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- Guerra
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Sideshow escreveu:Rusia suministrará a Venezuela helicópteros Mi-28N en la segunda mitad de 2009
15:13 | 22/ 01/ 2008
Rostov del Don (Rusia), 22 de enero, RIA Novosti. Rusia empezará a suministrar a Venezuela helicópteros Mi-28N en la segunda mitad de 2009, anunció hoy el director general de la planta Rostvertol, Borís Sliusar.
"Ya tenemos el pedido de Venezuela, pero aún es prematuro hablar de plazos y cantidades porque está por firmar el respectivo contrato", explicó.
"En todo caso, los suministros podrían empezar en el segundo semestre de 2009", precisó el director general de la planta de helicópteros.
O pessoal esta mexendo as pedras no xadrez, e aqui no Brasil tem gente perguntando: "as brancas são minhas ou dele?"
- Túlio
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Túlio véio, por falar em crise... olha a água tornando a esquentar nesta chaleira próxima a nós..
Copiei só parte do artigo, matéria completa está publicada, data-hoje, no jornal "Tribuna da Imprensa". http://www.tribuna.inf.br/
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Chávez manda claro recado a Uribe
Venezuela envia 1.200 soldados à fronteira com a Colômbia para combater "contrabando de alimentos"
CARACAS - A Venezuela enviou 1200 soldados para a fronteira com a Colômbia a fim de frear o contrabando de alimentos entre os dois países. A medida também ocorre em meio a um aumento das tensões entre Caracas e Bogotá. A Guarda Nacional anunciou o reforço da segurança na noite de segunda-feira, um dia depois de o presidente Hugo Chávez ordenar que os militares contivessem o contrabando de produtos com preços controlados, como o leite, para a Colômbia.
Copiei só parte do artigo, matéria completa está publicada, data-hoje, no jornal "Tribuna da Imprensa". http://www.tribuna.inf.br/
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Chávez manda claro recado a Uribe
Venezuela envia 1.200 soldados à fronteira com a Colômbia para combater "contrabando de alimentos"
CARACAS - A Venezuela enviou 1200 soldados para a fronteira com a Colômbia a fim de frear o contrabando de alimentos entre os dois países. A medida também ocorre em meio a um aumento das tensões entre Caracas e Bogotá. A Guarda Nacional anunciou o reforço da segurança na noite de segunda-feira, um dia depois de o presidente Hugo Chávez ordenar que os militares contivessem o contrabando de produtos com preços controlados, como o leite, para a Colômbia.
- Túlio
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Pois tá aí algo difícil de entender, JP véio, vai virar guerra de mendigos, tão comum na áfrica, pois o padrinho de AMBOS os contendores se encontra em SÉRIAS dificuldades...
Vai acabar sobrando é PARA NÓS que, embora sem a mesma crise financeira em andamento nos EUA, só podemos lutar no chão, por não termos feito JAMAIS o dever de casa...
Vai acabar sobrando é PARA NÓS que, embora sem a mesma crise financeira em andamento nos EUA, só podemos lutar no chão, por não termos feito JAMAIS o dever de casa...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Esta será a verdadeira "guerra dos farrapos", um verdadeiro rancho da goiabada cascão.
Mas, bem dito, sobra para nosotros e, last but not least, com às bençãos americanas com hamburguer inflacionado e tudo.
No final vamos dar de cara com sólida verdade. A gente se prepara para uma geurra mas não a queremos (ao menos os sensatos).
Pior, a crise se alastra qual metastese. Mesmo com nosso mercado interno crecendo, e nossas exportações e reservas aumentando, tudo sendo cantado pelos menestréis econômicos como um novo, "pra frente Brasil", vai nos afetar, e muito.
É impossível escapar dos movimentos do paquiderme (EUA) quando ele se movimenta.
Uma péssima hora para esses "desenfelizes" sairem no tapa.
Mas, bem dito, sobra para nosotros e, last but not least, com às bençãos americanas com hamburguer inflacionado e tudo.
No final vamos dar de cara com sólida verdade. A gente se prepara para uma geurra mas não a queremos (ao menos os sensatos).
Pior, a crise se alastra qual metastese. Mesmo com nosso mercado interno crecendo, e nossas exportações e reservas aumentando, tudo sendo cantado pelos menestréis econômicos como um novo, "pra frente Brasil", vai nos afetar, e muito.
É impossível escapar dos movimentos do paquiderme (EUA) quando ele se movimenta.
Uma péssima hora para esses "desenfelizes" sairem no tapa.
- Túlio
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Exato, a tigrada está acreditando nas charlas fajutas do governo e levando de barbada, 'as reservas nos salvarão'; quebram os ianques, quebra o mundo, num tem reserva que segure o tranco...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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- Immortal Horgh
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jp escreveu:Esta será a verdadeira "guerra dos farrapos", um verdadeiro rancho da goiabada cascão.
Mas, bem dito, sobra para nosotros e, last but not least, com às bençãos americanas com hamburguer inflacionado e tudo.
No final vamos dar de cara com sólida verdade. A gente se prepara para uma geurra mas não a queremos (ao menos os sensatos).
Pior, a crise se alastra qual metastese. Mesmo com nosso mercado interno crecendo, e nossas exportações e reservas aumentando, tudo sendo cantado pelos menestréis econômicos como um novo, "pra frente Brasil", vai nos afetar, e muito.
É impossível escapar dos movimentos do paquiderme (EUA) quando ele se movimenta.
Uma péssima hora para esses "desenfelizes" sairem no tapa.
A crise afeta todo mundo por causa da globalização. A Europa ainda tem um outro problema: inflação. Tanto que hoje no Estadão, teve uma notícia que o BCE não mudará a taxa de juros, numa clara indicação que a preocupação é mesmo a inflação e não a crise de insolvência nos EUA.
[ ]s
- Edu Lopes
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Três notinhas do CH (eu sei... eu sei) que se confirmadas são revoltantes. E eu não duvido nada.
RR: índios renegam brasileiros
O Comando do Exército confirma: brasileiros só podem circular entre as 6h e as 18h em um trecho de cerca de 200km, que passa pela reserva indígena Waimiri Atroari, na rodovia Boa Vista (RR)-Manaus (AM), mesmo assim pagando pedágio. Nas demais doze horas, o trecho só é permitido a estrangeiros. O bloqueio dos índios - que não falam português, só a língua nativa, o inglês ou o francês - tem apoio da Funai e de ONGs estrangeiras.
28/01/2008 | 0:00
Que Brasil?
Também chegou ao Comando do Exército denúncia de que a bandeira do Brasil não é hasteada em algumas reservas indígenas; só as estrangeiras.
28/01/2008 | 0:00
Terra de ninguém
Cerca de 70% do Estado de Roraima são constituído de reservas indígenas e, nelas, reinam absolutas dezenas de ONGs estrangeiras.
28/01/2008 | 0:00
Fonte: http://www.claudiohumberto.com.br/
Edu Lopes escreveu:Três notinhas do CH (eu sei... eu sei) que se confirmadas são revoltantes. E eu não duvido nada.RR: índios renegam brasileiros
O Comando do Exército confirma: brasileiros só podem circular entre as 6h e as 18h em um trecho de cerca de 200km, que passa pela reserva indígena Waimiri Atroari, na rodovia Boa Vista (RR)-Manaus (AM), mesmo assim pagando pedágio. Nas demais doze horas, o trecho só é permitido a estrangeiros. O bloqueio dos índios - que não falam português, só a língua nativa, o inglês ou o francês - tem apoio da Funai e de ONGs estrangeiras.
28/01/2008 | 0:00
Que Brasil?
Também chegou ao Comando do Exército denúncia de que a bandeira do Brasil não é hasteada em algumas reservas indígenas; só as estrangeiras.
28/01/2008 | 0:00
Terra de ninguém
Cerca de 70% do Estado de Roraima são constituído de reservas indígenas e, nelas, reinam absolutas dezenas de ONGs estrangeiras.
28/01/2008 | 0:00
Fonte: http://www.claudiohumberto.com.br/
Sem novidade nenhuma, na verdade é bem pior os desmandos da AM
Vlws Abraços
- BRAZIL7.62
- Intermediário
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Será que não vai pingar alguma coisa pro nosso esquecido EB,poderiamos pelo menos comprar um sistema antiaereo russo para as nossa baterias aéras!!!jp escreveu:CM viaja, o da FAB viaja, compras se falam, sonham etc e tal.
E o pobre e esquecido EB?
Nadinha?
Nem uma "forquilhazinha" pra assestar como defesa AA?
Eu quero s-300
Gracias al forista Red Star del forum ZM, tenemos la siguiente noticia de Jane´s:
Jane's Defence Weekly - February 06, 2008
Uruguay proceeds with rifle buy, land system plans
Emmanuel Ferrario JDW Correspondent Montevideo
Additional reporting by José Higuera Correspondent Santiago
The acquisition of a number of secondhand Canadian-built Piranha 8 x 8 wheeled APCs is said to be under negotiation with Chile. Uruguay has also received 40 Canadian-built Mowag 6 x 6 Bison armoured cars.
The vehicles were acquired from Canadian surplus supplies and are will be sent to Chile for refurbishment and upgrade by FAMAE, a state-owned company administered by the Chilean Army, under a USD3 million contract.
The 6 x 6 armoured cars will be refurbished at FAMAE facilities by the Chilean Army's Limache Logistic and Maintenance Battalion in Santiago. Besides engine and transmission refurbishment, some of the vehicles are going to receive a Kuka turret with a 20 mm gun. Others will be modified to the troop transport variant standard.
Esta noticia tiene varios errores:
a) Los Mowag canadienses Bison son 8 x 8, y los Grizzly son 6 x 6
b) Chile nunca ha comprado Mowag de 2º mano, si ha comprado muchos M113
c) Uruguay ya ha enviado a Chile sus M113 para modernización
http://www.ejercito.cl/noticias/detalle ... 3834536438
Mowag 6 x 6 de fabricación canadiense (Grizzly)
Mowag 6 x 6 de fabricación chilena (CARDOEN) de lo ´80:
Mowag 8 x 8 de fabricación chilena (FAMAE) de los ´90:
Así, además de mantener a los C-130 y A-37 de la FAU en ENAER, el parque blindado de transporte también se está manteniendo y repotenciando en Chile (FAMA)
Jane's Defence Weekly - February 06, 2008
Uruguay proceeds with rifle buy, land system plans
Emmanuel Ferrario JDW Correspondent Montevideo
Additional reporting by José Higuera Correspondent Santiago
The acquisition of a number of secondhand Canadian-built Piranha 8 x 8 wheeled APCs is said to be under negotiation with Chile. Uruguay has also received 40 Canadian-built Mowag 6 x 6 Bison armoured cars.
The vehicles were acquired from Canadian surplus supplies and are will be sent to Chile for refurbishment and upgrade by FAMAE, a state-owned company administered by the Chilean Army, under a USD3 million contract.
The 6 x 6 armoured cars will be refurbished at FAMAE facilities by the Chilean Army's Limache Logistic and Maintenance Battalion in Santiago. Besides engine and transmission refurbishment, some of the vehicles are going to receive a Kuka turret with a 20 mm gun. Others will be modified to the troop transport variant standard.
Esta noticia tiene varios errores:
a) Los Mowag canadienses Bison son 8 x 8, y los Grizzly son 6 x 6
b) Chile nunca ha comprado Mowag de 2º mano, si ha comprado muchos M113
c) Uruguay ya ha enviado a Chile sus M113 para modernización
http://www.ejercito.cl/noticias/detalle ... 3834536438
Mowag 6 x 6 de fabricación canadiense (Grizzly)
Mowag 6 x 6 de fabricación chilena (CARDOEN) de lo ´80:
Mowag 8 x 8 de fabricación chilena (FAMAE) de los ´90:
Así, además de mantener a los C-130 y A-37 de la FAU en ENAER, el parque blindado de transporte también se está manteniendo y repotenciando en Chile (FAMA)
Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
Blindados - AFV
DEFESA@NET 11 Fevereiro 2008
Agrale 11 Feveiro 2008
FORÇAS ARMADAS CONCLUEM APROVAÇÃO
DAS VIATURAS MILITARES AGRALE MARRUÁ
Homologação resultou na encomenda inicial de 100 unidades
Caxias do Sul (RS), 11 de fevereiro de 2008 - A família de veículos Agrale Marruá, desenvolvida para aplicações militares, teve concluído, ainda em 2007, o seu processo de homologação e adoção pelo Exército Brasileiro e de testes e padronização pela Marinha do Brasil. Foram quatro anos e mais de 1 milhão de quilômetros percorridos de um extenso trabalho, por parte das equipes de engenharia da montadora e de testes das Forças Armadas, que incluíram engenharia simultânea e adequação a cada aplicação específica, resultando em uma nova família de produtos nacionais para o segmento de defesa.
O desenvolvimento de um veículo para aplicações militares surgiu em 2003, quando a Agrale assumiu o projeto de um jipe para atender aos Requisitos Operacionais Básicos do Exército (ROB). Submetidos aos severos ensaios do Centro de Avaliações do Exército, que resultou na sua homologação e adoção pelo Exército Brasileiro, foram realizados, além da avaliação técnica, diversos testes operacionais em condições extremas, em diferentes locais do território nacional, como a Restinga da Marambaia, o Pantanal Matogrosense, o Jalapão e a área Amazônica.
Segundo Hugo Zattera, presidente da Agrale, o excelente desempenho dos veículos resultou no interesse das Forças Armadas pelo desenvolvimento de diferentes modelos para várias aplicações específicas. Em conseqüência, por serem veículos versáteis, muito robustos, de fácil manutenção e baixo custo operacional, a atual família Agrale Marruá ganhou novas opções sendo hoje constituída de:
- um jipe - VTNE ½ t 4x4 na nomenclatura militar;
- uma picape (VTNE ¾ t 4x4);
- uma viatura de reconhecimento, armada (VTL-Rec);
- uma viatura porta Shelter para Comando e Controle (VTNE ¾ 4x4 – VCC), além de,
- ambulâncias de Simples Remoção e Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
De acordo com Flavio Crosa, diretor de Vendas e Marketing, a aprovação pelas Forças Armadas teve como conseqüência a venda recente de 100 unidades do Agrale Marruá. “Começaremos a entregar os novos veículos a partir de março, primeiro com o fornecimento do modelo tipo jipe. A previsão é concluir o fornecimento até junho próximo”, explicou.
Jipe Marrua VTNE ½ t 4x4 Marrua chassi longo (VTNE ¾ t 4x4)
Família Agrale Marruá:
A família de veículos Agrale Marruá é produzida na unidade montadora de veículos da empresa, em Caxias do Sul (RS) e fabricado de acordo com as especificações das Forças Armadas. Os modelos Militares Agrale Marruá possuem motorização diesel de 132 cv (Euro II) ou 140 cv (Euro III) e têm PBT de até 3.500 kg, com capacidade de carga entre 500 kg, mais reboque militar de 500 kg, a 750 kg, mais reboque de 750 kg, em qualquer terreno.
Os veículos possuem como diferenciais a elevada robustez, agilidade no campo (atingem velocidade de até 128 km/h, com velocidade mínima controlada de 4 km/h) e grande autonomia, 1.000 km + 200 km (reserva)
Aplicações Civis:
Com o mesmo DNA das viaturas de uso militar - que lhe servem de base - a montadora já está comercializando os veículos da segunda fase de seu projeto Agrale Marruá, desenvolvidos para uso civil em serviços severos como na mineração, manutenção de redes e reflorestamento, entre outros, com excelentes resultados.
O Eb tinha que padronizar suas viaturas, primeiro compra Land Rover, agora o Marrua, por que nao compra so o Marrua e para com esta salada de frutas
[]S
DEFESA@NET 11 Fevereiro 2008
Agrale 11 Feveiro 2008
FORÇAS ARMADAS CONCLUEM APROVAÇÃO
DAS VIATURAS MILITARES AGRALE MARRUÁ
Homologação resultou na encomenda inicial de 100 unidades
Caxias do Sul (RS), 11 de fevereiro de 2008 - A família de veículos Agrale Marruá, desenvolvida para aplicações militares, teve concluído, ainda em 2007, o seu processo de homologação e adoção pelo Exército Brasileiro e de testes e padronização pela Marinha do Brasil. Foram quatro anos e mais de 1 milhão de quilômetros percorridos de um extenso trabalho, por parte das equipes de engenharia da montadora e de testes das Forças Armadas, que incluíram engenharia simultânea e adequação a cada aplicação específica, resultando em uma nova família de produtos nacionais para o segmento de defesa.
O desenvolvimento de um veículo para aplicações militares surgiu em 2003, quando a Agrale assumiu o projeto de um jipe para atender aos Requisitos Operacionais Básicos do Exército (ROB). Submetidos aos severos ensaios do Centro de Avaliações do Exército, que resultou na sua homologação e adoção pelo Exército Brasileiro, foram realizados, além da avaliação técnica, diversos testes operacionais em condições extremas, em diferentes locais do território nacional, como a Restinga da Marambaia, o Pantanal Matogrosense, o Jalapão e a área Amazônica.
Segundo Hugo Zattera, presidente da Agrale, o excelente desempenho dos veículos resultou no interesse das Forças Armadas pelo desenvolvimento de diferentes modelos para várias aplicações específicas. Em conseqüência, por serem veículos versáteis, muito robustos, de fácil manutenção e baixo custo operacional, a atual família Agrale Marruá ganhou novas opções sendo hoje constituída de:
- um jipe - VTNE ½ t 4x4 na nomenclatura militar;
- uma picape (VTNE ¾ t 4x4);
- uma viatura de reconhecimento, armada (VTL-Rec);
- uma viatura porta Shelter para Comando e Controle (VTNE ¾ 4x4 – VCC), além de,
- ambulâncias de Simples Remoção e Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
De acordo com Flavio Crosa, diretor de Vendas e Marketing, a aprovação pelas Forças Armadas teve como conseqüência a venda recente de 100 unidades do Agrale Marruá. “Começaremos a entregar os novos veículos a partir de março, primeiro com o fornecimento do modelo tipo jipe. A previsão é concluir o fornecimento até junho próximo”, explicou.
Jipe Marrua VTNE ½ t 4x4 Marrua chassi longo (VTNE ¾ t 4x4)
Família Agrale Marruá:
A família de veículos Agrale Marruá é produzida na unidade montadora de veículos da empresa, em Caxias do Sul (RS) e fabricado de acordo com as especificações das Forças Armadas. Os modelos Militares Agrale Marruá possuem motorização diesel de 132 cv (Euro II) ou 140 cv (Euro III) e têm PBT de até 3.500 kg, com capacidade de carga entre 500 kg, mais reboque militar de 500 kg, a 750 kg, mais reboque de 750 kg, em qualquer terreno.
Os veículos possuem como diferenciais a elevada robustez, agilidade no campo (atingem velocidade de até 128 km/h, com velocidade mínima controlada de 4 km/h) e grande autonomia, 1.000 km + 200 km (reserva)
Aplicações Civis:
Com o mesmo DNA das viaturas de uso militar - que lhe servem de base - a montadora já está comercializando os veículos da segunda fase de seu projeto Agrale Marruá, desenvolvidos para uso civil em serviços severos como na mineração, manutenção de redes e reflorestamento, entre outros, com excelentes resultados.
O Eb tinha que padronizar suas viaturas, primeiro compra Land Rover, agora o Marrua, por que nao compra so o Marrua e para com esta salada de frutas
[]S
- lobo_guara
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10 Fev 08
Prontidão Industrial
PAULO DELGADO
Nenhuma virtude é natural. Adquirida e praticada não é certo que traga recompensa. Especialmente nas relações políticas e econômicas entre nações. Tudo hoje é partilhado, fluido, interdependente e ameaçado pela ousadia da criminalidade. Um novo poder sem rosto — cão que não ladra à noite — testando a vitalidade e o marasmo da sociedade.
A tradição constitucional pacifista que praticamos não assegura por si só êxito estratégico ao país como nação. Nem a baixa animosidade de nosso povo é mais companheira do cotidiano das cidades. Os últimos 20 anos são de preocupante estagnação e desmodernização de nossa indústria de defesa. As fronteiras extensas, o crime sem castigo, a riqueza de papel, os rearranjos mundiais apontam para a reinvenção das fontes de poder e dos objetivos nacionais.
É bom lembrar que a consolidação pacífica de nossas fronteiras correspondeu ao período de reconhecida projeção do poder naval brasileiro. A ajustada política de defesa respalda a altivez da nota diplomática. É também a alta tecnologia dos seus equipamentos de defesa e segurança que sustenta a neutralidade política da Suíça.
A violência é hoje a mais flagrante manifestação de poder em competição com o Estado democrático. Tem variados níveis de hostilidade, comando e aplicação. Organização social ilegal que desorganiza a rotina diária do cidadão comum, ferindo seus direitos mais elementares. Ela funciona como um sistema: é provedora de empregos; expulsa ou corrompe os representantes locais do poder público; implanta na sociedade verdadeira cultura da extorsão, corrupção, onde descumprir a lei produz mais benefícios do que respeitá-la.
A exploração e proteção de nossos recursos mobilizam bilhões de dólares, de uma plataforma de petróleo, hidrelétrica, reatores nucleares — protegidos somente por apólices de seguro. A Amazônia, escudo verde, cobiçado e ameaçado. Na costa, o cofre desprotegido do mar territorial. Em geopolítica os escudos viram alvos e as ameaças territoriais transformam-se em ameaças econômicas.
Segurança é o dever do Estado de criar condições para que o indivíduo possa viver em comunidade. É um estado de liberdade, paz; a tranqüilidade que dela resulta é a situação em que não há nada a temer. Defesa é meio e método de proteção; capacidade de resistir a ataque; equipamento, estrutura; complexo industrial que autoriza e supervisiona a produção e aquisição de armamentos e demais recursos militares afins. Sofisticação e inteligência a serviço da dissuasão.
A evolução das tecnologias, de origem ou natureza militar, terrestre, naval, aérea e espacial, combinada com as limitações econômicas, criou o ambiente de cooperação que torna governos estrangeiros e iniciativa privada parceiros, em profundidade e extensão, dos programas de segurança e defesa, sob controle e supervisão do Estado.
A política industrial de defesa é essencial para que a política de defesa se distinga de uma mera política de segurança interna. Também, para que retome a boa vocação militar brasileira de combinar mobilização industrial, inovação tecnológica, ensino e pesquisa.
Uma indústria de defesa é parte de uma boa política econômica ciente do valor estratégico das estruturas de longo prazo. Seu funcionamento agrega substância à política externa. Amplia a integração continental via participação na competição regional por manutenção, modernização e reequipamento das Forças Armadas e policiais dos nossos vizinhos ou outros continentes. Contribui para consolidar nossa confiança recíproca, convergindo para uma maior compatibilização de equipamentos: armas conhecidas e partilhadas suplantam compreensão hostil de sua aquisição.
Caminhos de co-produção que fomentem o intercâmbio comercial e a cooperação de inspiração e critérios multilaterais. A política de segurança e defesa não como corolário de projeção de força, mas do desenvolvimento econômico mais geral da sociedade.
PAULO DELGADO é sociólogo e foi deputado federal pelo PT-MG. E-mail: Pauloggdelgado@terra.com.br.
comentário: Ainda bem que nesse governo existem pessoas que pessam dessa forma!
Prontidão Industrial
PAULO DELGADO
Nenhuma virtude é natural. Adquirida e praticada não é certo que traga recompensa. Especialmente nas relações políticas e econômicas entre nações. Tudo hoje é partilhado, fluido, interdependente e ameaçado pela ousadia da criminalidade. Um novo poder sem rosto — cão que não ladra à noite — testando a vitalidade e o marasmo da sociedade.
A tradição constitucional pacifista que praticamos não assegura por si só êxito estratégico ao país como nação. Nem a baixa animosidade de nosso povo é mais companheira do cotidiano das cidades. Os últimos 20 anos são de preocupante estagnação e desmodernização de nossa indústria de defesa. As fronteiras extensas, o crime sem castigo, a riqueza de papel, os rearranjos mundiais apontam para a reinvenção das fontes de poder e dos objetivos nacionais.
É bom lembrar que a consolidação pacífica de nossas fronteiras correspondeu ao período de reconhecida projeção do poder naval brasileiro. A ajustada política de defesa respalda a altivez da nota diplomática. É também a alta tecnologia dos seus equipamentos de defesa e segurança que sustenta a neutralidade política da Suíça.
A violência é hoje a mais flagrante manifestação de poder em competição com o Estado democrático. Tem variados níveis de hostilidade, comando e aplicação. Organização social ilegal que desorganiza a rotina diária do cidadão comum, ferindo seus direitos mais elementares. Ela funciona como um sistema: é provedora de empregos; expulsa ou corrompe os representantes locais do poder público; implanta na sociedade verdadeira cultura da extorsão, corrupção, onde descumprir a lei produz mais benefícios do que respeitá-la.
A exploração e proteção de nossos recursos mobilizam bilhões de dólares, de uma plataforma de petróleo, hidrelétrica, reatores nucleares — protegidos somente por apólices de seguro. A Amazônia, escudo verde, cobiçado e ameaçado. Na costa, o cofre desprotegido do mar territorial. Em geopolítica os escudos viram alvos e as ameaças territoriais transformam-se em ameaças econômicas.
Segurança é o dever do Estado de criar condições para que o indivíduo possa viver em comunidade. É um estado de liberdade, paz; a tranqüilidade que dela resulta é a situação em que não há nada a temer. Defesa é meio e método de proteção; capacidade de resistir a ataque; equipamento, estrutura; complexo industrial que autoriza e supervisiona a produção e aquisição de armamentos e demais recursos militares afins. Sofisticação e inteligência a serviço da dissuasão.
A evolução das tecnologias, de origem ou natureza militar, terrestre, naval, aérea e espacial, combinada com as limitações econômicas, criou o ambiente de cooperação que torna governos estrangeiros e iniciativa privada parceiros, em profundidade e extensão, dos programas de segurança e defesa, sob controle e supervisão do Estado.
A política industrial de defesa é essencial para que a política de defesa se distinga de uma mera política de segurança interna. Também, para que retome a boa vocação militar brasileira de combinar mobilização industrial, inovação tecnológica, ensino e pesquisa.
Uma indústria de defesa é parte de uma boa política econômica ciente do valor estratégico das estruturas de longo prazo. Seu funcionamento agrega substância à política externa. Amplia a integração continental via participação na competição regional por manutenção, modernização e reequipamento das Forças Armadas e policiais dos nossos vizinhos ou outros continentes. Contribui para consolidar nossa confiança recíproca, convergindo para uma maior compatibilização de equipamentos: armas conhecidas e partilhadas suplantam compreensão hostil de sua aquisição.
Caminhos de co-produção que fomentem o intercâmbio comercial e a cooperação de inspiração e critérios multilaterais. A política de segurança e defesa não como corolário de projeção de força, mas do desenvolvimento econômico mais geral da sociedade.
PAULO DELGADO é sociólogo e foi deputado federal pelo PT-MG. E-mail: Pauloggdelgado@terra.com.br.
comentário: Ainda bem que nesse governo existem pessoas que pessam dessa forma!
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)