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- Corsário01
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Degan escreveu: periscopios alemanes
Degan meu amigo, nossos periscópios não são alemãos não.
São lá dos States.
http://www.eo.kollmorgen.com/
In 1916, Kollmorgen, a small optical company in Brooklyn, New York was contracted to design, build and install the first workable periscope aboard the first U.S. submarine.
Our customer focus underscores our working with U.S. and international customers to define their needs, understand their unique technical requirements and set up local support.
From the first submarine periscope to the latest optronic sensors, Kollmorgen continues to translate design excellence into fielded products.
Kollmorgen produces the systems that enable you to look, to see, and to control the leading edge of integrated imaging systems.
Kollmorgen provides a wide range of technical capabilities for:
Advanced Image Processing
Low Cost Submarine TAC/NAV Radar
Compact sensor module with panoramic imaging capability
Visit Kollmorgen Electro-Optical for state-of-the-art submarine, surface ship and vehicle systems.
Degan meu amigo, nossos periscópios não são alemãos não.
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Editado pela última vez por Corsário01 em Dom Fev 03, 2008 11:40 pm, em um total de 1 vez.
Abraços,
Padilha
Padilha
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Marino escreveu:Alcantara escreveu:Túlio escreveu:...então eles nos permitiriam integrar, é isso? Pois minha dúvida reside precisamente aí...
Túlio, se eu não me engano, na notícia "original", em inglês, fala-se em arquitetura aberta. Os norte-americanos, aparentemente, estão fornecendo um sistema no qual nos poderemos mexer para realizar atualizações, se necessário for, sem ter que recorrer a eles.
Bem, assim entendi eu.
Abraços!!!
Correto caro amigo.
Foi isso que entendi do pessoal da MB com quem conversei aqui nos EUA... tudo aberto, tudo tranquilo, MB faz o que quer com o "bicho" .
Honestamente o que 'e bem claro para mim sob o ponto de vista do dos americanos 'e que para eles n'os somos (estamos) muito respeitados e eles querem o Brasil como amigo e aliado... sendo assim...
Existe um interesse muito grande em fechar umas feridas do passado (podem acreditar muuuuito nisso )
[]s
CB_Lima
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cb_lima escreveu:Marino escreveu:Alcantara escreveu:Túlio escreveu:...então eles nos permitiriam integrar, é isso? Pois minha dúvida reside precisamente aí...
Túlio, se eu não me engano, na notícia "original", em inglês, fala-se em arquitetura aberta. Os norte-americanos, aparentemente, estão fornecendo um sistema no qual nos poderemos mexer para realizar atualizações, se necessário for, sem ter que recorrer a eles.
Bem, assim entendi eu.
Abraços!!!
Correto caro amigo.
Isso é muito bom de se ouvir...
Foi isso que entendi do pessoal da MB com quem conversei aqui nos EUA... tudo aberto, tudo tranquilo, MB faz o que quer com o "bicho" .
Honestamente o que 'e bem claro para mim sob o ponto de vista do dos americanos 'e que para eles n'os somos (estamos) muito respeitados e eles querem o Brasil como amigo e aliado... sendo assim...
Existe um interesse muito grande em fechar umas feridas do passado (podem acreditar muuuuito nisso )
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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morcego escreveu:
a PERSPECTIVA DA mb É operar APENAS O mk-48? e tipo, sei la, mais de 50 UNTIS?
Creio que não, aí entramos naquela charla de 'costo-beneficio' do Degancitiño: se teremos um total de 12 subs capazes de levarem uns 20 torpedos cada um já dariam umas 240 'enguias', mais as reservas, e isso tudo para um País em paz, sei não...
Além do que, a simples MANUTENÇÃO de tanto torpedo daria uma trabalheira e cu$to$ exorbitantes, creio...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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morcego escreveu:Talvez o Marino possa confirmar, mas foi me comentado mesmo que os FRANCESES, jogaram aquele degaulismo na lata do LIXO, a eleição do Sarkozy é um reflexo disso, os francese querem é GANHAR DINHEIRO, por isso pararam com aquele negócio de querer GUARDAR O RAFALE pra eles e exportar o MIRRAGE, lembro que no FX1 tinha essa questão de os franceses não oferecerem o RAFALE, mas ao que parece os FRANÇUA AGORA QUEREM SABER É DE GRANA, BUFUNFA, FAZ-ME-RIR.
Ajuda também o fato de ninguém ter comprado o Rafale; ou a Dassault abria as pernas, ou só a França ia ter Rafale.
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Economia nacional
Crise não ameaça Brasil, diz Mantega a jornal francês
Em uma entrevista publicada nesta segunda-feira no diário econômico francês Les Echos, o ministro das Finanças, Guido Mantega, disse que a crise financeira global não ameaça o crescimento brasileiro neste ano.
Descrito pela reportagem do jornal francês como "muito confiante", Mantega afirmou que a estabilidade macroeconômica e os bons fundamentos do país continuarão servindo para atrair investidores financeiros.
O ministro qualificou o ciclo de crescimento brasileiro de "durável", baseado na ampliação do mercado interno e em recordes de investimentos externos, e ancorado nas reservas internacionais.
O ministro negou que a dinâmica econômica do País esteja colocando a Amazônia em risco, mas, segundo o Les Echos, reconheceu que o governo tem dificuldade em controlar a perda de floresta.
A reportagem nota que encontrar o que Mantega chama de "ponto de equilíbrio entre a gestão sustentável da floresta e o desenvolvimento" é "talvez o desafio mais ambicioso do Brasil".
A entrevista foi concedida pelo ministro ao jornal durante a visita de uma delegação brasileira de alto nível a Paris, para negociar uma parceria no âmbito de segurança e poderio militar.
Em outra reportagem publicada na mesma edição do Les Echos, o ministro do Núcleo de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, reiterou o interesse do Brasil em um acordo de transferência de tecnologia militar com a França que permita ao país, entre outros objetivos, ter um submarino nuclear.
fonte BBC Brasil
att
binfa
Crise não ameaça Brasil, diz Mantega a jornal francês
Em uma entrevista publicada nesta segunda-feira no diário econômico francês Les Echos, o ministro das Finanças, Guido Mantega, disse que a crise financeira global não ameaça o crescimento brasileiro neste ano.
Descrito pela reportagem do jornal francês como "muito confiante", Mantega afirmou que a estabilidade macroeconômica e os bons fundamentos do país continuarão servindo para atrair investidores financeiros.
O ministro qualificou o ciclo de crescimento brasileiro de "durável", baseado na ampliação do mercado interno e em recordes de investimentos externos, e ancorado nas reservas internacionais.
O ministro negou que a dinâmica econômica do País esteja colocando a Amazônia em risco, mas, segundo o Les Echos, reconheceu que o governo tem dificuldade em controlar a perda de floresta.
A reportagem nota que encontrar o que Mantega chama de "ponto de equilíbrio entre a gestão sustentável da floresta e o desenvolvimento" é "talvez o desafio mais ambicioso do Brasil".
A entrevista foi concedida pelo ministro ao jornal durante a visita de uma delegação brasileira de alto nível a Paris, para negociar uma parceria no âmbito de segurança e poderio militar.
Em outra reportagem publicada na mesma edição do Les Echos, o ministro do Núcleo de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, reiterou o interesse do Brasil em um acordo de transferência de tecnologia militar com a França que permita ao país, entre outros objetivos, ter um submarino nuclear.
fonte BBC Brasil
att
binfa
Degan escreveu: periscopios alemanes
Degan meu amigo, nossos periscópios não são alemãos não.
São lá dos States.
Si Padilla, toda la razón…puse eso a pesar de haber leído en Jane´s Major Warships el detalle…
Esto dice de los periscopios de los Tupi (también usados en los U-209 Turcos, Improved Sauro italianos y Nacken suecos)…
PERISCOPES
Kollmorgen Model 76
Two Kollmorgen Model 76 periscopes, one for search, the other for attack.
Specifications
Magnification/Field of View: 1.5×; FOV 32º; 6×; FOV 8º
Elevation:
search version: +60 to u10º
attack version: +74 to u10º
Manufacturer/Contractor
Kollmorgen Electro Optical
Northampton, Massachussets, USA.
Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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De qualquer modo, a especulação do Degan aparentemente era válida (telescópios alemães em um submarino tedesco). Os alemães sempre foram os reis da ótica. Lembro-me agora da Zeiss, que nem sei se fabrica telescópios ...
"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
- Túlio
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Jobim defende conclusão de Programa Nuclear
DO ENVIADO A SÃO PETERSBURGO
O comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, defenderam, em entrevista conjunta concedida ontem, a construção de um submarino nuclear no Brasil e a continuidade do PNM (Programa Nuclear da Marinha).
"A vantagem básica do submarino nuclear é essa: ele pode andar em longas distâncias e máximas velocidades e por mais tempo embaixo d"água. É o instrumento melhor para o patrulhamento da Marinha", disse o almirante. O convencional, cujo recorde de submersão teriam sido 30 dias em baixa velocidade, é obrigado a vir à tona com mais freqüência. "Assim ele facilita a sua localização e perde a sua capacidade maior, que é a ocultação", disse.
Jobim disse que o modelo nuclear representa ao país as condições de defesa, o poder dissuasório. "Você sabe que se alguém quiser entrar nas áreas sob jurisdição brasileira, tem um submarino circulando por lá. A estratégia da dissuasão é justamente essa", disse o ministro.
Uma vantagem da conclusão do PNM, segundo o ministro, tem a ver com o domínio da tecnologia do enriquecimento do urânio. "Todo o conhecimento tecnológico, a vanguarda, passa por esses investimentos que o setor privado não investe. Nós já tivemos um ganho muito forte. E a decisão do presidente [Lula] é prosseguir o programa nuclear. Esse reator tanto pode mover a hélice de um submarino como também pode mover um gerador de energia elétrica", disse o ministro.
"É uma planta nuclear de produção de energia. Produz para um submarino andar ou produz para acender a luz de uma cidade de 20 mil habitantes", afirmou o comandante. O reator projetado para o submarino brasileiro gera energia suficiente para abastecer uma cidade como Iperó (SP).
Moura Neto e Jobim afirmaram que o projeto poderá ajudar, a longo prazo, na ampliação da energia nuclear na matriz energética nacional, hoje em torno de 2%. (RV)
DO ENVIADO A SÃO PETERSBURGO
O comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, defenderam, em entrevista conjunta concedida ontem, a construção de um submarino nuclear no Brasil e a continuidade do PNM (Programa Nuclear da Marinha).
"A vantagem básica do submarino nuclear é essa: ele pode andar em longas distâncias e máximas velocidades e por mais tempo embaixo d"água. É o instrumento melhor para o patrulhamento da Marinha", disse o almirante. O convencional, cujo recorde de submersão teriam sido 30 dias em baixa velocidade, é obrigado a vir à tona com mais freqüência. "Assim ele facilita a sua localização e perde a sua capacidade maior, que é a ocultação", disse.
Jobim disse que o modelo nuclear representa ao país as condições de defesa, o poder dissuasório. "Você sabe que se alguém quiser entrar nas áreas sob jurisdição brasileira, tem um submarino circulando por lá. A estratégia da dissuasão é justamente essa", disse o ministro.
Uma vantagem da conclusão do PNM, segundo o ministro, tem a ver com o domínio da tecnologia do enriquecimento do urânio. "Todo o conhecimento tecnológico, a vanguarda, passa por esses investimentos que o setor privado não investe. Nós já tivemos um ganho muito forte. E a decisão do presidente [Lula] é prosseguir o programa nuclear. Esse reator tanto pode mover a hélice de um submarino como também pode mover um gerador de energia elétrica", disse o ministro.
"É uma planta nuclear de produção de energia. Produz para um submarino andar ou produz para acender a luz de uma cidade de 20 mil habitantes", afirmou o comandante. O reator projetado para o submarino brasileiro gera energia suficiente para abastecer uma cidade como Iperó (SP).
Moura Neto e Jobim afirmaram que o projeto poderá ajudar, a longo prazo, na ampliação da energia nuclear na matriz energética nacional, hoje em torno de 2%. (RV)
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
- Marino
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Marino escreveu:orestespf escreveu:Túlio escreveu:Outra continha, então: 4 Tupi, 1 Tikuna, 2 Scorpénes/Marlin e 2 SNAs...
Scorpénes/Marlin <= 7.
O CM quando esteve na comissão (defesa? não lembro o nome) no Senado disse que a MB precisa de 12 subs convencionais e mais um ou dois nucleares. Alguns senadores questionaram se 12 seria um número ideal, visto a imensidão da Amazônia Azul. Ele disse que realmente é pouco, porém é o suficiente para a MB garantir a segurança marítima do Brasil. Os senadores compreenderam as explicações e acharam sensato a MB "pedir menos" do que o ideal.
O CM foi muito claro, a MB pretende hoje ter 4 Tupis, 1 Tikuna e mais 7 novos subs convencionais, totalizando 12 unidades.
O mesmo foi questionado sobre a eletrônica da LM que será utilizada nos 5 subs atuais e o que seria feito nos novos subs. Ele disse que haverá comunalidade entre todos. Minha leitura: ele sugeriu que os novos subs terão os mesmos equipamentos da LM que serão usados nos 5 subs convencionais. Será? rsrs
Abração,
Orestes
Excelente caro irmão.
Não me lembrava que o CM disse o nº 12 no Senado.
Não acredito em 7 agora, mas paulatinamente, passo a passo.
Para os que não se lembram, o cabalístico 9 era o nº de subs que a Marinha bovina tenciona comprar na Rússia.
Temos 5.
Conta de menino ( Copirata Orestes): 9-5=4
Não acredito nos 4 de uma vez agora e sim em algo como 2+2.
Esta nota eu postei nas aéreas, mas faço questão de repetir aqui :
Da Isto É Dinheiro.
Notem o colocado em negrito:
Jobim vai às compras
Na Europa, o ministro da Defesa inicia um bilionário programa de renovação dos armamentos brasileiros
OCTÁVIO COSTA
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, desembarcou em Paris na manhã do sábado 26 com uma bilionária lista de compras nas mãos. Levou na pasta uma procuração do presidente Lula para, em nome do governo brasileiro, renovar a frota nacional de helicópteros, de caças e de submarinos. Em companhia do comandante da Marinha, Júlio Soares de Moura, e do ministro de Ações de Longo Prazo, Mangabeira Unger, praticamente liquidou a missão de reaparelhar as Forças Armadas na França, tornando quase ociosa a segunda perna da viagem, de cinco dias na Rússia. Depois de um encontro com o presidente Nicolas Sarkozy, firmou com o ministro da Defesa francês, Hervé Morin, um ambicioso acordo de cooperação militar, com características de aliança estratégica entre os dois países. O pacote inclui a produção de 50 helicópteros Cougar, quatro submarinos convencionais e outro a propulsão nuclear, além do intercâmbio para a formação de oficiais.
Faltou apenas confirmar a encomenda de jatos Rafale, do grupo Dassault.
“Queremos uma aliança que nos permita remodelar o Plano Estratégico Nacional de Defesa”, explicou Jobim.
Fontes da indústria de defesa francesa que acompanharam o ministro Jobim confirmaram que não houve o fechamento de um simples negócio, mas, sim, entendimentos sobre a cooperação tecnológica que permitirá encomendas futuras. “O governo brasileiro precisa, por exemplo, da tecnologia de casco, fundamental, pois se trata de uma usina nuclear flutuante. Procura, então, quem lhe ofereça as melhores condições”, explica o representante de um grupo de armamentos. A França tomou a dianteira dos seus concorrentes. Recebido com pompa, Jobim gostou do compromisso firme de transferência de tecnologia. Mangabeira Unger também. Segundo ele, o modelo militar francês é referência para o Brasil, pois tem conexão direta com a indústria privada e apoio da sociedade.
Só o orçamento do programa do submarino nuclear brasileiro é de cerca de R$ 1 bilhão, com desembolso anual de R$ 130 milhões. Um exemplar da classe Scorpéne, produzido pela DCNS (Direction des Constructions Navales Services), não sai por menos de US$ 600 milhões. Trata-se de um filão monumental, que, pelo visto, já tem dono. Ao conquistar a preferência da Marinha brasileira, a França torna-se favorita também na concorrência dos helicópteros e dos caças. Depois da excursão de Jobim, a indústria russa deixou de ser uma opção real. Em São Petersburgo e Moscou, o ministro manteve encontros com contrapartes locais e visitou estaleiros e unidades militares, mas nem de longe foi recebido com o status dos contatos que realizou na França. Da lista de compras do Ministério da Defesa, só resta à Rússia uma remota esperança de vender os caças Sukhoi-35. Mas, diante da aliança estratégica com a França, que será ratificada no encontro dos presidentes Sarkozy e Lula, na Guiana Francesa, no dia 12 de fevereiro, talvez nem isso reste a Moscou.
- Immortal Horgh
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