Confirmado, a FACH ainda não adquiriu o AIM 120C

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

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PRick

#361 Mensagem por PRick » Ter Jan 08, 2008 8:57 am

Immortal Horgh escreveu:
born escreveu:
PRick escreveu:
jacquessantiago escreveu:
Dieneces escreveu:
Marino escreveu:
Dieneces escreveu:Degan retornou com baterias longa-vida . Fico satisfeito para o bem do debate . Parece um documentário que vi no Animal Planet : Um búfalo-cafre , novilhito de não mais que ano de idade foi atacado por um grupo de cinco seis jovens leões , mordido na cabeça , arranhado no costilhar , golpeado na paleta , caiu num rio agarrado por outro felino pelo focinho , eis que um crocodilo-do-nilo o pega pela anca , consegue soltar-se enquanto uma leoa lhe morde no quarto traseiro e o diabo do jovem bovídeo resiste brava e galhardemente , aguenta até a chegada da manada que de longe observava passivamente , porém se comoveu com a resistência do pobre animal que parecia condenado à morte e correu os carnívoros para longe ...salvou-se o bufalozinho , incrivelmente...nunca vi coisa igual , isso que sou aficcionado no tema. Degan , El Huemul de los andes x Jacaré-Açu (Marino), Harpia (Orestes) Carancho-Carcará (Túlio) , Suçuarana (Immortal),Morcego ( o mesmo) , Lince Ibérico (Sintra), Tuco-tuco (Beronha), Lobo Ibérico(Soultrain) :D

Com a diferença que agora estamos realmente debatendo, não discutindo.
E debatendo concepções, cultura.
Por isso os irmãos Tugas se uniram a nós. Temos a mesma cultura, eles nos entendem e vice-versa.
Repito o que escrevi: quando debatemos conceitos adotados por um país, temos que ter extremo cuidado para não cairmos no etnocentrismo.
Resumindo muito rapidamente:
etnocentrismo - achar que a nossa cultura, nossa maneira de ver ou interpretar, é a correta, e a utilizarmos como referência para comparações com outras soluções adotadas por outras culturas, tendo como verdade a nossa solução.
Perdoe-me se meu argumento parece pretensioso , Marino , não essa minha intenção , muito menos é essa minha "praxis" cotidiana. Ocorre , que o Degan e o Juarez , entre outros , exageros à parte , propõem uma força totalmente operacional , enxuta , adequada aos orçamentos disponíveis , otimizando recursos humanos , materiais e logísticos . Não há nada de etnocentrismo nisso , é o exemplo clássico israelense , mutatis mutandis , assim como o chileno . É o modelo que mais se aproxima da lógica . No caso brasileiro , aí sim vejo o etnocentrismo que tu criticas na posição chilena , ou do chileno Degan . Defender o gigantismo material quando se conta com recursos nanicos é que me parece uma postura toda própria brasuca . Entendo no entanto , o Brasil é VERDADEIRAMENTE gigante , muito embora suas elites governantes não se dêem conta e não equipem suas forças armadas com poderio bélico proporcional a essa importância (talvez agora o façam , premidos pelas circunstâncias) , mas entendo essa situação por que estou aqui , sou brasileiro e faço essa leitura que também tu fazes e ambos concordamos com essa vocação brasileira de impôr-se maior protagonismo no rol estratégico das nações . Para um estrangeiro , porém , ou para quem vislumbre uma necessidade operacional das FFAA no plano imediato , de intervenção militar pontual e real e não em meros exercícios e manobras o que vemos : Fuzileiros Navais tendo que comprar CINCO blindados modernos para patrulhar favelas de Porto Príncipe , o país em comoção por não conseguir equiparar militarmente os novos Sukhoi chavistas , dado que nossos caças são para a paz , não para a guerra , assim como nossos M-41C cuja suspensão não aguentaria um conflito real e nossos Leo 1A1A1 e M60A3 oferecendo baixíssima disponibilidade operacional , nossa artilharia em geral é da segunda guerra , salvo honrosas exceções . Quase não há mísseis no exército , de nenhuma natureza . Na marinha , responsável pela defesa de um dos maiores e mais ricos litorais do mundo , tu és doutor no tema , segundo acompanho a operacionalidade e a atualização dos meios operacionais é mínima , para ficar só num item temos dois Skyhawks desatualizados operacioanais de 23 adquiridos e já sonhamos com um segundo porta-aviões quando nem ao menos um operacional e com dotação de um grupo aéreo adequado temos . Nós daqui , sabemos que isso uma hora vai acabar , esse nosso sofrimento de conviver com forças mal-equipadas e pouco operacionais para um conflito real...o Brasil , repito, acordará para sua verdadeira dimensão planetária , é questão de tempo . Agora , nesse instante histórico que já perdura por um lapso temporal demasiado longo ,no entanto , reitero : É difícil convencer alguém de fora , de que somos fortes , quando somos um Jaguar na aparência (Panthera Onca , não o bólido britânico) , porém desprovido de garras e com sensíveis ausências de caninos , molares e demais acompanhamentos dentários...um tigre de papel , parafraseando Mao. Grande abraço .


O processo de modernizacao empreendido pelo Chile segue padrao similar ao adotado por forcas armadas de ponta no mundo. Adquiri-se sistemas de armas modernos, mais efetivos, menos demandantes de recursos humanos nao especializados, e que logicamente custam caro, e em contrapartida se reduz os recursos humanos de uma forma geral principalmente os nao essenciais a tarefa finalistaica das forcas armadas; e aumenta-se a operacionalidade.


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América Latina - Latin America
DEFESA@NET 02 Janeiro 2008
El Mercurio 02 Janeiro 2008

Chile
En Punta Arenas: Chile envía señal a países vecinos y
retira sus últimos aviones Mirages

Los cazabombarderos de la FACh fueron puestos a la venta.
(La Prensa Austral: Aviones Mirage Pantera volaron por última vez)


P. GONZÁLEZ Y R. MARTÍNEZ

"Esta es la forma en que la Fuerza Aérea cumple sus compromisos, como lo hace Chile con los suyos. Cuando se habló de carrera armamentista, nosotros dijimos que no estábamos potenciando ni aumentando el número de aviones".

Así lo explicó el viernes pasado el Comandante en Jefe de la Fuerza Aérea, general Ricardo Ortega, al encabezar la desmovilización de los aviones Mirage "Pantera" que operaban en el Grupo Nro. 4 en Punta Arenas.

Estos aviones - que se encuentran plenamente operativos - surcaron los cielos australes por última vez para dar paso a los nuevos F-16 que adquirió la FACh y que contemplaban desde un comienzo la baja de todo el material más antiguo.

Gesto al vecindario

Con su salida Chile envió, de paso, una clara señal de amistad hacia los países vecinos (especialmente Perú y Bolivia) que han criticado la compra de armamento de nuestro país aduciendo que se estaba rompiendo el equilibrio regional y que se estaba iniciando una "carrera armamentista".

El general Ortega explicó que el país mantendrá su capacidad aérea pero con los nuevos F-16 que también comenzarán a operar en Punta Arenas.

A comienzos del año 2000 la FACh operaba cerca de 32 Mirages y 30 A-37 los que fueron retirados y reemplazados por otros 28 cazabombarderos F-16.

Fuentes de la FACh confirmaron, además, que estos aviones fueron puestos a la venta por la institución ya que pese a tener 25 años de uso pueden operar otros diez sin problemas. Lo mismo ocurrió con los Mirages "Elkan" que pasaron a retiro en diciembre de 2006.

Estos aviones eran los últimos Mirages de origen francés que funcionaban en Chile, después de casi 30 años y de haber sido la columna vertebral de la defensa aérea del país.

Estos Mirages llegaron en 1980 en medio de un embargo internacional de armas contra el régimen militar y prácticamente sin sistemas de combate. Cinco años después fueron sometidos a un proceso de modernización en ENAER que con tecnología israelita los elevó al nivel "Pantera" con la capacidad de operar armas inteligentes.

Reemplazo "uno por uno" en FF.AA.

Desde el inicio del proceso de reemplazo del material bélico de las Fuerzas Armadas chilenas, el Gobierno ha tenido especial cuidado en mantener un discurso coherente con los países vecinos, que han visto con preocupación estos procesos.

Uno de los puntos centrales de esta política ha sido el hacer reemplazos "uno por uno", es decir, por cada buque o tanque nuevo que ha llegado al país, igual número de sistemas más antiguos se han ido de baja.

En el caso de la Armada, desde el 2000 hasta la fecha pasaron a retiro dos destructores tipo "Almirante", cuatro destructores tipo "County", cuatro fragatas tipo "Leander" y dos submarinos, llegando en su reemplazo cuatro fragatas holandesas, cuatro de origen británico y dos submarinos "Scorpene".

Respecto al material terrestre, la compra de 140 tanques Leopard 2A4 implicó la baja de un número superior de tanques Leopard 1, AMX-30, Sherman y M-41 que llevaban décadas dentro de la institución.

Además se ha reducido su número de efectivos, pasando de 24 mil a 18 mil marinos la Armada, y de 80 mil a 40 mil el Ejército desde 1990 a la fecha.


Eu diria que proporcionalmente, as FA´s do Chile são até mais numerosas, que as FA´s do Brasil.

O que o Chile está fazendo, nós já fizemos após a Segunda Guerra, aproveitando o fim da Guerra-Fria para comprar a preços de liquidação, materiais que em tempos normais, não estariam disponíveis ou não teriam disponibilidade financeira.

Vamos ao que está sendo comprado:

1- 08 Fragatas - todas usadas:
2- Caças- 10 Novos e o resto usado:
3- MBT´s- todos usados:
4- Blindados sobre lagarta - Todos usados:
5- Submarinos - 02 novos.

Existe no mercado uma quantidade enorme de blindados estocados e prontos para a venda, a Alemanha tem Leo 1 e 2 de sobra. Gepard´s e Blindados de lagarta. Existem uma boa quantidade de F-16, F-18 e outros caças usados disponíveis. Estoques de mísseis associados a estas compras também.

Os problemas começam, exatamente, nos mísseis, se olharmos de forma mais atenta, veremos que os Caças comprados usados não tem mísseis ar-ar a altura da necessidade da guerra aérea atual, e eles nem mais em fabricação estão, o mesmo ocorre com parte dos mísseis dos navios. Mesmo porque muitos devem estar se aproximando do final de sua vida útil. A compra de muito material de ocasião, pode também acabar com qualquer racionalidade de manutenção.

Este tipo de compra não soma nada ao País comprador, além do gasto de reservas em moeda forte, a não ser que tenha um perigo imediato e real com vizinhos e como aparato desfensivo, porque caso o Chile queira usar este material para atacar algum País da região, sofrerá embargo. E logo nada estará voando, navegando ou andando.

Outro País da AS que está fazendo o mesmo é a Venezuela, só que comprando material novo russo mais barato. Porém, não tem qualquer condição de usá-lo de modo autônomo.

Por sinal, as armas que possuíam antes, estão paradas por falta de suporte, como os F-16, suas Fragatas e outros aviões. Um simples embargo reduziu as FA`s da Venezuela a condição de inoperância. E neste caso, nem sequer houve conflito, apenas uma mudança de postura política do Governo. Bastou para que não pudesse comprar, nem mesmo armas de terceiros que tivessem material ou tecnologia dos EUA!

Comprar armas para brincar no cercadinho, não nos interessa! Isto não quer dizer que não devemos cobrar efiência na construção e desenvolvimento de armas locais, ou que não tenhamos um aparato bélico dissuasório. Resta saber como construí-lo. O que nos leva a outro nível de discussão.

Durante o Governo Militar creio que se fez muitos erros, mas na época, não havia material usado disponível de boa qualidade, o que se refletia diretamente na necessidade de construir localmente, ainda mais porque não tínhamos reservas em moeda forte.

Hoje, estamo num posição confortável PELA PRIMEIRA VEZ EM NOSSA HISTÓRIA, nunca tivemos reservas assim, só mesmo no final da Segunda Guerra estávamos em posição de realizar compras externas, ainda que, nem de perto da situação atual. Resta saber, vale queimar dezenas de bilhões de Dólares comprado a esmo, ou é melhor estimular a produção local, parcerias externas. Pode-se fazer uma política mitigada? Comprar uma parte e produzir outra localmente. Repito, não se pode misturar o tipo de política, com seu gerenciamento, são coisas distintas, um gerenciamento mal feito, leva ao desastre qualquer política!

[ ]´s


PRick, o Chile se reequipar com equipamento usado é coerente e para a posição geopolitica que eles ocupam é interessante e a melhor alternativa.

As forças armadas chilenas tem equipamento usados, mas modernos em comparação a outros países da região, e os novos tem algum poder de dissuação e ao mesmo tempo, serem exessivamente dependentes da vontade de terceiros. Mas, volto a destacar, que considerando a posição geopolitica e histórica do Chile é uma ótima estratégia para eles.

No caso do Brasil, que ocupa uma posição muito mais relevante e tenta manter certa independencia dos fornecedores estrangeiros, a estratégia de reequipamento chilena não serve. O reequipamento das forças armadas brasileiras, devem ser pautadas pela absoção de tecnologia, equipamentos mais nacionais possíveis e o máximo de dominio do equipamento utilizado.

Discordo frontalmente da idéias como, por exemplo, do Immortal (foi o exemplo mais recente e claro que lembrei :wink:) de querer sustituir os F-5 e A-1 por F-16 MLU, ou seja, trocar a nossa sucata pela sucata yankee com coleira de adamantium. Não vejo ganhos que justifiquem esse negócio por que, mesmo os F-16 MLU sendo melhores que nossas sucatas, implicaria num risco exessivo diante do recebimento de equipamento norte-americano de ponta para equipa-los e a disposição em permitir a adaptação de armamentos de outras origens. Porém, se fosse o Chile, acharia uma ótima idéia adquirir mais F-16 MLU e padronizar a frota com F-16.


Defendo porque seria uma plataforma muito mais eficaz (a menos que você ache que um F-5M ou um A-1M sejam superiores à um F-16 modernizado 8-] ) e dentro da minha visão não usaríamos uma modernização made in USA, mas sim partiríamos para uma solução israelense.


[ ]s


Como falei antes, tomem cuidado ao definirem o que vocês querem. Uma coisa é um F-16 modernizado dentro do padrão que estamos fazendo com os F-5M, algo diverso são os F-16 MLU.

Os F-16MLU vão depender que AIM-120 sejam fornecidos, ou terão que passar por nova modernização. No entanto, a modificação terá que ser aprovada pelos EUA.

De nada adianta comprarmos plataformas, sem garantias de recebimento ou integração de mísseis para elas. :wink:

Sobre o Chile só tenho a dizer o seguinte: comprar usado nunca pode ser comparado a construção local de algo novo, e no caso tratado, o Chile deixou de construir FFG Meko 200A, para comprar FFG menores, usadas. Se gastou menos sem dúvida, mas o armamento é inferior.

[ ]´s




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alex
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#362 Mensagem por alex » Ter Jan 08, 2008 9:26 am

Prick, voce falou que para fazer uma modernização em F-16 é preciso permissão dos EUA.
E o M2000C? Os bondosos franceses não impõe nenhum empecilho poara modernizar os M2000 com equipamento israelense?




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Degan
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#363 Mensagem por Degan » Ter Jan 08, 2008 9:39 am

As forças armadas chilenas tem equipamento usados, mas modernos em comparação a outros países da região, e os novos tem algum poder de dissuação e ao mesmo tempo, serem exessivamente dependentes da vontade de terceiros. Mas, volto a destacar, que considerando a posição geopolitica e histórica do Chile é uma ótima estratégia para eles.


a) ¿Cuál sería esa “Posición Geopolítica” historica de Chile
b) ¿Cuál sería ese “algún” poder de disuasión de los SdA nuevos, en detrimento del poder “completo”?.
c) Comparativamente con Brasil, ¿Cuál es la dependencia “excesiva” de la voluntad de terceros?

No caso do Brasil, que ocupa uma posição muito mais relevante e tenta manter certa independencia dos fornecedores estrangeiros, a estratégia de reequipamento chilena não serve. O reequipamento das forças armadas brasileiras, devem ser pautadas pela absoção de tecnologia, equipamentos mais nacionais possíveis e o máximo de dominio do equipamento utilizado.


a) ¿Cómo puedes demostrar esa posición más relevante de Brasil?
b) Con el proyecto F-5M, ¿qué tecnologías se han “absorbido”?
c) Con el proyecto Niteroi, ¿qué tecnologías se han “absorbido”?

Discordo frontalmente da idéias como, por exemplo, do Immortal (foi o exemplo mais recente e claro que lembrei ) de querer sustituir os F-5 e A-1 por F-16 MLU, ou seja, trocar a nossa sucata pela sucata yankee com coleira de adamantium.


Puedes buscar muchos argumentos, pero busca los correctos.
Los F-16MLU son infinitamente más capaces que esos dos aviones, de sucata mejor mira para adentro, pues el F-16MLU es un estándar OTAN, donde los F-5 son para el museo y los AMX ya están en tierra.

Não vejo ganhos que justifiquem esse negócio por que, mesmo os F-16 MLU sendo melhores que nossas sucatas, implicaria num risco exessivo diante do recebimento de equipamento norte-americano de ponta para equipa-los e a disposição em permitir a adaptação de armamentos de outras origens. Porém, se fosse o Chile, acharia uma ótima idéia adquirir mais F-16 MLU e padronizar a frota com F-16.


Amigo, si USA se pone chato, deja de vender repuestos del F-5 y exige lo mismo para el AMX…y ya no vuelan.

Os F-16MLU vão depender que AIM-120 sejam fornecidos, ou terão que passar por nova modernização. No entanto, a modificação terá que ser aprovada pelos EUA.


El AIM-120 ya fue aprobado para la venta y entrega a Brasil, la integración de Derby es sencillísima, pues la electrónica del MLU es actual.
Actualizar un F-16 con electrónica del F-5M es un paso atrás respecto al MLU.

De nada adianta comprarmos plataformas, sem garantias de recebimento ou integração de mísseis para elas.


Ya tienes la garantía.

Sobre o Chile só tenho a dizer o seguinte: comprar usado nunca pode ser comparado a construção local de algo novo, e no caso tratado, o Chile deixou de construir FFG Meko 200A, para comprar FFG menores, usadas. Se gastou menos sem dúvida, mas o armamento é inferior.


Demuestra eso de “armamento inferior”.




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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Corsário01
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#364 Mensagem por Corsário01 » Ter Jan 08, 2008 9:56 am

Senhores,

Creio que estamos passando por uma fase, em que essa espera angustiante por noticias concretas sobre o nosso reaparelhamento e modernização dos nossos meios existentes.

Senhores, somos como torcedores fanáticos por futebol, só que neste caso, por nossas Forças e isso é salutar.
Salutar pois podemos ver debates de alto nível entre pessoas que possuem uma educação de alto nível.

Caro Juarez, entendo perfeitamente o que vc quis dizer qto ao SP e o VF-1. Olhando de uma maneira superficial, tb concordaria com vc, sobre o tempo em que ele está aqui, a demora de sua reforma e coisa e tal, mas, para quem está dentro( e não é o meu caso), as coisas são muito mais complicadas e os leigos não tem a mais vaga idéia do número e do grau dessas dificuldades. Qto ao VF-1, o que o Marino expôs é a realidade.
Infelizmente acontecimentos alheios a vontade da MB, afundaram um projeto. Mas a mesma não está parada, tanto que, está ativamente buscando uma solução para o problema. tenha certeza de que encontrará.

Eu acompanho as 2 forças de perto, e por tudo o que vi e vejo, sei que ambas procuram fazer o seu melhor. Infelizmente, temos um problema crônico chamado "Faltis de Verbis", que aflige as 3 armas.

Por isso tudo posto, vamos em frente torcendo para que as dificuldades sejam superadas e que nossas FFAA's consigam agora em 2008 sair do LIMBO!

Nós, foristas, civis ou não, continuamos aqui na torcida por boas novas!




Abraços,

Padilha
PRick

#365 Mensagem por PRick » Ter Jan 08, 2008 10:21 am

alex escreveu:Prick, voce falou que para fazer uma modernização em F-16 é preciso permissão dos EUA.
E o M2000C? Os bondosos franceses não impõe nenhum empecilho poara modernizar os M2000 com equipamento israelense?


As restrições são muito menores, como podemos ver na Índia, aonde os franceses integraram armamento russo nos M-2000, e agora, estão entrando junto com Israel para modernizar os M-2000H para usar Derby e P-IV. O mesmo ocorre com os russos.

Como já falei milhões de vezes, os EUA tem a política mais restritiva no fornecimento de armas, tecnologia e controle do que é exportado. Eles fazem o jogo deles, cabe a nós não concordar. :wink:

Ninguém é bom ou mal, franceses e russos precisam vender mais armas e tem menos poder econômico e político. Portanto, tem que ser mais flexíveis.

[ ]´s




PRick

#366 Mensagem por PRick » Ter Jan 08, 2008 11:15 am

Degan escreveu:
Os F-16MLU vão depender que AIM-120 sejam fornecidos, ou terão que passar por nova modernização. No entanto, a modificação terá que ser aprovada pelos EUA.


El AIM-120 ya fue aprobado para la venta y entrega a Brasil, la integración de Derby es sencillísima, pues la electrónica del MLU es actual.
Actualizar un F-16 con electrónica del F-5M es un paso atrás respecto al MLU.

De nada adianta comprarmos plataformas, sem garantias de recebimento ou integração de mísseis para elas.


Ya tienes la garantía.

Sobre o Chile só tenho a dizer o seguinte: comprar usado nunca pode ser comparado a construção local de algo novo, e no caso tratado, o Chile deixou de construir FFG Meko 200A, para comprar FFG menores, usadas. Se gastou menos sem dúvida, mas o armamento é inferior.


Demuestra eso de “armamento inferior”.


Degan,

A modernização dos F-5, é do tipo retrofit, e ficamos com o TOTAL controle do RIG eletrônico, isto quer dizer temos os códigos fontes e tudo o necessário para integrar novos armamentos e sensores.

Fazer isto nos F-16MLU, seria um loucura, dado o preço de compra. E porque fazer? Não vamos apenas integrar Derbys! Precisamos de controle para colocar o Datalink, A-darter e várias outras armas que estamos desenvolvendo, além disso, o DATALINK é nosso.

Como falei antes, estamos buscando independência na medida do possível, e dentro deste quadro, o histórico dos EUA é o pior, por sinal você se lembra a origem deste tópico? :twisted: :twisted:

Quanto aos navios, vão duas fotos. A primeira das MEKOs da África do Sul, a segunda da Classe M, se você acha que dá para comparar? Depois não sabe porque perde a credibilidade. A MEKO é um navio superior em tudo ou quase tudo. Além de ser novo.:roll: :roll:

Tem uma foto com as duas classes juntas aqui no DB, alguém sabe aonde está? Não vou falar mais nada, basta os foristas compararem as duas fotos e mais esta que citei.

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Editado pela última vez por PRick em Ter Jan 08, 2008 11:29 am, em um total de 1 vez.
Carlos Mathias

#367 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Jan 08, 2008 11:25 am

MAs Prick, a classe M agora chama-se Classe M Chuck. Junto ao Cougar Chuck podem afundar todas as marinhas blá, blá, blá... :lol:




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Koslova
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#368 Mensagem por Koslova » Ter Jan 08, 2008 11:40 am

Eu exporadicamente entro no DB e em vários outros foruns brasileiros e estrangeiros com o objetivo de atualizar minha base de dados pessoal a respeito de alguns tipos de noticias que são importantes para o meu trabalho. Meu pai também entra com os meus logins em alguns foruns, para ler temas do seu interesse.

Foi ele (meu pai) que me chamou a atenção para este tópico onde sou citada, vou resumidamente dizer o que penso sobre a frase do Marino a meu respeito.

"Vc está parecendo uma antiga forista que se colocava contra tudo que era iniciativa nacional".

Toda generalização é perigosa e esta generalizando desta forma é licito supor que conhece tudo que já declarei sobre o desenvolvimento de armas no Brasil. Coisa que certamente não conhece, portanto não acho correto que faça este tipo de generalização.

Em momento algum, você Marino vai me ver falando que o R-99 foi um programa ao qual FAB e Embraer não deveriam ter trabalhado juntas. E se já leu tudo que escrevi nos foruns aos quais participo teria visto que sempre me referi ao R-99 como um exemplo do que deve ser feito no desenvolvimento de armas em paises como o Brasil.

Também, jamais ira ler uma critica minha em relação a escolha dos IKL-209 para o programa de construção de submarinos da MB, bem como ao trabalho do AMRJ. Este trabalho por sinal é muito acima do que Argentina e Australia fizeram. Uma vez que a MB pragmaticamente não deu o passo maior que a perna.

Dentro do seu campo de atuação por exemplo, sempre elogiei o programa ModFrag apesar dos problemas que ele teve, foi algo muito superior a média do que se faz no Brasil em termos de modernização de plataformas. O grande segredo do ModFrag é que a MB investiu no que deveria, isto é no SINCONTA que abriu a ela o leque de decidir o que e como integrar ao navio armas e sensores da sua escolha.

Idem ao CBERS, programa que é tecnicamente perfeito.

Poderia citar varios elogios a programas como os esforços de NCW da FAB por exemplo.

E por ai vai....

Agora o fato de não concordar com uma série de coisas que se faz no Brasil, não quer dizer que seja "iniciativa nacional".

E mais triste ainda é o sentimento de que o debate sobre defesa no Brasil é um sistema binário on-off onde ou você é contra tudo ou é a favor de tudo.

Por ser assim já a algum tempo não tenho falado sobre temas brasileiros e de uns tempos para cá sobre temas alguns, sejam eles brasileiros ou não.

Entender porque o MAN-1 não é uma boa alternativa no momento para a MB, é ir alem do "off-boresight angle", de algumas pessoas que só enxergam de forma binária, isto é. Ou é a favor do projeto, ou é contra tudo que é nacional.

E a este tipo de debate esteril eu não participo, dai a minha saida daqui.




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Marino
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#369 Mensagem por Marino » Ter Jan 08, 2008 11:59 am

Prezada Koslova
Espero que seu pai tenha lhe mostrado também o que escrevi logo em seguida.
Caso não tenha, foi isso:
A colega forista a que vc se refere, a Koslova, decidiu se afastar do fórum, e por isso eu não quis citá-la nominalmente, pois ela não estará aqui para NOS responder.
O que escrevi, já o tinha feito diretamente, tendo eu com a mesma vários debates por causa disso. Ela tem seus pensamentos, eu tenho os meus, e não deixo de respeitá-la por isso.

Repito o que escrevi: você tem seus pensamentos, sua posição, as defendo e eu nunca deixei de respeitá-la por isso. É verdade, ou não?
Tivemos alguns debates em que me coloquei em posição contrária a sua, mas sempre a respeitando, como fui respeitado.
Você tem a sua visão, de engenheira, que faz um balanço diferente do que outros fazem.
Esta é a questão.
Se vamos construir um míssil que não possuirá o mesmo desenvolvimento de outros, e por isso ele, em sua opinião, não deveria ser construído, ciente. Opinião ouvida e respeitada.
Mas eu tenho outra opinião, a de que mesmo sendo um material de outra geração, ele será instalado nos NPa, p. ex, que hoje só possuem um canhão de 40 mm, transformando-os radicalmente com algo muito mais barato do que o importado; que este míssil defasado estará disponível para ser colocado no lugar dos atualizados, que forem disparados e não puderem ser substituídos por um embargo qualquer; que ele será usado pelas 3 forças, que não possuem nada parecido e não possuirão se ele não for fabricado; que ele gerará base intelectual para o desenvolvimento posterior, como o programa de mísseis da FAB gerou; que ele gerará empregos para os engenheiros que trabalham em nossa indústria, e não exportará empregos; que as indústrias nacionais, que estão a pão e água, vão receber uma encomenda mínima que garantirá sua sobrevivência, ao mesmo tempo que dotarão o país de um meio "não embargável"; que mesmo não sendo de última geração é melhor tê-lo do que passar pelo que a Argentina passou nas Malvinas, tendo que mendigar com a França e se submeter as chantagens de um mercado paralelo.
Ou seja, é muito mais do que zero e um, a forma binária colocada por vc.
Repito: respeito muitíssimo sua posição, mas não concordo absolutamente com ela, e creio que também mereço ser respeitado por este meu pensamento.




Carlos Mathias

#370 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Jan 08, 2008 1:47 pm

Koslova, ao sair do debate por discordarem de você, não estaria tú também agindo de forma binária?




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Koslova
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#371 Mensagem por Koslova » Ter Jan 08, 2008 2:39 pm

Marino escreveu:Prezada Koslova
Espero que seu pai tenha lhe mostrado também o que escrevi logo em seguida.
Caso não tenha, foi isso:
A colega forista a que vc se refere, a Koslova, decidiu se afastar do fórum, e por isso eu não quis citá-la nominalmente, pois ela não estará aqui para NOS responder.
O que escrevi, já o tinha feito diretamente, tendo eu com a mesma vários debates por causa disso. Ela tem seus pensamentos, eu tenho os meus, e não deixo de respeitá-la por isso.

Repito o que escrevi: você tem seus pensamentos, sua posição, as defendo e eu nunca deixei de respeitá-la por isso. É verdade, ou não?
Tivemos alguns debates em que me coloquei em posição contrária a sua, mas sempre a respeitando, como fui respeitado.
Você tem a sua visão, de engenheira, que faz um balanço diferente do que outros fazem.
Esta é a questão.
Se vamos construir um míssil que não possuirá o mesmo desenvolvimento de outros, e por isso ele, em sua opinião, não deveria ser construído, ciente. Opinião ouvida e respeitada.
Mas eu tenho outra opinião, a de que mesmo sendo um material de outra geração, ele será instalado nos NPa, p. ex, que hoje só possuem um canhão de 40 mm, transformando-os radicalmente com algo muito mais barato do que o importado; que este míssil defasado estará disponível para ser colocado no lugar dos atualizados, que forem disparados e não puderem ser substituídos por um embargo qualquer; que ele será usado pelas 3 forças, que não possuem nada parecido e não possuirão se ele não for fabricado; que ele gerará base intelectual para o desenvolvimento posterior, como o programa de mísseis da FAB gerou; que ele gerará empregos para os engenheiros que trabalham em nossa indústria, e não exportará empregos; que as indústrias nacionais, que estão a pão e água, vão receber uma encomenda mínima que garantirá sua sobrevivência, ao mesmo tempo que dotarão o país de um meio "não embargável"; que mesmo não sendo de última geração é melhor tê-lo do que passar pelo que a Argentina passou nas Malvinas, tendo que mendigar com a França e se submeter as chantagens de um mercado paralelo.
Ou seja, é muito mais do que zero e um, a forma binária colocada por vc.
Repito: respeito muitíssimo sua posição, mas não concordo absolutamente com ela, e creio que também mereço ser respeitado por este meu pensamento.



A questão não é discordar ou concordar da minha opinião. Pelo amor de Deus cavalheiros.

Todos tem direito a concordar ou discordar de qualquer coisa.

A questão é generalizar comentários a respeito de uma pessoa.

Quando alguem diz, que eu sou qualquer "Esforço nacional" isto é uma generalização.

Seria o mesmo que dizer que todo oficial de FA´s é incompetente, ou que toda loira é burra ou que todo paraguaio é ladrão.

Sem generalizações portanto.

Quanto a concordar ou discordar, somos todos livres para pensarmos o que quizermos.

Por ultimo.

A minha visão não é de engenheira. A minha visão é de gestora de programas. São opticas distintas.




Editado pela última vez por Koslova em Ter Jan 08, 2008 2:44 pm, em um total de 1 vez.
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Koslova
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#372 Mensagem por Koslova » Ter Jan 08, 2008 2:42 pm

Carlos Mathias escreveu:Koslova, ao sair do debate por discordarem de você, não estaria tú também agindo de forma binária?


E quando eu sai de um debate porque discordaram de mim? Respeito a diversidade de idéias.

Sai do DB e de outros foruns, porque quero empregar meu tempo para outros foruns, outros tipos de leitura apenas isto.




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Marino
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#373 Mensagem por Marino » Ter Jan 08, 2008 2:47 pm

Pois bem, minha intenção não foi generalizar.
Se ver com cuidado, eu entrei no DB há pouco mais de um ano, e não acompanhei os debates citados por vc.
Se interpretou desta maneira, me desculpe.
Agora, se sua visão é a de gestora de programas, critique a gestão do programa em si. Para isso precisaria conhecê-lo primeiro, o que não sei se está a seu alcance.
Se eu concordar com as críticas, honestamente escreverei isto aqui, apesar de crer que as mesmas devam ser respondidas por quem de direito, alguem que participe do programa, da indústria ou da MB.
Na visão que expus, não retiro uma palavra.
Como você bem escreveu: óticas distintas.




Carlos Mathias

#374 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Jan 08, 2008 2:48 pm

Muito bem então. :)




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Immortal Horgh
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#375 Mensagem por Immortal Horgh » Ter Jan 08, 2008 2:59 pm

PRick escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
born escreveu:
PRick escreveu:
jacquessantiago escreveu:
Dieneces escreveu:
Marino escreveu:
Dieneces escreveu:Degan retornou com baterias longa-vida . Fico satisfeito para o bem do debate . Parece um documentário que vi no Animal Planet : Um búfalo-cafre , novilhito de não mais que ano de idade foi atacado por um grupo de cinco seis jovens leões , mordido na cabeça , arranhado no costilhar , golpeado na paleta , caiu num rio agarrado por outro felino pelo focinho , eis que um crocodilo-do-nilo o pega pela anca , consegue soltar-se enquanto uma leoa lhe morde no quarto traseiro e o diabo do jovem bovídeo resiste brava e galhardemente , aguenta até a chegada da manada que de longe observava passivamente , porém se comoveu com a resistência do pobre animal que parecia condenado à morte e correu os carnívoros para longe ...salvou-se o bufalozinho , incrivelmente...nunca vi coisa igual , isso que sou aficcionado no tema. Degan , El Huemul de los andes x Jacaré-Açu (Marino), Harpia (Orestes) Carancho-Carcará (Túlio) , Suçuarana (Immortal),Morcego ( o mesmo) , Lince Ibérico (Sintra), Tuco-tuco (Beronha), Lobo Ibérico(Soultrain) :D

Com a diferença que agora estamos realmente debatendo, não discutindo.
E debatendo concepções, cultura.
Por isso os irmãos Tugas se uniram a nós. Temos a mesma cultura, eles nos entendem e vice-versa.
Repito o que escrevi: quando debatemos conceitos adotados por um país, temos que ter extremo cuidado para não cairmos no etnocentrismo.
Resumindo muito rapidamente:
etnocentrismo - achar que a nossa cultura, nossa maneira de ver ou interpretar, é a correta, e a utilizarmos como referência para comparações com outras soluções adotadas por outras culturas, tendo como verdade a nossa solução.
Perdoe-me se meu argumento parece pretensioso , Marino , não essa minha intenção , muito menos é essa minha "praxis" cotidiana. Ocorre , que o Degan e o Juarez , entre outros , exageros à parte , propõem uma força totalmente operacional , enxuta , adequada aos orçamentos disponíveis , otimizando recursos humanos , materiais e logísticos . Não há nada de etnocentrismo nisso , é o exemplo clássico israelense , mutatis mutandis , assim como o chileno . É o modelo que mais se aproxima da lógica . No caso brasileiro , aí sim vejo o etnocentrismo que tu criticas na posição chilena , ou do chileno Degan . Defender o gigantismo material quando se conta com recursos nanicos é que me parece uma postura toda própria brasuca . Entendo no entanto , o Brasil é VERDADEIRAMENTE gigante , muito embora suas elites governantes não se dêem conta e não equipem suas forças armadas com poderio bélico proporcional a essa importância (talvez agora o façam , premidos pelas circunstâncias) , mas entendo essa situação por que estou aqui , sou brasileiro e faço essa leitura que também tu fazes e ambos concordamos com essa vocação brasileira de impôr-se maior protagonismo no rol estratégico das nações . Para um estrangeiro , porém , ou para quem vislumbre uma necessidade operacional das FFAA no plano imediato , de intervenção militar pontual e real e não em meros exercícios e manobras o que vemos : Fuzileiros Navais tendo que comprar CINCO blindados modernos para patrulhar favelas de Porto Príncipe , o país em comoção por não conseguir equiparar militarmente os novos Sukhoi chavistas , dado que nossos caças são para a paz , não para a guerra , assim como nossos M-41C cuja suspensão não aguentaria um conflito real e nossos Leo 1A1A1 e M60A3 oferecendo baixíssima disponibilidade operacional , nossa artilharia em geral é da segunda guerra , salvo honrosas exceções . Quase não há mísseis no exército , de nenhuma natureza . Na marinha , responsável pela defesa de um dos maiores e mais ricos litorais do mundo , tu és doutor no tema , segundo acompanho a operacionalidade e a atualização dos meios operacionais é mínima , para ficar só num item temos dois Skyhawks desatualizados operacioanais de 23 adquiridos e já sonhamos com um segundo porta-aviões quando nem ao menos um operacional e com dotação de um grupo aéreo adequado temos . Nós daqui , sabemos que isso uma hora vai acabar , esse nosso sofrimento de conviver com forças mal-equipadas e pouco operacionais para um conflito real...o Brasil , repito, acordará para sua verdadeira dimensão planetária , é questão de tempo . Agora , nesse instante histórico que já perdura por um lapso temporal demasiado longo ,no entanto , reitero : É difícil convencer alguém de fora , de que somos fortes , quando somos um Jaguar na aparência (Panthera Onca , não o bólido britânico) , porém desprovido de garras e com sensíveis ausências de caninos , molares e demais acompanhamentos dentários...um tigre de papel , parafraseando Mao. Grande abraço .


O processo de modernizacao empreendido pelo Chile segue padrao similar ao adotado por forcas armadas de ponta no mundo. Adquiri-se sistemas de armas modernos, mais efetivos, menos demandantes de recursos humanos nao especializados, e que logicamente custam caro, e em contrapartida se reduz os recursos humanos de uma forma geral principalmente os nao essenciais a tarefa finalistaica das forcas armadas; e aumenta-se a operacionalidade.


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América Latina - Latin America
DEFESA@NET 02 Janeiro 2008
El Mercurio 02 Janeiro 2008

Chile
En Punta Arenas: Chile envía señal a países vecinos y
retira sus últimos aviones Mirages

Los cazabombarderos de la FACh fueron puestos a la venta.
(La Prensa Austral: Aviones Mirage Pantera volaron por última vez)


P. GONZÁLEZ Y R. MARTÍNEZ

"Esta es la forma en que la Fuerza Aérea cumple sus compromisos, como lo hace Chile con los suyos. Cuando se habló de carrera armamentista, nosotros dijimos que no estábamos potenciando ni aumentando el número de aviones".

Así lo explicó el viernes pasado el Comandante en Jefe de la Fuerza Aérea, general Ricardo Ortega, al encabezar la desmovilización de los aviones Mirage "Pantera" que operaban en el Grupo Nro. 4 en Punta Arenas.

Estos aviones - que se encuentran plenamente operativos - surcaron los cielos australes por última vez para dar paso a los nuevos F-16 que adquirió la FACh y que contemplaban desde un comienzo la baja de todo el material más antiguo.

Gesto al vecindario

Con su salida Chile envió, de paso, una clara señal de amistad hacia los países vecinos (especialmente Perú y Bolivia) que han criticado la compra de armamento de nuestro país aduciendo que se estaba rompiendo el equilibrio regional y que se estaba iniciando una "carrera armamentista".

El general Ortega explicó que el país mantendrá su capacidad aérea pero con los nuevos F-16 que también comenzarán a operar en Punta Arenas.

A comienzos del año 2000 la FACh operaba cerca de 32 Mirages y 30 A-37 los que fueron retirados y reemplazados por otros 28 cazabombarderos F-16.

Fuentes de la FACh confirmaron, además, que estos aviones fueron puestos a la venta por la institución ya que pese a tener 25 años de uso pueden operar otros diez sin problemas. Lo mismo ocurrió con los Mirages "Elkan" que pasaron a retiro en diciembre de 2006.

Estos aviones eran los últimos Mirages de origen francés que funcionaban en Chile, después de casi 30 años y de haber sido la columna vertebral de la defensa aérea del país.

Estos Mirages llegaron en 1980 en medio de un embargo internacional de armas contra el régimen militar y prácticamente sin sistemas de combate. Cinco años después fueron sometidos a un proceso de modernización en ENAER que con tecnología israelita los elevó al nivel "Pantera" con la capacidad de operar armas inteligentes.

Reemplazo "uno por uno" en FF.AA.

Desde el inicio del proceso de reemplazo del material bélico de las Fuerzas Armadas chilenas, el Gobierno ha tenido especial cuidado en mantener un discurso coherente con los países vecinos, que han visto con preocupación estos procesos.

Uno de los puntos centrales de esta política ha sido el hacer reemplazos "uno por uno", es decir, por cada buque o tanque nuevo que ha llegado al país, igual número de sistemas más antiguos se han ido de baja.

En el caso de la Armada, desde el 2000 hasta la fecha pasaron a retiro dos destructores tipo "Almirante", cuatro destructores tipo "County", cuatro fragatas tipo "Leander" y dos submarinos, llegando en su reemplazo cuatro fragatas holandesas, cuatro de origen británico y dos submarinos "Scorpene".

Respecto al material terrestre, la compra de 140 tanques Leopard 2A4 implicó la baja de un número superior de tanques Leopard 1, AMX-30, Sherman y M-41 que llevaban décadas dentro de la institución.

Además se ha reducido su número de efectivos, pasando de 24 mil a 18 mil marinos la Armada, y de 80 mil a 40 mil el Ejército desde 1990 a la fecha.


Eu diria que proporcionalmente, as FA´s do Chile são até mais numerosas, que as FA´s do Brasil.

O que o Chile está fazendo, nós já fizemos após a Segunda Guerra, aproveitando o fim da Guerra-Fria para comprar a preços de liquidação, materiais que em tempos normais, não estariam disponíveis ou não teriam disponibilidade financeira.

Vamos ao que está sendo comprado:

1- 08 Fragatas - todas usadas:
2- Caças- 10 Novos e o resto usado:
3- MBT´s- todos usados:
4- Blindados sobre lagarta - Todos usados:
5- Submarinos - 02 novos.

Existe no mercado uma quantidade enorme de blindados estocados e prontos para a venda, a Alemanha tem Leo 1 e 2 de sobra. Gepard´s e Blindados de lagarta. Existem uma boa quantidade de F-16, F-18 e outros caças usados disponíveis. Estoques de mísseis associados a estas compras também.

Os problemas começam, exatamente, nos mísseis, se olharmos de forma mais atenta, veremos que os Caças comprados usados não tem mísseis ar-ar a altura da necessidade da guerra aérea atual, e eles nem mais em fabricação estão, o mesmo ocorre com parte dos mísseis dos navios. Mesmo porque muitos devem estar se aproximando do final de sua vida útil. A compra de muito material de ocasião, pode também acabar com qualquer racionalidade de manutenção.

Este tipo de compra não soma nada ao País comprador, além do gasto de reservas em moeda forte, a não ser que tenha um perigo imediato e real com vizinhos e como aparato desfensivo, porque caso o Chile queira usar este material para atacar algum País da região, sofrerá embargo. E logo nada estará voando, navegando ou andando.

Outro País da AS que está fazendo o mesmo é a Venezuela, só que comprando material novo russo mais barato. Porém, não tem qualquer condição de usá-lo de modo autônomo.

Por sinal, as armas que possuíam antes, estão paradas por falta de suporte, como os F-16, suas Fragatas e outros aviões. Um simples embargo reduziu as FA`s da Venezuela a condição de inoperância. E neste caso, nem sequer houve conflito, apenas uma mudança de postura política do Governo. Bastou para que não pudesse comprar, nem mesmo armas de terceiros que tivessem material ou tecnologia dos EUA!

Comprar armas para brincar no cercadinho, não nos interessa! Isto não quer dizer que não devemos cobrar efiência na construção e desenvolvimento de armas locais, ou que não tenhamos um aparato bélico dissuasório. Resta saber como construí-lo. O que nos leva a outro nível de discussão.

Durante o Governo Militar creio que se fez muitos erros, mas na época, não havia material usado disponível de boa qualidade, o que se refletia diretamente na necessidade de construir localmente, ainda mais porque não tínhamos reservas em moeda forte.

Hoje, estamo num posição confortável PELA PRIMEIRA VEZ EM NOSSA HISTÓRIA, nunca tivemos reservas assim, só mesmo no final da Segunda Guerra estávamos em posição de realizar compras externas, ainda que, nem de perto da situação atual. Resta saber, vale queimar dezenas de bilhões de Dólares comprado a esmo, ou é melhor estimular a produção local, parcerias externas. Pode-se fazer uma política mitigada? Comprar uma parte e produzir outra localmente. Repito, não se pode misturar o tipo de política, com seu gerenciamento, são coisas distintas, um gerenciamento mal feito, leva ao desastre qualquer política!

[ ]´s


PRick, o Chile se reequipar com equipamento usado é coerente e para a posição geopolitica que eles ocupam é interessante e a melhor alternativa.

As forças armadas chilenas tem equipamento usados, mas modernos em comparação a outros países da região, e os novos tem algum poder de dissuação e ao mesmo tempo, serem exessivamente dependentes da vontade de terceiros. Mas, volto a destacar, que considerando a posição geopolitica e histórica do Chile é uma ótima estratégia para eles.

No caso do Brasil, que ocupa uma posição muito mais relevante e tenta manter certa independencia dos fornecedores estrangeiros, a estratégia de reequipamento chilena não serve. O reequipamento das forças armadas brasileiras, devem ser pautadas pela absoção de tecnologia, equipamentos mais nacionais possíveis e o máximo de dominio do equipamento utilizado.

Discordo frontalmente da idéias como, por exemplo, do Immortal (foi o exemplo mais recente e claro que lembrei :wink:) de querer sustituir os F-5 e A-1 por F-16 MLU, ou seja, trocar a nossa sucata pela sucata yankee com coleira de adamantium. Não vejo ganhos que justifiquem esse negócio por que, mesmo os F-16 MLU sendo melhores que nossas sucatas, implicaria num risco exessivo diante do recebimento de equipamento norte-americano de ponta para equipa-los e a disposição em permitir a adaptação de armamentos de outras origens. Porém, se fosse o Chile, acharia uma ótima idéia adquirir mais F-16 MLU e padronizar a frota com F-16.


Defendo porque seria uma plataforma muito mais eficaz (a menos que você ache que um F-5M ou um A-1M sejam superiores à um F-16 modernizado 8-] ) e dentro da minha visão não usaríamos uma modernização made in USA, mas sim partiríamos para uma solução israelense.


[ ]s


Como falei antes, tomem cuidado ao definirem o que vocês querem. Uma coisa é um F-16 modernizado dentro do padrão que estamos fazendo com os F-5M, algo diverso são os F-16 MLU.

Os F-16MLU vão depender que AIM-120 sejam fornecidos, ou terão que passar por nova modernização. No entanto, a modificação terá que ser aprovada pelos EUA.

De nada adianta comprarmos plataformas, sem garantias de recebimento ou integração de mísseis para elas. :wink:

Sobre o Chile só tenho a dizer o seguinte: comprar usado nunca pode ser comparado a construção local de algo novo, e no caso tratado, o Chile deixou de construir FFG Meko 200A, para comprar FFG menores, usadas. Se gastou menos sem dúvida, mas o armamento é inferior.

[ ]´s


Por isso que sempre fui bem claro: F-16 modernizado com apoio israelense, BVR que seria o Derby ou o MICA até podermos termos algo melhor.

[ ]s




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