lobo_guara escreveu: Não sei não se é tão simples assim, acho que existe muito pessimismo e excesso de crítica em relação ao Brasil e ao brasileiro (inclusive os políticos)
Particularmente, limito-me aos políticos.
lobo_guara escreveu:, olha que no resto do mundo as coisas não mudam muito, inclusive o que é errado para nós em muitos outros locais é norma e não se considera corrupção ou coisa do genêro.
Verdade. Bill Clinton não te deixa mentir...
lobo_guara escreveu:Mas são opiniões apenas. Eu continuo pensando que dá para fazer alguma coisa em termos de defesa sem inviabilizar o país economicamente e também não precisamos nos afobar em querer montar a USAF em três anos só porque um vizinho resolveu comprar um punhado de aviões novos, até por que se na Grécia, India e Taiwan os M2000 servem acho que para o Brasil também devem servir, não digo até 2030 mas até 2015-2020 serve muito bem, assim como não seria necessário comprarmos uma esquadra toda nova, só porque outro vizinho comprou um par de submarinos novos, isso acaba por demonstrando insexperiência e insegurança pois não temos confiança no nosso planejamento no campo estratégico. Como Roma não foi feito em apenas um dia acho que o Brasil deve aproveitar-se do momento e dar um passo de cada vez, e acredito que nossas FFAA pensem da mesma forma.
Talvez não me tenhas entendido ou analisado por um prisma diferente, cupincha: para mim, a Indústria Bélica (terra, mar e ar) é uma natural CATALISADORA DE TECNOLOGIA, no plano ideal ela juntaria os conhecimentos/capacidades/projetos universitários com os de seus próprios centros de pesquisa, tanto civis - empresas - quanto militares, gerando novaas recnologias que seriam aplicadas em novos produtos, e não exclusivamente militares. Dou-te por exemplo o Programa Nuclear da MB, que gerou resultados não-militares como capacitação em conservantes de alimentos, equipamentos de uso hospitalar, etc. Imagines uma ENGESA ressurreta, com uma linha completa de jipes, pick-ups, caminhões de todos os tamanhos, em versões militares E CIVIS, até chassis para ônibus e lotações. Quanto emprego, quanta tecnologia, tudo desperdiçado, não? Vamos de FIAT, vamos de VW, vamos de Land Rover, fora as sucatas flutuantes e voadoras estrangeiras, negando a nós mesmos o tão sonhado desenvolvimento, os tão necessários empregos de alta qualificação, estancando ainda que parcialmente a constante fuga de cérebros para EUA e Europa...
Um País não se desenvolve sem desenvolver sua própria tecnologia, não nos comparemos a uma Cingapura ou uma Hong Kong que, ao primeiro tombo feio do mercado de capitais, que inclusive se aproxima, irão à bancarrota, mas a quem PRODUZ, que é o que somos. Falta nos tornarmos DESENVOLVEDORES, capacidade temos, exemplifico com a EMBRAPA, bastou querer e botar $$$, hoje não se fala em pesquisa agropecuária no mundo sem citar o Brasil, certamente o sabes. Assim PODERIA ser com a Indústria Bélica...