Jobim: viagem Paris-Rússia. Jogada de mestre!
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Jobim: viagem Paris-Rússia. Jogada de mestre!
Meus prezados:
O que vocês acham do Chávez fazendo mnt dos Su-30MK2 no Brasil?
Olhem só: http://www.defesanet.com.br/md1/fr-ru_8.htm
Um abraço e até mais...
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Esse tipo de instalação aqui não implicaria uma garantia de compra, por parte do Brasil, de equipamentos russos?
Abraços
César
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"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
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Após França, Jobim avalia submarino russo
Ministro diz que conversa com franceses está "mais avançada", mas reconhece russos como candidatos a fornecer tecnologia nuclear
Para o Ministro da Defesa, projeto depende da criação de uma empresa de capital binacional que pode receber recursos públicos e privados
RUBENS VALENTE
ENVIADO ESPECIAL A SÃO PETERSBURGO
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, reconheceu ontem a Rússia como candidata a fornecedora de tecnologia ao Brasil para o projeto de construção de um submarino nuclear -até aqui negociado com a França. Embora as conversas com os franceses estejam "mais avançadas", segundo definiu o ministro, a sua agenda em São Petersburgo (634 km de Moscou) incluiu a visita ao escritório estatal russo especializado em submarinos, tantos os convencionais, movidos a diesel, quantos os de propulsão nuclear.
À Folha Jobim disse não saber ainda as bases contratuais, valores e cronograma para entrega do submarino movido a energia nuclear. Também é quase certo que nada será fechado durante a visita do ministro ao país, que começou anteontem e deve acabar na próxima quarta-feira.
Na opinião do ministro, o projeto depende da criação de uma empresa de capital binacional que poderá receber recursos públicos e privados. Jobim estava acompanhado de nove funcionários de vários ministérios, do comandante da Marinha, o almirante Julio Soares de Moura Neto, e deverá voltar hoje a Moscou, onde será recebido por ministros de Estado nas áreas de Defesa e relações de comércio.
Jobim também confirmou que uma de suas metas na Rússia é avaliar a proposta da empresa estatal russa Rosobonorexport, que teria procurado empresários do Rio Grande do Sul para estudar a abertura de uma fábrica de veículos militares no Sul do Brasil. "Houve uma visita [para falar] de uma joint venture, abrir uma empresa internacional com parceiro brasileiro para construção de blindados sobre rodas, que seria algo parecido com um Urutu. Estamos negociando isso", disse o ministro.
O ministro evita o termo "compra" para falar dos objetivos militares da sua viagem ao exterior, que começou no último dia 26, na França. Ele prefere chamar de "parceria para transferência de tecnologia".
Imposto
Jobim, que é gaúcho assim como o ministro Tarso Genro (Justiça), defendeu os termos de um ofício enviado ao Ministério do Desenvolvimento no qual os dois pedem a revisão da cobrança de um imposto de 150% sobre exportações de armas brasileiras para certos países da América Latina e Caribe. O Rio Grande do Sul é um pólo fabricante de armas de fogo. O documento foi revelado na semana passada pela Folha.
"O que temos ali é o seguinte: havia um impedimento de exportação em [para] alguns países latinoamericanos. Nos outros não teriam. Teríamos um aumento brutal de taxa de exportação. Você sabe que não se exporta impostos, ao acontecer isso, todo o processo exportatório brasileiro tem que obedecer a mesma regra. Nós queremos desenvolver a nossa indústria", disse o ministro.
Indagado sobre as críticas que apontam o desvio das armas brasileiras para o crime organizado, disse: "Não há nada disso. Tanto que as armas que entram no Brasil são dos EUA. Nós fazemos exportação legal, o problema é o controle que o país vai ter".
Segundo a programação oficial, a visita do ministro no escritório de submarinos em São Petersburgo seria acompanhada por funcionários do estaleiro Severnaya Verf, que também constrói submarinos. A empresa Rubin, chamada oficialmente de "Escritório Central de Engenharia Marítima", vinculada ao governo russo, trabalhou na fabricação de 919 submarinos para a Marinha russa, incluindo 139 nucleares.
Ministro diz que conversa com franceses está "mais avançada", mas reconhece russos como candidatos a fornecer tecnologia nuclear
Para o Ministro da Defesa, projeto depende da criação de uma empresa de capital binacional que pode receber recursos públicos e privados
RUBENS VALENTE
ENVIADO ESPECIAL A SÃO PETERSBURGO
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, reconheceu ontem a Rússia como candidata a fornecedora de tecnologia ao Brasil para o projeto de construção de um submarino nuclear -até aqui negociado com a França. Embora as conversas com os franceses estejam "mais avançadas", segundo definiu o ministro, a sua agenda em São Petersburgo (634 km de Moscou) incluiu a visita ao escritório estatal russo especializado em submarinos, tantos os convencionais, movidos a diesel, quantos os de propulsão nuclear.
À Folha Jobim disse não saber ainda as bases contratuais, valores e cronograma para entrega do submarino movido a energia nuclear. Também é quase certo que nada será fechado durante a visita do ministro ao país, que começou anteontem e deve acabar na próxima quarta-feira.
Na opinião do ministro, o projeto depende da criação de uma empresa de capital binacional que poderá receber recursos públicos e privados. Jobim estava acompanhado de nove funcionários de vários ministérios, do comandante da Marinha, o almirante Julio Soares de Moura Neto, e deverá voltar hoje a Moscou, onde será recebido por ministros de Estado nas áreas de Defesa e relações de comércio.
Jobim também confirmou que uma de suas metas na Rússia é avaliar a proposta da empresa estatal russa Rosobonorexport, que teria procurado empresários do Rio Grande do Sul para estudar a abertura de uma fábrica de veículos militares no Sul do Brasil. "Houve uma visita [para falar] de uma joint venture, abrir uma empresa internacional com parceiro brasileiro para construção de blindados sobre rodas, que seria algo parecido com um Urutu. Estamos negociando isso", disse o ministro.
O ministro evita o termo "compra" para falar dos objetivos militares da sua viagem ao exterior, que começou no último dia 26, na França. Ele prefere chamar de "parceria para transferência de tecnologia".
Imposto
Jobim, que é gaúcho assim como o ministro Tarso Genro (Justiça), defendeu os termos de um ofício enviado ao Ministério do Desenvolvimento no qual os dois pedem a revisão da cobrança de um imposto de 150% sobre exportações de armas brasileiras para certos países da América Latina e Caribe. O Rio Grande do Sul é um pólo fabricante de armas de fogo. O documento foi revelado na semana passada pela Folha.
"O que temos ali é o seguinte: havia um impedimento de exportação em [para] alguns países latinoamericanos. Nos outros não teriam. Teríamos um aumento brutal de taxa de exportação. Você sabe que não se exporta impostos, ao acontecer isso, todo o processo exportatório brasileiro tem que obedecer a mesma regra. Nós queremos desenvolver a nossa indústria", disse o ministro.
Indagado sobre as críticas que apontam o desvio das armas brasileiras para o crime organizado, disse: "Não há nada disso. Tanto que as armas que entram no Brasil são dos EUA. Nós fazemos exportação legal, o problema é o controle que o país vai ter".
Segundo a programação oficial, a visita do ministro no escritório de submarinos em São Petersburgo seria acompanhada por funcionários do estaleiro Severnaya Verf, que também constrói submarinos. A empresa Rubin, chamada oficialmente de "Escritório Central de Engenharia Marítima", vinculada ao governo russo, trabalhou na fabricação de 919 submarinos para a Marinha russa, incluindo 139 nucleares.
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
- Túlio
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Com os 'bebedores de estrelas', ao menos que eu saiba, ninguém falou em EMPRESA BINACIONAL, PÚBLICA/PRIVADA...
O Alte. Moura Neto esteve na comitiva à terra do champanhe?
E a IVECO, como é que fica com essa charla de 'algo parecido com um Urutu'? O Jobim, repito, quer ser o nosso próximo Governador (RS)...
Isso tudo está MUITO ESTRANHO...
O Alte. Moura Neto esteve na comitiva à terra do champanhe?
E a IVECO, como é que fica com essa charla de 'algo parecido com um Urutu'? O Jobim, repito, quer ser o nosso próximo Governador (RS)...
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Gente, essa notícia já postada em 03 tópicos diferentes, agora vocês abrm um tópico com ela.
Túlio, em qualquer das ofertas de subs terá que ter um Estaleiro pada a construção do SNA. Na área naval, tem até post falando aonde poderia ser localizados o estaleiro da DCN.
Quanto ao Urutu III, não tenho a menor idéia.
[ ]´s
Túlio, em qualquer das ofertas de subs terá que ter um Estaleiro pada a construção do SNA. Na área naval, tem até post falando aonde poderia ser localizados o estaleiro da DCN.
Quanto ao Urutu III, não tenho a menor idéia.
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- Túlio
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PRick escreveu:
Túlio, em qualquer das ofertas de subs terá que ter um Estaleiro pada a construção do SNA. Na área naval, tem até post falando aonde poderia ser localizados o estaleiro da DCN.
[ ]´s
Alguém falou em EMPRESA BINACIONAL na terra dos 'bebedores de estrelas'? EU num vi, nem a presença do Almirante lá, talvez não lhe agrade o champanhe...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Túlio escreveu:PRick escreveu:
Túlio, em qualquer das ofertas de subs terá que ter um Estaleiro pada a construção do SNA. Na área naval, tem até post falando aonde poderia ser localizados o estaleiro da DCN.
[ ]´s
Alguém falou em EMPRESA BINACIONAL na terra dos 'bebedores de estrelas'? EU num vi, nem a presença do Almirante lá, talvez não lhe agrade o champanhe...
Sim, o Comandante da MB foi o único das FA`s que acompanhou a comitiva, tu achas que ele ia perder o melhor, para depois ir comer ensopadinho de carne e vodka.
O Estaleiro será binacional, a DCN está diposta a bancar tudo, ao contrário dos russos, porque falta din-din para eles. Vamos ver se algum capitalista brasileiro se apresenta.
Mas isso é assunto já tratados em outros tópicos.
[ ]´s
- Túlio
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Gente, o Jobim está na Rússia.
Vocês acham mesmo que ele falaria que "os submarinos russos estão descartados"?
O que acham que iria acontecer se isso saisse na imprensa local, ou se as pessoas com quem ele se reunirá ficarem sabendo disso?
Calma, calma. Se ele fosse à Costa do Marfim e atirasse com uma espingarda que se fabrica lá, ainda diria que o nosso EB está interessado nessa "belíssima arma".
Cuidado.
abraços]
Vocês acham mesmo que ele falaria que "os submarinos russos estão descartados"?
O que acham que iria acontecer se isso saisse na imprensa local, ou se as pessoas com quem ele se reunirá ficarem sabendo disso?
Calma, calma. Se ele fosse à Costa do Marfim e atirasse com uma espingarda que se fabrica lá, ainda diria que o nosso EB está interessado nessa "belíssima arma".
Cuidado.
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amor fati
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Túlio escreveu:Estaleiro BINACIONAL bancado por UMA PARTE SÓ? Vão nos DAR metade do estaleiro? Ou vão TER um estaleiro DELES AQUI?
Tá gozada essa charla...
Sim, inclusive estaria incluído a reforma do AMRJ. Quem pode, pode, quem num pode se sacode! Porque você acha que os Rafales devem ser condição para fechar o acordo, não tem almoço grátis. Tem também os SEM de graça, etc.. Mas isso só vem com o pacote completo.
[ ]´s
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Longe de mim dizer uma tale heresia de duvidar, apenas recordo que o Povo Francês só tem rival na Escócia em pão-durismo, daí aparecem todos esses 'presentes', é como disseste, no free lunch, como vou acreditar em tanta bondade de uma hora para outra..?
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Gente, o Jobim está na Rússia.
Vocês acham mesmo que ele falaria que "os submarinos russos estão descartados"?
O que acham que iria acontecer se isso saisse na imprensa local, ou se as pessoas com quem ele se reunirá ficarem sabendo disso?
Calma, calma. Se ele fosse à Costa do Marfim e atirasse com uma espingarda que se fabrica lá, ainda diria que o nosso EB está interessado nessa "belíssima arma".
Cuidado.
Aaaaaaah, então é por isso que ele falou aquele monte de coisa na França, né? Ah tá bom então, fiquei mais tranquilo agora, é tudo embuste do ministro.
- Túlio
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Carlos Mathias escreveu: Aaaaaaah, então é por isso que ele falou aquele monte de coisa na França, né? Ah tá bom então, fiquei mais tranquilo agora, é tudo embuste do ministro.
A rigor, tens razão: Presidentes não assinaram nada, e a caneta que PESA é a deles...
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Brasileiro escreveu:Gente, o Jobim está na Rússia.
Vocês acham mesmo que ele falaria que "os submarinos russos estão descartados"?
O que acham que iria acontecer se isso saisse na imprensa local, ou se as pessoas com quem ele se reunirá ficarem sabendo disso?
Calma, calma. Se ele fosse à Costa do Marfim e atirasse com uma espingarda que se fabrica lá, ainda diria que o nosso EB está interessado nessa "belíssima arma".
Cuidado.
abraços]
Por sinal, ele deve ter ficado com um nó no estomago, o Comandante da MB passou mal , se tem algo que os russo sabem desenhar é submarinos, ele são muito bem acabados, e ainda tem os 120 enferrujando por lá. Devem ter sido uma visão medonha. Mas como o NJ é político, deve ter falado, nunca vi ferrugem tão bonita, como vocês conseguem?
[ ]´s
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Túlio escreveu::arrow: Com os 'bebedores de estrelas', ao menos que eu saiba, ninguém falou em EMPRESA BINACIONAL, PÚBLICA/PRIVADA...
O Alte. Moura Neto esteve na comitiva à terra do champanhe?
E a IVECO, como é que fica com essa charla de 'algo parecido com um Urutu'? O Jobim, repito, quer ser o nosso próximo Governador (RS)...
Isso tudo está MUITO ESTRANHO...
Olá Túlio,
saiu no Zero Hora do dia 29 de janeiro de 2008 uma matéria sob o título de "Jobim tenta atrair grupo russo para o RS", versando sobre o assunto dos blindados sobre rodas. Esta matéria é baseada na entrevista que o autor (Sebastião Ribeiro) fez com o Expedito Bastos do UFJF Defesa.
Não se trata de nada semelhante ao Urutu III, mas do jipe Gas Tiger. Compensa dar uma olhada na matéria. Eu não a postei aqui na época porque o povo estava muito exaltado com a visita/acordo com os franceses. Mas até agora o que existe de concreto é apenas isso, apenas o tal jipe foi oferecido para construção local, se já existe algo mais, desconheço.
Abraços,
Orestes