knight7 escreveu:orestespf escreveu:rcolistete escreveu:orestespf escreveu:
Existe uma preocupação da minha parte, Roberto, desta vez eu não vejo unanimidade no Governo/FAB. Da outra vez percebíamos uma coesão, algo contra o lobby, e agora?
Não me preocupo com os caças, todos bons, mas me preocupo de vir um caça que a FAB não quer (seja lá qual for) e depois o processo ser congelado por "insatisfação" e termos nova "luta" para comprar outro caça (seja lá qual for). Dinheiro público jogado fora, política de compras equivocada, etc.
Abraços,
Orestes
Olá Orestes,
Ah, parabéns pela sua análise anterior.
O meu medo é que Rafale e Su-35-1 sejam muito avião para a FAB, e que o Gripen C/N nessa jogatina política esteja fora de consideração. Para quem viu o preço do Gripen N para a Dinamarca, uns EUR 60 e poucos mi com manutenção incluída, seria uma proposta bem interessante para a FAB (ou até Gripen C).
[]s, Roberto
Obrigado amigo Roberto!
Gripen? Talvez... Mas o jogo político desta vez invade certos setores de BSB, então prefiro acreditar que esta análise técnica do equipamento não está sendo levada em conta (lamentavelmente), o jogo está sendo baseado em "financiamento" (2010).
Grande abraço,
Orestes
No tocante ao Gripen, parafraseando a interjeição sulina do Túlio- Bah!!!
No way, no chance!
Quando a FAB voltou a cogitá-lo?
Desde o momento e que os jornalistas foram chamados para receber as explicações do fim da concorrência FX1,5 observa-se que ela passou a ignorar este caça. Passaram a explicar que desejavam uma aeronave mais capaz, e começaram a mensionar o Typhoon, o Rafale, o Su-35, o F-35.
Alguém por acaso leu ou ouviu novamente algum brigadeiro mensioná-lo?
Quanto a esta matéria (requentada) da Quantoé, ops, Istoé é puro
nonsense, aliás tão inverossímil quanto a matéria da própria revista há 2 meses atrás sobre a intenção de produzir no país a classe Tikuna para venda p. a Venezuela e Argentina(rsrsrs)
Acordo estratégico entre Brasil e França
por Getúlio Goulart
02.02.2008
Fonte : Areamilitar.net
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Oficiais da Aeronáutica brasileira afirmam que ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso houve uma enorme pressão dos Estados Unidos para que o Brasil comprasse o caça Gripen e deixasse de desenvolver tecnologia própria. Fernando Henrique não cedeu, mas também não os enfrentou. Deixou o problema para o sucessor resolver. Essas mesmas forças voltaram a atuar nos últimos meses, agora com novos interlocutores. Apesar de ser apresentado como um avião feito pela Suécia e pelo Reino Unido, o Gripen possui diversos componentes americanos, inclusive mísseis, radares e processadores.
E não é segredo para ninguém que os Estados Unidos não têm o menor interesse em transferir tecnologia, o que para o Brasil é fundamental para o seu desenvolvimento e sua autonomia. Documentos obtidos pela revista «ISTO É» comprovam isso. Para que empresas americanas possam transferir tecnologia militar a outros países, é necessário que obtenham a autorização do "Escritório de Controle de Negócios de Defesa", no "Departamento de Estado dos Estados Unidos". Recentemente, duas autorizações envolvendo o Brasil foram negadas. Uma delas se refere a um míssil anti-radiação, capaz de localizar o alvo através do calor. No documento do "Departamento de Estado dos EUA" em resposta à empresa, a mensagem vem sem rodeios: "Mísseis anti-radiação têm uma significativa capacidade de combate. A introdução dessa capacidade na região da América Latina é incompatível com os interesses da segurança nacional dos Estados Unidos." O segundo pedido refere-se à tecnologia anti-radar, o que permite a seu portador escapar dos aviões adversários. "Esta tecnologia excede o nível de capacidade aprovado para o Brasil", registra o documento do governo americano.
Tecnologia de ponta dará novos mercados, por exemplo, à empresa de fabricação de aeronaves Embraer.
Por trás da disputa entre o caça Rafale (francês) da empresa Dasault e o Gripen está uma velha briga que já teve o Brasil como palco na ocasião da compra dos equipamentos para o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). O processador do Gripen – coração do avião, responsável pelo comando dos sistemas de armas e de radares – é americano, produzido pela Raytheon, a mesma empresa que forneceu os radares do Sivam. No Rafale, o processador é fabricado pela Thales, antiga Thomson, que perdeu a disputa no projeto Sivam. "Os americanos já têm ingerência nos radares da Amazônia, não passaram tecnologia e não podemos, agora, cair na mesma armadilha com os aviões", diz um membro do "Conselho de Defesa Nacional." E segue: "O fato do Gripen ser mais barato não pode nos obrigar a abrir mão da transferência tecnológica." Na sociedade com a Embraer, os franceses asseguram toda transferência de tecnologia, o que permitirá ao Brasil montar um sistema de armas independente, inclusive envolvendo a Avibrás, empresa nacional que detém tecnologia de ponta na fabricação de mísseis e que é possível beneficiária do projeto. Além disso, a Embraer poderá alçar vôos mais altos. "Com a tecnologia supersônica poderemos apostar na construção de aviões comerciais ainda mais competitivos do que os EMB 170 e EMB 190", diz Maurício Botelho, presidente da Embraer.
Sem licitaçãoO presidente Lula decidiu fazer a compra sem licitação, o que é permitido por lei, uma vez que se trata de equipamentos de segurança nacional. Será, portanto, o momento privilegiado para incrementar a PNID. No Ministério da Defesa, uma vez livre da licitação, o Brasil comprará um avião mais moderno do que os oferecidos até agora. Nesse caso, a menina-dos-olhos da FAB também é o francês Rafale. "Precisamos contar com o que há de mais moderno e com a garantia de que haverá transferência de tecnologia para a indústria nacional", disse o vice-presidente e ex-ministro da Defesa, José Alencar. É por isso que o acordo estratégico, tecnológico e militar firmado entre Brasil e França é fundamental. Os dois presidentes dos respectivos países se encontrarão no próximo dia 15 de fevereiro na fronteira entre Brasil e Guiana francesa para anunciar o acordo histórico. Era o salto fundamental que o governo esperava para fazer do país um dos líderes mundiais no Conselho de Segurança da ONU. Resta ainda saber como o governo irá enfrentar a pressão constante dos Estados Unidos.
Falo que é uma notícia requentada, vejam abaixo o texto extraído da mesma revista na edição 1716 de 16/08/2002:
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O que Baptista não contou foi a principal razão da preferência: a pressão dos Estados Unidos para tirar a França do negócio. Ela ficou explícita, segundo um especialista do setor, na audiência do secretário do Tesouro americano, Paul O’Neill, com o presidente Fernando Henrique Cardoso no Palácio do Planalto, duas semanas atrás. Na conversa, o secretário teria escancarado o interesse da Casa Branca na vitória do Gripen, por uma simples razão: os equipamentos mais caros, como turbinas e peças de alta tecnologia, são fabricados por empresas americanas. Os concorrentes suspeitam que essa conversa ajudou a selar o estratégico apoio americano ao novo empréstimo de US$ 30 bilhões que o FMI concedeu ao Brasil, 48 horas após a visita de O’Neill a Brasília. Até a visita do secretário, ninguém apostava um dólar na vitória do Gripen.
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Qual a reação de FHC diante dessa reportagem?
"Isso é da cabeça de jornalista que tem a mentalidade de que ainda somos colonizados"
Claro.
Faço minha a resposta dele.
Ainda há no Brasil quem supervaloriza a influência Yankee, que pensa que a causa do subdesenvolvimento da AL é devido a eles, de que eles estão por traz de tudo, etc....
Além disso, PT colocou no comando justamente 2 figurinhas reconhecidamente Anti-EUA no comando do MRE, o Celso Amorin e anti-diplomático Samuel Pinheiro Guimarães. Eles fizeram um verdadeiro macartismo às avessas neste ministério. Um verdadeiro expurgo anti-EUA. Por acaso não era intenção do PT?
Outro ponto: a FAB nunca deu a entender que desejasse adquirir 2 novos vetores para compor um perfil Low/High. Ao contrário. Desde 1996, a 1ª vez que vi um jornalista levantar a bola sobre o assunto, o Brigadeiro Taveira, que na época, juntamente com o Brigadeiro Veiga era um dos artífices do plano Fênix, fora bem claro.E isto fora sendo repetido em outras ocasiões,pelo comandante Carlos de Almeida Batista, pelo Comandante Bueno, na Comissão de Rel. Ext e Def. Nacional, etc.
Desta vez, este processo de escolha tem um peso maior, não apenas pela verba (que é 3X maior) mas também pela perspectiva futura que se tem, devido ao atual quadro da Am do Sul. E o que a Suécia pode nos oferecer em troca de relevante?
Como no tabuleiro político tudo é possível, pode até vir uma aeronave Estadunidense. Mas Gripen, ao meu ver , é quase impossível.
[/i]
ATT
Knight7