Jobim: viagem Paris-Rússia. Jogada de mestre!

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Edu Lopes
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#241 Mensagem por Edu Lopes » Qua Fev 06, 2008 12:17 pm

Pé francês no Brasil


Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy deverão ter quatro encontros neste ano --o que não é nada trivial-- para consolidar a anunciada "aliança estratégica" Brasil-França na área de defesa e também na área civil, inclusive com a criação de uma universidade internacional na Amazônia.

Essa universidade, segundo o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, com quem conversei em Paris na semana passada, é um projeto do Brasil com a França e prevê a participação dos chamados países amazônicos: Venezuela, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia, Guiana e Suriname.

"A idéia é ter um centro de pesquisas compartilhadas", disse Marco Aurélio. Essas pesquisas podem ser nas áreas mais diversas, desde doenças tropicais a contenção do efeito-estufa, para identificar e potencializar os efeitos positivos que a região possa ter para o mundo, para o futuro. E não custa lembrar que já há um centro de excelência ali, o INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia).

O primeiro encontro de Lula com Sarkozy será no próximo dia 12, no Oiapoque, na fronteira Brasil-Guiana. Eles deverão assinar um protocolo formal para a "aliança estratégica" e deflagrar os grupos de trabalho bilaterais para definir programas em diferentes áreas de interesse.

O carro-chefe da aliança é na área de defesa, envolvendo submarinos, helicópteros, treinamento de tropas e, até, quem sabe, fornecimento dos caças Rafale para recompor a combalida frota da FAB. Mas Marco Aurélio preferiu destacar outras frentes, como a construção de uma ponte entre o Brasil e a Guiana, cooperação para cursos profissionalizantes e para aperfeiçoamento de pequenas e médias empresas, além da universidade.

"A aliança não se resume aos governos. O que se pretende é engajar os dois Estados e também suas empresas, sobretudo na área militar, mas não só", disse Garcia, que participou de parte do encontro de Sarkozy com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, na terça-feira da semana passada, e teve reuniões na sexta-feira seguinte no gabinete presidencial e no Ministério de Relações Exteriores da França.

Lula e Sarkozy deverão ter o segundo encontro do ano em Lima, no Peru, aproveitando a Cúpula União Européia-América Latina, em abril/maio. Depois, o terceiro poderá ser na reunião do G-8 (dos países mais desenvolvidos do mundo), ainda no primeiro semestre, no Japão.

Ainda não está garantido, porém, se Lula irá ou não ao G-8. Sua ida vai depender do status do convite que os ricos fizerem ao G-5 (países emergentes, como o Brasil). "O presidente Lula não quer ficar só no banquinho, esperando, quer uma participação objetiva", disse Garcia, condicionando a viagem a uma reunião dos 13 países, praticamente em igualdade de condições. Falta combinar com os russos, ou melhor, com os ricos.

O quarto encontro Lula-Sarkozy deverá ser em Brasília, em dezembro, quando o presidente francês fará uma visita de chefe de Estado ao Brasil e participará da reunião da UE com o país. Será também o lançamento de 2009 como 'o ano da França no Brasil', com caráter cultural.

Segundo o assessor internacional, a aliança com a França é importante, mas o Brasil também está fazendo acordos ambiciosos com outros países. Citou, como exemplo, acordos espaciais com a Ucrânia e com a Rússia --país, aliás, para onde Jobim embarcou depois de sua passagem de uma semana na França, a bordo do brasileiríssimo Legacy, fabricado pela Embraer e a serviço da FAB.

O programa de Jobim na Rússia é semelhante ao que cumpriu na França: visitas a fábricas, jantares com cúpulas de empresas e informações detalhadas sobre armamento, principalmente sobre submarinos e caças. O Brasil tem ambicioso programa para produzir seu próprio submarino de propulsão nuclear. Tem a tecnologia da energia atômica, mas lhe falta a de cascos e de "miolo cibernético" e pretende adquirir um modelo convencional para transformar em nuclear E, se a França tem os caça Rafale, a Rússia tem os Sukhoi (aqueles que vendeu a Hugo Chávez, na Venezuela).

A próxima viagem de Jobim será aos EUA, que igualmente produzem submarinos e caças. Mas, se fosse para apostar, eu apostaria que o Brasil pende muito mais para a França do que para os concorrentes russos e americanos. E não apenas nessa delicada e caríssima área de suprimento militar.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/pens ... 0028.shtml




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#242 Mensagem por Paisano » Qua Fev 06, 2008 12:30 pm

Túlio escreveu:
morcego escreveu:E tem mais uma coisa que vcs ai merecem escutar, PODE PARAR COM ESSA ******* de dizer que eu defendo americano



ISSO MESMO!!!


PAREM JÁ COM ESSA INJUSTIÇA TERRÍVEL!!!


:lol: :lol: :lol: :lol:


Túlio, eu vou infartar e você será o responsável. :lol:




Editado pela última vez por Paisano em Qua Fev 06, 2008 12:37 pm, em um total de 1 vez.
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#243 Mensagem por orestespf » Qua Fev 06, 2008 12:30 pm

morcego escreveu:
orestespf escreveu:
Túlio escreveu:Please, americanófilos, continuem... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:


Estes americanófilos estão até procurando por parafusos americanos em equipamentos de outras procedências para dizer que os americanos não foram preteridos do processo de compras.

:twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:


Se vc acha que eles não estão contentes tudo bem, só quero lembrar que o tour pela russia esta acabando, e logo começa o tour em miami.


A presença do NJ e do MU nos EUA é para bater cabeça no gongá yankee, nada mais do que isso. Lógico que eles vão querer vender alguma coisa, mas o NJ perguntará: com ou sem transferências de tecnologias? E eles responderão: sem, você sabe. E mais uma vez o NJ encerrando a conversa: era só isso que eu queria ouvir. Abraços!


Abração,

Orestes




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#244 Mensagem por orestespf » Qua Fev 06, 2008 12:45 pm

Edu Lopes escreveu:Pé francês no Brasil


Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy deverão ter quatro encontros neste ano --o que não é nada trivial-- para consolidar a anunciada "aliança estratégica" Brasil-França na área de defesa e também na área civil, inclusive com a criação de uma universidade internacional na Amazônia.

Essa universidade, segundo o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, com quem conversei em Paris na semana passada, é um projeto do Brasil com a França e prevê a participação dos chamados países amazônicos: Venezuela, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia, Guiana e Suriname.

"A idéia é ter um centro de pesquisas compartilhadas", disse Marco Aurélio. Essas pesquisas podem ser nas áreas mais diversas, desde doenças tropicais a contenção do efeito-estufa, para identificar e potencializar os efeitos positivos que a região possa ter para o mundo, para o futuro. E não custa lembrar que já há um centro de excelência ali, o INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia).

O primeiro encontro de Lula com Sarkozy será no próximo dia 12, no Oiapoque, na fronteira Brasil-Guiana. Eles deverão assinar um protocolo formal para a "aliança estratégica" e deflagrar os grupos de trabalho bilaterais para definir programas em diferentes áreas de interesse.

O carro-chefe da aliança é na área de defesa, envolvendo submarinos, helicópteros, treinamento de tropas e, até, quem sabe, fornecimento dos caças Rafale para recompor a combalida frota da FAB. Mas Marco Aurélio preferiu destacar outras frentes, como a construção de uma ponte entre o Brasil e a Guiana, cooperação para cursos profissionalizantes e para aperfeiçoamento de pequenas e médias empresas, além da universidade.

"A aliança não se resume aos governos. O que se pretende é engajar os dois Estados e também suas empresas, sobretudo na área militar, mas não só", disse Garcia, que participou de parte do encontro de Sarkozy com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, na terça-feira da semana passada, e teve reuniões na sexta-feira seguinte no gabinete presidencial e no Ministério de Relações Exteriores da França.

Lula e Sarkozy deverão ter o segundo encontro do ano em Lima, no Peru, aproveitando a Cúpula União Européia-América Latina, em abril/maio. Depois, o terceiro poderá ser na reunião do G-8 (dos países mais desenvolvidos do mundo), ainda no primeiro semestre, no Japão.

Ainda não está garantido, porém, se Lula irá ou não ao G-8. Sua ida vai depender do status do convite que os ricos fizerem ao G-5 (países emergentes, como o Brasil). "O presidente Lula não quer ficar só no banquinho, esperando, quer uma participação objetiva", disse Garcia, condicionando a viagem a uma reunião dos 13 países, praticamente em igualdade de condições. Falta combinar com os russos, ou melhor, com os ricos.

O quarto encontro Lula-Sarkozy deverá ser em Brasília, em dezembro, quando o presidente francês fará uma visita de chefe de Estado ao Brasil e participará da reunião da UE com o país. Será também o lançamento de 2009 como 'o ano da França no Brasil', com caráter cultural.

Segundo o assessor internacional, a aliança com a França é importante, mas o Brasil também está fazendo acordos ambiciosos com outros países. Citou, como exemplo, acordos espaciais com a Ucrânia e com a Rússia --país, aliás, para onde Jobim embarcou depois de sua passagem de uma semana na França, a bordo do brasileiríssimo Legacy, fabricado pela Embraer e a serviço da FAB.

O programa de Jobim na Rússia é semelhante ao que cumpriu na França: visitas a fábricas, jantares com cúpulas de empresas e informações detalhadas sobre armamento, principalmente sobre submarinos e caças. O Brasil tem ambicioso programa para produzir seu próprio submarino de propulsão nuclear. Tem a tecnologia da energia atômica, mas lhe falta a de cascos e de "miolo cibernético" e pretende adquirir um modelo convencional para transformar em nuclear E, se a França tem os caça Rafale, a Rússia tem os Sukhoi (aqueles que vendeu a Hugo Chávez, na Venezuela).

A próxima viagem de Jobim será aos EUA, que igualmente produzem submarinos e caças. Mas, se fosse para apostar, eu apostaria que o Brasil pende muito mais para a França do que para os concorrentes russos e americanos. E não apenas nessa delicada e caríssima área de suprimento militar.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/pens ... 0028.shtml


Esta tal de Universidade Internacional é que me preocupa e muito. Isso é uma forma de colocar "alienígenas" sobre o território sagrado, rico e "fértil" que é a Amazônia. Nada de bom será levado pra lá, não existe demanda humana naquela região, mas tenho total convicção sairá o que a Amazônia pode oferecer de melhor ao mundo.

Parece que é uma forma de demarcar território, espaço, mas não vejo assim, vejo como uma forma "amistosa" de entregar a terceiros o que eles já dão como certos, que já assumem ser deles, que eles já admitem publicamente que é de "domínio universal".

Em relação ao restante do texto, pelo menos uma novidade, é a primeira vez (que vejo) a jornalista da Folha admitir abertamente que "e até, quem sabe, fornecimento dos caças Rafale para recompor a combalida frota da FAB. Ela trocou a expressão "quase certo" por "até quem sabe", uma mudança expressiva, ainda mais em se tratando da FSP.

E praticamente encerra dizendo que "se a França tem Rafale, a Rússia tem Sukhoi", ou seja, já admite que as coisas não estão assim tão fáceis para os franceses, pelo menos do jeito que ela noticiava antes.

O mais interessante são as entrelinhas (mais uma vez. rsrsrs). Para esta senhora escrever desta forma é porque ela sabe muito mais do que rolou nas conversas lá na Rússia, porém não dá para falar abertamente, pois poderia sugerir que o Rafale dançou mais uma vez. Isto iria contra aos interesses defendidos pelo Jobim, que aliás parece usar esta mesma jornalista como sua porta-voz extra-oficial. Basta ver que para uma jornalista leiga em assuntos militares, a mesma tem se mostrado muito informada sobre o tema, colocando em seus artigos exatamente o que o NJ quer que apareça. Deve ter uma posição de destaque com o MD.

Veja o último parágrafo da jornalista, é revelador: "se fosse para apostar, eu apostaria que o Brasil pende muito mais para a França do que para os concorrentes russos e americanos". Isto é mais do que uma torcida pessoal, é a opinião do NJ que ela transcreve na forma de preferência ou aposta pessoal. O que esta senhora sabe sobre compras militares para fazer uma aposta tão segura assim? Nada! É... É por-voz mesmo...


Sds,

Orestes




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#245 Mensagem por faterra » Qua Fev 06, 2008 12:49 pm

Em uma rápida procura pelas revistas achei o seguinte:
Revista Tecnologia & Defesa nº 77

"...
Diante de todo este quadro, um dos grandes artífices do Plano Fênix, o major-brigadeiro Frederico de Queiróz Veiga, vice-chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, é categórico ao afirmar que atualmente "os meios da FAB são insuficientes para garantir a soberania de um país tão grande, pois nascemos num país continental".
..."

"...
Numa comparação simples, o Chile possui 52 caças para a defesa aérea de seu território de 756.943 km2, resultando numa proporção de um aparelho para a cobertura de 14.556 km2. Enquanto, que o Brasil, com 8.511.996 km2, possui apenas 67 caças (47 Northrop F-5E/F Tiger II e 20 Dassault Mirage IIIEBR/DBR, ou seja, um caça para 127.044 km2. É o mesmo que dizer que o Chile possui, proporcionalmente, mais de 8 vezes o número de caças para a defesa de seu espaço aéreo!
..."

Revista Segurança & Defesa nº 67

"...
Para o Programa de Reaparelhamento da FAB, conhecido no meio aeronáutico militar como Projeto Fênix, estão definidos até o momento os seguintes pontos:
- Aquisição de 20-24 aviões de combate. Entretanto, o total a ser adquirido poderá chegar a 72 unidades, no futuro.
..."

Note que não é mencionado o A-1 AMX, por se tratar de avião de ataque e não para superioridade aérea e interceptação, e por serem relativamente novos na época. Atualmente, fala-se em 120 caças já considerando a substituição dos mesmos por modelos multi-função.
Afora a menção da insuficiência de caças para a defesa nacional pelo Brigadeiro Veiga na T&D, li em um artigo que, se não me engano, a quantidade desejada era perto de 170 unidades, mas não estou conseguindo encontrá-lo. Se alguém puder confirmar isto, agradeço.




Editado pela última vez por faterra em Qua Fev 06, 2008 1:01 pm, em um total de 1 vez.
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Um abraço!
Fernando Augusto Terra
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#246 Mensagem por Penguin » Qua Fev 06, 2008 12:51 pm

Eh na hora de discutir os detalhes do significado pratico do termo "transferencia de tecnologia" que o bicho pega. Nao existe bonzinho neste area e muito menos bobo.

Vamos ver o que os franceses oferecerao na pratica...



O Globo, 06-02
INTERCÂMBIO DE MILITARES
Militares russos e brasileiros farão acordo para intercâmbio
Rússia, no entanto, não quer que seus projetos sejam copiados

Vivian Oswald

MOSCOU. Até o início do segundo semestre devem entrar em vigor os três acordos inéditos que
estão sendo negociados entre Brasil e Rússia neste momento. Dois deles já estão prontos e só precisam
ser assinados: o de intercâmbio de militares em academias, projetos comuns e solução de controvérsias;
e um outro para a troca de informações confidenciais. Sobre o terceiro, no entanto, ainda não há
consenso. O documento trata de propriedade intelectual e proteção de patentes. Os três são
fundamentais para projetos futuros de joint-ventures ou investimentos binacionais para a produção de
equipamentos.
Segundo integrantes da comitiva do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que passou os últimos
cinco dias em Moscou, a Rússia tem acordos de propriedade intelectual com outros países. Mas apenas
para proteger a sua indústria. Ou seja, para garantir que, ao vender equipamentos com tecnologia russa
a outros países, estes não sejam copiados. O problema é que o Brasil quer a possibilidade de
transferência tecnológica e parcerias para produção conjunta. Os ministros Nelson Jobim e Mangabeira
Unger, de Assuntos Estratégicos, já disseram que esta seria uma das condições básicas para a
aquisição de equipamentos para as Forças Armadas em outros países
.
Ontem, interlocutores do Ministério da Defesa da Rússia disseram ao GLOBO que não houve
negociações sobre itens específicos da pauta brasileira, como compra de caças, helicópteros ou
submarinos. Essa viagem, segundo integrantes do ministério, teve o objetivo de aproximar os dois lados
e apresentar as prioridades do Brasil.
Acordo também prevê troca de informações
Os acordos entre Brasil e Rússia devem ser submetidos às consultorias jurídicas de ambos os
governos antes de serem assinados. Não está descartada a possibilidade de a assinatura acontecer no
Brasil por ocasião da visita do ministro da Defesa russo, Anatoly Serdyukov, mas ainda não há data nem
local determinados. Os textos ainda precisam ser levados ao Congresso Nacional.
O acordo sobre intercâmbios de militares prevê a organização de treinamentos e operações
conjuntas com despesas partilhadas. O texto sobre a troca de informações confidenciais extrapola a área
de cooperação técnico-militar e pode envolver a colaboração em investigações em outras áreas pelos
dois lados, com o compromisso de que as informações não serão repassadas a terceiros.
Documentos semelhantes acabam de ser assinados na França durante a visita dos ministros
brasileiros ao governo daquele país, o que significa que as conversas com os franceses para programas
militares estariam mais avançadas.
Ontem, no último dia da missão brasileira na Rússia, depois de uma série de encontros, o
ministro da Defesa, Nelson Jobim, preferiu não falar com a imprensa. Ele e Mangabeira Unger foram
recebidos pelo vice-primeiro-ministro, Serguei Ivanov, um dos homens fortes do presidente Vladimir
Putin, pelo ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, e pelo ministro da Defesa, Anatoly
Serdyukov. Durante a última semana, os brasileiros assistiram a demonstrações de equipamentos
militares russos e fizeram contatos com seus pares no país. Segundo integrantes do grupo, em um
segundo momentos os dois governos podem começar a negociar acordos de cooperação, transferência
de tecnologia e até mesmo compra e venda de equipamentos.




Editado pela última vez por Penguin em Qua Fev 06, 2008 1:06 pm, em um total de 1 vez.
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#247 Mensagem por Penguin » Qua Fev 06, 2008 1:03 pm

AMÉRICA LATINA
Relatório alerta para corrida armamentista
Instituto Internacional de Estudos Estratégicos cita aumento do poderio bélico da Venezuela e
reaparelhamento militar do Brasil

Claudio Dantas Sequeira
Da equipe do Correio

A compra de aviões de combate, submarinos e fuzis russos pelo governo do presidente
venezuelano, Hugo Chávez, poderia deflagrar uma corrida armamentista na América Latina. A avaliação
é um dos destaques do relatório Balanço Militar 2008, divulgado ontem pelo Instituto Internacional de
Estudos Estratégicos (IISS) de Londres. Para justificar a advertência, o estudo cita a proposta de
orçamento do Brasil para Defesa, junto ao contínuo esforço de reaparelhamento por parte de países
como Equador, Peru e Chile. “Reação ao desequilíbrio regional provocado pelo crescente poderio
venezuelano”, indica o estudo — considerado um dos mais sérios do gênero. Ao apresentar o
documento, o diretor do IISS, John Chipman, procurou baixar o tom alarmista.
“Certamente há receios de uma corrida armamentista”, afirmou, ao avaliar a competição entre
países sul-americanos. “Existe um risco de escalada gradual, assim como ocorre no Sudeste Asiático”,
acrescentou. Ele lembrou que o governo Lula anunciou publicamente a modernização das forças
armadas, com a projeção de um orçamento de R$ 10 bilhões para este ano, R$ 3,5 bilhões a mais que
2007. “Um aumento de 53%”, atesta o relatório. “A Argentina está concluindo a compra de equipamento
militar da Rússia, e o Brasil, com sua atenção voltada para a evolução da Venezuela, parece seguir
outros países latino-americanos na modernização de seu aparato militar”, acrescenta o organismo.

Negócios na Rússia
Para Chipman, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, “deixou claro que o Brasil busca aumentar a
capacidade militar”. Jobim está na Rússia sondando negócios na área de defesa, após visita à França,
onde assinou parceria estratégica. O IISS lembrou que a Venezuela, cuja economia se beneficia dos
altos preços do petróleo, renovou o arsenal nos últimos anos com 24 caças russos Sukhoi, 53
helicópteros e 100 mil fuzis kalashnikov, no valor de US$ 3,5 bilhões. Mas Caracas, que em 2006 elevou
o orçamento militar, não conseguiu comprar da Espanha 12 aviões militares, por proibição dos EUA. A
Casa Branca alegou que as aeronaves tinham componentes americanos.
Além dos espanhóis, o próprio Brasil — que tentava vender cerca de 20 SuperTucanos — e a
França tiveram que cancelar acordos com Chávez por pressão dos EUA
. O IISS afirma que a postura
norte-americana empurrará a Venezuela para os braços da Rússia, do presidente Vladimir Putin. Em
2007, Hugo Chávez assinou dois importantes acordos com Moscou que incluem a compra de cinco
submarinos. A Força Aérea venezuelana estuda agora vários planos para adquirir uma variedade de
aeronaves, possivelmente 10 caças 11-76 e 40 aviões de transporte militar Antonov An-74 e An-140.
Comércio
Chávez planeja visitar Rússia e Bielorrúsia no final do mês. Putin espera receber o venezuelano
antes de deixar o Kremlin, por causa das eleições presidenciais de 2 de março. Um graduado diplomata
russo disse ao Correio que a aliança com o mandatário venezuelano é “estritamente comercial”. E que
Chávez, geralmente, “infla a relação”, capitalizando politicamente contra os EUA. “Vendemos armas para
a Venezuela como venderíamos para qualquer país, seja na América Latina ou na África. Chávez é bom
comprador, não um parceiro estratégico como pensam”, garante.
Neste início de ano, sucedem-se as análises sobre o risco de uma corrida armamentista. O jornal
conservador Christian Science Monitor publicou longa reportagem sobre o assunto, observando que
“anos de negligência deixaram os armamentos brasileiros obsoletos e sem manutenção”. A publicação
afirma que as prioridades de defesa mudaram com a descoberta de reservas de gás e petróleo. A
consultoria Oxford Analytica publicou relatório na segunda-feira, dia 4. Cita como fatores contribuintes
para a escalada armamentista o “boom” dos preços das commodities no mercado internacional e “o
declínio da influência dos EUA na América do Sul”.
PARCERIA ESTRATÉGICA
Brasil e Rússia acertaram dois acordos inéditos de parceria militar. Um trata de treinamento e
exercícios conjuntos, e outro da troca de informações confidenciais. Segue pendente um terceiro sobre
propriedade intelectual e proteção de patentes, item fundamental para projetos futuros de joint-ventures
ou investimentos binacionais para produção de equipamentos
.




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#248 Mensagem por Luís Henrique » Qua Fev 06, 2008 1:09 pm

Parece que teremos uma aliança com a Rússia também. Mas a mídia esta dando menos importância e colocando outro nome.

Realmente esta sendo uma jogada de mestre do governo.

O Chaves não pode recorrer aos EUA. A principal fonte é a Rússia e poderia ser a França já que é o país europeu que mais briga (comercialmente / equip. militar) com os EUA.

Mas se o Brasil firmar parceria com Rússia e França o Chavito vai ficar na nossa mão. A não ser que ele corra para os chineses...
:?




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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#249 Mensagem por Túlio » Qua Fev 06, 2008 1:12 pm

Segue pendente um terceiro sobre
propriedade intelectual e proteção de patentes, item fundamental para projetos futuros de joint-ventures
ou investimentos binacionais para produção de equipamentos.


Estará nascendo aí a nossa participação no PAK-FA? :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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#250 Mensagem por alex » Qua Fev 06, 2008 1:14 pm

As vendas de tecnologias são muito restritas, compra-se tecnologia obsoleta ou muito cara cheia de restrições.
Um pais que não gasta em Pesquisa e desenvolvimento tem que levar muita porta na cara mesmo.
Eu quero ver o que está se comprando dos franceses, Só quero ver, caso compre-se Rafale, onde será feito a manutenção das turbinas :twisted: :twisted:




PRick

#251 Mensagem por PRick » Qua Fev 06, 2008 1:16 pm

Luís Henrique escreveu:Parece que teremos uma aliança com a Rússia também. Mas a mídia esta dando menos importância e colocando outro nome.

Realmente esta sendo uma jogada de mestre do governo.

O Chaves não pode recorrer aos EUA. A principal fonte é a Rússia e poderia ser a França já que é o país europeu que mais briga (comercialmente / equip. militar) com os EUA.

Mas se o Brasil firmar parceria com Rússia e França o Chavito vai ficar na nossa mão. A não ser que ele corra para os chineses...
:?


Não, as notícias dizem ao contrário, não haverá Aliança Estratégica com a Rússia, apenas acordos setorias. Isso é claro, mesmo que existam lobies e jornalistas com interesses diferentes. A programação de encontros seguindos entre Lula e Sarkozy indida uma diferança brutal no nível dos Acordos entre França e Rússia. Agora, como isso vai se concretizar, sobretudo, nos acordos setoriais, é outra coisa. No entanto, está claro que a história dos russos serem os que são mais aberto na transferência de tecnologia, ficou desmascarada, é papo furado, ninguém repassa teconologia de graça.

[ ]´s




orestespf
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#252 Mensagem por orestespf » Qua Fev 06, 2008 1:30 pm

Luís Henrique escreveu:Parece que teremos uma aliança com a Rússia também. Mas a mídia esta dando menos importância e colocando outro nome.

Realmente esta sendo uma jogada de mestre do governo.

O Chaves não pode recorrer aos EUA. A principal fonte é a Rússia e poderia ser a França já que é o país europeu que mais briga (comercialmente / equip. militar) com os EUA.

Mas se o Brasil firmar parceria com Rússia e França o Chavito vai ficar na nossa mão. A não ser que ele corra para os chineses...
:?


Pra mim está claro, Luís, que os dois acordos, França e Rússia, são absolutamente idênticos, menos, talvez, o SOFA. Se eu estiver certo, podemos dizer que compraremos material militar dos dois países, mas ou menos em igual proporção.

E por que apenas o SOFA com a França? Teoricamente a França é mais estratégica no momento para o Brasil, e isto em nome: Guiana.

Existem algumas conseqüências políticas deste acordo com os franceses, primeiro que o Brasil evita ao máximo a presença de americanos nesta região, algo que tanto o Itamaraty, quanto os militares, não aceitam de forma alguma. Segundo que a presença francesa teria um impacto (militar) equivalente a dos americanos, mas não provocaria o Chávez diretamente. Terceiro, mas não menos importante, o acordo com os franceses manda um recado ao mundo, mais especificamente a AS, que o Brasil pretende ser algo maior do que ter apenas a liderança quantitativa de meios militares na AS, ou seja, uma forma clara de empregar o conceito de dissuasão em sentido lato.

Mas nossa imprensa ainda "sofre" muito com a forma americana de ser e agir, por isso não vêem com bons olhos o acordo com os russos, dando mais importância ao acordo com os franceses. As notícias sobre a rússia sempre aparecem com o "pé atrás", tentando mostrar as coisas de forma pejorativa e/ou com desconfiança.

E existe um motivo para o acordo assinado com os russos não parecer tão importante, seria uma forma do governo não dar realce a esta aliança para não acalorar o debate antes da hora. Mas não faltarão críticas, principalmente da imprensa conservadora, com as informações começarem a aparecer. Não vou me surpreender se algum jornalista, jornal, revista, etc. tentar associar o acordo com os russos com o Chávez e suas compras militares, ou seja, uma associação que poderia sugerir que o Brasil se alinha aos pensamentos anti-americanos do Chávez.


Abraços,

Orestes




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#253 Mensagem por orestespf » Qua Fev 06, 2008 1:39 pm

Túlio escreveu:
Segue pendente um terceiro sobre
propriedade intelectual e proteção de patentes, item fundamental para projetos futuros de joint-ventures
ou investimentos binacionais para produção de equipamentos.


Estará nascendo aí a nossa participação no PAK-FA? :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:


Faz pouco dias que eu disse aqui no DB: não se surpreendam se um acordo de participação no PAK-FA aparecer antes do anúncio do caça pra FAB. São duas coisas distintas: caças para FAB agora e participação em um projeto de caças de 5ªG, ambos são projetos da FAB (e agora deste governo).

Especulando: se o PAK-FA se concretizar, da mesma forma que a Índia já anunciou sua participação no projeto, nada mais natural que imaginar que o caça que virá pra FAB (antes do caça de 5ªG) será um Sukhoi da vida.

E antes que apareça alguém dizendo, que se for assim, melhor então esperar pelo PAK-FA, já respondo, isso não faz parte dos planos da FAB. A mesma quer um caça novo até ficar pronto um caça de 5ªG que ela possa comprar.

E já que estou especulando, vamos a mais uma possibilidade que vislumbro: a tal transferência de tecnologia que os russos podem oferecer pode estar justamente no PAK-FA e não no SU-35. Poderíamos montar os SU-35 no Brasil para garantir uma linha de manutenção local, mas o forte mesmo seria a absorção/contribuição de tecnologias no desenvolvimento do PAK-FA.

Em suma, na prática podemos apenas comprar os SU-35 (montados aqui ou não, pois não faz tanta diferença), mas garantir tecnologias no PAK-FA.

Se o mesmo for feito com o Rafale, o máximo que teríamos é ter um caça de 4ªG produzido no País, mas sem possibilidades, por mais remota que seja, de ter um caça de 5ªG. Na minha opinião, seria ingênuo imaginar que poderíamos comprar Rafales (ou outro caça) e mergulhar de cabeça no PAK-FA. Os russos nunca aceitaria isso, tudo tem um preço, e para "ceder", os russos podem colocar o seu preço: SU-35-1 antes do PAk-FA.


Abraços,

Orestes




orestespf
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#254 Mensagem por orestespf » Qua Fev 06, 2008 1:40 pm

PRick escreveu:
Luís Henrique escreveu:Parece que teremos uma aliança com a Rússia também. Mas a mídia esta dando menos importância e colocando outro nome.

Realmente esta sendo uma jogada de mestre do governo.

O Chaves não pode recorrer aos EUA. A principal fonte é a Rússia e poderia ser a França já que é o país europeu que mais briga (comercialmente / equip. militar) com os EUA.

Mas se o Brasil firmar parceria com Rússia e França o Chavito vai ficar na nossa mão. A não ser que ele corra para os chineses...
:?


Não, as notícias dizem ao contrário, não haverá Aliança Estratégica com a Rússia, apenas acordos setorias. Isso é claro, mesmo que existam lobies e jornalistas com interesses diferentes. A programação de encontros seguindos entre Lula e Sarkozy indida uma diferança brutal no nível dos Acordos entre França e Rússia. Agora, como isso vai se concretizar, sobretudo, nos acordos setoriais, é outra coisa. No entanto, está claro que a história dos russos serem os que são mais aberto na transferência de tecnologia, ficou desmascarada, é papo furado, ninguém repassa teconologia de graça.

[ ]´s


A tal Aliança Estratégica com os russos que você diz não existir, já está assinada. Acredite! Info de hoje cedo.

Abraços,

Orestes




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Gerson Victorio
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#255 Mensagem por Gerson Victorio » Qua Fev 06, 2008 1:41 pm

orestespf escreveu:
Luís Henrique escreveu:Parece que teremos uma aliança com a Rússia também. Mas a mídia esta dando menos importância e colocando outro nome.

Realmente esta sendo uma jogada de mestre do governo.

O Chaves não pode recorrer aos EUA. A principal fonte é a Rússia e poderia ser a França já que é o país europeu que mais briga (comercialmente / equip. militar) com os EUA.

Mas se o Brasil firmar parceria com Rússia e França o Chavito vai ficar na nossa mão. A não ser que ele corra para os chineses...
:?


Pra mim está claro, Luís, que os dois acordos, França e Rússia, são absolutamente idênticos, menos, talvez, o SOFA. Se eu estiver certo, podemos dizer que compraremos material militar dos dois países, mas ou menos em igual proporção.

E por que apenas o SOFA com a França? Teoricamente a França é mais estratégica no momento para o Brasil, e isto em nome: Guiana.

Existem algumas conseqüências políticas deste acordo com os franceses, primeiro que o Brasil evita ao máximo a presença de americanos nesta região, algo que tanto o Itamaraty, quanto os militares, não aceitam de forma alguma. Segundo que a presença francesa teria um impacto (militar) equivalente a dos americanos, mas não provocaria o Chávez diretamente. Terceiro, mas não menos importante, o acordo com os franceses manda um recado ao mundo, mais especificamente a AS, que o Brasil pretende ser algo maior do que ter apenas a liderança quantitativa de meios militares na AS, ou seja, uma forma clara de empregar o conceito de dissuasão em sentido lato.

Mas nossa imprensa ainda "sofre" muito com a forma americana de ser e agir, por isso não vêem com bons olhos o acordo com os russos, dando mais importância ao acordo com os franceses. As notícias sobre a rússia sempre aparecem com o "pé atrás", tentando mostrar as coisas de forma pejorativa e/ou com desconfiança.

E existe um motivo para o acordo assinado com os russos não parecer tão importante, seria uma forma do governo não dar realce a esta aliança para não acalorar o debate antes da hora. Mas não faltarão críticas, principalmente da imprensa conservadora, com as informações começarem a aparecer. Não vou me surpreender se algum jornalista, jornal, revista, etc. tentar associar o acordo com os russos com o Chávez e suas compras militares, ou seja, uma associação que poderia sugerir que o Brasil se alinha aos pensamentos anti-americanos do Chávez.


Abraços,

Orestes


Orestes,

em tópicos passados você sempre lembrava que o "problema" do Brasil em adquirir equipamentos russos mais do que uma mudança de paradigma seria a resistencia dos EUA e suas possiveis associação(Chaves, aliança com Rússia), agora com essa SOFA com a França, a resistencia diminuiu? a preocupação realmente era a Rússia? isso(SOFA/França) poderia se tormar um "passo livre" para o confirmação dos SU-35-1 para o Brasil sem maiores problemas de associação com qualquer país? a impressão que da, pelo menos aparente, foi que esse SOFA com a França caiu como uma luva para os Fabianos pro Sukkoi.

seria muita viagem minha?


Grande abraço


Gerson




de volta a Campo Grande - MS.
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