Paisano escreveu:Orestes, o brigadeiro Saito já pode ter visto de perto os dois caças.
Pode ser... Não tenho esta informação, mas não duvido. Mas de qualquer forma isso não seria uma justificativa para ele não ir "passear". rsrss
Abraços,
Orestes
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
jacquessantiago escreveu:Ou ele nao pode nao estar interssando em nenhum dos dois.
knight7 escreveu:jacquessantiago escreveu:knight7 escreveu:orestespf escreveu:rcolistete escreveu:orestespf escreveu:
Existe uma preocupação da minha parte, Roberto, desta vez eu não vejo unanimidade no Governo/FAB. Da outra vez percebíamos uma coesão, algo contra o lobby, e agora?
Não me preocupo com os caças, todos bons, mas me preocupo de vir um caça que a FAB não quer (seja lá qual for) e depois o processo ser congelado por "insatisfação" e termos nova "luta" para comprar outro caça (seja lá qual for). Dinheiro público jogado fora, política de compras equivocada, etc.
Abraços,
Orestes
Olá Orestes,
Ah, parabéns pela sua análise anterior.
O meu medo é que Rafale e Su-35-1 sejam muito avião para a FAB, e que o Gripen C/N nessa jogatina política esteja fora de consideração. Para quem viu o preço do Gripen N para a Dinamarca, uns EUR 60 e poucos mi com manutenção incluída, seria uma proposta bem interessante para a FAB (ou até Gripen C).
[]s, Roberto
Obrigado amigo Roberto!
Gripen? Talvez... Mas o jogo político desta vez invade certos setores de BSB, então prefiro acreditar que esta análise técnica do equipamento não está sendo levada em conta (lamentavelmente), o jogo está sendo baseado em "financiamento" (2010).
Grande abraço,
Orestes
No tocante ao Gripen, parafraseando a interjeição sulina do Túlio- Bah!!!
No way, no chance!
Quando a FAB voltou a cogitá-lo?
Desde o momento e que os jornalistas foram chamados para receber as explicações do fim da concorrência FX1,5 observa-se que ela passou a ignorar este caça. Passaram a explicar que desejavam uma aeronave mais capaz, e começaram a mensionar o Typhoon, o Rafale, o Su-35, o F-35.
Alguém por acaso leu ou ouviu novamente algum brigadeiro mensioná-lo?
Quanto a esta matéria (requentada) da Quantoé, ops, Istoé é puro
nonsense, aliás tão inverossímil quanto a matéria da própria revista há 2 meses atrás sobre a intenção de produzir no país a classe Tikuna para venda p. a Venezuela e Argentina(rsrsrs)Acordo estratégico entre Brasil e França
por Getúlio Goulart
02.02.2008
Fonte : Areamilitar.net
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Oficiais da Aeronáutica brasileira afirmam que ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso houve uma enorme pressão dos Estados Unidos para que o Brasil comprasse o caça Gripen e deixasse de desenvolver tecnologia própria. Fernando Henrique não cedeu, mas também não os enfrentou. Deixou o problema para o sucessor resolver. Essas mesmas forças voltaram a atuar nos últimos meses, agora com novos interlocutores. Apesar de ser apresentado como um avião feito pela Suécia e pelo Reino Unido, o Gripen possui diversos componentes americanos, inclusive mísseis, radares e processadores.
E não é segredo para ninguém que os Estados Unidos não têm o menor interesse em transferir tecnologia, o que para o Brasil é fundamental para o seu desenvolvimento e sua autonomia. Documentos obtidos pela revista «ISTO É» comprovam isso. Para que empresas americanas possam transferir tecnologia militar a outros países, é necessário que obtenham a autorização do "Escritório de Controle de Negócios de Defesa", no "Departamento de Estado dos Estados Unidos". Recentemente, duas autorizações envolvendo o Brasil foram negadas. Uma delas se refere a um míssil anti-radiação, capaz de localizar o alvo através do calor. No documento do "Departamento de Estado dos EUA" em resposta à empresa, a mensagem vem sem rodeios: "Mísseis anti-radiação têm uma significativa capacidade de combate. A introdução dessa capacidade na região da América Latina é incompatível com os interesses da segurança nacional dos Estados Unidos." O segundo pedido refere-se à tecnologia anti-radar, o que permite a seu portador escapar dos aviões adversários. "Esta tecnologia excede o nível de capacidade aprovado para o Brasil", registra o documento do governo americano.
Tecnologia de ponta dará novos mercados, por exemplo, à empresa de fabricação de aeronaves Embraer.
Por trás da disputa entre o caça Rafale (francês) da empresa Dasault e o Gripen está uma velha briga que já teve o Brasil como palco na ocasião da compra dos equipamentos para o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). O processador do Gripen – coração do avião, responsável pelo comando dos sistemas de armas e de radares – é americano, produzido pela Raytheon, a mesma empresa que forneceu os radares do Sivam. No Rafale, o processador é fabricado pela Thales, antiga Thomson, que perdeu a disputa no projeto Sivam. "Os americanos já têm ingerência nos radares da Amazônia, não passaram tecnologia e não podemos, agora, cair na mesma armadilha com os aviões", diz um membro do "Conselho de Defesa Nacional." E segue: "O fato do Gripen ser mais barato não pode nos obrigar a abrir mão da transferência tecnológica." Na sociedade com a Embraer, os franceses asseguram toda transferência de tecnologia, o que permitirá ao Brasil montar um sistema de armas independente, inclusive envolvendo a Avibrás, empresa nacional que detém tecnologia de ponta na fabricação de mísseis e que é possível beneficiária do projeto. Além disso, a Embraer poderá alçar vôos mais altos. "Com a tecnologia supersônica poderemos apostar na construção de aviões comerciais ainda mais competitivos do que os EMB 170 e EMB 190", diz Maurício Botelho, presidente da Embraer.
Sem licitaçãoO presidente Lula decidiu fazer a compra sem licitação, o que é permitido por lei, uma vez que se trata de equipamentos de segurança nacional. Será, portanto, o momento privilegiado para incrementar a PNID. No Ministério da Defesa, uma vez livre da licitação, o Brasil comprará um avião mais moderno do que os oferecidos até agora. Nesse caso, a menina-dos-olhos da FAB também é o francês Rafale. "Precisamos contar com o que há de mais moderno e com a garantia de que haverá transferência de tecnologia para a indústria nacional", disse o vice-presidente e ex-ministro da Defesa, José Alencar. É por isso que o acordo estratégico, tecnológico e militar firmado entre Brasil e França é fundamental. Os dois presidentes dos respectivos países se encontrarão no próximo dia 15 de fevereiro na fronteira entre Brasil e Guiana francesa para anunciar o acordo histórico. Era o salto fundamental que o governo esperava para fazer do país um dos líderes mundiais no Conselho de Segurança da ONU. Resta ainda saber como o governo irá enfrentar a pressão constante dos Estados Unidos.
Falo que é uma notícia requentada, vejam abaixo o texto extraído da mesma revista na edição 1716 de 16/08/2002:
...
O que Baptista não contou foi a principal razão da preferência: a pressão dos Estados Unidos para tirar a França do negócio. Ela ficou explícita, segundo um especialista do setor, na audiência do secretário do Tesouro americano, Paul O’Neill, com o presidente Fernando Henrique Cardoso no Palácio do Planalto, duas semanas atrás. Na conversa, o secretário teria escancarado o interesse da Casa Branca na vitória do Gripen, por uma simples razão: os equipamentos mais caros, como turbinas e peças de alta tecnologia, são fabricados por empresas americanas. Os concorrentes suspeitam que essa conversa ajudou a selar o estratégico apoio americano ao novo empréstimo de US$ 30 bilhões que o FMI concedeu ao Brasil, 48 horas após a visita de O’Neill a Brasília. Até a visita do secretário, ninguém apostava um dólar na vitória do Gripen.
...
Qual a reação de FHC diante dessa reportagem?
"Isso é da cabeça de jornalista que tem a mentalidade de que ainda somos colonizados"
Claro.
Faço minha a resposta dele.
Ainda há no Brasil quem supervaloriza a influência Yankee, que pensa que a causa do subdesenvolvimento da AL é devido a eles, de que eles estão por traz de tudo, etc....
Além disso, PT colocou no comando justamente 2 figurinhas reconhecidamente Anti-EUA no comando do MRE, o Celso Amorin e anti-diplomático Samuel Pinheiro Guimarães. Eles fizeram um verdadeiro macartismo às avessas neste ministério. Um verdadeiro expurgo anti-EUA. Por acaso não era intenção do PT?
Outro ponto: a FAB nunca deu a entender que desejasse adquirir 2 novos vetores para compor um perfil Low/High. Ao contrário. Desde 1996, a 1ª vez que vi um jornalista levantar a bola sobre o assunto, o Brigadeiro Taveira, que na época, juntamente com o Brigadeiro Veiga era um dos artífices do plano Fênix, fora bem claro.E isto fora sendo repetido em outras ocasiões,pelo comandante Carlos de Almeida Batista, pelo Comandante Bueno, na Comissão de Rel. Ext e Def. Nacional, etc.
Desta vez, este processo de escolha tem um peso maior, não apenas pela verba (que é 3X maior) mas também pela perspectiva futura que se tem, devido ao atual quadro da Am do Sul. E o que a Suécia pode nos oferecer em troca de relevante?
Como no tabuleiro político tudo é possível, pode até vir uma aeronave Estadunidense. Mas Gripen, ao meu ver , é quase impossível.
[/i]
ATT
Knight7
Os suecos podem oferecer algumas coisas interessantes...
Kockums: http://www.kockums.se/
Bofors: http://www.boforsdefence.com/eng/products/products.htm
Saab, Ericsson, Volvo, etc.
No quadro geopolítico eles não podem nos oferecer nada.
O Plano Nacional de Defesa busca trunfos também nesta área.
ATT
Knight7
orestespf escreveu:Paisano escreveu:orestespf escreveu:E deixo ainda mais uma de minhas perguntas que ninguém ousou responder: se o escolhido da FAB fosse mesmo o Rafale, por qual motivo não levaram o Saito à França (e até mesmo à Rússia)?
É possível que o brigadeiro Saito tenha dito ao NJ que a FAB estará bem satisfeita tanto com Su-35 como com o Rafale e, portanto, deixou o MD livre para fazer um melhor acordo com os franceses e/ou russos.
Esta tese é muito plausível, Paisano, porém a mesma não justifica (pra mim) a ausência do Saito nesta viagem. Pelo contrário, se ele não se importa, ou seja, tanto faz Rafale como SU-35, melhor que ele fosse lá para ver de perto os dois caças.
Agora, deixar o MD livre para escolher é abrir mão de sua prerrogativa, visto que quem entende (ou deveria) de caças neste país é a FAB. Se ele agir assim estará transferindo responsabilidade para um "civil", antes de tudo, leigo em assuntos militares. Não acredito nesta parte, mas acredito que o Saito gostaria de ter um destes dois caças sim.
Abração,
Orestes
PRick escreveu:orestespf escreveu:Paisano escreveu:orestespf escreveu:E deixo ainda mais uma de minhas perguntas que ninguém ousou responder: se o escolhido da FAB fosse mesmo o Rafale, por qual motivo não levaram o Saito à França (e até mesmo à Rússia)?
É possível que o brigadeiro Saito tenha dito ao NJ que a FAB estará bem satisfeita tanto com Su-35 como com o Rafale e, portanto, deixou o MD livre para fazer um melhor acordo com os franceses e/ou russos.
Esta tese é muito plausível, Paisano, porém a mesma não justifica (pra mim) a ausência do Saito nesta viagem. Pelo contrário, se ele não se importa, ou seja, tanto faz Rafale como SU-35, melhor que ele fosse lá para ver de perto os dois caças.
Agora, deixar o MD livre para escolher é abrir mão de sua prerrogativa, visto que quem entende (ou deveria) de caças neste país é a FAB. Se ele agir assim estará transferindo responsabilidade para um "civil", antes de tudo, leigo em assuntos militares. Não acredito nesta parte, mas acredito que o Saito gostaria de ter um destes dois caças sim.
Abração,
Orestes
Eu poderia dizer três coisas sobre a ausência de Saito na viagem:
1- Ele está com o prestígio baixo e foi ignorado, assim, não conseguirá fazer sua vontade prevalecer, já o Comandante da MB foi levado porque está com prestígio, fazendo as opções coerentes com as diretrizes do MD:
2- Não foi porque o FX-2 não será decidido agora, mas daqui uns meses, assim, não havia sentido levar o comandante da FAB, ao contrário do comandante da MB:
3- Não foi porque para a FAB tanto faz, ser Rafale ou Su-35, assim não tinha sentido ir, uma vez que o contrato não seria assinado nessa viagem mesmo.
Qual da alternativas é verdadeira?
[ ]´s
Paisano escreveu:PRick escreveu:3- Não foi porque para a FAB tanto faz, ser Rafale ou Su-35, assim não tinha sentido ir, uma vez que o contrato não seria assinado nessa viagem mesmo.
Como leigo, essa é a minha opinião.
orestespf escreveu:PRick escreveu:orestespf escreveu:Paisano escreveu:orestespf escreveu:E deixo ainda mais uma de minhas perguntas que ninguém ousou responder: se o escolhido da FAB fosse mesmo o Rafale, por qual motivo não levaram o Saito à França (e até mesmo à Rússia)?
É possível que o brigadeiro Saito tenha dito ao NJ que a FAB estará bem satisfeita tanto com Su-35 como com o Rafale e, portanto, deixou o MD livre para fazer um melhor acordo com os franceses e/ou russos.
Esta tese é muito plausível, Paisano, porém a mesma não justifica (pra mim) a ausência do Saito nesta viagem. Pelo contrário, se ele não se importa, ou seja, tanto faz Rafale como SU-35, melhor que ele fosse lá para ver de perto os dois caças.
Agora, deixar o MD livre para escolher é abrir mão de sua prerrogativa, visto que quem entende (ou deveria) de caças neste país é a FAB. Se ele agir assim estará transferindo responsabilidade para um "civil", antes de tudo, leigo em assuntos militares. Não acredito nesta parte, mas acredito que o Saito gostaria de ter um destes dois caças sim.
Abração,
Orestes
Eu poderia dizer três coisas sobre a ausência de Saito na viagem:
1- Ele está com o prestígio baixo e foi ignorado, assim, não conseguirá fazer sua vontade prevalecer, já o Comandante da MB foi levado porque está com prestígio, fazendo as opções coerentes com as diretrizes do MD:
2- Não foi porque o FX-2 não será decidido agora, mas daqui uns meses, assim, não havia sentido levar o comandante da FAB, ao contrário do comandante da MB:
3- Não foi porque para a FAB tanto faz, ser Rafale ou Su-35, assim não tinha sentido ir, uma vez que o contrato não seria assinado nessa viagem mesmo.
Qual da alternativas é verdadeira?
[ ]´s
Olá PRick,
1) Prestígio em baixa? Quem "acalmou" os controladores de vôo e botou ordem no setor aéreo? Não vale dizer que foi o Jobim... rsrs
2) O FX-2 já está definido, assim como os subs e mais alguma coisa. Ou você acha que se decide isso com conversas do tipo que ocorreram na França e Rússia? Só estão lá para negociar os "termos", o resto já foi definido a tempos. Lembre-se que foi você mesmo quem disse isso. rsrs
3) Primeiro que pra FAB não é bem "tanto faz" (Rafale ou SU-35), isto é mais do que especulação, é achismo, não existe nada que confirme o que você disse, nenhuma declaração próxima disso. Muitos pensam assim (eu inclusive) porque não conseguimos um bom argumento para criticar nenhum dos dois caças como "problemáticos" para o País. Bem se eu não acredito neste papo de "tanto faz", então este argumento não justifica a ausência do Saito na viagem.
Resposta a sua pergunta: nenhuma das suas alternativas é verdadeira. Nenhuma representam um bom argumento, apenas uma "desculpa" para a ausência do Saito. Aliás, não duvido nada que estas "desculpas" sejam usadas pelo Jobim quando retornar de lá para justificar para a imprensa a ausência do Saito. O que me deixa triste é que não aparece um jornalista sensato pra fazer esta pergunta diretamente ao MD.
Abração,
Orestes
PRick escreveu:orestespf escreveu:PRick escreveu:orestespf escreveu:Paisano escreveu:orestespf escreveu:E deixo ainda mais uma de minhas perguntas que ninguém ousou responder: se o escolhido da FAB fosse mesmo o Rafale, por qual motivo não levaram o Saito à França (e até mesmo à Rússia)?
É possível que o brigadeiro Saito tenha dito ao NJ que a FAB estará bem satisfeita tanto com Su-35 como com o Rafale e, portanto, deixou o MD livre para fazer um melhor acordo com os franceses e/ou russos.
Esta tese é muito plausível, Paisano, porém a mesma não justifica (pra mim) a ausência do Saito nesta viagem. Pelo contrário, se ele não se importa, ou seja, tanto faz Rafale como SU-35, melhor que ele fosse lá para ver de perto os dois caças.
Agora, deixar o MD livre para escolher é abrir mão de sua prerrogativa, visto que quem entende (ou deveria) de caças neste país é a FAB. Se ele agir assim estará transferindo responsabilidade para um "civil", antes de tudo, leigo em assuntos militares. Não acredito nesta parte, mas acredito que o Saito gostaria de ter um destes dois caças sim.
Abração,
Orestes
Eu poderia dizer três coisas sobre a ausência de Saito na viagem:
1- Ele está com o prestígio baixo e foi ignorado, assim, não conseguirá fazer sua vontade prevalecer, já o Comandante da MB foi levado porque está com prestígio, fazendo as opções coerentes com as diretrizes do MD:
2- Não foi porque o FX-2 não será decidido agora, mas daqui uns meses, assim, não havia sentido levar o comandante da FAB, ao contrário do comandante da MB:
3- Não foi porque para a FAB tanto faz, ser Rafale ou Su-35, assim não tinha sentido ir, uma vez que o contrato não seria assinado nessa viagem mesmo.
Qual da alternativas é verdadeira?
[ ]´s
Olá PRick,
1) Prestígio em baixa? Quem "acalmou" os controladores de vôo e botou ordem no setor aéreo? Não vale dizer que foi o Jobim... rsrs
2) O FX-2 já está definido, assim como os subs e mais alguma coisa. Ou você acha que se decide isso com conversas do tipo que ocorreram na França e Rússia? Só estão lá para negociar os "termos", o resto já foi definido a tempos. Lembre-se que foi você mesmo quem disse isso. rsrs
3) Primeiro que pra FAB não é bem "tanto faz" (Rafale ou SU-35), isto é mais do que especulação, é achismo, não existe nada que confirme o que você disse, nenhuma declaração próxima disso. Muitos pensam assim (eu inclusive) porque não conseguimos um bom argumento para criticar nenhum dos dois caças como "problemáticos" para o País. Bem se eu não acredito neste papo de "tanto faz", então este argumento não justifica a ausência do Saito na viagem.
Resposta a sua pergunta: nenhuma das suas alternativas é verdadeira. Nenhuma representam um bom argumento, apenas uma "desculpa" para a ausência do Saito. Aliás, não duvido nada que estas "desculpas" sejam usadas pelo Jobim quando retornar de lá para justificar para a imprensa a ausência do Saito. O que me deixa triste é que não aparece um jornalista sensato pra fazer esta pergunta diretamente ao MD.
Abração,
Orestes
Orestes eu levantei hipóteses, não é minha opinião. Pode ser que sejam verdadeiras ou não, só teremos certeza na hora do anúncio. Eu diria que essas viagens foram feitas para dar uma de São Tomé, checar informações, aparar arestas e dirimir dúvidas. Porém, uma pergunta continuar no ar, porque o Saito não foi.
[ ]´s
orestespf escreveu:PRick escreveu:orestespf escreveu:PRick escreveu:orestespf escreveu:Paisano escreveu:orestespf escreveu:E deixo ainda mais uma de minhas perguntas que ninguém ousou responder: se o escolhido da FAB fosse mesmo o Rafale, por qual motivo não levaram o Saito à França (e até mesmo à Rússia)?
É possível que o brigadeiro Saito tenha dito ao NJ que a FAB estará bem satisfeita tanto com Su-35 como com o Rafale e, portanto, deixou o MD livre para fazer um melhor acordo com os franceses e/ou russos.
Esta tese é muito plausível, Paisano, porém a mesma não justifica (pra mim) a ausência do Saito nesta viagem. Pelo contrário, se ele não se importa, ou seja, tanto faz Rafale como SU-35, melhor que ele fosse lá para ver de perto os dois caças.
Agora, deixar o MD livre para escolher é abrir mão de sua prerrogativa, visto que quem entende (ou deveria) de caças neste país é a FAB. Se ele agir assim estará transferindo responsabilidade para um "civil", antes de tudo, leigo em assuntos militares. Não acredito nesta parte, mas acredito que o Saito gostaria de ter um destes dois caças sim.
Abração,
Orestes
Eu poderia dizer três coisas sobre a ausência de Saito na viagem:
1- Ele está com o prestígio baixo e foi ignorado, assim, não conseguirá fazer sua vontade prevalecer, já o Comandante da MB foi levado porque está com prestígio, fazendo as opções coerentes com as diretrizes do MD:
2- Não foi porque o FX-2 não será decidido agora, mas daqui uns meses, assim, não havia sentido levar o comandante da FAB, ao contrário do comandante da MB:
3- Não foi porque para a FAB tanto faz, ser Rafale ou Su-35, assim não tinha sentido ir, uma vez que o contrato não seria assinado nessa viagem mesmo.
Qual da alternativas é verdadeira?
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Olá PRick,
1) Prestígio em baixa? Quem "acalmou" os controladores de vôo e botou ordem no setor aéreo? Não vale dizer que foi o Jobim... rsrs
2) O FX-2 já está definido, assim como os subs e mais alguma coisa. Ou você acha que se decide isso com conversas do tipo que ocorreram na França e Rússia? Só estão lá para negociar os "termos", o resto já foi definido a tempos. Lembre-se que foi você mesmo quem disse isso. rsrs
3) Primeiro que pra FAB não é bem "tanto faz" (Rafale ou SU-35), isto é mais do que especulação, é achismo, não existe nada que confirme o que você disse, nenhuma declaração próxima disso. Muitos pensam assim (eu inclusive) porque não conseguimos um bom argumento para criticar nenhum dos dois caças como "problemáticos" para o País. Bem se eu não acredito neste papo de "tanto faz", então este argumento não justifica a ausência do Saito na viagem.
Resposta a sua pergunta: nenhuma das suas alternativas é verdadeira. Nenhuma representam um bom argumento, apenas uma "desculpa" para a ausência do Saito. Aliás, não duvido nada que estas "desculpas" sejam usadas pelo Jobim quando retornar de lá para justificar para a imprensa a ausência do Saito. O que me deixa triste é que não aparece um jornalista sensato pra fazer esta pergunta diretamente ao MD.
Abração,
Orestes
Orestes eu levantei hipóteses, não é minha opinião. Pode ser que sejam verdadeiras ou não, só teremos certeza na hora do anúncio. Eu diria que essas viagens foram feitas para dar uma de São Tomé, checar informações, aparar arestas e dirimir dúvidas. Porém, uma pergunta continuar no ar, porque o Saito não foi.
[ ]´s
Este é o ponto, está corretíssimo, PRick. Por mais que ousamos tentar responder, a pergunta continua no ar e provavelmente nunca teremos a resposta verdadeira, dúvidas continuarão até surgir um argumento razoável, pois até agora só vejo desculpas possíveis (inclusive de minha parte, pois igualmente não consigo respondê-la).
Abração,
Orestes
orestespf escreveu:PRick escreveu:orestespf escreveu:PRick escreveu:orestespf escreveu:Paisano escreveu:orestespf escreveu:E deixo ainda mais uma de minhas perguntas que ninguém ousou responder: se o escolhido da FAB fosse mesmo o Rafale, por qual motivo não levaram o Saito à França (e até mesmo à Rússia)?
É possível que o brigadeiro Saito tenha dito ao NJ que a FAB estará bem satisfeita tanto com Su-35 como com o Rafale e, portanto, deixou o MD livre para fazer um melhor acordo com os franceses e/ou russos.
Esta tese é muito plausível, Paisano, porém a mesma não justifica (pra mim) a ausência do Saito nesta viagem. Pelo contrário, se ele não se importa, ou seja, tanto faz Rafale como SU-35, melhor que ele fosse lá para ver de perto os dois caças.
Agora, deixar o MD livre para escolher é abrir mão de sua prerrogativa, visto que quem entende (ou deveria) de caças neste país é a FAB. Se ele agir assim estará transferindo responsabilidade para um "civil", antes de tudo, leigo em assuntos militares. Não acredito nesta parte, mas acredito que o Saito gostaria de ter um destes dois caças sim.
Abração,
Orestes
Eu poderia dizer três coisas sobre a ausência de Saito na viagem:
1- Ele está com o prestígio baixo e foi ignorado, assim, não conseguirá fazer sua vontade prevalecer, já o Comandante da MB foi levado porque está com prestígio, fazendo as opções coerentes com as diretrizes do MD:
2- Não foi porque o FX-2 não será decidido agora, mas daqui uns meses, assim, não havia sentido levar o comandante da FAB, ao contrário do comandante da MB:
3- Não foi porque para a FAB tanto faz, ser Rafale ou Su-35, assim não tinha sentido ir, uma vez que o contrato não seria assinado nessa viagem mesmo.
Qual da alternativas é verdadeira?
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Olá PRick,
1) Prestígio em baixa? Quem "acalmou" os controladores de vôo e botou ordem no setor aéreo? Não vale dizer que foi o Jobim... rsrs
2) O FX-2 já está definido, assim como os subs e mais alguma coisa. Ou você acha que se decide isso com conversas do tipo que ocorreram na França e Rússia? Só estão lá para negociar os "termos", o resto já foi definido a tempos. Lembre-se que foi você mesmo quem disse isso. rsrs
3) Primeiro que pra FAB não é bem "tanto faz" (Rafale ou SU-35), isto é mais do que especulação, é achismo, não existe nada que confirme o que você disse, nenhuma declaração próxima disso. Muitos pensam assim (eu inclusive) porque não conseguimos um bom argumento para criticar nenhum dos dois caças como "problemáticos" para o País. Bem se eu não acredito neste papo de "tanto faz", então este argumento não justifica a ausência do Saito na viagem.
Resposta a sua pergunta: nenhuma das suas alternativas é verdadeira. Nenhuma representam um bom argumento, apenas uma "desculpa" para a ausência do Saito. Aliás, não duvido nada que estas "desculpas" sejam usadas pelo Jobim quando retornar de lá para justificar para a imprensa a ausência do Saito. O que me deixa triste é que não aparece um jornalista sensato pra fazer esta pergunta diretamente ao MD.
Abração,
Orestes
Orestes eu levantei hipóteses, não é minha opinião. Pode ser que sejam verdadeiras ou não, só teremos certeza na hora do anúncio. Eu diria que essas viagens foram feitas para dar uma de São Tomé, checar informações, aparar arestas e dirimir dúvidas. Porém, uma pergunta continuar no ar, porque o Saito não foi.
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Este é o ponto, está corretíssimo, PRick. Por mais que ousamos tentar responder, a pergunta continua no ar e provavelmente nunca teremos a resposta verdadeira, dúvidas continuarão até surgir um argumento razoável, pois até agora só vejo desculpas possíveis (inclusive de minha parte, pois igualmente não consigo respondê-la).
Abração,
Orestes
PRick escreveu:orestespf escreveu:PRick escreveu:orestespf escreveu:PRick escreveu:orestespf escreveu:Paisano escreveu:orestespf escreveu:E deixo ainda mais uma de minhas perguntas que ninguém ousou responder: se o escolhido da FAB fosse mesmo o Rafale, por qual motivo não levaram o Saito à França (e até mesmo à Rússia)?
É possível que o brigadeiro Saito tenha dito ao NJ que a FAB estará bem satisfeita tanto com Su-35 como com o Rafale e, portanto, deixou o MD livre para fazer um melhor acordo com os franceses e/ou russos.
Esta tese é muito plausível, Paisano, porém a mesma não justifica (pra mim) a ausência do Saito nesta viagem. Pelo contrário, se ele não se importa, ou seja, tanto faz Rafale como SU-35, melhor que ele fosse lá para ver de perto os dois caças.
Agora, deixar o MD livre para escolher é abrir mão de sua prerrogativa, visto que quem entende (ou deveria) de caças neste país é a FAB. Se ele agir assim estará transferindo responsabilidade para um "civil", antes de tudo, leigo em assuntos militares. Não acredito nesta parte, mas acredito que o Saito gostaria de ter um destes dois caças sim.
Abração,
Orestes
Eu poderia dizer três coisas sobre a ausência de Saito na viagem:
1- Ele está com o prestígio baixo e foi ignorado, assim, não conseguirá fazer sua vontade prevalecer, já o Comandante da MB foi levado porque está com prestígio, fazendo as opções coerentes com as diretrizes do MD:
2- Não foi porque o FX-2 não será decidido agora, mas daqui uns meses, assim, não havia sentido levar o comandante da FAB, ao contrário do comandante da MB:
3- Não foi porque para a FAB tanto faz, ser Rafale ou Su-35, assim não tinha sentido ir, uma vez que o contrato não seria assinado nessa viagem mesmo.
Qual da alternativas é verdadeira?
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Olá PRick,
1) Prestígio em baixa? Quem "acalmou" os controladores de vôo e botou ordem no setor aéreo? Não vale dizer que foi o Jobim... rsrs
2) O FX-2 já está definido, assim como os subs e mais alguma coisa. Ou você acha que se decide isso com conversas do tipo que ocorreram na França e Rússia? Só estão lá para negociar os "termos", o resto já foi definido a tempos. Lembre-se que foi você mesmo quem disse isso. rsrs
3) Primeiro que pra FAB não é bem "tanto faz" (Rafale ou SU-35), isto é mais do que especulação, é achismo, não existe nada que confirme o que você disse, nenhuma declaração próxima disso. Muitos pensam assim (eu inclusive) porque não conseguimos um bom argumento para criticar nenhum dos dois caças como "problemáticos" para o País. Bem se eu não acredito neste papo de "tanto faz", então este argumento não justifica a ausência do Saito na viagem.
Resposta a sua pergunta: nenhuma das suas alternativas é verdadeira. Nenhuma representam um bom argumento, apenas uma "desculpa" para a ausência do Saito. Aliás, não duvido nada que estas "desculpas" sejam usadas pelo Jobim quando retornar de lá para justificar para a imprensa a ausência do Saito. O que me deixa triste é que não aparece um jornalista sensato pra fazer esta pergunta diretamente ao MD.
Abração,
Orestes
Orestes eu levantei hipóteses, não é minha opinião. Pode ser que sejam verdadeiras ou não, só teremos certeza na hora do anúncio. Eu diria que essas viagens foram feitas para dar uma de São Tomé, checar informações, aparar arestas e dirimir dúvidas. Porém, uma pergunta continuar no ar, porque o Saito não foi.
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Este é o ponto, está corretíssimo, PRick. Por mais que ousamos tentar responder, a pergunta continua no ar e provavelmente nunca teremos a resposta verdadeira, dúvidas continuarão até surgir um argumento razoável, pois até agora só vejo desculpas possíveis (inclusive de minha parte, pois igualmente não consigo respondê-la).
Abração,
Orestes
Agora vou dar minha opinião!
Em qualquer das hipóteses, a ausência do Saito, para mim indicam duas coisas somadas ou separadas, falta de prestígio ou desentendimento com as diretrizes do MD. Ele foi ignorado de qualquer forma. Ele teria que ter ido, nem que fosse para salvar as aparências, que no caso, foram para o espaço.
[ ]´s