Jin Jones:Deixa de ser humilde Knight, desde o forum SA, que eu sei q. vc não dá bola fora.
Eu não creio q. o MRE tenha peso suficiente p/ definir o FX, até porque o Jobim sabe muito bem q. o que os EUA podem oferecer a nível de parceria estratégica com o Br, é bem mais q. os Franceses.
Caro Jin
O MRE não está sozinho: junto com ele está o Ministério da Ciência & Tecnologia, e em se tratando de parceria estratégica, esta aparente posição tomada pelo MCT , que se observa, perscrutando aqui e dali, de subestimação, é um bom indicativo.
A intenção de contar a queda (através dos tucanos) e a ascenção de Samuel Pinheiro Guimarães através do PT, um anti-americano convicto, foi o de mostrar que ainda é há espaços para a ação do componente ideológico nas decisões do PT.
Jim Jones:Mas esse é o jogo, basta nós mostrarmos a eles q. seremos ótimos parceiros se eles pararem de nós tratar como republiqueta de bananas, até porque, no assunto combustiveis, podemos tira-los de uma situação dificil no futuro não tão distante.
Nada: estamos supervalorizando este caso. Veja bem: ao observar os programas dos pré-candidatos a Casa Branca: apenas a Hillary Clinton é favorável ao álcool vindo da cana-de -açúcar, beneficiando o Brasil. Os outros 3 (Barak Obama, Rudolf Juliani e MacCain, sob forte influência dos plantadores de milho), optam por uma solução da casa. O Brasil está aumentando a exportação do álcool para lá, mas não é de forma alguma significativa, nem há tantas perperspectivas para isso.
Aí dizem: ah, mas é apenas para agradar aos eleitores. O lobby agrícola tanto no EUA quanto na Europa é poderoso o suficiente para sobreviver a reações contrárias dos governantes após as eleições. Outro dado importante: Os EUA deram nova partida para a construção de mais 23 usinas Nucleares, justamente para diminuir a dependência das termelétricas, que utilizam combustível fóssil, para a produção de energia.
Immortal Horgh:Os russos talvez pelo receio de não ter garantias de suprimentos/desenvolvimento
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Caro Immortal Horgh:
Nas propostas da Rosoboronexport para o FX1,5 em 2004, contemplavam a garantia de um armazém alfandegado em Guarulhos, com peças suficientes para, (se não me falha a memória) cerca de 10 anos. Se eles ofereceram isto, porque não ofereceriam novamente?
A proposta Russa saiu vencedora no FX1,5, teve apoio do MCT, da FAB. O Governo queria o Mirage como Vencedor, o próprio Lula havia defendido, publicame sua aquisição, em campanha. O PT, inclusive, recebeu dinheiro da Dassault na campanha, o que é ilegal. Como não encontraram apoio, decidiram criar um subterfúgio, cancelando a licitação.
Esta questão de "medo de faltar peças" foi superado há muito, não passa de intriga da oposição.
OrestesPF:Então estaria o Brasil usando o Rafale para conseguir pressionar outro país a fornecer um caça melhor e com as condições desejadas?
Agora suponha que sim. Qual seria este país? Não me parece que seriam Rússia e Suécia, logo resta os EUA.
Caro Orestes:
O Mangaberia Unger vai a Rússia também. Não consigo ver o porquê os Russos estariam fora da licitação. Eles apresentam propostas para o auxílio do programa espacial brasileiro caso vençam o FX. O MCT tem grande simpatia por eles, por causa do que podem oferecer.
A aeronave o SU 35-1, se forem confirmadas as suas potencialidades é também, excelente.
Você provavelmente analisou o conteudo da Proposta Russa para o FX1,5, viu que eles jogaram pesado, não estavam brincando.
Volto a afirmar: Na minha humilde opinião, serão remotíssimas as chances de uma aeronave vinda dos EUA, caso eles
não abram os códigos-fonte delas. Caso acontecesse, seria contrariar um dos pontos que a FAB considera importantíssimo numa aquisição deste tipo. O Jobim vêm dizendo sistematicamente sobre a importância da independência no uso de equipamentos, o que implica necessáriamente, dentre outras coisas no controle dos códigos fontes de um caça. Vale destacar que, por sua pouca vivência em assuntos militares, este pensamento deve ter sido sob influência da caserna.
Aliás,diga-se de passagem, se os Yankees autorizarem a liberação, o Brasil se encaixará num seletíssimo clube formado por Reino Unido e Israel, países que conseguiram arrancar isto deles com grande dificuldade.
Caso autorizem a liberação dos códigos-fonte, aí sim, na minha humilde opinião, o Rafale
pode perder posição.
Mas este, como é um fórum de discussões, estou aberto ao debate. Então, vamos debater! (Espero ter tempo para isso, hehehe)
Abraços
Knight7
P. S.: No FX1 e FX1,5, por eu considerar que NENHUMA aeronave era adequada (tem gente que vai me bater agora, hehehe), torcia mesmo para que ela fosse cancelada, adquirindo um caça tampão. Fiquei até feliz quando cogitou-se o lixo do Kfir, pois assim diminuiria a pressão por uma solução rápida, podendo assim surgir a oportunidade de entrar na concorrencia o Typhoon e o RAFALE.
Após o fim da concorrência, soube que a FAB convocou os jornalistas para um esclarecimento sobre o fim dela. Contam que apareceram no datashow as imagens do Eurofigher, do Rafale, do SU-35-1. Então, tive uma saudável sensação de torpor, ou em bom português, relaxei e gozei!