EB faz a sua primeira encomenda do Marruá
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Informações da página http://www.agrale.com.br (notícias 14/02/2008)
"Segundo Hugo Zattera, presidente da Agrale, o excelente desempenho dos veículos resultou no interesse das Forças Armadas pelo desenvolvimento de diferentes modelos para várias aplicações específicas. Em conseqüência, por serem veículos versáteis, muito robustos, de fácil manutenção e baixo custo operacional, a atual família Agrale Marruá ganhou novas opções sendo hoje constituída de um jipe - VTNE ½ t 4x4 na nomenclatura militar - uma picape (VTNE ¾ t 4x4); uma viatura de reconhecimento, armada (VTL-Rec); uma viatura porta Shelter para Comando e Controle (VTNE ¾ 4x4 – VCC), além de ambulâncias de Simples Remoção e Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
De acordo com Flavio Crosa, diretor de Vendas e Marketing, a aprovação pelas Forças Armadas teve como conseqüência a venda recente de 100 unidades do Agrale Marruá. "Começaremos a entregar os novos veículos a partir de março, primeiro com o fornecimento do modelo tipo jipe. A previsão é concluir o fornecimento até junho próximo", explicou. "
"Segundo Hugo Zattera, presidente da Agrale, o excelente desempenho dos veículos resultou no interesse das Forças Armadas pelo desenvolvimento de diferentes modelos para várias aplicações específicas. Em conseqüência, por serem veículos versáteis, muito robustos, de fácil manutenção e baixo custo operacional, a atual família Agrale Marruá ganhou novas opções sendo hoje constituída de um jipe - VTNE ½ t 4x4 na nomenclatura militar - uma picape (VTNE ¾ t 4x4); uma viatura de reconhecimento, armada (VTL-Rec); uma viatura porta Shelter para Comando e Controle (VTNE ¾ 4x4 – VCC), além de ambulâncias de Simples Remoção e Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
De acordo com Flavio Crosa, diretor de Vendas e Marketing, a aprovação pelas Forças Armadas teve como conseqüência a venda recente de 100 unidades do Agrale Marruá. "Começaremos a entregar os novos veículos a partir de março, primeiro com o fornecimento do modelo tipo jipe. A previsão é concluir o fornecimento até junho próximo", explicou. "
Por uma questão simples e triste: o EB não colocou um puto tostão no projeto. Tudo foi bancado pela Agrale, sob o risco de não receber uma única encomenda. Foram 4 anos de trabalho, mais de 10 milhões de gasto, tudo no escuro. E ainda teve que bancar lobista em Brasília, pois tinha coronel do EB que andava com camiseta da LR embaixo do uniforme. A Avibrás não pode nem sonhar em investir uma grana dessa e esperar para ver no que dá.cicloneprojekt escreveu:Se o Marruá afinal oferecer tudo o que foi prometido pela fabricante, porque não?Knight escreveu:Sim... retomando...
O Marruá é um modelo de "habilitação" da Agrale como fornecedora militar.
Ela tem outros projetos da mesma família e, se o EB especificar, faria também um Marruá blindado.
Lógico que as especificações poderiam levar a outro motor/supensão etc.
Questiono aos amigos:
A Agrale já pode ser considerada parceira para novos desenvolvimentos para o EB?
Só fico estressado por não saber qual o motivo do EB não envolver mais a AVIBRAS/TECTRAM, que na minha opnião tem muita capacidade à disposição do EB, que no entanto parece ignorar a empresa.
A Agrale tem tudo para emplacar, mas acho que deveria haver uma "distribuição de vocações" entre as empresas de defesa. A Avibrás/Tectram ficaria encarregada do desenvolvimento de veículos pesados e a Agrale se encarregaria de veículos leves.
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O investimento da Agrale não foi tão alto assim, pois o projeto é o do antigo EE-12 (da falecida Engesa) cujo registro de patente venceu e uma empresa de SP, da qual não recordo o nome no momento, em conjunto com o pessoal do Arsenal de Guerra de SP, (por sinal muito experiente) atualizaram os componentes do EE 12 e relançaram. Posteriormente, com a aprovação inicial do EB, venderam o projeto para a Agrale, que criou uma família de viaturas em cima do projeto básico. Sem dúvida um grande projeto, e que tem tudo para ter sucesso, frente aos quebradores e frágeis LRover. []'s
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Só um comentário... Os LR são quebradores e frágeis??? Até agora eu só tinha ouvido comentários que eles são robustos e quebram pouco, PORÉM quando quebram são de manutenção caríssima, sendo este o único defeito. Ah, não estou questionando o post do eligioep (Bem vindo cara!), mas fiquei na dúvida agora.
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Esta informação que passei veio do diretor presidente da Agrale. A Columbus (alguns ex-engesa) fez um novo projeto, pegando algumas coisas boas do EE-12, mas refazendo muito do projeto. Como o projeto foi vendido e não doado, parte deste investimento da Agrale que citei é exatamente para compra do projeto. Outro ponto: quem fez todo o processo de homologação junto ao EB e marinha foi a Agrale, e isto envolveu muito custo de engenharia e teste. Todos os fornecedores de produção tiveram que ser desenvolvidos, etc. Isto custa muito caro. E por aí vai. Desculpe se pareço agressivo, mas é apenas falta de tempo para responder mesmo.eligioep escreveu:O investimento da Agrale não foi tão alto assim, pois o projeto é o do antigo EE-12 (da falecida Engesa) cujo registro de patente venceu e uma empresa de SP, da qual não recordo o nome no momento, em conjunto com o pessoal do Arsenal de Guerra de SP, (por sinal muito experiente) atualizaram os componentes do EE 12 e relançaram. Posteriormente, com a aprovação inicial do EB, venderam o projeto para a Agrale, que criou uma família de viaturas em cima do projeto básico. Sem dúvida um grande projeto, e que tem tudo para ter sucesso, frente aos quebradores e frágeis LRover. []'s
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Mais ou menos isso, eles aguentam uma boa dose de trabalho, mas quando quebram...vilmarmoccelin escreveu:Só um comentário... Os LR são quebradores e frágeis??? Até agora eu só tinha ouvido comentários que eles são robustos e quebram pouco, PORÉM quando quebram são de manutenção caríssima, sendo este o único defeito. Ah, não estou questionando o post do eligioep (Bem vindo cara!), mas fiquei na dúvida agora.
Para você ter uma idéia, a PM do PR comprou alguns LR há um tempo atrás, nas trocas das pastilhas de freio, principalmente no interior do estado, eram colocadas as pastilhas iguais as usadas em Kombis ( ) que eram de sete a oito vezes mais baratas. Funcionavam quase igual, o único problema é que dava pra escutar o bicho freando a umas 6 quadras de distância
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Quem é jipeiro sabe. Eu mesmo tenho uma lista de substituição de várias peças do Land Rover. Mas o bicho demoooora pra quebrar viu...
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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É isso que eu tenho como informação sobre as LR... Quando quebram é pra decretar falência, PORÉM demoram horrores pra quebrar, mas sinceramente, um veículo do EB tem que ser robusto e de manutenção barata, porque já viram como os motoristas costumam judiar das viaturas? Carinha acostumado a dirigir 1.0 a gasolina no máximo tem a função de dirigir um carro diesel, aí não sabe que o diesel tem torque desde baixas rotações e fica esgoelando a primeira, depois esgoela a segunda, depois a terceira, e aí um motor que deveria durar um milhão de km pede água com 300.. 400 mil km... Isso sem contar as outras peças do trem de força.
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[quote="vilmarmoccelin"]Só um comentário... Os LR são quebradores e frágeis??? Até agora eu só tinha ouvido comentários que eles são robustos e quebram pouco, PORÉM quando quebram são de manutenção caríssima, sendo este o único defeito. Ah, não estou questionando o post do eligioep (Bem vindo cara!), mas fiquei na dúvida agora.[/quote]
Obrigado, Vilmar. Apenas estou falando de minha experiência com a manutenção das mesmas. Voltei do Haiti em Dez/07, e vi o que acontece quando são submetidas à um uso realmente intensivo e pesado. E por aqui, elas também estão quebrando muuuuuiiiiito acima do pevisto, inclusive com panes não relacionadas ao "mau uso". Ou como justificar que com 7.000 km trocar bomba de direção? com 35000 km trocar o kit ponta de eixo/tulipa? a correia dentada e tensor com 28000 km? quebra do suporte do estepe/tampa traseira com 5000 km? Mau uso? Não acredito. Abraços
Obrigado, Vilmar. Apenas estou falando de minha experiência com a manutenção das mesmas. Voltei do Haiti em Dez/07, e vi o que acontece quando são submetidas à um uso realmente intensivo e pesado. E por aqui, elas também estão quebrando muuuuuiiiiito acima do pevisto, inclusive com panes não relacionadas ao "mau uso". Ou como justificar que com 7.000 km trocar bomba de direção? com 35000 km trocar o kit ponta de eixo/tulipa? a correia dentada e tensor com 28000 km? quebra do suporte do estepe/tampa traseira com 5000 km? Mau uso? Não acredito. Abraços
Olá Elígio.
Os "landrovers", assim gostam de chamá-los os pedantes ingleses, são duros na queda sim. Alguns desses defeitos que aponta tem origem (pasmem) no excelente MWM Sprinter, qua inclusive equipam as pik-ups, S10 e Frontier, esta última até 2007.
Quanto ao eixo "tulipa" (homocinética), fica claro que estes veículos eram para uso típico civil, pois a revisão, e até possível troca, situa-se entre 35 a 45 (000)Km.
Enfim, para um veículo que fez fama de imbatível em lugares inóspitos e intrafegáveis, como os desertos da Austrália e as estepes africanas, vê-se que foi uma solução "de mão" das nossas FFAA que redundaram em um infeliz fracasso deste bom "Jeep". Tive um (nnca apresentou defeitos - excetuando-se a troca da bateria), mas passei-o à frente antes que tivesse que abrir um crédito habitacional para mantê-lo.
Imputo às peças nacionais o desástre do veículo, adindo-me também que ele não é - originalmente - um veículo militar.
Vamos ver o Marruá, estou com ele e não abro.
Abçs.
Os "landrovers", assim gostam de chamá-los os pedantes ingleses, são duros na queda sim. Alguns desses defeitos que aponta tem origem (pasmem) no excelente MWM Sprinter, qua inclusive equipam as pik-ups, S10 e Frontier, esta última até 2007.
Quanto ao eixo "tulipa" (homocinética), fica claro que estes veículos eram para uso típico civil, pois a revisão, e até possível troca, situa-se entre 35 a 45 (000)Km.
Enfim, para um veículo que fez fama de imbatível em lugares inóspitos e intrafegáveis, como os desertos da Austrália e as estepes africanas, vê-se que foi uma solução "de mão" das nossas FFAA que redundaram em um infeliz fracasso deste bom "Jeep". Tive um (nnca apresentou defeitos - excetuando-se a troca da bateria), mas passei-o à frente antes que tivesse que abrir um crédito habitacional para mantê-lo.
Imputo às peças nacionais o desástre do veículo, adindo-me também que ele não é - originalmente - um veículo militar.
Vamos ver o Marruá, estou com ele e não abro.
Abçs.
- eligioep
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.......Alguns desses defeitos que aponta tem origem (pasmem) no excelente MWM Sprinter.....
O motor é o MAXION 2.5 TD
Enfim, para um veículo que fez fama de imbatível em lugares inóspitos e intrafegáveis, como os desertos da Austrália e as estepes africanas, vê-se que foi uma solução "de mão" das nossas FFAA que redundaram em um infeliz fracasso deste bom "Jeep". ....Imputo às peças nacionais o desástre do veículo, adindo-me também que ele não é - originalmente - um veículo militar.
Sendo bem diferente do veículo militar das FFAA da Inglaterra!
.....Vamos ver o Marruá, estou com ele e não abro.
.....X2!!!!
O motor é o MAXION 2.5 TD
Enfim, para um veículo que fez fama de imbatível em lugares inóspitos e intrafegáveis, como os desertos da Austrália e as estepes africanas, vê-se que foi uma solução "de mão" das nossas FFAA que redundaram em um infeliz fracasso deste bom "Jeep". ....Imputo às peças nacionais o desástre do veículo, adindo-me também que ele não é - originalmente - um veículo militar.
Sendo bem diferente do veículo militar das FFAA da Inglaterra!
.....Vamos ver o Marruá, estou com ele e não abro.
.....X2!!!!
- joao fernando
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- Moccelin
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Bom, esse 'excesso' de manutenções na MINUSTAH eu desconhecia... Bom, então vamos esperar e ver se o Marruá se mostra um bom carro...
Sobre os motores, eu sinceramente não considero TODOS esses HSD bons para uso militar, mas levando em consideração aquilo que eu postei sobre o uso por parte de grande parte dos nossos motoristas é justificável o uso de HSD em veículos dessa classe.
Eles possuem mais manutenção, mas aguentam melhor o pé pesado.
Sobre os motores, eu sinceramente não considero TODOS esses HSD bons para uso militar, mas levando em consideração aquilo que eu postei sobre o uso por parte de grande parte dos nossos motoristas é justificável o uso de HSD em veículos dessa classe.
Eles possuem mais manutenção, mas aguentam melhor o pé pesado.
The cake is a lie...