que a central deverá começar a funcionar em pleno, para produzir cerca de 93 mil MW de energia por ano, o suficiente para abastecer 30 mil habitações, acrescentou o responsável.
A energia vai ser injectada na subestação de Amareleja, na primeira fase, e, posteriormente, na subestação de Alqueva, quando a central estiver a produzir em pleno, precisou Francisco Aleixo.
A Central Solar Fotovoltaica de Amareleja, num investimento de 237,6 milhões de euros para produzir energia «limpa» para a rede eléctrica nacional durante 25 anos, está a ser construída num terreno de 250 hectares, perto daquela vila do concelho de Moura e considerada a «terra mais quente de Portugal», devido aos recordes de temperatura máxima no Verão.
Com 2.520 seguidores solares azimutais, equipados com 104 painéis solares cada um, a central será a maior do mundo, em potência total instalada e capacidade de produção, quase o quádruplo do que o actual maior complexo do género, com 12,5 MW de potência instalada, situado em Brandis, na Alemanha.
Os seguidores solares azimutais são dispositivos mecânicos que orientam os painéis solares a seguir perpendiculares ao sol, desde a alvorada, a Este, até ao poente, a Oeste.
Os painéis solares, que convertem a energia da luz do sol em electricidade, foram adquiridos a um fabricante chinês, «o único que demonstrou capacidade para fornecer os painéis necessários para equipar toda a central», explicou Francisco Aleixo.
Sem custos de fuel ou emissões, a central, por cada 90 mil MW de energia produzida, vai permitir poupar 152 mil toneladas de emissões de gases de efeito de estufa (CO2) em comparação com uma produção equivalente a partir de combustíveis fósseis.
O projecto da central, que na actual fase de instalação emprega temporariamente 220 trabalhadores, prevê criar «cerca de 15» postos de trabalho permanentes, a maioria nos serviços de manutenção, previu Francisco Aleixo.
Diário Digital / Lusa
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Re: Portugal vale a pena!
Confirmando outros estudos anteriores
Estudo aponta Portugal como um dos países mais estáveis e pósperos do mundo
http://www.timesonline.co.uk/tol/news/w ... 617160.ece
http://www.timesonline.co.uk/tol/news/u ... 613926.ece
Estudo aponta Portugal como um dos países mais estáveis e pósperos do mundo
ver lista,Ficou ontem a saber-se, pelo "Times", que Portugal é um dos 20 países mais "estáveis e prósperos" do Mundo. O jornal cita um estudo da Jane's Information Services realizado ao longo de um ano em 235 países e territórios, que põe Portugal, no que toca a "estabilidade e prosperidade", acima da Noruega, França, Canadá, EUA, Japão, Espanha e Itália, e até da famosa Finlândia. O estudo levou em conta as estruturas políticas, tendências sociais e económicas, riscos militares e de segurança e relações externas de cada país. Vaticano, Suécia, Luxemburgo, Mónaco, Gibraltar, S. Marino, Liechtenstein, Inglaterra, Holanda e Irlanda são o "top ten" da "estabilidade e da prosperidade"; Gaza/Cisjordânia, Somália e Sudão os lugares menos "estáveis e prósperos" do Mundo. Portugal está em 18.º lugar, logo após a Suíça.
http://www.timesonline.co.uk/tol/news/w ... 617160.ece
http://www.timesonline.co.uk/tol/news/u ... 613926.ece
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Re: Portugal vale a pena!
começaram os rebuçados pré-eleitorais
carago, porque é que não há eleições de 6 em 6 meses?»??????????
até 2009 vai ser a estourar, para depois......--->
É OFICIAL, A CRISE ACABOU!!!!! Portugal é um oásis em todo o mundo, pois o governo anunciou o FIM DA CRISE!!!
Sócrates: «É altura de aliviar o esforço dos portugueses»
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1730
Benditas Eleições!!!!!
http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=57Nova taxa entra em vigor a 1 de Julho
Governo baixa taxa do IVA de 21 para 20 por cento
26.03.2008 - 15h35 PUBLICO.PT
O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou hoje que o Governo vai baixar a taxa do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) para 20 por cento, com efeitos práticos a partir de 1 de Julho. Recorde-se que a taxa actual é de 21 por cento depois de o actual Governo a ter aumentado em dois pontos percentuais no início da legislatura.
A decisão do Governo surge no mesmo dia em que o Instituto Nacional de Estatística anunciou que o défice orçamental do ano passado foi de 2,6 por cento do Produto Interno Bruto.
A redução do IVA terá efeitos já este ano, depois de uma proposta de lei a ser apresentada à Assembleia da República em breve, na sequência da aprovação de amanhã em Conselho de Ministros.
carago, porque é que não há eleições de 6 em 6 meses?»??????????
até 2009 vai ser a estourar, para depois......--->
É OFICIAL, A CRISE ACABOU!!!!! Portugal é um oásis em todo o mundo, pois o governo anunciou o FIM DA CRISE!!!
Sócrates: «É altura de aliviar o esforço dos portugueses»
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1730
Benditas Eleições!!!!!
Triste sina ter nascido português
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Re: Portugal vale a pena!
Energia: Empreendimento equipado com painéis solares da Energie vence prémio europeu de eficiência energética
Porto, 26 Mar (Lusa) - Um empreendimento cooperativo em Matosinhos equipado com mais de 100 painéis solares termodinâmicos da empresa portuguesa Energie, conquistou o Prémio Eficiência Energética 2007, atribuído pela Direcção-Geral da Energia e dos Transportes da Comissão Europeia, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a empresa adianta que a atribuição deste prémio certifica que aquele complexo habitacional - o primeiro empreendimento cooperativo de construção sustentável em Portugal - tem um desempenho ambiental cerca de 50 por cento superior aos valores habituais.
Segundo explica, o empreendimento foi equipado com 132 painéis solares termodinâmicos da Energie que permitem minimizar o recurso a outras fontes de energia, como o gás natural ou a electricidade.
Além de ser "economicamente viável", este sistema permite uma redução anual de 142 toneladas de emissões de dióxido de carbono, estimando-se, em termos médios, uma poupança de 360 euros por ano, por agregado familiar.
Localizado em S. Mamede Infesta, no concelho de Matosinhos, o empreendimento Ponte da Pedra é composto por dois blocos com 101 habitações de tipologia T2 e T3, estando cada um dos 11 edifícios do complexo equipado com 12 painéis solares Energie e um termoacumulador de dois mil litros.
A certificação atribuída ao Empreendimento Ponte da Pedra insere-se, segundo a Energie, no âmbito do Projecto SHE - Sustainable Housing in Europe que visa demonstrar a viabilidade real da habitação sustentável do ponto de vista económico, ambiental, social e cultural.
Para tal, utiliza construções cooperativas europeias como projectos-piloto de disseminação de um novo modelo construtivo que se pretende ver adoptado em construções futuras.
Localizada na Póvoa de Varzim e com cerca de 30 trabalhadores, a Energie facturou em 2006 cerca de seis milhões de euros e propõe-se crescer um milhão de euros por ano até 2012.
A empresa vende no mercado português 60 por cento da sua produção, exportando os restantes 40 por cento para países como a Espanha, França, Inglaterra, Bélgica, Irlanda, Luxemburgo e Estados Unidos.
No mercado há mais de 20 anos, a Energie produz painéis solares termodinâmicos com aplicações no domínio do aquecimento central, das águas quentes sanitárias, da climatização de piscinas e do aquecimento de águas de grande volume que têm como particularidade conseguirem superar as limitações causadas pela ausência de sol.