Portugal vale a pena!

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#496 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mar 04, 2008 7:17 am

Portugal compra robô submarino que desce aos 6000 metros

02.03.2008, Teresa Firmino


O país junta-se ao exclusivo clube de possuidores de submarinos de
grande profundidade e passa a poder explorar o fundo de toda a sua ZEE


Portugal juntou-se ao restrito clube mundial dos países com robôs submarinos que mergulham a 6000 metros. O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, assinou a 21 de Fevereiro o despacho que autorizou a compra do aparelho, que está a ser construído pela empresa norueguesa Argus Remote Systems. O contrato de compra foi assinado anteontem, sexta-feira, em Bergen, na Noruega.
Portugal passa a ser um dos poucos países do mundo com um veículo de operação remota (ROV) capaz de atingir essas profundezas oceânicas. A partir de agora, não só o fundo do mar de toda a Zona Económica Exclusiva (ZEE), como o da futura área que vier a estar sob jurisdição de Portugal na sequência da extensão da plataforma continental, ficará ao alcance directo dos cientistas portugueses.
O ROV não é tripulado: estará ligado por um cordão umbilical a um navio, de onde será comandado à distância, e por onde se acederá em tempo real à informação recolhida.
O aparelho foi comprado por cerca de três milhões de euros, pela Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC) - um grupo científico, na dependência do ministro da Defesa, incumbido de provar que a parte continental do território português se prolonga para além das 200 milhas naúticas da zona económica exclusiva.
Se a prova for convincente, Portugal poderá alargar-se - mas apenas pelo leito e subsolo oceânicos, tal como estabelece a Lei do Mar das Nações Unidas. Enquanto na ZEE os países podem explorar o que existe na coluna de água e no solo e subsolo do mar, na plataforma continental alargada "apenas" terão jurisdição sobre os recursos do solo e subsolo, seja petróleo, gás, metais ou recursos biológicos e genéticos com aplicações farmacêuticas e industriais.
Até 13 de Maio de 2009, o projecto de extensão da plataforma portuguesa terá de estar concluído: a documentação científica terá de ser entregue na Comissão de Limites da Plataforma Continental, criada pela Lei do Mar.
Desde meados de 2005 que a EMEPC trabalha no alargamento do chão marinho, reunindo dados geo-lógicos, geofísicos, hidrográficos, sísmicos, entre outros, que provem que a plataforma se prolonga, efectivamente, para lá das 200 milhas. Para isso, é preciso saber onde é que os fundos marinhos deixam de ter características continentais e começam a ter características oceânicas. Mas determinar onde se situa essa transição não é fácil e exige inúmeros levantamentos oceanográficos, em redor da ZEE de Portugal Continental, da Madeira e dos Açores. Esses levantamentos têm sido feitos pelos navios oceanográficos D. Carlos I e Gago Coutinho, da Marinha, e por navios fretados ao estrangeiro.

Olhos e mãos lá em baixo
A ideia de comprar um ROV surgiu depois de uma missão oceanográfica nos Açores, em Maio de 2007: "Ficámos animados com os resultados, mas chegámos à conclusão de que precisaríamos de outros tipos de amostras para a proposta de extensão da plataforma", conta o chefe da EMEPC, Manuel Pinto de Abreu.
Orientada para a recolha de amostras geológicas e geoquímicas, nessa campanha arrastou-se um balde metálico pelo leito do mar que, ao fim de umas quantas milhas, ia sendo içado para o navio. "Uma indefinição destas sobre o local das amostras não é boa para fundamentar a proposta de extensão da nossa plataforma. Poderemos estar a cometer erros sobre o contexto geológico das amostras."
Um ROV resolveria o problema, porque seria como ter olhos e mãos lá em baixo: poderiam ver-se as amostras a apanhar, tirar fotos ao local e saber o sítio exacto da recolha, refere Pinto de Abreu.
A equipa fez então as contas ao custo de uma missão com um ROV naquela zona, a Sul dos Açores, e concluiu que a compra sairia mais barata do que o aluguer. Por dia, o aluguer custaria 100 mil euros: "Se tudo corresse bem, precisaríamos de 45 dias de trabalho. Assim, poupamos dinheiro e ficamos com o ROV".
O veículo deverá ser entregue em Agosto e o baptismo de mar está previsto ainda para 2008. "Decidimos comprar um ROV de 6000 metros, porque permitirá ir a todos os buraquinhos do espaço de interesse nacional. Com este equipamento, a comunidade científica nacional vai poder ir onde quiser", diz Pinto de Abreu. Até agora, os ROV em instituições científicas portuguesas ficavam-
-se pelos cerca de 500 metros, como o do Instituto Hidrográfico.
Se se optasse por um ROV de 4000 metros, grande parte das profundezas da ZEE portuguesa continuaria fora de alcance do robô. Mas o veículo escolhido permitirá visitar 97 por cento do fundo oceânico da Terra. "Uma das questões que se punha era: "Então e a nossa capacidade de exploração do mar?". Cá está ela", diz Pinto de Abreu. "Passamos a estar num clube muito restrito relativamente aos países que chegam a essas profundidades." França, Noruega, Alemanha, Reino Unido, EUA e Japão são os outros países que, oficialmente, têm robôs submarinos para 6000 metros.
Nos próximos anos, o ROV português será utilizado principalmente no projecto de extensão da plataforma, que, depois de analisado pela Comissão de Limites da Plataforma Continental, deverá estar encerrado em definitivo por volta de 2012, nas previsões de Pinto de Abreu. Até lá, a comunidade científica será convidada a dizer que dados gostaria de ver recolhidos pelo robô: sempre que for possível, nas missões da EMEPC, os pedidos serão atendidos, garante o seu responsável.
Quando terminar o projecto da plataforma, o que acontecerá ao ROV? "Há-de ser entregue a uma entidade nacional no âmbito do mar", responde Pinto de Abreu.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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#497 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mar 04, 2008 7:24 am

BI do ROV Português

02.03.2008





Nome comercial Argus Bathysaurus XL, derivado do nome da empresa construtora e da designação científica do peixe-lagarto de ambientes profundos; XL é a versão para grandes profundidades.
Nome português Ainda não tem, mas a equipa que o vai operar nos próximos anos irá lançar um concurso de nomes para alunos do ensino secundário, em que o prémio será a participação numa expedição científica com o ROV.

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#498 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mar 04, 2008 7:25 am

Os regressos de Portugal ao mar

02.03.2008, Teresa Firmino


A aposta na investigação marítima está presente desde sempre no discurso, mas nem sempre na prática


A oceanógrafa Isabel Âmbar é a mais desencantada, quando olha para o propalado regresso de Portugal ao mar ao longo dos últimos 30 anos. De dez em dez anos, esse regresso é anunciado e depois pouco sai do papel, lamenta a cientista, directora do Instituto de Oceanografia da Universidade de Lisboa. Outros, como o oceanógrafo Manuel Pinto de Abreu, chefe da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental, consideram que, apesar de tudo, nos últimos dez anos, começámos a regressar ao mar.
Quando se pergunta a Isabel Âmbar que falsas partidas se fizeram para o mar, responde: "Foram muitas. Desde sempre se diz que o mar é muito importante para o nosso país e que temos a maior Zona Económica Exclusiva da Europa. Depois, ficamos por aí".
Para o demonstrar, cita as reuniões de cientistas e decisores políticos, nos últimos 30 anos, em que se fez um diagnóstico das ciências marinhas e se apresentaram prioridades. Ressalta o tal padrão da década: em Maio de 1979, foi o Simpósio Nacional de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento; em Maio de 1987, foram as Jornadas Nacionais de Investigação Científica e Tecnológica; em 1998, foi o Programa Dinamizador das Ciências e Tecnologias do Mar; em 2006, foi aprovada pelo Governo a Estratégia Nacional para o Mar.
"As pessoas juntam-se, apresentam conclusões e depois passam-se dez anos e voltam-se a fazer as mesmas coisas, chega-se às mesmas conclusões e prioridades. Mas depois não se avança, não há vontade política", diz Isabel Âmbar.
O Programa Dinamizador foi uma dessas boas intenções que, na opinião da oceanógrafa, acabaram em falsa partida. Anunciado com pompa no Ano Internacional dos Oceanos, em 1998, como reforço financeiro da investigação nesta área, foi Mariano Gago (então ministro da Ciência, como agora) quem o lançou. Financiou 29 projectos, no valor de nove milhões de euros, executados entre 2000 e 2004, informa João Sentieiro, presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
"Foi um programa importante, talvez uma das vezes em que se tomou mais a sério a investigação do mar", diz Isabel Âmbar. Mas o concurso para os cientistas submeterem os seus projectos a financiamento só abriu uma vez, em 1999. "Foi um conceito interessante. Para o que existia na época, os financiamentos do programa eram bons", considera também o biólogo Ricardo Serrão Santos, director do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores.
Mas mesmo algumas áreas que esse programa pretendia "dinamizar", numa segunda fase, nunca chegaram a ser financiadas, recorda Isabel Âmbar: é o caso da observação sistemática dos oceanos e da gestão de dados. Também Pinto de Abreu considera fundamental uma base de dados que listasse as recolhas feitas e o seu tipo. Essa, diz Pinto de Abreu, está entre as "boas iniciativas, mas que não tiveram o desenvolvimento que deveriam ter tido".
Até os projectos de ciências e tecnologias do mar submetidos aos concursos "normais" abertos pela FCT estiveram sem resposta um ano e meio, que só chegou este mês de Fevereiro, lamenta Isabel Âmbar, pelo que as equipas estiveram esse tempo sem saber se teriam dinheiro. Financiar as ciências do mar não é a prioridade actual, refere Ricardo Santos, que se queixa de que o dinheiro está a ser dado à tecnologia.
"Depois do Programa Dinamizador, houve imensos projectos financiados pela fundação", frisa ainda Sentieiro (66 projectos receberam cinco milhões de euros, entre 2000 e 2006, e outros 53 receberam desde 2005 quatro milhões de euros). E os 42 projectos de ciências e tecnologias do mar aprovados em 2008 ascendem a um total de 6,73 milhões de euros.




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#499 Mensagem por Dandolo Bagetti » Ter Mar 04, 2008 6:41 pm

cabeça de martelo escreveu:Os regressos de Portugal ao mar

02.03.2008, Teresa Firmino


A aposta na investigação marítima está presente desde sempre no discurso, mas nem sempre na prática


A oceanógrafa Isabel Âmbar é a mais desencantada, quando olha para o propalado regresso de Portugal ao mar ao longo dos últimos 30 anos. De dez em dez anos, esse regresso é anunciado e depois pouco sai do papel, lamenta a cientista, directora do Instituto de Oceanografia da Universidade de Lisboa. Outros, como o oceanógrafo Manuel Pinto de Abreu, chefe da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental, consideram que, apesar de tudo, nos últimos dez anos, começámos a regressar ao mar.
Quando se pergunta a Isabel Âmbar que falsas partidas se fizeram para o mar, responde: "Foram muitas. Desde sempre se diz que o mar é muito importante para o nosso país e que temos a maior Zona Económica Exclusiva da Europa. Depois, ficamos por aí".
Para o demonstrar, cita as reuniões de cientistas e decisores políticos, nos últimos 30 anos, em que se fez um diagnóstico das ciências marinhas e se apresentaram prioridades. Ressalta o tal padrão da década: em Maio de 1979, foi o Simpósio Nacional de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento; em Maio de 1987, foram as Jornadas Nacionais de Investigação Científica e Tecnológica; em 1998, foi o Programa Dinamizador das Ciências e Tecnologias do Mar; em 2006, foi aprovada pelo Governo a Estratégia Nacional para o Mar.
"As pessoas juntam-se, apresentam conclusões e depois passam-se dez anos e voltam-se a fazer as mesmas coisas, chega-se às mesmas conclusões e prioridades. Mas depois não se avança, não há vontade política", diz Isabel Âmbar.
O Programa Dinamizador foi uma dessas boas intenções que, na opinião da oceanógrafa, acabaram em falsa partida. Anunciado com pompa no Ano Internacional dos Oceanos, em 1998, como reforço financeiro da investigação nesta área, foi Mariano Gago (então ministro da Ciência, como agora) quem o lançou. Financiou 29 projectos, no valor de nove milhões de euros, executados entre 2000 e 2004, informa João Sentieiro, presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
"Foi um programa importante, talvez uma das vezes em que se tomou mais a sério a investigação do mar", diz Isabel Âmbar. Mas o concurso para os cientistas submeterem os seus projectos a financiamento só abriu uma vez, em 1999. "Foi um conceito interessante. Para o que existia na época, os financiamentos do programa eram bons", considera também o biólogo Ricardo Serrão Santos, director do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores.
Mas mesmo algumas áreas que esse programa pretendia "dinamizar", numa segunda fase, nunca chegaram a ser financiadas, recorda Isabel Âmbar: é o caso da observação sistemática dos oceanos e da gestão de dados. Também Pinto de Abreu considera fundamental uma base de dados que listasse as recolhas feitas e o seu tipo. Essa, diz Pinto de Abreu, está entre as "boas iniciativas, mas que não tiveram o desenvolvimento que deveriam ter tido".
Até os projectos de ciências e tecnologias do mar submetidos aos concursos "normais" abertos pela FCT estiveram sem resposta um ano e meio, que só chegou este mês de Fevereiro, lamenta Isabel Âmbar, pelo que as equipas estiveram esse tempo sem saber se teriam dinheiro. Financiar as ciências do mar não é a prioridade actual, refere Ricardo Santos, que se queixa de que o dinheiro está a ser dado à tecnologia.
"Depois do Programa Dinamizador, houve imensos projectos financiados pela fundação", frisa ainda Sentieiro (66 projectos receberam cinco milhões de euros, entre 2000 e 2006, e outros 53 receberam desde 2005 quatro milhões de euros). E os 42 projectos de ciências e tecnologias do mar aprovados em 2008 ascendem a um total de 6,73 milhões de euros.
Essa máquina poderia ter o formato de esfera e levar pessoas.
Vou colocar mel na boca de vocês:
Submarinos leves poderiam chegar à região abissal a 11 mil metros de profundidade, mas sendo fabricados com chapas ordenadas.
A chapa ordenada na verdade é uma invenção minha, baseada no princípio dos animais abissais. Isso significa, que um submarino bem leve, de duro-alumíno, poderia suportar terríveis pressões. Parece mágica, mas não é. Apenas um novo princípio da física intuído por mim.
Quanto tempo eu demorei para inventar isso ? 1 minuto.
Baseado nessa minha nova invenção, poderíamos fabricar uma ferrovia por baixo do oceano, de Portugal ao Brasil.
Vamos fabricar o protótipo ? :idea:


Querem o hidrato de metano ?
http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/h ... etano.html




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#500 Mensagem por Dandolo Bagetti » Ter Mar 04, 2008 6:51 pm

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#501 Mensagem por Al Zarqawi » Ter Mar 04, 2008 8:06 pm

Dandolo Bagetti escreveu: Essa máquina poderia ter o formato de esfera e levar pessoas.
Bem aí não seria um ROV,seria um submarino.
Vou colocar mel na boca de vocês:
Submarinos leves poderiam chegar à região abissal a 11 mil metros de profundidade, mas sendo fabricados com chapas ordenadas.
A chapa ordenada na verdade é uma invenção minha, baseada no princípio dos animais abissais. Isso significa, que um submarino bem leve, de duro-alumíno, poderia suportar terríveis pressões. Parece mágica, mas não é. Apenas um novo princípio da física intuído por mim.
Quanto tempo eu demorei para inventar isso ? 1 minuto.
Bem só conheço o Nautile que salve o erro vai a 6.000m tripulado.Mesmo sendo sendo possivel a tripulação não aguentaria a essa profundidade.Outra coisa a essa profundidade como resolveria o problema da luminosidade,lembra-se quando chegaram ao Titanic,que quase não se via nada.Quanto ao princípio dos animais abissais desconheço o conceito.
Baseado nessa minha nova invenção, poderíamos fabricar uma ferrovia por baixo do oceano, de Portugal ao Brasil.
Vamos fabricar o protótipo ? :idea:
Bem deve estar a tentar se referir à tecnologia que foi usada no canal da mancha,tem noção os custos envolvidos nisso imagine crazar um oceano e as economias de Portugal e Brasil estão muito longe das economias inglesas e francesas.Acho puro delirio.

Exatamente por isso e não só Portugal e muitos países o Brasil também estão querendo aumenta suas plataformas marítimas,isso é um conceito conhecido desde os anos 70,o problema de não ser ainda usado esse recurso como fonte energética é o problema ambiental,pois se realizada em zonas sismicas seria uma catástrofe ambiental (efeito estufa),a não ser que seja possuidor da tecnologia que torne isso pelo menos mais seguro.

Abraços,[/quote]




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#502 Mensagem por Al Zarqawi » Ter Mar 04, 2008 11:40 pm

Já tinha notado isso fórum de defesa de Portugal,não misturando os fóruns.Sempre que indagado ou contaposto não se pronuncia,inclusive lhe indaguei sobre a questão do ponto G,nesse fórum e até hoje nada.É por essas e outras que cai em descrédito.Só jogar no ventilador é fácil,é preciso ter argumentos credíveis,penso estar aí um de seus problemas a inconsequêcia científica,e olhe que minha atividade não passa por aí,pelo menos em objetivo final.

Abraços,




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#503 Mensagem por Dandolo Bagetti » Qua Mar 05, 2008 1:33 am

Portugal está de parabéns. Eu só quis enlouquecer as idéias ...
Tenho uma idéia inovadora em mente:
Uma maneira diferente de distribuir a pressão externa em cascos de submarinos.
Parece que os submarinos nucleares não suportam pressões acima de 600 metros de profundidade. Creio que faria aumentar essa capacidade para 11 mil metros, através de um artifício tecnológico simples. Teria que testá-lo num centro de pesquisas. 8-]




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#504 Mensagem por Túlio » Qua Mar 05, 2008 8:19 am

Prefiro que componhas uma música, daí veremos se realmente RAUL VIVE!!!




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Re: Portugal vale a pena!

#505 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Mar 07, 2008 9:21 am

Nova fábrica em Setúbal vai criar 350 empregos

Começou a ser construída, em Setúbal, uma das mais modernas fábricas de papel do mundo.

O investimento da Soporcel é superior a 500 milhões de euros e deverá criar 350 novos empregos.


Video: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 40&tema=29




Editado pela última vez por cabeça de martelo em Sex Mar 07, 2008 2:40 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Portugal vale a pena!

#506 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Mar 07, 2008 9:21 am

Hospital do faz de conta

Durante três dias mais de quinhentas crianças vestem o papel de pais e levam os filhos ao "Hospital do Faz de Conta", na Covilhã.

Video: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 81&tema=37




Editado pela última vez por cabeça de martelo em Sex Mar 07, 2008 2:36 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: Portugal vale a pena!

#507 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Mar 07, 2008 2:36 pm

Hardware português a bordo do laboratório da ESA Columbus já está a funcionar

O EuTEMP, desenvolvido pela empresa portuguesa EFACEC, foi montado na parte externa do módulo europeu da Estação Espacial Internacional (ISS) Columbus, para monitorizar autonomamente a temperatura na Plataforma de Experiências Externa da ESA (EuTEF - European Technology Exposure Facility), dedicada à demonstração em órbita de tecnologias espaciais.

O EuTEMP é uma unidade de medida e aquisição de temperatura de pequenas dimensões, autónoma e alimentada por baterias, que foi construída de modo a resistir a temperaturas extremas do ambiente espacial, pelo menos durante diversos dias após o seu lançamento.
Nos dias 16, 17 e 18 de Fevereiro de 2008 teve lugar no ESTEC o “check-out procedure” do EuTEMP.

Imagem


Durante os testes no ESTEC
Os seguintes trabalhos foram efectuados com êxito:
- Em primeiro lugar verificou-se que a temperatura do EuTEMP estava dentro dos limites normais.
- Posteriormente enviaram-se comandos para a ISS de modo a alimentar o EuTEMP com energia externa e foi possível verificar que o consumo de energia também estava dentro dos limites normais.
- Foi possível ainda verificar que o EuTEMP comunicava correctamente com o EuTEF-DHPU pela apresentação do seu “Health packet” com conteúdo correcto e o “heart beating” pulsando todos os segundos.
- De seguida enviou-se um comando solicitando informação sobre o conteúdo da memória não volátil do EuTEMP sendo possível confirmar que este tinha funcionado durante a primeira parte da missão, isto é, desde o momento em que o Space Shuttle abre as portas do seu porão de carga até que o EuTEF-DHPU alimenta o EuTEMP com energia externa.
- A seguir passou-se ao processo de descarga dos dados registados.

Enviou-se o comando correspondente e aguardou-se cerca de duas horas para que todos os dados fossem descarregados.

http://www.esa.int/images/RIMG0016.JPG

No dia 17 os dados foram enviados em diferido pela ISS para Terra dado que o link de comunicação não está sempre disponível.

No dia 18 já com acesso aos dados estes foram analisados preliminarmente permitindo verificar a coerência dos mesmos. Os dados vão agora ser analisados com mais detalhe para confirmar se pode ser enviado o comando para o EuTEMP para o colocar em modo 3 (“circular buffer”) ou se terão de ser novamente descarregados os dados registados.

Imagem

O EuTEF já está instalado na parte externa do laboratório Columbus da ESA
Entretanto o EuTEMP foi colocado num modo de poupança de bateria e desligado para permitir fazer o check-out das outras experiências do EuTEF.

O papel do EuTEMP está a ser fundamental durante a instalação do EuTEF no módulo Columbus. Nesta altura ocorre uma fase crítica, chamada fase de transferência, onde os aquecedores estão desligados e o controlo térmico só pode ser feito por meios passivos. Durante esta fase a temperatura pode descer a valores muito baixos. O ambiente espacial é muito agressivo devido à ausência de atmosfera e gravidade, e aos níveis de radiações solares. As temperaturas podem variar rapidamente desde extremanente frias (- 140º C), quando os equipamentos estão á sombra (em eclipse), até 400º C, quando expostos ao Sol.

Apesar das simulações que têm em consideração os fluxos térmicos, as características de emissibilidade das superfícies e a inércia térmica das massas, podem surgir situações imprevisíveis. Há por isso a necessidade de monitorizar as temperaturas dos vários instrumentos da plataforma EuTEF.




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Re: Portugal vale a pena!

#508 Mensagem por Dandolo Bagetti » Sex Mar 07, 2008 3:27 pm

Essa Estação Espacial foi má planejada...
1) Ser circular para se criar a gravidade artificial e aquecimento solar por igual;
2) Em módulos circulares separados, ligados por tubos desconectáveis, pois em caso de destruição de uma parte, não atingiria o todo;
Imaginem várias coroas circulares ligadas por um eixo central.
:wink:




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Re: Portugal vale a pena!

#509 Mensagem por Dandolo Bagetti » Sex Mar 07, 2008 3:30 pm

cabeça de martelo escreveu:Hardware português a bordo do laboratório da ESA Columbus já está a funcionar

O EuTEMP, desenvolvido pela empresa portuguesa EFACEC, foi montado na parte externa do módulo europeu da Estação Espacial Internacional (ISS) Columbus, para monitorizar autonomamente a temperatura na Plataforma de Experiências Externa da ESA (EuTEF - European Technology Exposure Facility), dedicada à demonstração em órbita de tecnologias espaciais.

O EuTEMP é uma unidade de medida e aquisição de temperatura de pequenas dimensões, autónoma e alimentada por baterias, que foi construída de modo a resistir a temperaturas extremas do ambiente espacial, pelo menos durante diversos dias após o seu lançamento.
Nos dias 16, 17 e 18 de Fevereiro de 2008 teve lugar no ESTEC o “check-out procedure” do EuTEMP.

Imagem


Durante os testes no ESTEC
Os seguintes trabalhos foram efectuados com êxito:
- Em primeiro lugar verificou-se que a temperatura do EuTEMP estava dentro dos limites normais.
- Posteriormente enviaram-se comandos para a ISS de modo a alimentar o EuTEMP com energia externa e foi possível verificar que o consumo de energia também estava dentro dos limites normais.
- Foi possível ainda verificar que o EuTEMP comunicava correctamente com o EuTEF-DHPU pela apresentação do seu “Health packet” com conteúdo correcto e o “heart beating” pulsando todos os segundos.
- De seguida enviou-se um comando solicitando informação sobre o conteúdo da memória não volátil do EuTEMP sendo possível confirmar que este tinha funcionado durante a primeira parte da missão, isto é, desde o momento em que o Space Shuttle abre as portas do seu porão de carga até que o EuTEF-DHPU alimenta o EuTEMP com energia externa.
- A seguir passou-se ao processo de descarga dos dados registados.

Enviou-se o comando correspondente e aguardou-se cerca de duas horas para que todos os dados fossem descarregados.

http://www.esa.int/images/RIMG0016.JPG

No dia 17 os dados foram enviados em diferido pela ISS para Terra dado que o link de comunicação não está sempre disponível.

No dia 18 já com acesso aos dados estes foram analisados preliminarmente permitindo verificar a coerência dos mesmos. Os dados vão agora ser analisados com mais detalhe para confirmar se pode ser enviado o comando para o EuTEMP para o colocar em modo 3 (“circular buffer”) ou se terão de ser novamente descarregados os dados registados.

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O EuTEF já está instalado na parte externa do laboratório Columbus da ESA
Entretanto o EuTEMP foi colocado num modo de poupança de bateria e desligado para permitir fazer o check-out das outras experiências do EuTEF.

O papel do EuTEMP está a ser fundamental durante a instalação do EuTEF no módulo Columbus. Nesta altura ocorre uma fase crítica, chamada fase de transferência, onde os aquecedores estão desligados e o controlo térmico só pode ser feito por meios passivos. Durante esta fase a temperatura pode descer a valores muito baixos. O ambiente espacial é muito agressivo devido à ausência de atmosfera e gravidade, e aos níveis de radiações solares. As temperaturas podem variar rapidamente desde extremanente frias (- 140º C), quando os equipamentos estão á sombra (em eclipse), até 400º C, quando expostos ao Sol.

Apesar das simulações que têm em consideração os fluxos térmicos, as características de emissibilidade das superfícies e a inércia térmica das massas, podem surgir situações imprevisíveis. Há por isso a necessidade de monitorizar as temperaturas dos vários instrumentos da plataforma EuTEF.
Cuidado com os Raios Cósmicos ... A blindagem da caixa tem que ser parruda. :roll:




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cabeça de martelo
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Re: Portugal vale a pena!

#510 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Mar 08, 2008 1:08 pm

Meninas portuguesas venceram polacas

selecção feminina portuguesa de futebol voltou a vencer no Mundialito do Algarve: 3-1 foi o resultado sobre a Polónia.

Na segunda-feira, Portugal discute com a Islândia o primeiro lugar da Grupo C.



Video: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 39&tema=30

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"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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