Jobim: viagem Paris-Rússia. Jogada de mestre!
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Jobim retoma na Rússia negociação sobre caças para o Brasil No sábado, ministro confirmou que aviões estavam na pauta da viagem; Sukhoi informa que equipe da empresa esteve em Brasília há um ano para "longa conversa"
RUBENS VALENTE
ENVIADO ESPECIAL A MOSCOU
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, reuniu-se ontem em Moscou com a Rosoboronexport, agência estatal que detém o monopólio de exportação de material bélico da Rússia e uma das candidatas no extinto programa FX da Aeronáutica brasileira. O diretor da estatal acompanhou o diretor do Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar da Rússia, o general Mikhail Dmitriev.
Os resultados da reunião não foram divulgados-assim como o endereço do encontro. No último sábado, Jobim havia confirmado que os caças estavam na pauta da sua viagem à Rússia, que começou na sexta-feira e deve acabar quarta. Além disso, a agência estaria interessada numa parceria com empresas brasileiras para abrir uma fábrica de veículos blindados no Rio Grande do Sul.
"Vamos examinar, vamos ver qual é a situação em que se está [o programa FX]. O assunto foi suspenso, as negociações. Está tudo aberto à discussão. Mas depende também dessa discussão [transferência de tecnologia]", disse Jobim.
Lançado no ano 2000, o programa da Aeronáutica previa a compra de 12 a 24 caças para substituir os Mirage, considerados tecnicamente ultrapassados. Na época se falava em US$ 700 milhões de investimentos. A concorrência se arrastou por cinco anos entre lobbies e falta de recursos, até ser abandonada em 2005. Hoje os competidores têm aviões mais avançados. Os russos, na associação entre a Rosoboronexport e a brasileira Avibrás, contam com o SU-35 da indústria Sukhoi, enquanto a França sugere os Rafale. Jobim viu uma demonstração dos jatos franceses na semana passada, durante sua viagem à França.
O diretor de marketing da Sukhoi, Vladimir Kolnoochenko, disse à Folha que uma equipe da empresa esteve em Brasília, há um ano, para "longa conversa" com representantes brasileiros sobre os jatos, mas "nada foi finalizado". Segundo ele, o assunto hoje é acompanhado pela Rosoboronexport.
Hoje Jobim e o ministro Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos) encontram com o ministro de Relações Exteriores, Sergey Lavrov. À tarde, com o ministro da Defesa, Anatoly Serdyukov. Os endereços não foram informados.
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil ... 200812.htm
ATT
Knight7
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Também de Hoje, 05/02/08
O Globo
[b]Resultados de viagem de Jobim à Rússia dependem de mais negociação [/b]
Até o momento, não se discutiu nem preço nem transferência de tecnologia
Vivian Oswald
MOSCOU. O Brasil está apresentando aos russos uma lista de prioridades para a modernização das Forças Armadas e quer identificar o que a Rússia tem a oferecer ao país. Segundo um integrante da missão do governo, será necessário um segundo turno de conversas, após Moscou, para se iniciarem as negociações. Até o momento, não se discutiram preços, condições de compra ou transferência de tecnologia, o que pode acontecer nas reuniões de hoje.
Segundo o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, que acompanha desde ontem o ministro da Defesa, Nelson Jobim, nesses encontros, cada uma das forças tem as suas necessidades. A Marinha, segundo ele, tem no topo da agenda o projeto do submarino com propulsão nuclear.
A prioridade da Força Aérea é a modernização da frota. Mangabeira diz que há a possibilidade de aquisição de caças avançados, mas sempre no contexto de transferência de tecnologia. No Exército, uma das preocupações é o fortalecimento dos "núcleos de modernidade", como a força de ação estratégica rápida.
Países devem intensificar cooperação espacial
O ministro disse que o país quer fortalecer sua capacidade de lançar e manter satélites, monitorar a superfície da Terra e do mar. Isso seria colocado à mesa dos russos nos encontros de hoje. Eles serão recebidos pelo vice-primeiro-ministro, Serguei Ivanov, um dos homens fortes do presidente Vladimir Putin, pelo ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, e pelo ministro da Defesa, Anatoly Serdyukov.
Ontem ficou acertado que Brasil e Rússia devem intensificar parcerias na área espacial. Foi oferecida aos brasileiros participação no desenvolvimento de satélites de sensoriamento global e na implantação do Glonass - sistema de navegação por satélite russo -, além da intensificação do programa conjunto já existente de motores de combustível líquido. A cooperação deve envolver treinamento e investimentos dos dois lados.
Ontem, Jobim foi recebido pela Unidade Militar russa que fez simulações de combate, apresentou os tanques T-80 e unidades blindadas anti-aéreas. O vice-chefe do Exército mostrou interesse em ações conjuntas e treinamento, o que seria o primeiro projeto a ser implantado após a assinatura de acordo de intercâmbio militar, nos próximos dias.
ATT
Knight7
O Globo
[b]Resultados de viagem de Jobim à Rússia dependem de mais negociação [/b]
Até o momento, não se discutiu nem preço nem transferência de tecnologia
Vivian Oswald
MOSCOU. O Brasil está apresentando aos russos uma lista de prioridades para a modernização das Forças Armadas e quer identificar o que a Rússia tem a oferecer ao país. Segundo um integrante da missão do governo, será necessário um segundo turno de conversas, após Moscou, para se iniciarem as negociações. Até o momento, não se discutiram preços, condições de compra ou transferência de tecnologia, o que pode acontecer nas reuniões de hoje.
Segundo o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, que acompanha desde ontem o ministro da Defesa, Nelson Jobim, nesses encontros, cada uma das forças tem as suas necessidades. A Marinha, segundo ele, tem no topo da agenda o projeto do submarino com propulsão nuclear.
A prioridade da Força Aérea é a modernização da frota. Mangabeira diz que há a possibilidade de aquisição de caças avançados, mas sempre no contexto de transferência de tecnologia. No Exército, uma das preocupações é o fortalecimento dos "núcleos de modernidade", como a força de ação estratégica rápida.
Países devem intensificar cooperação espacial
O ministro disse que o país quer fortalecer sua capacidade de lançar e manter satélites, monitorar a superfície da Terra e do mar. Isso seria colocado à mesa dos russos nos encontros de hoje. Eles serão recebidos pelo vice-primeiro-ministro, Serguei Ivanov, um dos homens fortes do presidente Vladimir Putin, pelo ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, e pelo ministro da Defesa, Anatoly Serdyukov.
Ontem ficou acertado que Brasil e Rússia devem intensificar parcerias na área espacial. Foi oferecida aos brasileiros participação no desenvolvimento de satélites de sensoriamento global e na implantação do Glonass - sistema de navegação por satélite russo -, além da intensificação do programa conjunto já existente de motores de combustível líquido. A cooperação deve envolver treinamento e investimentos dos dois lados.
Ontem, Jobim foi recebido pela Unidade Militar russa que fez simulações de combate, apresentou os tanques T-80 e unidades blindadas anti-aéreas. O vice-chefe do Exército mostrou interesse em ações conjuntas e treinamento, o que seria o primeiro projeto a ser implantado após a assinatura de acordo de intercâmbio militar, nos próximos dias.
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- faterra
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faterra escreveu:Eles têm todo o direito de vender ou não o que quiserem para quem quer que seja, direta ou indiretamente. PONTO. Igual a todo país que tenha alguma coisa para vender.
Quanto à sua arrogância, bem... seus vassalos e seguidores aguardam anciosamente a sua decisão.
Bem, é o que penso.
Me desculpem se ofendi alguém. Espero sinceramente que não.
morcego escreveu:Gostaria de pedir a moderação que avalie o conteúdo XENÓFOBO desta mensagem
Não tiro e nem vou procurar provar para você nem uma vírgula do texto. O que está escrito é fato conhecido, divulgado, esparramado por todos aqui no Fórum - inclusive voce - e na imprensa nacional e estrangeira. Quanto à minha opinião ser XÉNOFOBA informo que ela não difere muito da sua em relação à Rússia, portanto, ela é recíproca. Se a minha opinião é BLEM BLEM BLEM em relação aos EUA a sua também é BLEM BLEM BLEM em relação à Rússia.
Quando me provarem que os EUA consideram o Brasil como um parceiro e não como um mero ocupante de seu quintal, mudarei minha opinião.
Até lá, passe muito bem com suas opiniões.
Editado pela última vez por faterra em Ter Fev 05, 2008 10:50 am, em um total de 4 vezes.
Um abraço!
Fernando Augusto Terra
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O vice-chefe do Exército mostrou interesse em ações conjuntas e treinamento, o que seria o primeiro projeto a ser implantado após a assinatura de acordo de intercâmbio militar, nos próximos dias.
E lá vem mais um sofá, a sala está ficando intransitável, POWS!!!
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Russos na jogada
Caros colegas do fórum!
Acredito que essa negociação com os russos ainda pode render frutos, sinceramente é muito cedo para descartarmos os russos.
Os russos têm muito o que oferecer nas negociações, e a balança comercial, bem, eles vão precisar muito mais de nós no futuro do que nós deles.
Acredito que a imprensa ainda não destacou o que deve porque está favorável aos franceses.
Cordialmente,
Acredito que essa negociação com os russos ainda pode render frutos, sinceramente é muito cedo para descartarmos os russos.
Os russos têm muito o que oferecer nas negociações, e a balança comercial, bem, eles vão precisar muito mais de nós no futuro do que nós deles.
Acredito que a imprensa ainda não destacou o que deve porque está favorável aos franceses.
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"A televisão, essa última luz que te salva da solidão e da noite, é a realidade. Porque a vida é um espetáculo: para os que se comportem bem, o sistema promete uma boa poltrona".(Eduardo Galeano)
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Re: Russos na jogada
Lucius Clay escreveu:Caros colegas do fórum!
Acredito que essa negociação com os russos ainda pode render frutos, sinceramente é muito cedo para descartarmos os russos.
Os russos têm muito o que oferecer nas negociações, e a balança comercial, bem, eles vão precisar muito mais de nós no futuro do que nós deles.
Acredito que a imprensa ainda não destacou o que deve porque está favorável aos franceses.
Cordialmente,
Uma pergunta:
Por que a Rússia se daria ao trabalho de bancar a viagem da comitiva brasileira? Fazer turismo? Para ter o simples prazer de lhes dizer um NÃO bem sonoro e ao vivo?
Também acho que nada está decidido ainda.
Um abraço!
Fernando Augusto Terra
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Re: Russos na jogada
faterra escreveu:Lucius Clay escreveu:Caros colegas do fórum!
Acredito que essa negociação com os russos ainda pode render frutos, sinceramente é muito cedo para descartarmos os russos.
Os russos têm muito o que oferecer nas negociações, e a balança comercial, bem, eles vão precisar muito mais de nós no futuro do que nós deles.
Acredito que a imprensa ainda não destacou o que deve porque está favorável aos franceses.
Cordialmente,
Uma pergunta:
Por que a Rússia se daria ao trabalho de bancar a viagem da comitiva brasileira? Fazer turismo? Para ter o simples prazer de lhes dizer um NÃO bem sonoro e ao vivo?
Também acho que nada está decidido ainda.
É importante que se diga que os franceses também bancaram a parte da viagem à França, e os russos bancaram a sua parte. Se isto se confirmar, a coisa fica ruim para o Jobim e não para os "bancadores" de plantão, quem cometeria irregulares é o senhor ministro, pois as Leis que proíbem isso são as brasileiras e não as deles.
Abraços,
Orestes
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Re: Russos na jogada
orestespf escreveu:faterra escreveu:Lucius Clay escreveu:Caros colegas do fórum!
Acredito que essa negociação com os russos ainda pode render frutos, sinceramente é muito cedo para descartarmos os russos.
Os russos têm muito o que oferecer nas negociações, e a balança comercial, bem, eles vão precisar muito mais de nós no futuro do que nós deles.
Acredito que a imprensa ainda não destacou o que deve porque está favorável aos franceses.
Cordialmente,
Uma pergunta:
Por que a Rússia se daria ao trabalho de bancar a viagem da comitiva brasileira? Fazer turismo? Para ter o simples prazer de lhes dizer um NÃO bem sonoro e ao vivo?
Também acho que nada está decidido ainda.
É importante que se diga que os franceses também bancaram a parte da viagem à França, e os russos bancaram a sua parte. Se isto se confirmar, a coisa fica ruim para o Jobim e não para os "bancadores" de plantão, quem cometeria irregulares é o senhor ministro, pois as Leis que proíbem isso são as brasileiras e não as deles.
Abraços,
Orestes
Tem razão.
Se isto acontecer, além de ficar ruim para o MD, melaria tudo, porque aí feriria a tal lei de concorrência citada, ou não?
E neste caso, como ficaria? Desclassificaria os dois concorrentes: a Dassault (bancou um almoço para a comitiva) e a Rússia (conforme o Jobim quem bancou a viagem foi o MD russo)?
Se for isto, os acordos feitos com a França referentes à MB escapam - não se falou em caças nesta viagem. Ou estou enganado?
Só um porém. Esta negociação não faz parte de licitação alguma. É um processo de aquisição direto.
PQP! Isto dá nó até em cabeça de advogados!
Se isto tudo for verdadeiro, como podem cair numa armadilha desta? Não teve ninguém para alertá-los deste risco?
Será que estão asfaltando a estrada para os EUA?
Credo! desconjuro satanás!
Um abraço!
Fernando Augusto Terra
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Re: Russos na jogada
faterra escreveu:orestespf escreveu:faterra escreveu:Lucius Clay escreveu:Caros colegas do fórum!
Acredito que essa negociação com os russos ainda pode render frutos, sinceramente é muito cedo para descartarmos os russos.
Os russos têm muito o que oferecer nas negociações, e a balança comercial, bem, eles vão precisar muito mais de nós no futuro do que nós deles.
Acredito que a imprensa ainda não destacou o que deve porque está favorável aos franceses.
Cordialmente,
Uma pergunta:
Por que a Rússia se daria ao trabalho de bancar a viagem da comitiva brasileira? Fazer turismo? Para ter o simples prazer de lhes dizer um NÃO bem sonoro e ao vivo?
Também acho que nada está decidido ainda.
É importante que se diga que os franceses também bancaram a parte da viagem à França, e os russos bancaram a sua parte. Se isto se confirmar, a coisa fica ruim para o Jobim e não para os "bancadores" de plantão, quem cometeria irregulares é o senhor ministro, pois as Leis que proíbem isso são as brasileiras e não as deles.
Abraços,
Orestes
Tem razão.
Se isto acontecer, além de ficar ruim para o MD, melaria tudo, porque aí feriria a tal lei de concorrência citada, ou não?
E neste caso, como ficaria? Desclassificaria os dois concorrentes: a Dassault (bancou um almoço para a comitiva) e a Rússia (conforme o Jobim quem bancou a viagem foi o MD russo)?
Se for isto, os acordos feitos com a França referentes à MB escapam - não se falou em caças nesta viagem. Ou estou enganado?
Só um porém. Esta negociação não faz parte de licitação alguma. É um processo de aquisição direto.
PQP! Isto dá nó até em cabeça de advogados!
Se isto tudo for verdadeiro, como podem cair numa armadilha desta? Não teve ninguém para alertá-los deste risco?
Será que estão asfaltando a estrada para os EUA?
Credo! desconjuro satanás!
Olá Fernando,
sim, melaria o processo se uma das partes se sentir lesada. Porém é bom que se diga que ainda não existe concorrência ou edital aberto, logo isso ainda não se aplica.
Agora uma crítica da minha parte: não estou defendendo ou criticando ninguém, muito menos os russos, mas a primeira "boca-livre" ocorreu na França, então imagino que "aceitaram" o galanteio russo para deixar os franceses em uma situação delicada (tipo, compramos o cara). Deixo claro que se trata de uma opinião pessoal e não info.
Não se preocupe com a "lambança", não temos licitação aberta, nada será inviabilizado, mas que é feio, isso é. Até mesmo o acordo assinado pelo Jobim não tem chance de ser melado, pois o mesmo ainda não foi "oficializado" com a assinatura do Lula e Sarkozy, bem como não tem caráter de compra, apenas um acordo de cooperação entre dois países.
Abraços,
Orestes