Jobim busca na França 'aliança estratégica'
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Olha, se o Jobim conseguir dar essa força mesmo ao Ministérido da Defesa, dou meu braço a torcer. É inegável que, mal ou bem, merece esse título (Ministro) até agora. O Viegas tinha sido até então o melhor, mas quis bater de frente e não tinha respaldo para isso. O NJ conseguiu dois feitos: inserir a Defesa na pauta política e da imprensa. Ainda falou mais do que fez, mas não dá pra negar alguns avanços.
Criando essa DGA brasileira, teremos enfim o estabelecimento de nossos tão sonhados ganho de escala, padronização, racionalização de recursos, etc.
Agora, para funcionar, precisará ser um órgão formado em igualdade de condições por oficiais das três Forças. Assim, minimiza-se os riscos de haver tendências para um lado específico.
No meu entender, cada Força escolheria seus equipamentos, repassaria seus pedidos ao órgão que verificaria se há necessidades semelhantes nas outras Forças. Havendo "resistências" ou não, é a lógica de um Ministério da Defesa, serve pra isso. Integração é a chave.
Criando essa DGA brasileira, teremos enfim o estabelecimento de nossos tão sonhados ganho de escala, padronização, racionalização de recursos, etc.
Agora, para funcionar, precisará ser um órgão formado em igualdade de condições por oficiais das três Forças. Assim, minimiza-se os riscos de haver tendências para um lado específico.
No meu entender, cada Força escolheria seus equipamentos, repassaria seus pedidos ao órgão que verificaria se há necessidades semelhantes nas outras Forças. Havendo "resistências" ou não, é a lógica de um Ministério da Defesa, serve pra isso. Integração é a chave.
Vinicius Pimenta
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Carlos Mathias escreveu:Aliás, digam-me aí qual é a "GRANDE" transferência de tecnologia que os russos fazem?
Eu vou escrever uma lista, aí eu gostaria que você colocasse os equivalentes ocidentais produzidos em países de terceiro mundo, OK?
-KH-31A/P.
-BRAHMOS/Yakhont.
-Su-27S, SU-30MKI, MIG-21.
-Al-31F.
-Programa espacial brasileiro e etc.
Depois se eu lembrar eu escrevo mais, mas se quiser podemos ficar restritos à França, a nossa nova fonte de todas as armas, só prá facilitar a comparação.
Carlos, o caso dos mísseis envolve desenvolvimento conjunto (BRAHMOS) ou fabricação sob licença de versão melhorada (KH-31A/P pela China). Algo semelhante está sendo feito entre Brasil e África do Sul no A-darter. OK, melhor que nada, mas a França já abriu a possibilidade de montar algo relativo aos Exocet no Brasil. Aí podem falar: Ah....é só pra "recauchutar" mísseis... mas vai fazer o quê? O Brasil vai construir uma fábrica pra depois comprar 10 mísseis... Com o que propomos investir, nem os russos farão algo diferente. Ou vão transferir tecnologia de mísseis pra Mectron? Convenhamos, isso é ingenuidade.
No caso da AL-31.... altamente discutível, pois chineses e indianos estão investindo MUITO nisso a muito tempo com poucos resultados confiáveis. Por exemplo, que eu saiba o J-10 terá turbinas ainda feitas na Russia, pois as WS-10 chinesas são uma porcaria. Os indianos então....
No caso dos caças citados.... nada mais que os franceses estavam propondo no caso do M-2000BR. Se é assim, o Brasil transferiu tecnologia à Inglaterra quando vendeu Tucano pra eles... .
O programa espacial brasileiro.... muito cedo pra falar. Já existe resultado concreto?
Em fim, o que eu quero dizer é que no caso do F-X2, a Russia não terá motivos para fazer concessões em termos de transferencia de tecnologia. O número de aviões é pequeno.... a não ser que entremos no Pak, o que duvido muito, pois envolve grande comprometimento de empresas e um planejamento político e militar que o Brasil está muito longe de possuir.
Quanto à França.... bom.... talvez seja a hora de sentar pra conversar. O insucesso comercial do Rafale pode fazer estragos enormes no futuro da Dassault. Eles estão precisando de nós.
[ ]´s
Adriano
Editado pela última vez por Adriano em Ter Jan 29, 2008 12:22 pm, em um total de 1 vez.
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Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
(Fernando Pessoa)
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Na MB as coisas estão praticamente definidas...resta saber como serão finalisadas estas negociações com os franceses ....
No FX, fica dificil para os russos, Su-35-1 pode ser uma das últimas variantes da familia Flanker, daqui para frente será Pak-fa, um vetor que estará pronto daqui uns 10 anos, algo que a FAB não irá esperar....
Os franceses só não conseguirão vender Rafale por aqui se forem muito incompententes, como havia dito anteriormente, a influencia francesa no atual governo é muito grande em relação aos demais concorrentes....vale lembrar...ainda tem o Tio Sam na parada.....tenho certeza que eles nao vão querer ficar de fora da festa.
No FX, fica dificil para os russos, Su-35-1 pode ser uma das últimas variantes da familia Flanker, daqui para frente será Pak-fa, um vetor que estará pronto daqui uns 10 anos, algo que a FAB não irá esperar....
Os franceses só não conseguirão vender Rafale por aqui se forem muito incompententes, como havia dito anteriormente, a influencia francesa no atual governo é muito grande em relação aos demais concorrentes....vale lembrar...ainda tem o Tio Sam na parada.....tenho certeza que eles nao vão querer ficar de fora da festa.
¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
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Vinicius Pimenta escreveu:Olha, se o Jobim conseguir dar essa força mesmo ao Ministérido da Defesa, dou meu braço a torcer. É inegável que, mal ou bem, merece esse título (Ministro) até agora. O Viegas tinha sido até então o melhor, mas quis bater de frente e não tinha respaldo para isso. O NJ conseguiu dois feitos: inserir a Defesa na pauta política e da imprensa. Ainda falou mais do que fez, mas não dá pra negar alguns avanços.
Criando essa DGA brasileira, teremos enfim o estabelecimento de nossos tão sonhados ganho de escala, padronização, racionalização de recursos, etc.
Agora, para funcionar, precisará ser um órgão formado em igualdade de condições por oficiais das três Forças. Assim, minimiza-se os riscos de haver tendências para um lado específico.
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Perfeito, Vinícius. Porém os "problemas" já começaram, já temos caras emburradas no meio militar, mas não era pra menos.
Abraços,
Orestes
- Vinicius Pimenta
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Orestes, o problema é querer empurrar equipamentos errados na hora errada. Em vez de fazer as FFAA entubarem Cougars, se é que é verdade, muito melhor seria autorizar a compra conjunta de 12 Blackhawks (6 FAB e 6 EB) e 6 Seahawks para a Marinha.
É pra isso que serviria o Min Def, pra adquirir equipamentos que SIRVAM às necessidades das Forças e não da FIESP.
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Vinicius Pimenta
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Orestes, o problema é querer empurrar equipamentos errados na hora errada. Em vez de fazer as FFAA entubarem Cougars, se é que é verdade, muito melhor seria autorizar a compra conjunta de 12 Blackhawks (6 FAB e 6 EB) e 6 Seahawks para a Marinha.
É pra isso que serviria o Min Def, pra adquirir equipamentos que SIRVAM às necessidades das Forças e não da FIESP.
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Vinicius Pimenta
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De acordo!
Quanto ao N.J. o que parece é que ja está deslanchando na midia uma campanha,para fritura do cidadão,e não é em fogo brando não.
Ainda se trata do caos aéreo,tipificando o ministro de falastrão,que tudo que ele propôs,voltou atrás,e tem até piadinha de deputado dizendo que "ele quer comprar submarino,para submergir e ver a crise aérea de periscópio"
O nível tá baixando.
- Diorgenes
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Na França, Jobim discute “aliança estratégica” militar
Da FolhaNews
29/01/2008
13h59-O ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim, se reúne nesta terça em Paris com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, para discutir uma "aliança estratégica" entre as forças militares dos dois países que prevê a transferência de tecnologia francesa para a construção de submarinos nucleares de defesa e também a produção do helicóptero Cougar, da Eurocopter, no Brasil.
Segundo Jobim, o governo se comprometeria a comprar cerca de 50 helicópteros, destinados à Marinha, Exército e Aeronáutica, desde que os modelos Cougar sejam produzidos no Brasil pela filial da Eurocopter, a Helibrás. A Eurocopter é uma subsidiária do consórcio europeu EADS, que controla a Airbus, com participação acionária do Estado francês.
“Para produzir o Cougar no Brasil, a empresa quer que haja a definição de uma compra desses helicópteros no país. Só compraremos nessas condições, se houver transferência de tecnologia”, afirmou o ministro Jobim. Ele afirmou que essa visita à França, que vai até sexta-feira, não é "uma viagem de compras e sim de discussões de parcerias para a realização de projetos".
O ministro discutiu na segunda-feira em Paris com representantes do banco francês Société Générale - que acaba de sofrer uma gigantesca fraude de cerca de US$ 7 bilhões - a possibilidade de financiamento desse projeto envolvendo a compra e a produção de helicópteros Cougar no Brasil.
Submarinos
No encontro de terça-feira com o presidente Sarkozy no Palácio do Eliseu, Jobim também discutirá a transferência de tecnologias para a produção de submarinos nucleares de defesa no Brasil, um projeto desenvolvido pela Marinha brasileira desde 1979, mas que não saiu do papel por questões orçamentárias.
O ministro afirmou que o Brasil já tem a tecnologia do ciclo de produção do combustível nuclear, mas ainda não em escala industrial (parte é feita na Europa e outra parte no Canadá). “Já dispomos da tecnologia para a produção do combustível. Ainda não temos escala industrial por questões econômicas. Precisamos da tecnologia francesa para construir o casco e todo o sistema informático interno do submarino”, disse Jobim.
A parceria para a transferência de tecnologia seria realizada com a empresa francesa DCNS, estaleiro controlado pelo governo francês que produz esses submarinos (75% do capital pertence ao Estado e os 25% restantes ao grupo Thales). Jobim se encontrou na segunda-feira com o presidente da DCNS, Jean-Marie Poimboeuf, e visitará na quarta-feira, em Toulon, um submarino nuclear de ataque e, na quinta, a sede da empresa em Cherbourg, no norte da França.
De acordo com o ministro, a "aliança estratégica" entre Brasil e a França na área militar envolve, além da transferência de tecnologias, acordos de cooperação para a formação de soldados. "A aliança estratégica faz parte do Plano Estratégico da Defesa que estamos elaborando e que deverá estar concluído até setembro", disse Jobim. Segundo ele, os detalhes da aliança estratégica entre o Brasil e a França deverão ser anunciados no encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Sarkozy na Güiana Francesa, previsto no dia 12 de fevereiro
Da FolhaNews
29/01/2008
13h59-O ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim, se reúne nesta terça em Paris com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, para discutir uma "aliança estratégica" entre as forças militares dos dois países que prevê a transferência de tecnologia francesa para a construção de submarinos nucleares de defesa e também a produção do helicóptero Cougar, da Eurocopter, no Brasil.
Segundo Jobim, o governo se comprometeria a comprar cerca de 50 helicópteros, destinados à Marinha, Exército e Aeronáutica, desde que os modelos Cougar sejam produzidos no Brasil pela filial da Eurocopter, a Helibrás. A Eurocopter é uma subsidiária do consórcio europeu EADS, que controla a Airbus, com participação acionária do Estado francês.
“Para produzir o Cougar no Brasil, a empresa quer que haja a definição de uma compra desses helicópteros no país. Só compraremos nessas condições, se houver transferência de tecnologia”, afirmou o ministro Jobim. Ele afirmou que essa visita à França, que vai até sexta-feira, não é "uma viagem de compras e sim de discussões de parcerias para a realização de projetos".
O ministro discutiu na segunda-feira em Paris com representantes do banco francês Société Générale - que acaba de sofrer uma gigantesca fraude de cerca de US$ 7 bilhões - a possibilidade de financiamento desse projeto envolvendo a compra e a produção de helicópteros Cougar no Brasil.
Submarinos
No encontro de terça-feira com o presidente Sarkozy no Palácio do Eliseu, Jobim também discutirá a transferência de tecnologias para a produção de submarinos nucleares de defesa no Brasil, um projeto desenvolvido pela Marinha brasileira desde 1979, mas que não saiu do papel por questões orçamentárias.
O ministro afirmou que o Brasil já tem a tecnologia do ciclo de produção do combustível nuclear, mas ainda não em escala industrial (parte é feita na Europa e outra parte no Canadá). “Já dispomos da tecnologia para a produção do combustível. Ainda não temos escala industrial por questões econômicas. Precisamos da tecnologia francesa para construir o casco e todo o sistema informático interno do submarino”, disse Jobim.
A parceria para a transferência de tecnologia seria realizada com a empresa francesa DCNS, estaleiro controlado pelo governo francês que produz esses submarinos (75% do capital pertence ao Estado e os 25% restantes ao grupo Thales). Jobim se encontrou na segunda-feira com o presidente da DCNS, Jean-Marie Poimboeuf, e visitará na quarta-feira, em Toulon, um submarino nuclear de ataque e, na quinta, a sede da empresa em Cherbourg, no norte da França.
De acordo com o ministro, a "aliança estratégica" entre Brasil e a França na área militar envolve, além da transferência de tecnologias, acordos de cooperação para a formação de soldados. "A aliança estratégica faz parte do Plano Estratégico da Defesa que estamos elaborando e que deverá estar concluído até setembro", disse Jobim. Segundo ele, os detalhes da aliança estratégica entre o Brasil e a França deverão ser anunciados no encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Sarkozy na Güiana Francesa, previsto no dia 12 de fevereiro
- Immortal Horgh
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Vinicius Pimenta escreveu:Orestes, o problema é querer empurrar equipamentos errados na hora errada. Em vez de fazer as FFAA entubarem Cougars, se é que é verdade, muito melhor seria autorizar a compra conjunta de 12 Blackhawks (6 FAB e 6 EB) e 6 Seahawks para a Marinha.
É pra isso que serviria o Min Def, pra adquirir equipamentos que SIRVAM às necessidades das Forças e não da FIESP.
Acho que não adianta culpar alguém ou algo nesse exato momento, porque ainda nem sabemos o resultado das negociações do NJ.
[ ]s
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Uma dúvida: O Jobim estaria discutindo com os Franceses a compra de um submarino Scorpène por US$600 milhões, em troca de transferência de tecnologia para construção do SNB.
Sendo que o Brasil já comprou um sub alemão recentemente, isso não seria uma tolice logística? As vezes não entendo o que se passa na cabeça dos governantes na hora de compras militares.
Segue o link da notícia, caso alguém não tenha visto:
"Jobim discute compra de submarino francês por US$ 600 milhões "
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 7498.shtml
Abraços
César
Sendo que o Brasil já comprou um sub alemão recentemente, isso não seria uma tolice logística? As vezes não entendo o que se passa na cabeça dos governantes na hora de compras militares.
Segue o link da notícia, caso alguém não tenha visto:
"Jobim discute compra de submarino francês por US$ 600 milhões "
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 7498.shtml
Abraços
César
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
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César , o Alemão (IKL-214) está em banho-maria , parece que vai ser cancelado , se não o foi ainda...aliás , esta aproximação com os franceses no assunto submarinos foi causada por exigências inaceitáveis de "compras casadas"pelos alemães , salvo melhor juízo...César escreveu:Uma dúvida: O Jobim estaria discutindo com os Franceses a compra de um submarino Scorpène por US$600 milhões, em troca de transferência de tecnologia para construção do SNB.
Sendo que o Brasil já comprou um sub alemão recentemente, isso não seria uma tolice logística? As vezes não entendo o que se passa na cabeça dos governantes na hora de compras militares.
Segue o link da notícia, caso alguém não tenha visto:
"Jobim discute compra de submarino francês por US$ 600 milhões "
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 7498.shtml
Abraços
César
Editado pela última vez por Dieneces em Ter Jan 29, 2008 3:55 pm, em um total de 1 vez.
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
César escreveu:Uma dúvida: O Jobim estaria discutindo com os Franceses a compra de um submarino Scorpène por US$600 milhões, em troca de transferência de tecnologia para construção do SNB.
Sendo que o Brasil já comprou um sub alemão recentemente, isso não seria uma tolice logística? As vezes não entendo o que se passa na cabeça dos governantes na hora de compras militares.
Segue o link da notícia, caso alguém não tenha visto:
"Jobim discute compra de submarino francês por US$ 600 milhões "
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 7498.shtml
Abraços
César
A mudança já foi discutida aqui por muito tempo, o problema com os subs alemães são muitas: as negativas de retirar o sistema AIP, deles, o problema de não aceitarem instalar sistema de armas que não o deles. Por último, o principal, o que a MB quer é o SNA, algo que os Alemães não podem ajudar. O sistem AIP custa uma fortuna, e não tem sentido desenvolver este sistema, se estamos desenvolvendo sub nuclear, a função do AIP é buscar no SSK uma capacidade semelhante, ainda que, muito inferior, do sub Nuclear, qual seja, a independência do SNORKEL.
[ ]´s
- Immortal Horgh
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Dieneces escreveu:César , o Alemão (IKL-214) está em banho-maria , parece que vai ser cancelado , se não o foi ainda...aliás , esta aproximação com os franceses no assunto submarinos foi causada por exigências inaceitáveis de "compras casadas"pelos alemães , salvo melhor juízo...César escreveu:Uma dúvida: O Jobim estaria discutindo com os Franceses a compra de um submarino Scorpène por US$600 milhões, em troca de transferência de tecnologia para construção do SNB.
Sendo que o Brasil já comprou um sub alemão recentemente, isso não seria uma tolice logística? As vezes não entendo o que se passa na cabeça dos governantes na hora de compras militares.
Segue o link da notícia, caso alguém não tenha visto:
"Jobim discute compra de submarino francês por US$ 600 milhões "
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 7498.shtml
Abraços
César
Sem contar que o valor cobrado para modernizar os Tupi/Tikuna era um verdadeiro assaulto.
[ ]s
"aliança estratégica" entre as forças militares dos dois países que prevê a transferência de tecnologia francesa para a construção de submarinos nucleares de defesa e também a produção do helicóptero Cougar, da Eurocopter, no Brasil.
“Para produzir o Cougar no Brasil, a empresa quer que haja a definição de uma compra desses helicópteros no país. Só compraremos nessas condições, se houver transferência de tecnologia”,
não é "uma viagem de compras e sim de discussões de parcerias para a realização de projetos".
No encontro de terça-feira com o presidente Sarkozy no Palácio do Eliseu, Jobim também discutirá a transferência de tecnologias para a produção de submarinos nucleares de defesa no Brasil, um projeto desenvolvido pela Marinha brasileira desde 1979, mas que não saiu do papel por questões orçamentárias.
Esses eu acho que são pontos a observar. Essa nota não fala em coisas já acertadas, porque realmente não há nada acertado. MAs dá uma ênfase especial na questão das tecnologias. Resumo: Sem tecnologia, sem compra.
Pelo visto o NJ tá sendo coerente com o dito antes, vamos ver.
*Não fala nada de Rafale.
- Carlos Lima
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Olá
Seria muita inocência nossa achar que a França não tentaria empurrar o Rafale assim como a Rússia não tentará empurrar meios navais para nós...
Só cai 'no conto' quem quer
É assim no mundo de negócios (seja lá com quem você negocie).
Resta saber se no fim das contas o Rafale acabar na FAB porque foi 'empurrado' se isso deixaria a FAB bem ou não...
Se ela estará bem mesmo com isso... ok então...
Mas acho que a FAB tem que saber o que quer... Isso ajuda
Pelo visto a MB já sabe...
É aguardar e ver
PS: Os americanos estão 'calados' .
[]s
CB_Lima
Seria muita inocência nossa achar que a França não tentaria empurrar o Rafale assim como a Rússia não tentará empurrar meios navais para nós...
Só cai 'no conto' quem quer
É assim no mundo de negócios (seja lá com quem você negocie).
Resta saber se no fim das contas o Rafale acabar na FAB porque foi 'empurrado' se isso deixaria a FAB bem ou não...
Se ela estará bem mesmo com isso... ok então...
Mas acho que a FAB tem que saber o que quer... Isso ajuda
Pelo visto a MB já sabe...
É aguardar e ver
PS: Os americanos estão 'calados' .
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CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima