Patrulha Aérea de Combate na FAB
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Patrulha Aérea de Combate na FAB
Estava relendo uma reportagem sobre a Guerra das Malvinas e me deparei com as várias situações em que os argentinos foram surpreendidos pela presença de Harriers em CAP (combat air patrol). Para mim o mais impressionante é que, além de o Harrier ter um alcance limitado, o número de caças disponíveis também era pequeno.
Pois bem, transferindo esse pensamento para nossa realidade, fico me perguntando se a doutrina de CAP ou PAC é desenvolvida pela FAB e até que ponto. Sendo mais específico, na iminência de uma agressão externa, por quanto tempo a FAB estaria apta a manter uma PAC sobre a área conflituosa? E em quanto tempo ela seria capaz de iniciar essa PAC?
Talvez por um exemplo fique mais fácil explicitar minha dúvida. Supondo uma escalada de indisposições entre Colômbia e Venezuela, inclusive com deslocamentos de militares e constantes vôos de caças nos territórios de ambas, seria a FAB capaz de montar uma PAC H24 próxima à fronteira para impedir a invasão de nosso espaço aéreo por caças dos beligerantes, garantindo nossa neutralidade?
Considerando que os meios disponíveis e úteis sejam os atuais, ou seja, 8 F-2000, 5 R-99, 3 KC 137 e uma dúzia e meia de F-5M. Por quantos dias poderíamos manter essa CAP com dois caças permanente voando no aguardo de uma solução diplomática?
Um dia? Três? Uma Semana?
Pois bem, transferindo esse pensamento para nossa realidade, fico me perguntando se a doutrina de CAP ou PAC é desenvolvida pela FAB e até que ponto. Sendo mais específico, na iminência de uma agressão externa, por quanto tempo a FAB estaria apta a manter uma PAC sobre a área conflituosa? E em quanto tempo ela seria capaz de iniciar essa PAC?
Talvez por um exemplo fique mais fácil explicitar minha dúvida. Supondo uma escalada de indisposições entre Colômbia e Venezuela, inclusive com deslocamentos de militares e constantes vôos de caças nos territórios de ambas, seria a FAB capaz de montar uma PAC H24 próxima à fronteira para impedir a invasão de nosso espaço aéreo por caças dos beligerantes, garantindo nossa neutralidade?
Considerando que os meios disponíveis e úteis sejam os atuais, ou seja, 8 F-2000, 5 R-99, 3 KC 137 e uma dúzia e meia de F-5M. Por quantos dias poderíamos manter essa CAP com dois caças permanente voando no aguardo de uma solução diplomática?
Um dia? Três? Uma Semana?
- Beronha
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Não respondendo a sua pergunta a29 (sou burro demais para isso)
uma aeronave como o flanker poderia fazer cap por um longo periodo sem revo , com r 99 então.... moleza , quanto aos f5 , acho que cumpririam bem a função , mas 2 r99 de alerta fariam um melhor trabalho.
ps cap sobre a selva de monoturbina deve dar um friozinho né?
uma aeronave como o flanker poderia fazer cap por um longo periodo sem revo , com r 99 então.... moleza , quanto aos f5 , acho que cumpririam bem a função , mas 2 r99 de alerta fariam um melhor trabalho.
ps cap sobre a selva de monoturbina deve dar um friozinho né?
- Thor
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Re: Patrulha Aérea de Combate na FAB
A-29 escreveu:Estava relendo uma reportagem sobre a Guerra das Malvinas e me deparei com as várias situações em que os argentinos foram surpreendidos pela presença de Harriers em CAP (combat air patrol). Para mim o mais impressionante é que, além de o Harrier ter um alcance limitado, o número de caças disponíveis também era pequeno.
Pois bem, transferindo esse pensamento para nossa realidade, fico me perguntando se a doutrina de CAP ou PAC é desenvolvida pela FAB e até que ponto. Sendo mais específico, na iminência de uma agressão externa, por quanto tempo a FAB estaria apta a manter uma PAC sobre a área conflituosa? E em quanto tempo ela seria capaz de iniciar essa PAC?
Talvez por um exemplo fique mais fácil explicitar minha dúvida. Supondo uma escalada de indisposições entre Colômbia e Venezuela, inclusive com deslocamentos de militares e constantes vôos de caças nos territórios de ambas, seria a FAB capaz de montar uma PAC H24 próxima à fronteira para impedir a invasão de nosso espaço aéreo por caças dos beligerantes, garantindo nossa neutralidade?
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Um dia? Três? Uma Semana?
É para isso que treinamos... não entendi a dúvida. Defesa Aérea é a missão básica da FAB. Conceitos de PAC/Escolta/Interceptação é o que mais fazemos. Para cada situação haverá sempre uma resposta. Nem sempre se faz necessário manter em vôo uma PAC. Os Ingleses decolavam na maioria da vezes quando sabiam da iminência de ataque argentino, seja por comint (realizada por subs ou outro meio), detecção de seus radares, etc...
O que você acha que a FAB fez em Porto Velho quando o clima esquentou na Bolívia??
Quando se tem qualquer espectativa de alguma ameaça é montada a defesa aérea, seja com instalação de um GCC em área de menor cobertura radar, deslocado um R-99A e os vetores. Isso não é tão complicado. Certamente quem mais iria voar seriam nossos R-99A, não tenho dúvida e a FAB já usa esses vetores em missões bem longas e distantes, pode ter certeza.
Quanto a suporte logístico, em havendo necessidade para tudo dá-se um jeito.
Abraços
Brasil acima de tudo!!!
- Carlos Lima
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Olá,
Meu 2 cents .
Manter aeronaves como um caça voando o maior tempo possível só colabora para o cansaço dos pilotos e desgaste de material, é para isso que uma cobertura de radares eficiente e aeronaves especializadas como AEW e / ou escuta eletrônica, estão lá.
Tudo depende mesmo do cenário em questão... se rolar algo entre Colômbia e Venezuela, os caras estarão por lá e ainda fazendo uso das bases 'temporárias' que eles estão construindo em vários pontos estratégicos da Amazônia (se olhar no site da FAB tem uma nota sobre essas bases algums meses atrás) para justamente ter a melhor infra-estrutura possível disponível em caso de necessidade.
Nas Malvinas os Ingleses se aproveitaram muito da falta de infra-estrutura que os argentinos nas próprias ilhas para ter o domínio aéreo o mais rápido possível, pois eles sabiam muito bem das limitações do Sea Harrier... Os M3 apesar de serem antigos, ainda tinham a desvantagem de não poderem ficar muito tempo em CAP... (não tinham REVO e estavam no meio do Mar, já os Sea Harriers estavam perto da frota e caso tivessem necessidade pousavam até em navio de apoio!).
É bem uma questão de conhecer os seus meios e está preparado para montar e suportar a sua tropa deslocada para um teatro de operações.
Como curiosidade, a FAB tem até Hospitais de campanha e aqueles caminhões 'comida' que ao que parecem funcionam muito bem, e o pessoal de radar está sempre a postos e vai tudo dentro de Hércules rapidinho rapidinho.
Quanto ao R-99... esse ao que parece é danado mesmo (notar os Tours que os alguns exemplares da FAB já deram pelo mundo - Ásia/África/Oriente Médio/Europa) só com um "Brasília" de apoio e olhe lá!
[]s
CB_Lima
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Manter aeronaves como um caça voando o maior tempo possível só colabora para o cansaço dos pilotos e desgaste de material, é para isso que uma cobertura de radares eficiente e aeronaves especializadas como AEW e / ou escuta eletrônica, estão lá.
Tudo depende mesmo do cenário em questão... se rolar algo entre Colômbia e Venezuela, os caras estarão por lá e ainda fazendo uso das bases 'temporárias' que eles estão construindo em vários pontos estratégicos da Amazônia (se olhar no site da FAB tem uma nota sobre essas bases algums meses atrás) para justamente ter a melhor infra-estrutura possível disponível em caso de necessidade.
Nas Malvinas os Ingleses se aproveitaram muito da falta de infra-estrutura que os argentinos nas próprias ilhas para ter o domínio aéreo o mais rápido possível, pois eles sabiam muito bem das limitações do Sea Harrier... Os M3 apesar de serem antigos, ainda tinham a desvantagem de não poderem ficar muito tempo em CAP... (não tinham REVO e estavam no meio do Mar, já os Sea Harriers estavam perto da frota e caso tivessem necessidade pousavam até em navio de apoio!).
É bem uma questão de conhecer os seus meios e está preparado para montar e suportar a sua tropa deslocada para um teatro de operações.
Como curiosidade, a FAB tem até Hospitais de campanha e aqueles caminhões 'comida' que ao que parecem funcionam muito bem, e o pessoal de radar está sempre a postos e vai tudo dentro de Hércules rapidinho rapidinho.
Quanto ao R-99... esse ao que parece é danado mesmo (notar os Tours que os alguns exemplares da FAB já deram pelo mundo - Ásia/África/Oriente Médio/Europa) só com um "Brasília" de apoio e olhe lá!
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- Glauber Prestes
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Re: Patrulha Aérea de Combate na FAB
Modo chutômetro ON: Acho que na remotíssima hipótese de a Venezuela começar uma guerra contra a Colômbia (ou vice-versa) repentinamente, em cerca de 2 horas poderemos ter inté todos os F-2000 chegando (ao local para se basear, não para PAC imediato) a um local propício.Thor escreveu:A-29 escreveu:Estava relendo uma reportagem sobre a Guerra das Malvinas e me deparei com as várias situações em que os argentinos foram surpreendidos pela presença de Harriers em CAP (combat air patrol). Para mim o mais impressionante é que, além de o Harrier ter um alcance limitado, o número de caças disponíveis também era pequeno.
Pois bem, transferindo esse pensamento para nossa realidade, fico me perguntando se a doutrina de CAP ou PAC é desenvolvida pela FAB e até que ponto. Sendo mais específico, na iminência de uma agressão externa, por quanto tempo a FAB estaria apta a manter uma PAC sobre a área conflituosa? E em quanto tempo ela seria capaz de iniciar essa PAC?
Talvez por um exemplo fique mais fácil explicitar minha dúvida. Supondo uma escalada de indisposições entre Colômbia e Venezuela, inclusive com deslocamentos de militares e constantes vôos de caças nos territórios de ambas, seria a FAB capaz de montar uma PAC H24 próxima à fronteira para impedir a invasão de nosso espaço aéreo por caças dos beligerantes, garantindo nossa neutralidade?
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- Thor
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A aeronave é auto-suficiente. Só precisa de combustível... o resto vai a bordo. Foi assim que já mandamos aviões para missões em Dubai, Malásia, Africa do Sul, Inglaterra, Colômbia, Peru e em quase todas as grandes operações da FAB em todo o Brasil. Sem apoio algum e com 100% de sucesso.
Abraços
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Thor escreveu:A aeronave é auto-suficiente. Só precisa de combustível... o resto vai a bordo. Foi assim que já mandamos aviões para missões em Dubai, Malásia, Africa do Sul, Inglaterra, Colômbia, Peru e em quase todas as grandes operações da FAB em todo o Brasil. Sem apoio algum e com 100% de sucesso.
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- Immortal Horgh
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Re: Patrulha Aérea de Combate na FAB
glauberprestes escreveu:Modo chutômetro ON: Acho que na remotíssima hipótese de a Venezuela começar uma guerra contra a Colômbia (ou vice-versa) repentinamente, em cerca de 2 horas poderemos ter inté todos os F-2000 chegando (ao local para se basear, não para PAC imediato) a um local propício.Thor escreveu:A-29 escreveu:Estava relendo uma reportagem sobre a Guerra das Malvinas e me deparei com as várias situações em que os argentinos foram surpreendidos pela presença de Harriers em CAP (combat air patrol). Para mim o mais impressionante é que, além de o Harrier ter um alcance limitado, o número de caças disponíveis também era pequeno.
Pois bem, transferindo esse pensamento para nossa realidade, fico me perguntando se a doutrina de CAP ou PAC é desenvolvida pela FAB e até que ponto. Sendo mais específico, na iminência de uma agressão externa, por quanto tempo a FAB estaria apta a manter uma PAC sobre a área conflituosa? E em quanto tempo ela seria capaz de iniciar essa PAC?
Talvez por um exemplo fique mais fácil explicitar minha dúvida. Supondo uma escalada de indisposições entre Colômbia e Venezuela, inclusive com deslocamentos de militares e constantes vôos de caças nos territórios de ambas, seria a FAB capaz de montar uma PAC H24 próxima à fronteira para impedir a invasão de nosso espaço aéreo por caças dos beligerantes, garantindo nossa neutralidade?
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O que você acha que a FAB fez em Porto Velho quando o clima esquentou na Bolívia??
Quando se tem qualquer espectativa de alguma ameaça é montada a defesa aérea, seja com instalação de um GCC em área de menor cobertura radar, deslocado um R-99A e os vetores. Isso não é tão complicado. Certamente quem mais iria voar seriam nossos R-99A, não tenho dúvida e a FAB já usa esses vetores em missões bem longas e distantes, pode ter certeza.
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Com certeza esse tempo seria maior, a distância entre Manaus e Anápolis é da ordem de 2000 km.
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- Glauber Prestes
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Re: Patrulha Aérea de Combate na FAB
2000Km? putz...4 horas de boa...Immortal Horgh escreveu:glauberprestes escreveu:Modo chutômetro ON: Acho que na remotíssima hipótese de a Venezuela começar uma guerra contra a Colômbia (ou vice-versa) repentinamente, em cerca de 2 horas poderemos ter inté todos os F-2000 chegando (ao local para se basear, não para PAC imediato) a um local propício.Thor escreveu:A-29 escreveu:Estava relendo uma reportagem sobre a Guerra das Malvinas e me deparei com as várias situações em que os argentinos foram surpreendidos pela presença de Harriers em CAP (combat air patrol). Para mim o mais impressionante é que, além de o Harrier ter um alcance limitado, o número de caças disponíveis também era pequeno.
Pois bem, transferindo esse pensamento para nossa realidade, fico me perguntando se a doutrina de CAP ou PAC é desenvolvida pela FAB e até que ponto. Sendo mais específico, na iminência de uma agressão externa, por quanto tempo a FAB estaria apta a manter uma PAC sobre a área conflituosa? E em quanto tempo ela seria capaz de iniciar essa PAC?
Talvez por um exemplo fique mais fácil explicitar minha dúvida. Supondo uma escalada de indisposições entre Colômbia e Venezuela, inclusive com deslocamentos de militares e constantes vôos de caças nos territórios de ambas, seria a FAB capaz de montar uma PAC H24 próxima à fronteira para impedir a invasão de nosso espaço aéreo por caças dos beligerantes, garantindo nossa neutralidade?
Considerando que os meios disponíveis e úteis sejam os atuais, ou seja, 8 F-2000, 5 R-99, 3 KC 137 e uma dúzia e meia de F-5M. Por quantos dias poderíamos manter essa CAP com dois caças permanente voando no aguardo de uma solução diplomática?
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Com certeza esse tempo seria maior, a distância entre Manaus e Anápolis é da ordem de 2000 km.
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Re: Patrulha Aérea de Combate na FAB
glauberprestes escreveu:2000Km? putz...4 horas de boa...Immortal Horgh escreveu:glauberprestes escreveu:Modo chutômetro ON: Acho que na remotíssima hipótese de a Venezuela começar uma guerra contra a Colômbia (ou vice-versa) repentinamente, em cerca de 2 horas poderemos ter inté todos os F-2000 chegando (ao local para se basear, não para PAC imediato) a um local propício.Thor escreveu:A-29 escreveu:Estava relendo uma reportagem sobre a Guerra das Malvinas e me deparei com as várias situações em que os argentinos foram surpreendidos pela presença de Harriers em CAP (combat air patrol). Para mim o mais impressionante é que, além de o Harrier ter um alcance limitado, o número de caças disponíveis também era pequeno.
Pois bem, transferindo esse pensamento para nossa realidade, fico me perguntando se a doutrina de CAP ou PAC é desenvolvida pela FAB e até que ponto. Sendo mais específico, na iminência de uma agressão externa, por quanto tempo a FAB estaria apta a manter uma PAC sobre a área conflituosa? E em quanto tempo ela seria capaz de iniciar essa PAC?
Talvez por um exemplo fique mais fácil explicitar minha dúvida. Supondo uma escalada de indisposições entre Colômbia e Venezuela, inclusive com deslocamentos de militares e constantes vôos de caças nos territórios de ambas, seria a FAB capaz de montar uma PAC H24 próxima à fronteira para impedir a invasão de nosso espaço aéreo por caças dos beligerantes, garantindo nossa neutralidade?
Considerando que os meios disponíveis e úteis sejam os atuais, ou seja, 8 F-2000, 5 R-99, 3 KC 137 e uma dúzia e meia de F-5M. Por quantos dias poderíamos manter essa CAP com dois caças permanente voando no aguardo de uma solução diplomática?
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Deve ser perto de umas 900 NM, o F-2000 para traslado em média usa M.9, o que dá 100 minutos + 10 min pro santo (1:50) e uma aeronave da classe do 145 a M.7, aí faz as contas aí que eu tô com preguiça. Mas o que vai demorar é alguma autoridade tomar a decisão, pois como em qualquer outra instituição alguém avisa ao chefe, que pede ao superior, que verifica se o custo compensa a operação, que manda consultar o ciclano para ver se vai impactar alguma coisa, que avisa ao beltrano e que por fim manda expedir uma ordem para mobilizar x, y e z. Isso é uma incógnita...
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mas a PAC é importante galera, principalmente para proteger pontos capitais e de grande importancia... se o caça estiver no ar o tempo de ação é muito mais favoravel, o combate se da a maior distancia do ponto a ser protegido e ainda libera outras aeronaves com missões especificas como ataque, que no caso teria que desengajar seu alvo principal e abortar a missão primaria para então interceptar o intruso...
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Re: Patrulha Aérea de Combate na FAB
Thor escreveu:A-29 escreveu:Estava relendo uma reportagem sobre a Guerra das Malvinas e me deparei com as várias situações em que os argentinos foram surpreendidos pela presença de Harriers em CAP (combat air patrol). Para mim o mais impressionante é que, além de o Harrier ter um alcance limitado, o número de caças disponíveis também era pequeno.
Pois bem, transferindo esse pensamento para nossa realidade, fico me perguntando se a doutrina de CAP ou PAC é desenvolvida pela FAB e até que ponto. Sendo mais específico, na iminência de uma agressão externa, por quanto tempo a FAB estaria apta a manter uma PAC sobre a área conflituosa? E em quanto tempo ela seria capaz de iniciar essa PAC?
Talvez por um exemplo fique mais fácil explicitar minha dúvida. Supondo uma escalada de indisposições entre Colômbia e Venezuela, inclusive com deslocamentos de militares e constantes vôos de caças nos territórios de ambas, seria a FAB capaz de montar uma PAC H24 próxima à fronteira para impedir a invasão de nosso espaço aéreo por caças dos beligerantes, garantindo nossa neutralidade?
Considerando que os meios disponíveis e úteis sejam os atuais, ou seja, 8 F-2000, 5 R-99, 3 KC 137 e uma dúzia e meia de F-5M. Por quantos dias poderíamos manter essa CAP com dois caças permanente voando no aguardo de uma solução diplomática?
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O que você acha que a FAB fez em Porto Velho quando o clima esquentou na Bolívia??
Quando se tem qualquer espectativa de alguma ameaça é montada a defesa aérea, seja com instalação de um GCC em área de menor cobertura radar, deslocado um R-99A e os vetores. Isso não é tão complicado. Certamente quem mais iria voar seriam nossos R-99A, não tenho dúvida e a FAB já usa esses vetores em missões bem longas e distantes, pode ter certeza.
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Olá, A29 e Thor, boa noite!
Acho que a dúvida do A29 era mais por conta da estrutura de apoio e sobre a quantidade necessária de avióes p/se manter uma cobertura h24, no ar.
Mas, se era essa, voce(o Thor) tambem a respondeu.
Só entraria complementando p/ele(o A29), que há vários tipos de "alertas", de prontidão, de acordo com o nível de tensão. Em tempos de paz, a priori, ainda que em vigilia dos vizinhos, não se manteria uma PAC permanente no ar. Montaria-se a estrutura descrita pelo Thor.
O R99 pega o cara lá fora ainda e daria tempo p/o acionamento.
abs, A29 e Thor!
- nemesis
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tipos de CAP
BARCAP - "Barrier Combat Air Patrol", quando o elemento aguarda a provavel presença do inimigo
HAVCAP - "High Asset Value Combat Air Patrol", a PAC tem a finalidade de proteger uma aeronave de alto valor como um AEW ou um KC
TARCAP- "Target Combat Air Patrol", PAC que acompanha aeronaves dedicadas a atacar alvos terrestres
SARCAP - "Search and Rescue Combat Air Patrol", aeronaves com a função de proteger o pacote de busca e resgate
RESCAP- "Rescue Combat Air Patrol", dedicado a PAC do pacote de resgate
abraços
BARCAP - "Barrier Combat Air Patrol", quando o elemento aguarda a provavel presença do inimigo
HAVCAP - "High Asset Value Combat Air Patrol", a PAC tem a finalidade de proteger uma aeronave de alto valor como um AEW ou um KC
TARCAP- "Target Combat Air Patrol", PAC que acompanha aeronaves dedicadas a atacar alvos terrestres
SARCAP - "Search and Rescue Combat Air Patrol", aeronaves com a função de proteger o pacote de busca e resgate
RESCAP- "Rescue Combat Air Patrol", dedicado a PAC do pacote de resgate
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Olá Nemesis!
Bacana, não sabia dessa subclassificação dos tipos de CAP.
Nunca tive dúvida de que a FAB tem plena capacidade de manter vigilância radar permanente sobre uma área determinada e de que poderia acionar caças de interceptação se preciso.
A dúvida está mais ligada a uma situação extrema, em que a presença de caças no céu para uma reação rápida durante alguns dias precisasse ser permanente ou H24.
Essa escalada de tensões entre nossos vizinhos foi a situação que imaginei que demandasse uma CAP desse tipo BARCAP. Impedir que nosso espaço aéreo fôsse utilizado por qualquer dos vizinhos para atacar o outro. Nem considero que viéssemos a ser atacados, apenas imaginei uma situação em que precisaríamos mostrar uma presença constante para manter nossa neutralidade e desencorajar qualquer aventura dos beligerantes.
Não sei se a FAB treina esse tipo de situação limite. Alguém sabe de alguma operação em que ela tenha feito CAP permanente por muitas horas consecutivas? (para ser modesto, mais de 12 horas?)
Bacana, não sabia dessa subclassificação dos tipos de CAP.
Nunca tive dúvida de que a FAB tem plena capacidade de manter vigilância radar permanente sobre uma área determinada e de que poderia acionar caças de interceptação se preciso.
A dúvida está mais ligada a uma situação extrema, em que a presença de caças no céu para uma reação rápida durante alguns dias precisasse ser permanente ou H24.
Essa escalada de tensões entre nossos vizinhos foi a situação que imaginei que demandasse uma CAP desse tipo BARCAP. Impedir que nosso espaço aéreo fôsse utilizado por qualquer dos vizinhos para atacar o outro. Nem considero que viéssemos a ser atacados, apenas imaginei uma situação em que precisaríamos mostrar uma presença constante para manter nossa neutralidade e desencorajar qualquer aventura dos beligerantes.
Não sei se a FAB treina esse tipo de situação limite. Alguém sabe de alguma operação em que ela tenha feito CAP permanente por muitas horas consecutivas? (para ser modesto, mais de 12 horas?)
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Re: Patrulha Aérea de Combate na FAB
Thor escreveu:glauberprestes escreveu:2000Km? putz...4 horas de boa...Immortal Horgh escreveu:glauberprestes escreveu:Modo chutômetro ON: Acho que na remotíssima hipótese de a Venezuela começar uma guerra contra a Colômbia (ou vice-versa) repentinamente, em cerca de 2 horas poderemos ter inté todos os F-2000 chegando (ao local para se basear, não para PAC imediato) a um local propício.Thor escreveu:A-29 escreveu:Estava relendo uma reportagem sobre a Guerra das Malvinas e me deparei com as várias situações em que os argentinos foram surpreendidos pela presença de Harriers em CAP (combat air patrol). Para mim o mais impressionante é que, além de o Harrier ter um alcance limitado, o número de caças disponíveis também era pequeno.
Pois bem, transferindo esse pensamento para nossa realidade, fico me perguntando se a doutrina de CAP ou PAC é desenvolvida pela FAB e até que ponto. Sendo mais específico, na iminência de uma agressão externa, por quanto tempo a FAB estaria apta a manter uma PAC sobre a área conflituosa? E em quanto tempo ela seria capaz de iniciar essa PAC?
Talvez por um exemplo fique mais fácil explicitar minha dúvida. Supondo uma escalada de indisposições entre Colômbia e Venezuela, inclusive com deslocamentos de militares e constantes vôos de caças nos territórios de ambas, seria a FAB capaz de montar uma PAC H24 próxima à fronteira para impedir a invasão de nosso espaço aéreo por caças dos beligerantes, garantindo nossa neutralidade?
Considerando que os meios disponíveis e úteis sejam os atuais, ou seja, 8 F-2000, 5 R-99, 3 KC 137 e uma dúzia e meia de F-5M. Por quantos dias poderíamos manter essa CAP com dois caças permanente voando no aguardo de uma solução diplomática?
Um dia? Três? Uma Semana?
É para isso que treinamos... não entendi a dúvida. Defesa Aérea é a missão básica da FAB. Conceitos de PAC/Escolta/Interceptação é o que mais fazemos. Para cada situação haverá sempre uma resposta. Nem sempre se faz necessário manter em vôo uma PAC. Os Ingleses decolavam na maioria da vezes quando sabiam da iminência de ataque argentino, seja por comint (realizada por subs ou outro meio), detecção de seus radares, etc...
O que você acha que a FAB fez em Porto Velho quando o clima esquentou na Bolívia??
Quando se tem qualquer espectativa de alguma ameaça é montada a defesa aérea, seja com instalação de um GCC em área de menor cobertura radar, deslocado um R-99A e os vetores. Isso não é tão complicado. Certamente quem mais iria voar seriam nossos R-99A, não tenho dúvida e a FAB já usa esses vetores em missões bem longas e distantes, pode ter certeza.
Quanto a suporte logístico, em havendo necessidade para tudo dá-se um jeito.
Abraços
Chutometro OFF.
Com certeza esse tempo seria maior, a distância entre Manaus e Anápolis é da ordem de 2000 km.
[ ]s
Deve ser perto de umas 900 NM, o F-2000 para traslado em média usa M.9, o que dá 100 minutos + 10 min pro santo (1:50) e uma aeronave da classe do 145 a M.7, aí faz as contas aí que eu tô com preguiça. Mas o que vai demorar é alguma autoridade tomar a decisão, pois como em qualquer outra instituição alguém avisa ao chefe, que pede ao superior, que verifica se o custo compensa a operação, que manda consultar o ciclano para ver se vai impactar alguma coisa, que avisa ao beltrano e que por fim manda expedir uma ordem para mobilizar x, y e z. Isso é uma incógnita...
Eu creio que nesse caso, Colômbia x Venezuela, a FAB ja deve ter um plano de ação rapida para colocar PACs na região norte, ja deve ta tudo autorizado.
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