Degan, antes de lhe responder deixe-me lembrar algo:
1) Cada país possui uma solução diferente para seus problemas;
2) A cultura, em termos antropológicos e não como sinônimo de inteligência, de cada povo é diferente, gerando percepções diferentes e métodos diferentes;
3) As opções que cada povo fez em passado recente também moldam o presente.
O Chile durante o governo militar optou por uma economia de mercado, totalmente liberal, baseada nos Chicago Boys. Este passado recente imprimiu marcas até agora na sociedade chilena.
Em seu país, ao início desta implantação, as empresas que não pudessem concorrer com as estrangeiras faliram; a importação era e é aberta, sem impostos; uma massa de desempregados foi colocada na rua, como consequência desta política; com brilhantes excessões o Chile passou a ser exportador de commodities como pescado, madeira, vinho, cobre, frutas, etc. O setor de serviços se desenvolveu, é claro.
Mas seu país tem, hoje, depois de anos desta implantação, cerca de 16 milhões de habitantes.
Por qual motivo esta introdução?
Quando vc postear pensando nas soluções adotadas por seu país, sem levar em consideração outros aspectos, está somente imprimindo um etnocentrismo exarcebado, sem pensar. Tem sempre que pensar na cultura, no sentido antropológico, do outro país; em sua economia; na quantidade de habitantes que possui; etc.
Imagine o desemprego causado em um país de 183 milhões de habitantes com a solução liberal chilena implantada aqui.
Se suas FFAA não tem como missão promover, ou incentivar I&D, muito bem. É uma opção de seu país que temos que respeitar.
Se suas FFAA acham que desenvolver SdA é jogar dinheiro fora, que deve somente comprar no exterior e ter tudo em estoque, ótimo para vocês.
Se comprarmos um pouco mais caro no país, o que para nós significa gerar empregos em um país de 183 mil de habitantes, desenvolver tecnologia própria e, resumindo, independência externa, para vc é um contra-senso, baseado em suas percepções nacionais, sinto muito.
Mas se não pensamos assim, vc não vai conseguir mudar nossa cultura, antropologicamente falando. Por mais posts que publique, por mais argumentos que tenha, por mais razão que ache ter, não nos convencerá, pois está ancorado na cultura de seu país, e não na do nosso.
O melhor é nos entender, como somos, o que pensamos, como agimos, nossas idiosincrasias, e respeitar tudo isto.
Sin duda Chile no fabrica mucho armamento...pero Brasil tampoco, pues el GRUESO de sus SdA es importado, o ALTAMENTE dependiente del extranjero...
O que vc chama de SdA: software ou hardware? Pense antes de responder e veja o que já fazemos.
Mesmo em hardware, e aqui já lhe respondi a questão deixada acima, vc em breve verá a fabricação de fragatas, de submarinos, de NT, de carros blindados, de novos caças na Embraer, de um avião de trasporte novo, de mísseis, etc.
Não adianta colocar o argumento de que nem tudo pode ser fabricado 100% aqui, pois em nenhum país do mundo isto ocorre hoje em dia. Ocorrem joint ventures.
USA y Europa no gastan el presupuesto de las FFAA en desarrollo, no mantiene a las FFAA sin sistemas, o con baja operatividad mientras hacen I&D y logran producir localmente.
O sub nuclear é presupuesto do orçamento governamental, os 2,2 bi de dólares para os caças também, a família de blindados, com 1,5 bi de dólares também.
Aqui no Brasil separamos os recursos de CUSTEIO das Forças, do recurso de INVESTIMENTO em novos meios, que vem do orçamento governamental.
Custeio é para manter o que existe.
Investimento é para compras.
Apesar de ser computado como gastos militares, são de rúbricas diferentes.
A decisão de manter ou não FFAA com alta operatividade é do governo, e não das mesmas. Um dia aprenderemos.
USA licita sus SdA, y tiene un poder de compra que es capaz de mantener viva a esta industria....
El ejemplo de España y sus Leo2 no me parece nada adecuado, no hacen I&D (en eso), no exportan nada (relacionado) y obtienen un SdA mucho más caro.
USA coloca dinheiro que para nós seria INVESTIMENTO, em sua indústria, paga o desenvolvimento de novos sistemas.
E mantem suas FFAA com diheiro que para nós seria CUSTEIO.
A Espanha mantém a fabricação de seus Leo para manter estes empregos. O mesmo com o exemplo que dei das F-100, que a marinha não pediu: manter empregos.
Solução diferente da chilena, que fecharia as empresas e colocaria todos na rua.
Solução certa ou errada? Diferente.
Engesa murió por problemas de visión estratégica....dependía de IRAK
Las empresas deben vivir porque son capaces de vivir, si no es así es subsidio, y puede (materia siempre discutible) que en ciertas ocasiones se justifique.
A explicação não é assim tão fácil.
Morreu pq os EUA não permitiram que a Arábia Saudita comprasse o Osório, que venceu todas as provas a que foi submetido junto com o Abrams.
Las empresas deben vivir porque son capaces de vivir: aqui está a cultura chilena, arraigada após os governos militares, falando mais alto. Para mim, Engesa deveria ter sido estatizada para que o país não perdesse a capacitação estratégica que possuia em fabricação de blindados; e para não colocar na rua uma quantidade de mão-de-obra altamente especializada.
Sua solução; minha solução. Diferentes, mas pode dizer que alguma está errada?
Amigo, en el área hay capacidad off boresight y BVR desde hace más de 10 años (y no me refiero necesariamente a Chile), AEW desde hace 10 años, helicópteros artillado y misiles de zona desde hace décadas, sistemas RWR desde hace décadas, etc...
Por favor no me vengas ahora con que en Brasil existe un nivel tecnológico en SdA igual o superior al top vigente.
Degan, vc se desviou de sua pergunta original, que era: Las FFAA estarán sin SdA hasta que se pueda desarrollar localmente...??
Eu respondi : não, e dei exemplos.
O Brasil estava sem estes SdA há mais tempo pela política de destruição de nossas FFAA, parecida com a argentina, colocada em prática pelos governos "liberais" que tivemos.
Por favor no me vengas ahora con que en Brasil existe un nivel tecnológico en SdA igual o superior al top vigente: não, nosso míssil será inferior ao Harpoon Bl 2, mas será nosso, quando se acabarem os Exocet Bl 3, ou o que for colocado nas novas fragatas, elas não vão jogar pedra nos inimigos, ou o Brasil não ficará como a Argentina, tentando comprar mísseis no mercado negro no momento de maior necessidade.
Me refiero al ámbito bélico y de SdA.
Nossas FFAA possuem Institutos de Educação, OM e Centros que fazem I&D, sozinhos, com a iniciativa privada, com Universidades e com o governo.
Exemplos são: o CTA, o IME, o CTeMSP
Después del exitoso programa Niteroi, las próximas fragatas no serán de diseño nacional...y no se vendió afuera ni una
E daí? O SICONTA é nacional, o software de integração é nacional, o SCAMPA é nacional, o Defensor é nacional, o SLDM é nacional, o SLQ-1 e o SLQ-2 são nacionais, etc. Sabe o que isso significa? Que não dependemos de ingleses, franceses, alemães, americanos, russos, etc, para mantermos nossos sistemas, que os usamos sem restrição, que os instalamos aonde quisermos, etc.
Lo mismo después del exitoso programa U-209
Modificamos o Tikuna, que a África do Sul exigiu fosse o vendido para ela.
Fabricamos as baterias , o sistema MAGE, o VELOSOM, etc.
Em ARAMAR está sendo montado dentro de um submarino em escala o reator do nuclear.
Olha o etnocentrismo: pense em quais eram NOSSOS objetivos, e não em quais seriam os seus.
El único programa que casi mata a EMBRAER fue AMX
Na mesma época, foi projetado o EMB-145, com a tecnologia do AMX. Este projeto é de antes da privatização, e já se vendeu mais de 1000 aeronaves.
Se vc diz quase mata, eu digo - arrasto tecnológico que permitiu o próximo passo. O mesmo se dará agora com os caças do FX-2.
Insisto, no digo que no hay que hacerlo, pero como “los pobres no pueden esperar” (lema de un importante sistema de beneficencia chileno) los subsidios militares deben ser MUY, RECONTRAMUY controlados, para evitar:
a) Ineficiencias en los gastos
b) Proyectos mal llevados
c) Expectativas no realistas
d) Etc
Sim, controlados, verificados, auditados, etc, como é feito no Brasil, com todas as FFAA prestando contas ao Tribunal de Contas da União, e tendo suas contas aprovadas, ou não, por este ente civil, independente, nacional.
Além disso, controlados, verificados, auditados, etc, pelos órgãos das próprias FFAA, que são as primeiras a se interessarem que seus projetos dêem frutos.
Marino, entiendo que criticar por criticar no es bueno...pero generar una cultura reacia a la crítica tampoco es la idea
É o que vc escreveu: criticar por criticar no es bueno. A crítica construtiva é sempre bem-vinda.
Estou somente querendo evitar perder meu tempo em responder, caso isto se configure verdade.