faterra escreveu:Em uma rápida procura pelas revistas achei o seguinte:
Revista Tecnologia & Defesa nº 77
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Diante de todo este quadro, um dos grandes artífices do Plano Fênix, o major-brigadeiro Frederico de Queiróz Veiga, vice-chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, é categórico ao afirmar que atualmente "os meios da FAB são insuficientes para garantir a soberania de um país tão grande, pois nascemos num país continental".
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Numa comparação simples, o Chile possui 52 caças para a defesa aérea de seu território de 756.943 km2, resultando numa proporção de um aparelho para a cobertura de 14.556 km2. Enquanto, que o Brasil, com 8.511.996 km2, possui apenas 67 caças (47 Northrop F-5E/F Tiger II e 20 Dassault Mirage IIIEBR/DBR, ou seja, um caça para 127.044 km2. É o mesmo que dizer que o Chile possui, proporcionalmente, mais de 8 vezes o número de caças para a defesa de seu espaço aéreo!
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Revista Segurança & Defesa nº 67
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Para o Programa de Reaparelhamento da FAB, conhecido no meio aeronáutico militar como Projeto Fênix, estão definidos até o momento os seguintes pontos:
- Aquisição de 20-24 aviões de combate. Entretanto, o total a ser adquirido poderá chegar a 72 unidades, no futuro.
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Note que não é mencionado o A-1 AMX, por se tratar de avião de ataque e não para superioridade aérea e interceptação, e por serem relativamente novos na época. Atualmente, fala-se em 120 caças já considerando a substituição dos mesmos por modelos multi-função.
Afora a menção da insuficiência de caças para a defesa nacional pelo Brigadeiro Veiga na T&D, li em um artigo que, se não me engano, a quantidade desejada era perto de 170 unidades, mas não estou conseguindo encontrá-lo. Se alguém puder confirmar isto, agradeço.
Interessante!
O futuro dirá, mas não acredito que os AMX serão substituídos, simplesmente. Será uma época interessante para a FAB. Quem viver verá (olha.... tem que viver muito! ).
Abraços.