Nave 1/3 C (C = Vel da Luz)

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#16 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Fev 17, 2008 10:06 am

Dandolo Bagetti escreveu:1 - Equanto a equação E = mc²?

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fus%C3%A3o_nuclear

Utilizando a equação E=mc2, pode-se calcular a energia liberada, oriunda da diferença de massa. Uma vez que o valor do "c" é muito grande ( aprox. 3 . 108 m/s ), mesmo uma massa muito pequena corresponde a uma enorme quantidade de energia. É este fato que levou muitos engenheiros e cientistas a iniciar projetos para o desenvolvimento de reatores de fusão para gerar eletricidade (por exemplo, a fusão de poucos cm3 de deutério, um isótopo de hidrogênio, produziria uma energia equivalente àquela produzida pela queima de 20 toneladas de carvão).

2 - Acredito que o reator de fusão nuclear não gera energia suficiente para atingir essa velocidade, acho que só com anti-matéria mesmo.
Velocidade?

Não pensei em anti-matéria. Está ainda em pesquisa inicial ... Ela é destruída logo que é produzida nos reatores, e dura frações de segundos.
Podemos idealizar um pequeno buraco negro, isso sim. Viu o fluxo de energia que ele emite ?

Como no espaço sideral não tem a resistência do ar e a gravidade é muito baixa, e as mini-explosões atômicas emitirão nêutrons com muita energia, a aceleração sendo positiva e constante, se atingirá velocidades imensas. As naves americanas estão utilizando o plasma radiativo fraquinho, mas com aceleração constante, atingindo velocidades imensas. Imagine um motor de nêutrons poderoso?

Como seria o reator de fusão do tamanho duma caixa de sapatos?

Inertial Fusion Energy

https://lasers.llnl.gov/programs/ife/
http://www.ufsm.br/gef/Nuclear12.htm

No confinamento inercial, feixes muito intensos de raio laser aquecem e comprimem minúsculas cápsulas com um plasma de deutério e trítio até que ele atinja um estado de temperatura e pressão adequado para que ocorram as fusões.

Sim, a fusão nuclear gera uma quantidade muito grande de energia, mas para acelerar uma nave a 1/3c tambem é preciso uma quantidade muito grande de energia, como a fusão forneceria toda essa energia?




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#17 Mensagem por Dandolo Bagetti » Dom Fev 17, 2008 3:41 pm

Marechal-do-ar escreveu:
Dandolo Bagetti escreveu:1 - Equanto a equação E = mc²?

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fus%C3%A3o_nuclear

Utilizando a equação E=mc2, pode-se calcular a energia liberada, oriunda da diferença de massa. Uma vez que o valor do "c" é muito grande ( aprox. 3 . 108 m/s ), mesmo uma massa muito pequena corresponde a uma enorme quantidade de energia. É este fato que levou muitos engenheiros e cientistas a iniciar projetos para o desenvolvimento de reatores de fusão para gerar eletricidade (por exemplo, a fusão de poucos cm3 de deutério, um isótopo de hidrogênio, produziria uma energia equivalente àquela produzida pela queima de 20 toneladas de carvão).

2 - Acredito que o reator de fusão nuclear não gera energia suficiente para atingir essa velocidade, acho que só com anti-matéria mesmo.
Velocidade?

Não pensei em anti-matéria. Está ainda em pesquisa inicial ... Ela é destruída logo que é produzida nos reatores, e dura frações de segundos.
Podemos idealizar um pequeno buraco negro, isso sim. Viu o fluxo de energia que ele emite ?

Como no espaço sideral não tem a resistência do ar e a gravidade é muito baixa, e as mini-explosões atômicas emitirão nêutrons com muita energia, a aceleração sendo positiva e constante, se atingirá velocidades imensas. As naves americanas estão utilizando o plasma radiativo fraquinho, mas com aceleração constante, atingindo velocidades imensas. Imagine um motor de nêutrons poderoso?

Como seria o reator de fusão do tamanho duma caixa de sapatos?

Inertial Fusion Energy

https://lasers.llnl.gov/programs/ife/
http://www.ufsm.br/gef/Nuclear12.htm

No confinamento inercial, feixes muito intensos de raio laser aquecem e comprimem minúsculas cápsulas com um plasma de deutério e trítio até que ele atinja um estado de temperatura e pressão adequado para que ocorram as fusões.

Sim, a fusão nuclear gera uma quantidade muito grande de energia, mas para acelerar uma nave a 1/3c tambem é preciso uma quantidade muito grande de energia, como a fusão forneceria toda essa energia?


Se houver aceleração constante, por menor que ela seja, a velocidade no espaço tende ao infinito. Agora, há campos gravitacionais no espaço que funcionam como paredes sólidas. Viu o cometa se espatifando no campo gravitacional de Júpiter ? O espaço não é homogêneo como imaginamos.
Teríamos que escolher os caminhos espaciais de pouca gravidade.




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#18 Mensagem por LeandroGCard » Seg Fev 18, 2008 1:12 pm

Dandolo Bagetti escreveu:Se houver aceleração constante, por menor que ela seja, a velocidade no espaço tende ao infinito. Agora, há campos gravitacionais no espaço que funcionam como paredes sólidas. Viu o cometa se espatifando no campo gravitacional de Júpiter ? O espaço não é homogêneo como imaginamos.
Teríamos que escolher os caminhos espaciais de pouca gravidade.


Não, Dandolo, isto não acontece.

Os efeitos relativísticos (já demonstrados "ad nauseum" por observações e experimentos) fazem com que a massa e consequentemente a inércia de qualquer corpo aumente assintoticamente conforme a velocidade deste corpo se aproxima da velocidade da luz, tendendo ao infinito. Por isto a maior velocidade que qualquer objeto material pode alcançar é a da luz, e não uma velocidade infinita, não importando o processo utilizado na propulsão, pois seria necessária uma quantidade de energia infinita apenas para se atingir a velocidade da luz.



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#19 Mensagem por P44 » Seg Fev 18, 2008 1:14 pm

Dandolo, qual é sua opinião em relação aos "Worm-holes"????




Triste sina ter nascido português 👎
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#20 Mensagem por ademir » Seg Fev 18, 2008 9:25 pm

Nova forma de propulsão atingirá 10% da velocidade da luz e poderá levar a humanidade às estrelas

Acabamos de comemorar 30 anos de bons serviços prestados à ciência e à exploração espacial pelas duas sondas espaciais Voyager. Mas, se levamos décadas para atingir apenas a fronteira do nosso próprio Sistema Solar, quando então poderemos explorar as galáxias?

Motores espaciais

Enquanto não aprendemos a manipular a teia do espaço-tempo, continuamos a fazer avanços importantes nos motores das naves espaciais. Já conseguimos construir motores de foguetes com controle da queima de combustíveis líquidos. Mais promissores ainda são os motores iônicos, planejados há décadas, mas só agora sendo utilizados em missões reais. Ainda assim, continuamos falando de missões apenas no interior do nosso Sistema Solar, com vôos durando décadas e, ainda assim, dependendo de trajetórias bem definidas, que aproveitam a aceleração dos campos gravitacionais dos planetas que vão ficando pelo caminho.

Propulsão a laser

A conclusão é óbvia: se quisermos dar início a uma exploração espacial realmente em larga escala precisamos de novas tecnologias. Há inúmeras propostas, todas elas dentro de nossa capacidade de entendimento das teorias, mas igualmente todas ainda longe das possibilidades técnicas de nossa engenharia. Dentre essas novas formas de propulsão, têm merecido destaque aquelas que defendem a utilização de naves alimentadas pela energia de um poderosíssimo raio laser, disparado da Terra - a chamada propulsão a laser.

Ainda estaríamos ligados umbilicalmente à Terra natal mas, em comparação com as naves e sondas atuais seria como sairmos de um andador de criança para um carro último tipo. Teríamos uma capacidade de navegação pelo Sistema Solar que faria delirar os cientistas e viabilizaria pesquisas hoje inimagináveis. E poderíamos realmente chegar a outras estrelas, ainda que com naves não tripuladas.

Propulsão híbrida laser-atômica

Agora há outra alternativa, como um potencial aparentemente superior. Os pesquisadores Dana Andrews e Roger Lenard desenvolveram o conceito de um novo tipo de propulsão chamado de MiniMag, a sigla de Miniature Magnetic Orion. O projeto Orion original desenvolveu a idéia de uma nave espacial impulsionada por sucessivas detonações nucleares.

Os pesquisadores juntaram essa idéia com a teoria da propulsão a laser, criando um tipo de propulsão híbrida que, segundo eles, poderá viabilizar a exploração interestelar a curto prazo e sem depender de novas descobertas científicas disruptivas, que possam trazer para a realidade a utilização de outros caminhos, como as fendas espaciais e os vôos de dobra.

Imagem
Combustível disparado por laser

A espaçonave teria um motor atômico mas precisaria levar apenas uma pequena quantidade de combustível nuclear. O restante do combustível seria arremessado até ela na forma de minúsculas partículas carregadas pelo feixe de raio laser. As sondas espaciais Voyager também possuem motores atômicos, mas a nova proposta fala de um tipo de motor atômico totalmente novo, no qual as detonações aconteceriam no interior de um reator de compressão magnética. Ainda não temos tecnologia para construir um reator assim, mas as experiências que os cientistas fizeram na Máquina Z comprovam que o conceito é viável.

Reator atômico com compressão magnética

A tecnologia de compressão magnética reduziria drasticamente o tamanho da nave, tanto em relação à nave prevista pelo projeto Orion original, quanto em relação à propulsão a laser original. As pequenas partículas de combustível seriam comprimidas no interior do campo magnético até atingir uma altíssima densidade, quando então seriam detonadas. O plasma resultante da explosão seria dirigida para o exterior por um bocal também magnético, gerando o empuxo que poderia levar a espaçonave às estrelas.

10% da velocidade da luz

Segundo os pesquisadores, uma espaçonave assim seria capaz de atingir 10% da velocidade da luz. O suficiente para revolucionar a exploração de nosso Sistema Solar e de suas vizinhanças e até mesmo para atingir as estrelas mais próximas. Com a vantagem de que se baseia nos conhecimentos da Física atual, não dependendo de nenhuma revolução do conhecimento. Eles acreditam que a tecnologia necessária para viabilizar sua idéia poderá estar ao nosso alcance ainda neste século.

Matuzalem

Mas, como todos os bons visionários, eles não param na fronteira do possível. Estimando os avanços na biologia e na medicina, que farão com que o homem tenha um tempo de vida muito superior ao atual, segundo eles, é concebível popular a galáxia em ciclos de expansão de 60 a 90 anos-luz.

Se ficarmos apenas com a nave que eles propõem construir, viajando a 10% da velocidade da luz, isso equivale a dizer que as tripulações e os colonizadores das galáxias viajando a bordo dessas espaçonaves de conquista de novas planetas deveriam superar Matuzalem e viverem mais de 900 anos. Mas eles não têm pressa, e afirmam que isso poderá acontecer dentro de quatro ou cinco mil anos.


Fonte: InovaçãoTecnologica.com




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#21 Mensagem por LeandroGCard » Ter Fev 19, 2008 12:53 pm

ademir escreveu:
Nova forma de propulsão atingirá 10% da velocidade da luz e poderá levar a humanidade às estrelas

Acabamos de comemorar 30 anos de bons serviços prestados à ciência e à exploração espacial pelas duas sondas espaciais Voyager. Mas, se levamos décadas para atingir apenas a fronteira do nosso próprio Sistema Solar, quando então poderemos explorar as galáxias?

Motores espaciais

Enquanto não aprendemos a manipular a teia do espaço-tempo, continuamos a fazer avanços importantes nos motores das naves espaciais. Já conseguimos construir motores de foguetes com controle da queima de combustíveis líquidos. Mais promissores ainda são os motores iônicos, planejados há décadas, mas só agora sendo utilizados em missões reais. Ainda assim, continuamos falando de missões apenas no interior do nosso Sistema Solar, com vôos durando décadas e, ainda assim, dependendo de trajetórias bem definidas, que aproveitam a aceleração dos campos gravitacionais dos planetas que vão ficando pelo caminho.

Propulsão a laser

A conclusão é óbvia: se quisermos dar início a uma exploração espacial realmente em larga escala precisamos de novas tecnologias. Há inúmeras propostas, todas elas dentro de nossa capacidade de entendimento das teorias, mas igualmente todas ainda longe das possibilidades técnicas de nossa engenharia. Dentre essas novas formas de propulsão, têm merecido destaque aquelas que defendem a utilização de naves alimentadas pela energia de um poderosíssimo raio laser, disparado da Terra - a chamada propulsão a laser.

Ainda estaríamos ligados umbilicalmente à Terra natal mas, em comparação com as naves e sondas atuais seria como sairmos de um andador de criança para um carro último tipo. Teríamos uma capacidade de navegação pelo Sistema Solar que faria delirar os cientistas e viabilizaria pesquisas hoje inimagináveis. E poderíamos realmente chegar a outras estrelas, ainda que com naves não tripuladas.

Propulsão híbrida laser-atômica

Agora há outra alternativa, como um potencial aparentemente superior. Os pesquisadores Dana Andrews e Roger Lenard desenvolveram o conceito de um novo tipo de propulsão chamado de MiniMag, a sigla de Miniature Magnetic Orion. O projeto Orion original desenvolveu a idéia de uma nave espacial impulsionada por sucessivas detonações nucleares.

Os pesquisadores juntaram essa idéia com a teoria da propulsão a laser, criando um tipo de propulsão híbrida que, segundo eles, poderá viabilizar a exploração interestelar a curto prazo e sem depender de novas descobertas científicas disruptivas, que possam trazer para a realidade a utilização de outros caminhos, como as fendas espaciais e os vôos de dobra.

Imagem
Combustível disparado por laser

A espaçonave teria um motor atômico mas precisaria levar apenas uma pequena quantidade de combustível nuclear. O restante do combustível seria arremessado até ela na forma de minúsculas partículas carregadas pelo feixe de raio laser. As sondas espaciais Voyager também possuem motores atômicos, mas a nova proposta fala de um tipo de motor atômico totalmente novo, no qual as detonações aconteceriam no interior de um reator de compressão magnética. Ainda não temos tecnologia para construir um reator assim, mas as experiências que os cientistas fizeram na Máquina Z comprovam que o conceito é viável.

Reator atômico com compressão magnética

A tecnologia de compressão magnética reduziria drasticamente o tamanho da nave, tanto em relação à nave prevista pelo projeto Orion original, quanto em relação à propulsão a laser original. As pequenas partículas de combustível seriam comprimidas no interior do campo magnético até atingir uma altíssima densidade, quando então seriam detonadas. O plasma resultante da explosão seria dirigida para o exterior por um bocal também magnético, gerando o empuxo que poderia levar a espaçonave às estrelas.

10% da velocidade da luz

Segundo os pesquisadores, uma espaçonave assim seria capaz de atingir 10% da velocidade da luz. O suficiente para revolucionar a exploração de nosso Sistema Solar e de suas vizinhanças e até mesmo para atingir as estrelas mais próximas. Com a vantagem de que se baseia nos conhecimentos da Física atual, não dependendo de nenhuma revolução do conhecimento. Eles acreditam que a tecnologia necessária para viabilizar sua idéia poderá estar ao nosso alcance ainda neste século.

Matuzalem

Mas, como todos os bons visionários, eles não param na fronteira do possível. Estimando os avanços na biologia e na medicina, que farão com que o homem tenha um tempo de vida muito superior ao atual, segundo eles, é concebível popular a galáxia em ciclos de expansão de 60 a 90 anos-luz.

Se ficarmos apenas com a nave que eles propõem construir, viajando a 10% da velocidade da luz, isso equivale a dizer que as tripulações e os colonizadores das galáxias viajando a bordo dessas espaçonaves de conquista de novas planetas deveriam superar Matuzalem e viverem mais de 900 anos. Mas eles não têm pressa, e afirmam que isso poderá acontecer dentro de quatro ou cinco mil anos.


Fonte: InovaçãoTecnologica.com


Viajando a 10% da velocidade da luz pode-se chegar à estrela mais próxima em pouco mais de 40 anos, não seria necessário nenhum Matusalém. Estrelas boas candidatas a terem planetas como a Terra (como Epsilon Eridani e Tau Ceti) poderiam ser atingidas em pouco mais de 100 anos. Os filhos dos espaçonautas que saírem da terra poderão chegar lá ainda vivos, mesmo com a espectativa de vida atual.

Existem outras propostas muito interessantes sobre sistemas de propulsão capazes de velocidades nesta faixa, de 10 a 30% da velocidade da luz, e seria possível contruir naves enormes que permitiriam uma viagem multi-geração até sistemas estelares distantes algumas dezenas de anos luz do nosso. Existe até sistemas de "freio" usando o vento solar, que facilitariam enormemente que estas naves parassem após a viagem, sem ter que gastar a mesma energia que durante a fase de aceleração na partida.

É claro que viagens assim só se justificariam caso fosse descoberto algo muito interessante nestes sistemas, como vida extraterrestre complexa. E isto poderemos saber nos próximos anos ou décadas, com as novas técnicas de observação astronômica que estão sendo desenvolvidas. Vai ser muito excitante.

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#22 Mensagem por Dandolo Bagetti » Qui Fev 21, 2008 3:15 am

LeandroGCard escreveu:
Dandolo Bagetti escreveu:Se houver aceleração constante, por menor que ela seja, a velocidade no espaço tende ao infinito. Agora, há campos gravitacionais no espaço que funcionam como paredes sólidas. Viu o cometa se espatifando no campo gravitacional de Júpiter ? O espaço não é homogêneo como imaginamos.
Teríamos que escolher os caminhos espaciais de pouca gravidade.


Não, Dandolo, isto não acontece.

Os efeitos relativísticos (já demonstrados "ad nauseum" por observações e experimentos) fazem com que a massa e consequentemente a inércia de qualquer corpo aumente assintoticamente conforme a velocidade deste corpo se aproxima da velocidade da luz, tendendo ao infinito. Por isto a maior velocidade que qualquer objeto material pode alcançar é a da luz, e não uma velocidade infinita, não importando o processo utilizado na propulsão, pois seria necessária uma quantidade de energia infinita apenas para se atingir a velocidade da luz.



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Mas dentro duma " Bolha de Nada " , pode.




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#23 Mensagem por Dandolo Bagetti » Qui Fev 21, 2008 3:32 am

P44 escreveu:Dandolo, qual é sua opinião em relação aos "Worm-holes"????


Ponte de Einstein-Rosen ou Buraco de Minhoca.
Espaço-tempo não existe, assim como os Worm-holes.
O espaço sideral é mais ou menos denso, em relação à gravidade.
A gravidade é um tipo de corda emitida pela matéria.
Espaço com menos densidade a velocidade tende a ser maior, podendo chegar a 1/3 C.
Podemos atravessar o Universo de ponta a ponta em frações de segundos, mas dentro de Bolhas de Nada, pois a sua velocidade tende ao infinito. Na prática, essas velocidades chegam a até 1000 C.




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#24 Mensagem por Dandolo Bagetti » Qui Fev 21, 2008 3:37 am

ademir escreveu:
Nova forma de propulsão atingirá 10% da velocidade da luz e poderá levar a humanidade às estrelas

Acabamos de comemorar 30 anos de bons serviços prestados à ciência e à exploração espacial pelas duas sondas espaciais Voyager. Mas, se levamos décadas para atingir apenas a fronteira do nosso próprio Sistema Solar, quando então poderemos explorar as galáxias?

Motores espaciais

Enquanto não aprendemos a manipular a teia do espaço-tempo, continuamos a fazer avanços importantes nos motores das naves espaciais. Já conseguimos construir motores de foguetes com controle da queima de combustíveis líquidos. Mais promissores ainda são os motores iônicos, planejados há décadas, mas só agora sendo utilizados em missões reais. Ainda assim, continuamos falando de missões apenas no interior do nosso Sistema Solar, com vôos durando décadas e, ainda assim, dependendo de trajetórias bem definidas, que aproveitam a aceleração dos campos gravitacionais dos planetas que vão ficando pelo caminho.

Propulsão a laser

A conclusão é óbvia: se quisermos dar início a uma exploração espacial realmente em larga escala precisamos de novas tecnologias. Há inúmeras propostas, todas elas dentro de nossa capacidade de entendimento das teorias, mas igualmente todas ainda longe das possibilidades técnicas de nossa engenharia. Dentre essas novas formas de propulsão, têm merecido destaque aquelas que defendem a utilização de naves alimentadas pela energia de um poderosíssimo raio laser, disparado da Terra - a chamada propulsão a laser.

Ainda estaríamos ligados umbilicalmente à Terra natal mas, em comparação com as naves e sondas atuais seria como sairmos de um andador de criança para um carro último tipo. Teríamos uma capacidade de navegação pelo Sistema Solar que faria delirar os cientistas e viabilizaria pesquisas hoje inimagináveis. E poderíamos realmente chegar a outras estrelas, ainda que com naves não tripuladas.

Propulsão híbrida laser-atômica

Agora há outra alternativa, como um potencial aparentemente superior. Os pesquisadores Dana Andrews e Roger Lenard desenvolveram o conceito de um novo tipo de propulsão chamado de MiniMag, a sigla de Miniature Magnetic Orion. O projeto Orion original desenvolveu a idéia de uma nave espacial impulsionada por sucessivas detonações nucleares.

Os pesquisadores juntaram essa idéia com a teoria da propulsão a laser, criando um tipo de propulsão híbrida que, segundo eles, poderá viabilizar a exploração interestelar a curto prazo e sem depender de novas descobertas científicas disruptivas, que possam trazer para a realidade a utilização de outros caminhos, como as fendas espaciais e os vôos de dobra.

Imagem
Combustível disparado por laser

A espaçonave teria um motor atômico mas precisaria levar apenas uma pequena quantidade de combustível nuclear. O restante do combustível seria arremessado até ela na forma de minúsculas partículas carregadas pelo feixe de raio laser. As sondas espaciais Voyager também possuem motores atômicos, mas a nova proposta fala de um tipo de motor atômico totalmente novo, no qual as detonações aconteceriam no interior de um reator de compressão magnética. Ainda não temos tecnologia para construir um reator assim, mas as experiências que os cientistas fizeram na Máquina Z comprovam que o conceito é viável.

Reator atômico com compressão magnética

A tecnologia de compressão magnética reduziria drasticamente o tamanho da nave, tanto em relação à nave prevista pelo projeto Orion original, quanto em relação à propulsão a laser original. As pequenas partículas de combustível seriam comprimidas no interior do campo magnético até atingir uma altíssima densidade, quando então seriam detonadas. O plasma resultante da explosão seria dirigida para o exterior por um bocal também magnético, gerando o empuxo que poderia levar a espaçonave às estrelas.

10% da velocidade da luz

Segundo os pesquisadores, uma espaçonave assim seria capaz de atingir 10% da velocidade da luz. O suficiente para revolucionar a exploração de nosso Sistema Solar e de suas vizinhanças e até mesmo para atingir as estrelas mais próximas. Com a vantagem de que se baseia nos conhecimentos da Física atual, não dependendo de nenhuma revolução do conhecimento. Eles acreditam que a tecnologia necessária para viabilizar sua idéia poderá estar ao nosso alcance ainda neste século.

Matuzalem

Mas, como todos os bons visionários, eles não param na fronteira do possível. Estimando os avanços na biologia e na medicina, que farão com que o homem tenha um tempo de vida muito superior ao atual, segundo eles, é concebível popular a galáxia em ciclos de expansão de 60 a 90 anos-luz.

Se ficarmos apenas com a nave que eles propõem construir, viajando a 10% da velocidade da luz, isso equivale a dizer que as tripulações e os colonizadores das galáxias viajando a bordo dessas espaçonaves de conquista de novas planetas deveriam superar Matuzalem e viverem mais de 900 anos. Mas eles não têm pressa, e afirmam que isso poderá acontecer dentro de quatro ou cinco mil anos.


Fonte: InovaçãoTecnologica.com



É isso mesmo, mas a velocidade vai chegar a 1/3 C.

Propulsão híbrida laser-atômica

Agora há outra alternativa, como um potencial aparentemente superior. Os pesquisadores Dana Andrews e Roger Lenard desenvolveram o conceito de um novo tipo de propulsão chamado de MiniMag, a sigla de Miniature Magnetic Orion. O projeto Orion original desenvolveu a idéia de uma nave espacial impulsionada por sucessivas detonações nucleares.
Os pesquisadores juntaram essa idéia com a teoria da propulsão a laser, criando um tipo de propulsão híbrida que, segundo eles, poderá viabilizar a exploração interestelar a curto prazo e sem depender de novas descobertas científicas disruptivas, que possam trazer para a realidade a utilização de outros caminhos, como as fendas espaciais e os vôos de dobra.




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Re: Nave 1/3 C (C = Vel da Luz)

#25 Mensagem por delmar » Qui Fev 21, 2008 10:37 am

Dandolo Bagetti escreveu:
delmar escreveu:
Dandolo Bagetti escreveu:Tenho em mente um projeto desses.
Caso haja algum interesse, poderei explicar, mas me reservo a não abrir certos segredos.


Um terço da velocidade da luz? Padre Quevedo já disse antes, "isto non exsiste", ainda. Talvez com a descoberta de alguma nova tecnologia, no futuro, seja possível.

saudações


Os ETs viajam a 1000 C.
1/3 C não é nada.
Que futuro ? Eu penso 1000 anos à frente.
Poderia fazer a Terra avançar 200 anos em 10.


Mas os ETs, assim como a nave Interprise, do capitão Kirk, aproveitam as dobras espaciais para deslocarem-se. Agora preciso tomar meu Gardenal e minha dose diária de Carbonato de Litio para repousar. Esta noite deverei sair numa viagem cósmica com o capitão Kirk, da Interprise. Vou dar assistência técnica ao sr. Spok. Se eu contar tudo que sei, o mundo avançará 500 anos em 5 e não apenas 200 anos em 10.

Saudações cósmicas a todos.




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Nave 1/3 C (C = Vel da Luz)

#26 Mensagem por Dandolo Bagetti » Sex Fev 22, 2008 2:49 am

delmar escreveu:
Dandolo Bagetti escreveu:
delmar escreveu:
Dandolo Bagetti escreveu:Tenho em mente um projeto desses.
Caso haja algum interesse, poderei explicar, mas me reservo a não abrir certos segredos.


Um terço da velocidade da luz? Padre Quevedo já disse antes, "isto non exsiste", ainda. Talvez com a descoberta de alguma nova tecnologia, no futuro, seja possível.

saudações


Os ETs viajam a 1000 C.
1/3 C não é nada.
Que futuro ? Eu penso 1000 anos à frente.
Poderia fazer a Terra avançar 200 anos em 10.


Mas os ETs, assim como a nave Interprise, do capitão Kirk, aproveitam as dobras espaciais para deslocarem-se. Agora preciso tomar meu Gardenal e minha dose diária de Carbonato de Litio para repousar. Esta noite deverei sair numa viagem cósmica com o capitão Kirk, da Interprise. Vou dar assistência técnica ao sr. Spok. Se eu contar tudo que sei, o mundo avançará 500 anos em 5 e não apenas 200 anos em 10.

Saudações cósmicas a todos.



Vc está por fora. Três presidentes americanos declararam em público que acreditam em ETs, assim como alguns astronautas e militares americanos. Temos muitos cientistas ufólogos. Procure se informar melhor.

http://www.cubbrasil.net/index.php?opti ... &Itemid=83

Sim, vejo o mundo 1000 anos a frente. Acredite se quiser.




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#27 Mensagem por Moccelin » Qua Fev 27, 2008 9:37 pm

Eu também vejo o mundo daqui a mil anos... Só que nas minhas visões ocorre uma divisão, ou a humanidade vai pra um lado, ou vai pro outro...

Oplção A: Os atuais problemas relativos à geração de energia tendendo ao infinito se resolvem, as teorias dos warm-holes, limite de velocidade para a matéria etc se resolvem, provando-se verdadeiras ou falsas. Temos um motivo concreto para realizar viagens longas no espaço. Os problemas relativos sociais são resolvidos (resultando em mais cabeças pensando em assuntos realmente úteis. E pronto... Temos uma sociedade super desenvolvida e unificada, sem necessariamente desaparecerem as diferenças....

Opção B: No meio desse trajeto da opção A ocorre algum problema do tipo, um meteoro gigante cai na Terra, um grupo de ETs superdesenvolvidos a moda dos filmes Independence Day, ou Guerra dos Mundos (sugadores de recursos) nos acham e nos destroem, uma guerra atômica mundial acontece ou algo assim e puft... C'est fini a nossa casinha azul!!!

Mas falando sério, se você tem domínio sobre essas tecnologias porque não constrói uma parte dela, a mais barata, mas que já cause um impacto e mostra pra algum Bill Gates da vida pra conseguir verba pras coisas mais caras????




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Re: Nave 1/3 C (C = Vel da Luz)

#28 Mensagem por Bourne » Sex Mar 07, 2008 7:01 pm

A 1 mil anos, contruir uma máquina que anda a 120 km/h num estrada era loucura.

Não há como saber o que será possível daqui mil anos, nem se a humanidade vai existir.




RenaN
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Re: Nave 1/3 C (C = Vel da Luz)

#29 Mensagem por RenaN » Sex Mar 07, 2008 10:25 pm

born escreveu:A 1 mil anos, contruir uma máquina que anda a 120 km/h num estrada era loucura.

Não há como saber o que será possível daqui mil anos, nem se a humanidade vai existir.
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Re: Nave 1/3 C (C = Vel da Luz)

#30 Mensagem por 123456 » Sex Abr 04, 2008 12:59 am

Dandolo Bagetti escreveu:
delmar escreveu: Um terço da velocidade da luz? Padre Quevedo já disse antes, "isto non exsiste", ainda. Talvez com a descoberta de alguma nova tecnologia, no futuro, seja possível.

saudações
Os ETs viajam a 1000 C.
1/3 C não é nada.
Que futuro ? Eu penso 1000 anos à frente.
Poderia fazer a Terra avançar 200 anos em 10.

Ué sera que deu uma olhada no velocimetro da nave do ets? :lol:




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