Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
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Bolovo
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#16
Mensagem
por Bolovo » Ter Fev 12, 2008 10:36 pm
marcelosobrado escreveu:Thor escreveu:glauberprestes escreveu:Immortal Horgh escreveu:glauberprestes escreveu:Thor escreveu:A-29 escreveu:Estava relendo uma reportagem sobre a Guerra das Malvinas e me deparei com as várias situações em que os argentinos foram surpreendidos pela presença de Harriers em CAP (combat air patrol). Para mim o mais impressionante é que, além de o Harrier ter um alcance limitado, o número de caças disponíveis também era pequeno.
Pois bem, transferindo esse pensamento para nossa realidade, fico me perguntando se a doutrina de CAP ou PAC é desenvolvida pela FAB e até que ponto. Sendo mais específico, na iminência de uma agressão externa, por quanto tempo a FAB estaria apta a manter uma PAC sobre a área conflituosa? E em quanto tempo ela seria capaz de iniciar essa PAC?
Talvez por um exemplo fique mais fácil explicitar minha dúvida. Supondo uma escalada de indisposições entre Colômbia e Venezuela, inclusive com deslocamentos de militares e constantes vôos de caças nos territórios de ambas, seria a FAB capaz de montar uma PAC H24 próxima à fronteira para impedir a invasão de nosso espaço aéreo por caças dos beligerantes, garantindo nossa neutralidade?
Considerando que os meios disponíveis e úteis sejam os atuais, ou seja, 8 F-2000, 5 R-99, 3 KC 137 e uma dúzia e meia de F-5M. Por quantos dias poderíamos manter essa CAP com dois caças permanente voando no aguardo de uma solução diplomática?
Um dia? Três? Uma Semana?
É para isso que treinamos... não entendi a dúvida. Defesa Aérea é a missão básica da FAB. Conceitos de PAC/Escolta/Interceptação é o que mais fazemos. Para cada situação haverá sempre uma resposta. Nem sempre se faz necessário manter em vôo uma PAC. Os Ingleses decolavam na maioria da vezes quando sabiam da iminência de ataque argentino, seja por comint (realizada por subs ou outro meio), detecção de seus radares, etc...
O que você acha que a FAB fez em Porto Velho quando o clima esquentou na Bolívia??
Quando se tem qualquer espectativa de alguma ameaça é montada a defesa aérea, seja com instalação de um GCC em área de menor cobertura radar, deslocado um R-99A e os vetores. Isso não é tão complicado. Certamente quem mais iria voar seriam nossos R-99A, não tenho dúvida e a FAB já usa esses vetores em missões bem longas e distantes, pode ter certeza.
Quanto a suporte logístico, em havendo necessidade para tudo dá-se um jeito.
Abraços
Modo chutômetro ON: Acho que na remotíssima hipótese de a Venezuela começar uma guerra contra a Colômbia (ou vice-versa) repentinamente, em cerca de 2 horas poderemos ter inté todos os F-2000 chegando (ao local para se basear, não para PAC imediato) a um local propício.
Chutometro OFF.
Com certeza esse tempo seria maior, a distância entre Manaus e Anápolis é da ordem de 2000 km.
[ ]s
2000Km? putz...4 horas de boa...
Deve ser perto de umas 900 NM, o F-2000 para traslado em média usa M.9, o que dá 100 minutos + 10 min pro santo (1:50) e uma aeronave da classe do 145 a M.7, aí faz as contas aí que eu tô com preguiça. Mas o que vai demorar é alguma autoridade tomar a decisão, pois como em qualquer outra instituição alguém avisa ao chefe, que pede ao superior, que verifica se o custo compensa a operação, que manda consultar o ciclano para ver se vai impactar alguma coisa, que avisa ao beltrano e que por fim manda expedir uma ordem para mobilizar x, y e z. Isso é uma incógnita...
Eu creio que nesse caso, Colômbia x Venezuela, a FAB ja deve ter um plano de ação rapida para colocar PACs na região norte, ja deve ta tudo autorizado.
*
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A FAB usa a estratégia de dispersão na Amazônia e já tem uma porrada de bases preparadas (com combustível e tudo mais) para o uso de caças. Algumas ficam BEM perto das fronteiras.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Glauber Prestes
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#17
Mensagem
por Glauber Prestes » Ter Fev 12, 2008 11:21 pm
Bolovo escreveu:marcelosobrado escreveu:Thor escreveu:glauberprestes escreveu:Immortal Horgh escreveu:glauberprestes escreveu:Thor escreveu:A-29 escreveu:Estava relendo uma reportagem sobre a Guerra das Malvinas e me deparei com as várias situações em que os argentinos foram surpreendidos pela presença de Harriers em CAP (combat air patrol). Para mim o mais impressionante é que, além de o Harrier ter um alcance limitado, o número de caças disponíveis também era pequeno.
Pois bem, transferindo esse pensamento para nossa realidade, fico me perguntando se a doutrina de CAP ou PAC é desenvolvida pela FAB e até que ponto. Sendo mais específico, na iminência de uma agressão externa, por quanto tempo a FAB estaria apta a manter uma PAC sobre a área conflituosa? E em quanto tempo ela seria capaz de iniciar essa PAC?
Talvez por um exemplo fique mais fácil explicitar minha dúvida. Supondo uma escalada de indisposições entre Colômbia e Venezuela, inclusive com deslocamentos de militares e constantes vôos de caças nos territórios de ambas, seria a FAB capaz de montar uma PAC H24 próxima à fronteira para impedir a invasão de nosso espaço aéreo por caças dos beligerantes, garantindo nossa neutralidade?
Considerando que os meios disponíveis e úteis sejam os atuais, ou seja, 8 F-2000, 5 R-99, 3 KC 137 e uma dúzia e meia de F-5M. Por quantos dias poderíamos manter essa CAP com dois caças permanente voando no aguardo de uma solução diplomática?
Um dia? Três? Uma Semana?
É para isso que treinamos... não entendi a dúvida. Defesa Aérea é a missão básica da FAB. Conceitos de PAC/Escolta/Interceptação é o que mais fazemos. Para cada situação haverá sempre uma resposta. Nem sempre se faz necessário manter em vôo uma PAC. Os Ingleses decolavam na maioria da vezes quando sabiam da iminência de ataque argentino, seja por comint (realizada por subs ou outro meio), detecção de seus radares, etc...
O que você acha que a FAB fez em Porto Velho quando o clima esquentou na Bolívia??
Quando se tem qualquer espectativa de alguma ameaça é montada a defesa aérea, seja com instalação de um GCC em área de menor cobertura radar, deslocado um R-99A e os vetores. Isso não é tão complicado. Certamente quem mais iria voar seriam nossos R-99A, não tenho dúvida e a FAB já usa esses vetores em missões bem longas e distantes, pode ter certeza.
Quanto a suporte logístico, em havendo necessidade para tudo dá-se um jeito.
Abraços
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Com certeza esse tempo seria maior, a distância entre Manaus e Anápolis é da ordem de 2000 km.
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Deve ser perto de umas 900 NM, o F-2000 para traslado em média usa M.9, o que dá 100 minutos + 10 min pro santo (1:50) e uma aeronave da classe do 145 a M.7, aí faz as contas aí que eu tô com preguiça. Mas o que vai demorar é alguma autoridade tomar a decisão, pois como em qualquer outra instituição alguém avisa ao chefe, que pede ao superior, que verifica se o custo compensa a operação, que manda consultar o ciclano para ver se vai impactar alguma coisa, que avisa ao beltrano e que por fim manda expedir uma ordem para mobilizar x, y e z. Isso é uma incógnita...
Eu creio que nesse caso, Colômbia x Venezuela, a FAB ja deve ter um plano de ação rapida para colocar PACs na região norte, ja deve ta tudo autorizado.
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A FAB usa a estratégia de dispersão na Amazônia e já tem uma porrada de bases preparadas (com combustível e tudo mais) para o uso de caças. Algumas ficam BEM perto das fronteiras.
Mas eu acho que as aeronaves não devam ficar tão próximas da fronteira, pra não haver nenhum "incidente internacional".
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Bolovo
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#18
Mensagem
por Bolovo » Ter Fev 12, 2008 11:25 pm
glauberprestes escreveu:Bolovo escreveu:marcelosobrado escreveu:Thor escreveu:glauberprestes escreveu:Immortal Horgh escreveu:glauberprestes escreveu:Thor escreveu:A-29 escreveu:Estava relendo uma reportagem sobre a Guerra das Malvinas e me deparei com as várias situações em que os argentinos foram surpreendidos pela presença de Harriers em CAP (combat air patrol). Para mim o mais impressionante é que, além de o Harrier ter um alcance limitado, o número de caças disponíveis também era pequeno.
Pois bem, transferindo esse pensamento para nossa realidade, fico me perguntando se a doutrina de CAP ou PAC é desenvolvida pela FAB e até que ponto. Sendo mais específico, na iminência de uma agressão externa, por quanto tempo a FAB estaria apta a manter uma PAC sobre a área conflituosa? E em quanto tempo ela seria capaz de iniciar essa PAC?
Talvez por um exemplo fique mais fácil explicitar minha dúvida. Supondo uma escalada de indisposições entre Colômbia e Venezuela, inclusive com deslocamentos de militares e constantes vôos de caças nos territórios de ambas, seria a FAB capaz de montar uma PAC H24 próxima à fronteira para impedir a invasão de nosso espaço aéreo por caças dos beligerantes, garantindo nossa neutralidade?
Considerando que os meios disponíveis e úteis sejam os atuais, ou seja, 8 F-2000, 5 R-99, 3 KC 137 e uma dúzia e meia de F-5M. Por quantos dias poderíamos manter essa CAP com dois caças permanente voando no aguardo de uma solução diplomática?
Um dia? Três? Uma Semana?
É para isso que treinamos... não entendi a dúvida. Defesa Aérea é a missão básica da FAB. Conceitos de PAC/Escolta/Interceptação é o que mais fazemos. Para cada situação haverá sempre uma resposta. Nem sempre se faz necessário manter em vôo uma PAC. Os Ingleses decolavam na maioria da vezes quando sabiam da iminência de ataque argentino, seja por comint (realizada por subs ou outro meio), detecção de seus radares, etc...
O que você acha que a FAB fez em Porto Velho quando o clima esquentou na Bolívia??
Quando se tem qualquer espectativa de alguma ameaça é montada a defesa aérea, seja com instalação de um GCC em área de menor cobertura radar, deslocado um R-99A e os vetores. Isso não é tão complicado. Certamente quem mais iria voar seriam nossos R-99A, não tenho dúvida e a FAB já usa esses vetores em missões bem longas e distantes, pode ter certeza.
Quanto a suporte logístico, em havendo necessidade para tudo dá-se um jeito.
Abraços
Modo chutômetro ON: Acho que na remotíssima hipótese de a Venezuela começar uma guerra contra a Colômbia (ou vice-versa) repentinamente, em cerca de 2 horas poderemos ter inté todos os F-2000 chegando (ao local para se basear, não para PAC imediato) a um local propício.
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Com certeza esse tempo seria maior, a distância entre Manaus e Anápolis é da ordem de 2000 km.
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Deve ser perto de umas 900 NM, o F-2000 para traslado em média usa M.9, o que dá 100 minutos + 10 min pro santo (1:50) e uma aeronave da classe do 145 a M.7, aí faz as contas aí que eu tô com preguiça. Mas o que vai demorar é alguma autoridade tomar a decisão, pois como em qualquer outra instituição alguém avisa ao chefe, que pede ao superior, que verifica se o custo compensa a operação, que manda consultar o ciclano para ver se vai impactar alguma coisa, que avisa ao beltrano e que por fim manda expedir uma ordem para mobilizar x, y e z. Isso é uma incógnita...
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A FAB usa a estratégia de dispersão na Amazônia e já tem uma porrada de bases preparadas (com combustível e tudo mais) para o uso de caças. Algumas ficam BEM perto das fronteiras.
Mas eu acho que as aeronaves não devam ficar tão próximas da fronteira, pra não haver nenhum "incidente internacional".
As vezes ficam. :devil:
O território lá continua nosso do mesmo jeito.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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FCarvalho
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#19
Mensagem
por FCarvalho » Qua Fev 13, 2008 2:50 pm
A pergunta que não quer calar.
Quando é que vamos finslmente possuir grupos de caças na amazonia em definitivo, e parar com essa coisa de defender quem já está por aqui a 3000 km de distancia?
Abraços
Carpe Diem
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Bolovo
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#20
Mensagem
por Bolovo » Qua Fev 13, 2008 2:56 pm
FCarvalho escreveu:A pergunta que não quer calar.
Quando é que vamos finslmente possuir grupos de caças na amazonia em definitivo, e parar com essa coisa de defender quem já está por aqui a 3000 km de distancia?
Abraços
Querem criar de um a dois esquadrões novos aí na região que você mora. Quando eu não sei. Depende do FX, de quando ele terminará.
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#21
Mensagem
por FCarvalho » Qui Fev 14, 2008 3:08 pm
Bolovo
Quem sou eu para falar... mas nas minhas contas, necessitamos de no minimo 6 grupos de caças - é isso mesmo - para, no mínimo, dar à FAB, condições de cumprir com o que diz a constituição, fora é claro, não depender mais da boa vontade quem quer que seja, de Brasilia para baixo, para efetivamente poder nos defedermos.
Abraços
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#22
Mensagem
por FCarvalho » Sex Fev 15, 2008 2:42 pm
Olá.
Para ilustrar as dificuldades de defesa aérea na amazonia,aí vão numeros genericos das distancias.
MAO-BLM: 1290 km
MAO-BV: 600 km
MAO-PV: 850 km
MAO-RB: 1100 km
MAO-São Gabriel da Cachoeira: 900 km
MAO-EIRUNEPE: 1300 km
Considere-se que fora as BA's que estão localizadas nas capitais, e que contam com infra-estrutura um pouco mais adequada,todas as demais localidades, alem da distancia dos centros de logistica, contam ainda com uma boa distancia das linhas de fronteira.
Agora tentem imaginar manter CAP's com um ou dois(!?) esquardrões em uma linha de fronteira de mais de 11 mil kilometros!
E a FAB ainda diz que pode defender a região...
Abraços
Carpe Diem
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Piffer
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#23
Mensagem
por Piffer » Sex Fev 15, 2008 7:37 pm
Eu não sei quem de vocês aqui (aliás sei de alguns) trabalha com aviação, não necessariamente militar.
O fato é que a aviação tem uma cauda logística extremante longa, cara e complexa, que inviabiliza manter aeronaves num fim de mundo. Manaus em si já é complicado, pois só é acessível de avião ou barco. Isso nos limita em volume de carga (por meio aéreo) ou nos prazos (por meio fluvial).
Imagine como faríamos para fazer chegar milhares (literalmente) de litros de querosene de aviação por dia em São Gabriel da Cachoeira. Manter um fluxo constante de suprimentos e peças para essas localidades. Em caso de guerra é diferente, vamos ter todo o esforço voltado para isso. Mas numa situação comum, as aeronaves ficariam abandonadas por lá...
A gente se esquece que existe uma escalada de tensão e uma concentração. Sempre. As coisas não acontecem de uma hora pra outra. Na Desert Storm, o Exército mais poderoso do mundo demorou meses para juntar suas tropas para invadir o Iraque (bem menor que Minas Gerais).
Eu, particularmente, acho adequada a idéia de se manter as aeronaves e locais com boa infraestrutura e deslocá-las para a região de conflito conforme a necessidade.
Abraços,
Editado pela última vez por
Piffer em Sex Fev 15, 2008 8:28 pm, em um total de 1 vez.
Carpe noctem!
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papagaio
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#24
Mensagem
por papagaio » Sex Fev 15, 2008 8:07 pm
Uma logística eficiente é sempre o maior obstáculo para devaneios operacionais.
Abraços,
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A-29
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#25
Mensagem
por A-29 » Seg Fev 18, 2008 8:51 am
Mesmo com a chegada dos F-2000, suponho que o principal vetor de PAC da FAB seja ainda o F-5M. Alguém sabe qual seria a configuração padrão dele para esse tipo de missão?
Imagino que seja com 2 piranha, 2 Derby nos cabides externos e um tanque central. Não sei quanto tempo ele é capaz de manter-se em patrulha nessa configuração, mas sempre me pergunto por que a FAB não utiliza também tanques subalares nos pilones internos das asas. Será que o aumento do arrasto e do peso não compensa o combustível extra?
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Brigadeiro
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#27
Mensagem
por Brigadeiro » Ter Fev 19, 2008 9:47 am
Uma coisa que me preocupa na região amazônica é a umidade muito alta... Se não me falha a memória, já li na RFA que os Mirages de Taiwan sofriam por causa da corrosão devido às altas taxas de umidade e que, para teve que ficar dias debaixo de chuva torrencial para verificar a blindagem dos aviônicos... Será se algum caça aguentaria ficar na amazônia permanentemente? Corrosão diminui a vida útil do equipamento e se pôr um caça lá, ele vai precisar passear mais vezes num PAMA para inspeções. Além do mais, os sobressalentes, armamentos e afins que não podem muito com esse tipo de ambiente e a FAB vai precisar adequar as bases para recebê-los...
Até mais!
Thiago
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A-29
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#28
Mensagem
por A-29 » Qua Mar 05, 2008 11:32 am
E aí, será que agora estamos em uma situação de escalada de tensões que justifique o discreto deslocamento de alguns caças para "treinamento de rotina" na região?
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WOOBOHEHEHE
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#29
Mensagem
por WOOBOHEHEHE » Qua Mar 05, 2008 12:04 pm
A-29 escreveu:E aí, será que agora estamos em uma situação de escalada de tensões que justifique o discreto deslocamento de alguns caças para "treinamento de rotina" na região?
Particularmente acho mais prudente ficar vigiando esta situação a distância. Realizar manobras por lá poderia ser interpretado de outra forma, do tipo, "Brasil mobiliza as suas tropas", o Chaves iria adorar isto, acho que isto poderia colocar a posição de neutralidade do país em risco por dar margem a outras interpretações.
Além disto não podemos deixar nos levar pelos joguinhos políticos do Chaves.
Abraços
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Glauber Prestes
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#30
Mensagem
por Glauber Prestes » Qua Mar 05, 2008 2:56 pm
WOOBOHEHEHE escreveu:A-29 escreveu:E aí, será que agora estamos em uma situação de escalada de tensões que justifique o discreto deslocamento de alguns caças para "treinamento de rotina" na região?
Particularmente acho mais prudente ficar vigiando esta situação a distância. Realizar manobras por lá poderia ser interpretado de outra forma, do tipo, "Brasil mobiliza as suas tropas", o Chaves iria adorar isto, acho que isto poderia colocar a posição de neutralidade do país em risco por dar margem a outras interpretações.
Além disto não podemos deixar nos levar pelos joguinhos políticos do Chaves.
Abraços
Eu, acho que de acordo com os acontecimentos, algumas unidades devem ser deslocadas, pra poder segurar algum tranco que possa acontecer.