Pablo Maica escreveu:Ai se vai por terra o dito de que vaca não voa!!!
Um abraço e t+
Quanta maldade....
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Jobim trata com Lula de cortes no orçamento da Defesa
Publicada em 10/01/2008 às 22h51m
Cristiane Jungblut - O Globo
BRASÍLIA - Apesar de o Ministério do Planejamento ter anunciado a suspensão de todos os reajustes para o funcionalismo, até que os cortes de R$ 20 bilhões no Orçamento da União sejam decididos, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e os comandantes militares pressionam o Planalto para garantir um reajuste para a corporação este ano. Nesta quinta-feira, Jobim se reuniu com os comandantes das três forças para fazer um relato das negociações com a equipe econômica e, em seguida, se encontrou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo interlocutores, Lula garantiu a Jobim que, mesmo que haja corte nos investimentos previstos da Defesa (R$ 9 bilhões), os recursos para o projeto do submarino nuclear estão garantidos, cerca de R$ 130 milhões ao ano. Enquanto Jobim estava no Planalto, o Comando do Exército divulgou nota sugerindo que a concessão do reajuste depende apenas da aprovação do Orçamento de 2008.
Assinada pelo comandante Enzo Peri, a nota cita o encontro com Jobim e as reuniões dele com a área econômica e Lula. E afirma: "Ficou definido que estão mantidos os entendimentos para o reajuste salarial dos militares, aguardando-se somente a recomposição da proposta orçamentária que deverá ocorrer em meados do próximo mês".
O informe, distribuído aos militares e posto no site oficial do Exército, diz que "após a referida recomposição (do Orçamento), serão definidas as condições para a concessão do reajuste". Segundo militares, Jobim tratou com Lula apenas da questão do reajuste salarial. Antes do encontro com o presidente, ele informou aos comandantes que o Planejamento não havia apontado quais seriam os cortes na verba das três forças.
Já na reunião com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, esta semana, Jobim disse que precisaria de algum reajuste, como prometera ano passado, "um reajuste politicamente possível". Mas a ordem no Planalto é jogar aumentos e contratações para o segundo semestre, quando se terá noção se haverá excesso de arrecadação. Os militares esperam receber antes. Desde setembro, eles negociam reajuste com faixas que variam de 17% a 34%.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/0 ... 965413.asp
Edu Lopes escreveu:Sem reajuste, militares discutem paralisação de atividades
BRASÍLIA - O clima de insatisfação e indignação entre militares das Forças Armadas aumentou desde que o Ministério da Defesa anunciou que o reajuste salarial da categoria não sairá antes da segunda quinzena de fevereiro.
A presidente da União Nacional das Esposas de Militares das Forças Armadas (Unemfa), Ivone Luzardo, diz que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, estão desmoralizados perante as Forças Armadas. A razão, segundo ela, seria o descaso com que o governo vem tratando as dificuldades enfrentadas pelas tropas e a demora em conceder um reajuste real aos militares.
Mensagens anônimas sobre uma possível paralisação geral no próximo dia 31 já vinham sendo publicadas em fóruns de discussão na internet desde dezembro, mas se tornaram mais acaloradas após a suspensão temporária da negociações na última terça-feira.
Preservados pelo anonimato, já que não podem se manifestar publicamente, alguns militares aceitaram conversar com a Agência Brasil. Comentaram o que classificam como descaso do governo e reclamaram do "tratamento inadequado" dispensado às três forças e à questão da segurança militar.
Alguns deles confirmaram os rumores sobre a manifestação, mas não atestaram se os pelotões estariam realmente dispostos a se amotinar. Coube aos aposentados e às esposas de militares tornar pública a insatisfação das tropas.
No fórum de debates do site Portal Militar, a paralisação de todas as atividades e a concentração maciça nos refeitórios das unidades militares foi anunciada no dia 18 de dezembro.
"Marque no seu calendário: 31 de janeiro, dia da primeira paralisação nacional das Forças Armadas por melhores condições de vida e salariais", escreveu um usuário do site, sob o pseudônimo Caserna7777.
"Já estou repassando a mensagens. Agora, vai ou racha. Quero ver onde vão prender tanta gente. O motim existe e vai acontecer", respondeu em seguida um usuário do site, protegido pelo codinome Agitadores. "Vamos todos juntos. Não dá nada (nenhuma punição). Somos guerreiros, estamos lutando apenas pelo que é nosso por direito".
Em resposta a um comentário sobre a ineficácia de uma paralisação militar, Gabriel36 lembrou possíveis impactos para determinados setores, como indústrias químicas, fábricas de munições, pedreiras e a própria Petrobras.
"Para as empresas produzirem produtos químicos, é necessário autorização do Exército. Para uma pedreira funcionar, quem autoriza também. Somos nós que fiscalizamos os produtos controlados. Procure saber o que fazem a Diretoria e as Seções de Fiscalização de Produtos Controlados".
O presidente da Confederação Nacional da Família Militar (Confamil), capitão Waldemar da Mouta Campello Filho, não acredita em uma paralisação, mas classifica os rumores como "um indicador do estado de espírito de revolta, motivado por insatisfação". A Confamil reúne 28 entidades, representando, segundo o capitão, cerca de 1 milhão de pessoas.
Campello acha provável que as mensagens estejam sendo publicadas nos fóruns por alguém da reserva, que não terá muito a perder caso a paralisação se concretize.
- Esse pessoal, por falta do que fazer, fica extravasando bílis, querendo incendiar. Agora, o pessoal da ativa tem uma carreira e tudo que fizerem contrário ao código militar será um risco - afirmou.
Apesar da avaliação moderada, Campello criticou o governo e Nelson Jobim, que se encontrou com o presidente Lula nesta quinta-feira para tratar do reajuste da categoria.
- Essa atitude de desinteresse e descaso nos entristece. As Forças Armadas são dependentes das decisões do ministro e se o cara não tem o feeling para perceber pelo que a coorporação está passando, fica difícil. Mas não se pode colocar a tropa nas ruas e chutar o pau-da-barraca. Confiamos nos chefes militares e acreditamos que eles sabem o porque desta decisão - disse.
Segundo Ivone Luzardo, o clima nos quartéis, se já estava ruim, ficou insustentável após mais um adiamento do reajuste salarial.
- Há um clima de revolta e insatisfação entre os militares e seus familiares e isso pode sim levar a uma paralisação no próximo dia 31. Por enquanto, são só rumores, mas a Unemfa já está se articulando para promover manifestações em todo o país - afirma Ivone.
Procurado, o Ministério da Defesa disse que não comentaria o assunto. A reportagem tentou ouvir os comandantes das três Forças. Nesta quinta-feira, eles se reuniram com o ministro da Defesa, em Brasília, mas não falaram com a imprensa. A assessoria da Aeronáutica lembrou que os militares não podem paralisar suas atividades.
Já o Exército, por meio de sua assessoria, disse desconhecer qualquer intenção de seu efetivo realizar qualquer manifestação. Em nota distribuída na quinta e assinada pelo comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, Jobim teria garantido durante o encontro a manutenção "dos entendimentos para o aumento salarial dos militares".
Em outubro, segundo o ministério, o efetivo das Forças Armadas era de 609.935 militares, sendo 342.409 na ativa, 133.662 inativos e 133.864 pensionistas. A folha de pagamento de pessoal atingia R$ 31 bilhões, sendo R$ 28,5 bilhões pagos aos militares e R$ 2,5 bilhões aos civis.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/0 ... 984603.asp
Militar: sem continência a Lula
A revolta com o congelamento de soldos faz prosperar nas Forças Armadas uma proposta inquietante: aquartelamento no próximo dia 31. O movimento dos militares (da ativa) articula ações que seriam agravadas aos poucos, como forma de pressão. Para começo de conversa, passariam a tratar o presidente Lula com desprezo, sem prestar-lhe continência, e fariam "operação padrão" em obras como as da transposição do rio São Francisco.
Fonte: http://www.claudiohumberto.com.br/
Edu Lopes escreveu:Um complemento da notícia que postei antes:Militar: sem continência a Lula
A revolta com o congelamento de soldos faz prosperar nas Forças Armadas uma proposta inquietante: aquartelamento no próximo dia 31. O movimento dos militares (da ativa) articula ações que seriam agravadas aos poucos, como forma de pressão. Para começo de conversa, passariam a tratar o presidente Lula com desprezo, sem prestar-lhe continência, e fariam "operação padrão" em obras como as da transposição do rio São Francisco.
Fonte: http://www.claudiohumberto.com.br/
Isso é falta de respeito, não com Lula em si, mas sim com a figura do Presidente da República. Não acredito, mas sei lá...
orestespf escreveu:Olá Edu,
não acredite no que o sr. Cláudio Humberto diz, ele não acerta uma. Além disso, ele é um feroz opositor deste governo, basta lembrar de quem ele foi Porta-Voz Oficial. rsrsrs
Abraços,
Orestes
Edu Lopes escreveu:orestespf escreveu:Olá Edu,
não acredite no que o sr. Cláudio Humberto diz, ele não acerta uma. Além disso, ele é um feroz opositor deste governo, basta lembrar de quem ele foi Porta-Voz Oficial. rsrsrs
Abraços,
Orestes
Salve Professor, tudo bem?
Não acredito em tudo que leio na coluna dele não. Apenas achei que tinha a ver com a discussão a respeito do Programa de Reaparelhamento das Forças Armadas e o fim da CPMF.
Mas tirando os devaneios e bravatas fora, é preocupante que notícias como essa comecem a pipocar na mídia. Isso não interessa às Forças Armadas nem ao governo, então quem se beneficia disso?
Realmente, o Sr. Cláudio Humberto certamente não é fonte das mais confiáveis, mas não podemos negar que é um dos jornalistas mais "enfurnados" na política e, de repente, uma notinha dessas pode não ser apenas uma "cavadinha".
De qualquer maneira acho desrespeitosa a idéia de negar continência ao Presidente. Coisa besta.
Grande abraço.