MB: Submarino nuclear tem construção adiada

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Gerson Victorio
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#331 Mensagem por Gerson Victorio » Seg Dez 24, 2007 9:28 pm

joao fernando escreveu:Se o Brasil mandasse alguns soldados pro Iraque, acredito que uns F15 iam parar por aqui de graça. Ou não??


joão fernando,

Tem que ver oque os "aliados" dos EUA que mandaram tropas conseguiram a respeito disso! até onde eu sei...se não todos, a maioria destes países e seus os respectivos governos receberam um NÃO bem grande de seus eleitores nas últimas eleições. Acho que o este "ganho" político em apoiar os EUA no Iraque de forma direta(com tropas) tornou-se um martírio para os países que o apoiaram.

Grande abraço


Gerson




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Bourne
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#332 Mensagem por Bourne » Ter Dez 25, 2007 2:11 pm

Immortal Horgh escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
born escreveu:Não creio que o SNA brasileiro tem a ver com a compra do Rafale.

Pois os franceses não estão sendo bonzinhos em nos convidar para acompanhar o projeto do sub deles, querem é vender componentes e armamentos para nós e reduzir os custos de seus subs. O mesmo pensamento vale para as escoltas, navios patrulha e futuro NAe ( :D )

Acho que o Rafale na FAB já dançou e, dúvido. que prejudique os negócios da marinhas com os franceses. Mas nunca se sabe :roll:


Mas se seguir sua linha de pensamento, o Rafale seria a escolha também, porque poderia permitir uma redução de custos já que a escala de produção seria maior. Acho que a FAB precisava partir para um caça de 5ª geração, claro que iremos ter um de 4ª, pois temos necessidades preementes.

[ ]s


Será uma grande supresa para mim que o projeto do submarino e das fragatas de escolta de grande porte passem pelo FX.


Ou seja, na sua opinião é algo totalmente independente? Não sei, pelas últimas notícias vindas da França, acho que eles irão propor um pacote englobando tudo.


[ ]s


Os franceses podem até propor um pacotão, mas a se comprarmos apenas "coisas do mar" eles vão aceitar. É melhor perder parte da venda, do que toda ela.

Tentar empurrar, de qualquer jeito, o pacote completo pode melar todo o negócio.




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LEO
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#333 Mensagem por LEO » Ter Dez 25, 2007 3:03 pm

GERSON VICTORIO escreveu:
joao fernando escreveu:Se o Brasil mandasse alguns soldados pro Iraque, acredito que uns F15 iam parar por aqui de graça. Ou não??


joão fernando,

Tem que ver oque os "aliados" dos EUA que mandaram tropas conseguiram a respeito disso! até onde eu sei...se não todos, a maioria destes países e seus os respectivos governos receberam um NÃO bem grande de seus eleitores nas últimas eleições. Acho que o este "ganho" político em apoiar os EUA no Iraque de forma direta(com tropas) tornou-se um martírio para os países que o apoiaram.



Exatamente! Fora o forte desgaste interno (opinião pública, eleitorado, questionamentos externos, etc...) possivelmente criaria alguma tensão com algum grupo radical. Tá certo que na grande maioria das vezes não passa de puro blefe e jogo de palavras, mas já temos preocupações demais com nós mesmos, não precisamos de mais.

Algumas coisas não valem "míseros" F-15. Aliás, para os sul-coreanos eles custaram alguns bilhões...




"Veni, vidi, vinci" - Júlio Cesar

http://www.jornalopcao.com.br/index.asp ... djornal=43

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#334 Mensagem por Gerson Victorio » Qua Dez 26, 2007 5:20 pm

ATENÇÃO!

Senhores foristas

A mais completa reportagem sobre o Programa Nuclear da Marinha do Brasil...a mesma foi feita em 1994 no programa GLOBO CIÊNCIA da REDE GLOBO e apesar de meio antiga achei muito atual parte do conteúdo, a quem puder ver esta interessante matéria, atentar para os valores, etapas e prazo para conclusão do programa à epoca bem como opnião dos especialista entrevistados, aguma coisa dentro da reportagem ja foi cumprida, faltando outras. peço desculpa pela qualidade do vídeo pois a fita estava há muito guardada.

PS. brevemente estarei hospedando outras reportagens de mesmo conteúdo um pouco mais recentes.

GLOBO CIÊNCIA(1994) Programa Nuclear MB - Parte 1
http://www.youtube.com/watch?v=GcXAo8vCqL0


GLOBO CIÊNCIA(1994) Programa Nuclear MB - Parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=IJIDLbTRQr0


GLOBO CIÊNCIA(1994) Programa Nuclear MB - Parte 3
PS. Nessa parte eu acrescentei uma reportagem que fala do motor elétrico da propulsão desenvolvido na USP para o futuro Subnuclear da MB
http://www.youtube.com/watch?v=QkQ1jd7nxl0

Espero que gostem.

Gerson




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Edu Lopes
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#335 Mensagem por Edu Lopes » Ter Jan 01, 2008 11:29 am

Submarino nuclear já consumiu US$ 1 bilhão

Projeto, considerado prioridade por Jobim, foi iniciado há 20 anos; Marinha ainda está construindo o protótipo

SÃO PAULO. De cima de um morro, a vista é de um terreno de cimento batido, pouca estrutura metálica, cercado de árvores. Não fosse uma maquete instalada perto dali, seria impossível imaginar que é naquele local, na cidade de Iperó, interior de São Paulo, que a Marinha está construindo o protótipo do submarino nuclear brasileiro. Em discurso para especialistas do setor, em novembro, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que é vital para o Brasil contar com um submarino nuclear para proteger as riquezas nacionais – como a reserva gigante de petróleo, recém-descoberta, na Bacia de Santos – de ataques terroristas.

Marinha ainda vai procurar estaleiro adequado

No entanto, mais de duas décadas de iniciado o projeto do submarino nuclear – que já consumiu US$ 1,1 bilhão basicamente com a aquisição de equipamentos e pesquisas -, o Centro Tecnológico da Marinha (Aramar) trabalha ultimamente na construção de um protótipo apenas para testes, mas com a tecnologia que deverá ser utilizada num modelo real, com previsão para ter inicio dentro de sete anos.

- Aqui (Aramar) vamos construir um protótipo de terra. Depois de todos os testes, poderemos procurar um estaleiro adequado para criar um submarino com todas as condições de defender o país. A nossa previsão é que começaremos a construí-lo entre quatro e sete anos – disse o diretor da aera de enriquecimento de urânio da Marinha, o comandante André Luiz Ferreira Marques, durante visita do GLOBO às instalações onde é desenvolvido o projeto.

Desde que o programa começou, foram injetados, entre outros recursos, cerca de US$ 230 milhões no programa de desenvolvimento de enriquecimento de urânio, além de US$ 130 milhões com equipamentos e mais de US$ 450 milhões no pagamento de salários das mais de duas mil pessoas envolvidas no projeto. Ainda assim, o programa foi interrompido nos últimos anos por falta de recursos para a construção do prédio onde será criado o protótipo de terra.

O prédio, na verdade, é onde será criada a “ilha nuclear”. Lá, a Marinha prepara a montagem do reator: um conjunto de equipamentos que inclui tubos geradores, condensadores, pressurizadores e vasos para acondicionar o urânio enriquecido. Tudo está acondicionado no laboratório de testes, um enorme galpão onde estão todos os equipamentos desenvolvidos em conjunto com empresas privadas.

- É um projeto militar e civil que vai colocar o Brasil entre os países com mais condições de defesa no mundo – disse o comandante.

Uma luz amarela acendeu no governo após a descoberta do megacampo de petróleo. Mas, ainda navegando lentamente, as expectativas em torno do submarino nuclear só aumentaram, ainda que timidamente, depois de o governo federal liberar, em julho deste ano, R$ 1 bilhão para o projeto, investimento que será destinado em parcelas de R$ 130 milhões ao ano. Com esses recursos, a Marinha projeta para o próximo ano o inicio da construção do cilindro (casco) do submarino, que poderá levar até 90 tripulantes.

O cilindro será construído pela empresa Jaraguá, instalada em Sorocaba, cidade vizinha a Iperó. Ao mesmo tempo que o casco será desenvolvido, a Marinha começará a levantar naquele terreno, hoje desocupado, um prédio onde será montado o reator nuclear, capaz de gerar energia e transformá-la em eletricidade.

Brasil tem hoje cinco submarinos convencionais

Atualmente, o Brasil conta com submarinos convencionais – quatro fabricados no país e um comprado do governo alemão, num investimento de US$ 700 milhões.

O submarino nuclear tem velocidade média de 20 nós, contra os 5 nós dos convencionais. Alem disso, o projeto que vem sendo desenvolvido na Marinha também prevê uma autonomia de navegação bastante superior aos submarinos convencionais: se preciso, um submarino nuclear navega até um ano inteiro submerso. Já os convencionais precisam emergir para se abastecer de oxigênio. As proporções também são distintas: o submarino nuclear tem cem metros de comprimento, os convencionais, 70. Nos dois casos, no entanto, o armamento não muda: torpedos, mísseis e minas.

O submarino nuclear está sendo feito sob licenciamento ambiental (Ibama) e nuclear (Comissão Nacional de Energia Nuclear).


Fonte: edição impressa do jornal O Globo de 01/01/2008.




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WalterGaudério
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#336 Mensagem por WalterGaudério » Qua Jan 02, 2008 7:25 pm

Edu Lopes escreveu:Submarino nuclear já consumiu US$ 1 bilhão

Projeto, considerado prioridade por Jobim, foi iniciado há 20 anos; Marinha ainda está construindo o protótipo

SÃO PAULO. De cima de um morro, a vista é de um terreno de cimento batido, pouca estrutura metálica, cercado de árvores. Não fosse uma maquete instalada perto dali, seria impossível imaginar que é naquele local, na cidade de Iperó, interior de São Paulo, que a Marinha está construindo o protótipo do submarino nuclear brasileiro. Em discurso para especialistas do setor, em novembro, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que é vital para o Brasil contar com um submarino nuclear para proteger as riquezas nacionais – como a reserva gigante de petróleo, recém-descoberta, na Bacia de Santos – de ataques terroristas.

Marinha ainda vai procurar estaleiro adequado

No entanto, mais de duas décadas de iniciado o projeto do submarino nuclear – que já consumiu US$ 1,1 bilhão basicamente com a aquisição de equipamentos e pesquisas -, o Centro Tecnológico da Marinha (Aramar) trabalha ultimamente na construção de um protótipo apenas para testes, mas com a tecnologia que deverá ser utilizada num modelo real, com previsão para ter inicio dentro de sete anos.

- Aqui (Aramar) vamos construir um protótipo de terra. Depois de todos os testes, poderemos procurar um estaleiro adequado para criar um submarino com todas as condições de defender o país. A nossa previsão é que começaremos a construí-lo entre quatro e sete anos – disse o diretor da aera de enriquecimento de urânio da Marinha, o comandante André Luiz Ferreira Marques, durante visita do GLOBO às instalações onde é desenvolvido o projeto.

Desde que o programa começou, foram injetados, entre outros recursos, cerca de US$ 230 milhões no programa de desenvolvimento de enriquecimento de urânio, além de US$ 130 milhões com equipamentos e mais de US$ 450 milhões no pagamento de salários das mais de duas mil pessoas envolvidas no projeto. Ainda assim, o programa foi interrompido nos últimos anos por falta de recursos para a construção do prédio onde será criado o protótipo de terra.

O prédio, na verdade, é onde será criada a “ilha nuclear”. Lá, a Marinha prepara a montagem do reator: um conjunto de equipamentos que inclui tubos geradores, condensadores, pressurizadores e vasos para acondicionar o urânio enriquecido. Tudo está acondicionado no laboratório de testes, um enorme galpão onde estão todos os equipamentos desenvolvidos em conjunto com empresas privadas.

- É um projeto militar e civil que vai colocar o Brasil entre os países com mais condições de defesa no mundo – disse o comandante.

Uma luz amarela acendeu no governo após a descoberta do megacampo de petróleo. Mas, ainda navegando lentamente, as expectativas em torno do submarino nuclear só aumentaram, ainda que timidamente, depois de o governo federal liberar, em julho deste ano, R$ 1 bilhão para o projeto, investimento que será destinado em parcelas de R$ 130 milhões ao ano. Com esses recursos, a Marinha projeta para o próximo ano o inicio da construção do cilindro (casco) do submarino, que poderá levar até 90 tripulantes.

O cilindro será construído pela empresa Jaraguá, instalada em Sorocaba, cidade vizinha a Iperó. Ao mesmo tempo que o casco será desenvolvido, a Marinha começará a levantar naquele terreno, hoje desocupado, um prédio onde será montado o reator nuclear, capaz de gerar energia e transformá-la em eletricidade.

Brasil tem hoje cinco submarinos convencionais

Atualmente, o Brasil conta com submarinos convencionais – quatro fabricados no país e um comprado do governo alemão, num investimento de US$ 700 milhões.

O submarino nuclear tem velocidade média de 20 nós, contra os 5 nós dos convencionais. Alem disso, o projeto que vem sendo desenvolvido na Marinha também prevê uma autonomia de navegação bastante superior aos submarinos convencionais: se preciso, um submarino nuclear navega até um ano inteiro submerso. Já os convencionais precisam emergir para se abastecer de oxigênio. As proporções também são distintas: o submarino nuclear tem cem metros de comprimento, os convencionais, 70. Nos dois casos, no entanto, o armamento não muda: torpedos, mísseis e minas.

O submarino nuclear está sendo feito sob licenciamento ambiental (Ibama) e nuclear (Comissão Nacional de Energia Nuclear).


Fonte: edição impressa do jornal O Globo de 01/01/2008.


Descontadas as barbeiragens jornalísticas de praxe. "Cem metros de comprimento", "um ano submerso"..., isso dá conta de que a coisa está andando. O meu único reparo à reportagem é a tendência a se depositar "culpa" a MB na velocidade de evolução do projeto.

Só eu através de ex-comandantes, sei de alguns detalhes que provavelmente nunca serão revelados que atrasarm o programa (de enriquecimento) em pelo menos 2 anos, e o programa do reator em outros 2 anos tb...


Mas é a imprensa marrom(e vermelha) que gosta demeter o pau. É assim mesmo.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
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Os Idiotas PLANTAM e os
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FABIO
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#337 Mensagem por FABIO » Qua Jan 02, 2008 7:33 pm

o brasil ja tem a tecnica de enrequecimento de uranio?quanto ao reator do sub
nuclear esta em que estagio?




WalterGaudério
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#338 Mensagem por WalterGaudério » Qua Jan 02, 2008 8:10 pm

FABIO escreveu:o brasil ja tem a tecnica de enrequecimento de uranio?quanto ao reator do sub
nuclear esta em que estagio?


O Brasil graças ao programa nuclear da MB desenvolveu a mais moderna técnica de enriquecimento de urânio via ultracentrifugação(gasosa) do MUNDO.

Qto. ao reator digamos estamos perto da metade do caminho.




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PRick

#339 Mensagem por PRick » Seg Jan 28, 2008 5:03 pm

Em vez de criar outro tópico, acho que este aqui serve para o debate de aonde poderá ser feito o estaleiro para construir o Submarino Nuclear, e aonde ficará sua base.

Se o acordo com a França progredir, me parece que um dos itens será a construção de um estaleiro da DCN no Brasil, em parceria com uma empresa estatal ou privada nacional.

Este estaleiro faria construção não só do Submarino Nuclear, mas me parece que o lógico a construção também do novo NAE da MB, no futuro, seria um estaleiro de alta tecnologia para construção naval militar, até mesmo de navios para exportação e para a Marinha da França, além, da MB. Para a DCN, além das encomendas da MB, seria uma maneira de conseguir construir usando mão de obra mais barata, reduzindo custos dos gastos em defesa dos croassantes.

A escolha lógica é a Base de Aratu na Bahía. A mesma possuí 8 milhões de ms², e já conta com uma boa infra-estrutura que poderá ser ampliada, porque lá não falta área de ampliação. Assim, tanto o novo estaleiro quanto a base dos SNA deveriam ficar no mesmo lugar, inclusive para a manutenção dos SNA, não tem sentido fazer este tipo de reparo no meio da segunda maior região metropolitana do Brasil.

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Editado pela última vez por PRick em Seg Jan 28, 2008 5:17 pm, em um total de 1 vez.
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Immortal Horgh
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#340 Mensagem por Immortal Horgh » Seg Jan 28, 2008 5:11 pm

PRick escreveu:Em vez de criar outro tópico, acho que este aqui serve para o debate de aonde poderá ser feito o estaleiro para construir o Submarino Nuclear, e aonde ficará sua base.

Se o acordo com a França progredir, me parece que um dos itens será a construção de um estaleiro da DCN no Brasil, em parceria com uma empresa estatal ou privada nacional.

Este estaleiro faria construção não só do Submarino Nuclear, mas me parece que o lógico a construção também do novo NAE da MB, no futuro, seria um estaleiro de alta tecnologia para construção naval militar, até mesmo de navios para exportação e para a Marinha da França, além, da MB. Para a DCN, além das encomendas da MB, seria uma maneira de conseguir construir usando mão de obra mais barata, reduzindo custos dos gastos em defesa dos croassantes.

A escolha lógica é a Base de Aratu na Bahía. A mesma possuí 8 milhões de kms², e já conta com uma boa infra-estrutura que poderá ser ampliada, porque lá não falta área de ampliação. Assim, tanto o novo estaleiro quanto a base dos SNA deveriam ficar no mesmo lugar, inclusive para a manutenção dos SNA, não tem sentido fazer este tipo de reparo no meio da segunda maior região metropolitana do Brasil.

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8 milhões de quilômetros quadrados? Tem algo errado aí, Prick, essa área é pouco menor que o território brasileiro todo :!: :!: :!:



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PRick

#341 Mensagem por PRick » Seg Jan 28, 2008 5:19 pm

Immortal Horgh escreveu:
PRick escreveu:Em vez de criar outro tópico, acho que este aqui serve para o debate de aonde poderá ser feito o estaleiro para construir o Submarino Nuclear, e aonde ficará sua base.

Se o acordo com a França progredir, me parece que um dos itens será a construção de um estaleiro da DCN no Brasil, em parceria com uma empresa estatal ou privada nacional.

Este estaleiro faria construção não só do Submarino Nuclear, mas me parece que o lógico a construção também do novo NAE da MB, no futuro, seria um estaleiro de alta tecnologia para construção naval militar, até mesmo de navios para exportação e para a Marinha da França, além, da MB. Para a DCN, além das encomendas da MB, seria uma maneira de conseguir construir usando mão de obra mais barata, reduzindo custos dos gastos em defesa dos croassantes.

A escolha lógica é a Base de Aratu na Bahía. A mesma possuí 8 milhões de kms², e já conta com uma boa infra-estrutura que poderá ser ampliada, porque lá não falta área de ampliação. Assim, tanto o novo estaleiro quanto a base dos SNA deveriam ficar no mesmo lugar, inclusive para a manutenção dos SNA, não tem sentido fazer este tipo de reparo no meio da segunda maior região metropolitana do Brasil.

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8 milhões de quilômetros quadrados? Tem algo errado aí, Prick, essa área é pouco menor que o território brasileiro todo :!: :!: :!:



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:oops: :oops: Já consertei é 8.000.000 m². Me empolguei e coloquei a medida em kms. :lol: :lol: Mas foi bom para termos uma idéia, não sou matemático, mas Aratu tem cerca de um milésimo da área total do Brasil. É isso mesmo?

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#342 Mensagem por Jorge Freire » Seg Jan 28, 2008 5:23 pm

Jobim discute compra de submarino francês por US$ 600 milhões

Além de aquisições, acordo inclui a transferência de tecnologia de submarinos nucleares da França para a Marinha brasileira.

Ministro diz que objetivo é desenvolver o projeto do submarino nuclear no Centro Experimental de Aramar, no interior de SP.

ELIANE CANTANHÊDE

ENVIADA ESPECIAL A PARIS



O Brasil discute com a França a compra de submarino diesel-elétrico da classe Scorpène, por US$ 600 milhões, com pagamento em 20 anos e taxas européias, de 2,4% ao ano. A compra está condicionada a um pacote mais amplo que inclui a transferência de tecnologia de submarinos nucleares franceses para a Marinha brasileira.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, que está em Paris para encontros com o governo e com empresas de submarinos e de aviões da França, ressalvou ontem que "não se trata de uma viagem de compras", mas de discussão de uma "aliança estratégica" entre os dois países.

A base das conversas, segundo ele, é a garantia de transferência de tecnologia -algo que os Estados Unidos não aceitam, mas a França mantém com países como a Índia e a China.

Jobim e sua comitiva voaram a Paris em um jato Legacy -fabricado pela Embraer- da FAB (Força Aérea Brasileira), para dar "um sentido simbólico" a favor da indústria nacional.

Brasil e França têm pelo menos quatro projetos conjuntos em estudo na área de defesa: o dos submarinos, o de aquisição do caça Rafale, o dos helicópteros cargueiros Cougar e um acordo que deverá ser assinado amanhã por Jobim para ampliar a troca de oficiais e de exercícios militares entre os dois países, inclusive com facilidades aduaneiras, plano de saúde e de locomoção.


O presidente Lula enviou ontem para Paris uma procuração para Jobim ratificar o acordo nos encontros com o ministro da Defesa da França, Hervé Morin, e com o presidente Nicolas Sarkozy. Apesar de deter o ciclo de enriquecimento de urânio e de seu uso para propulsão de submarinos, o Brasil não tem a tecnologia para construir um submarino nuclear.

Segundo Jobim, o objetivo é desenvolver o projeto do submarino nuclear no Centro Experimental de Aramar, em Iperó (SP), e também estudar a criação de um novo estaleiro no país, com tecnologia compartilhada com os franceses.

Na quarta-feira, Jobim vai visitar a Base Aeronaval de Dugny e a base de submarinos de Toulon, onde pretende visitar um modelo nuclear. No dia seguinte, visitará os estaleiros da DCNS, que produzem o convencional Scorpène.

O ministro Roberto Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos), que acompanha Jobim, disse que o Brasil tem especial interesse no modelo militar francês, que tem apoio da sociedade e uma conexão direta com a indústria privada.




Não se queixe, não se explique, não se desculpe. Aja ou saia. Faça ou vá embora.
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#343 Mensagem por Immortal Horgh » Seg Jan 28, 2008 5:28 pm

PRick escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
PRick escreveu:Em vez de criar outro tópico, acho que este aqui serve para o debate de aonde poderá ser feito o estaleiro para construir o Submarino Nuclear, e aonde ficará sua base.

Se o acordo com a França progredir, me parece que um dos itens será a construção de um estaleiro da DCN no Brasil, em parceria com uma empresa estatal ou privada nacional.

Este estaleiro faria construção não só do Submarino Nuclear, mas me parece que o lógico a construção também do novo NAE da MB, no futuro, seria um estaleiro de alta tecnologia para construção naval militar, até mesmo de navios para exportação e para a Marinha da França, além, da MB. Para a DCN, além das encomendas da MB, seria uma maneira de conseguir construir usando mão de obra mais barata, reduzindo custos dos gastos em defesa dos croassantes.

A escolha lógica é a Base de Aratu na Bahía. A mesma possuí 8 milhões de kms², e já conta com uma boa infra-estrutura que poderá ser ampliada, porque lá não falta área de ampliação. Assim, tanto o novo estaleiro quanto a base dos SNA deveriam ficar no mesmo lugar, inclusive para a manutenção dos SNA, não tem sentido fazer este tipo de reparo no meio da segunda maior região metropolitana do Brasil.

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8 milhões de quilômetros quadrados? Tem algo errado aí, Prick, essa área é pouco menor que o território brasileiro todo :!: :!: :!:



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:oops: :oops: Já consertei é 8.000.000 m². Me empolguei e coloquei a medida em kms. :lol: :lol: Mas foi bom para termos uma idéia, não sou matemático, mas Aratu tem cerca de um milésimo da área total do Brasil. É isso mesmo?

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No, seria milionésimo e kms não é plural de km, use sem o "s" sempre.


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PRick

#344 Mensagem por PRick » Seg Jan 28, 2008 5:32 pm

Immortal Horgh escreveu:
PRick escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
PRick escreveu:Em vez de criar outro tópico, acho que este aqui serve para o debate de aonde poderá ser feito o estaleiro para construir o Submarino Nuclear, e aonde ficará sua base.

Se o acordo com a França progredir, me parece que um dos itens será a construção de um estaleiro da DCN no Brasil, em parceria com uma empresa estatal ou privada nacional.

Este estaleiro faria construção não só do Submarino Nuclear, mas me parece que o lógico a construção também do novo NAE da MB, no futuro, seria um estaleiro de alta tecnologia para construção naval militar, até mesmo de navios para exportação e para a Marinha da França, além, da MB. Para a DCN, além das encomendas da MB, seria uma maneira de conseguir construir usando mão de obra mais barata, reduzindo custos dos gastos em defesa dos croassantes.

A escolha lógica é a Base de Aratu na Bahía. A mesma possuí 8 milhões de kms², e já conta com uma boa infra-estrutura que poderá ser ampliada, porque lá não falta área de ampliação. Assim, tanto o novo estaleiro quanto a base dos SNA deveriam ficar no mesmo lugar, inclusive para a manutenção dos SNA, não tem sentido fazer este tipo de reparo no meio da segunda maior região metropolitana do Brasil.

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8 milhões de quilômetros quadrados? Tem algo errado aí, Prick, essa área é pouco menor que o território brasileiro todo :!: :!: :!:



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:oops: :oops: Já consertei é 8.000.000 m². Me empolguei e coloquei a medida em kms. :lol: :lol: Mas foi bom para termos uma idéia, não sou matemático, mas Aratu tem cerca de um milésimo da área total do Brasil. É isso mesmo?

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No, seria milionésimo e kms não é plural de km, use sem o "s" sempre.


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Kms é abreviatura de quilômetros. É o plural de quilometro. :wink: Se você vai usar como indicativo de medida concordo, como no primeito caso ao lado do numeral, mas ali no caso era abreviatura, de português, eu entendo. :twisted: :twisted:

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#345 Mensagem por Immortal Horgh » Seg Jan 28, 2008 5:36 pm

PRick escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
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PRick escreveu:Em vez de criar outro tópico, acho que este aqui serve para o debate de aonde poderá ser feito o estaleiro para construir o Submarino Nuclear, e aonde ficará sua base.

Se o acordo com a França progredir, me parece que um dos itens será a construção de um estaleiro da DCN no Brasil, em parceria com uma empresa estatal ou privada nacional.

Este estaleiro faria construção não só do Submarino Nuclear, mas me parece que o lógico a construção também do novo NAE da MB, no futuro, seria um estaleiro de alta tecnologia para construção naval militar, até mesmo de navios para exportação e para a Marinha da França, além, da MB. Para a DCN, além das encomendas da MB, seria uma maneira de conseguir construir usando mão de obra mais barata, reduzindo custos dos gastos em defesa dos croassantes.

A escolha lógica é a Base de Aratu na Bahía. A mesma possuí 8 milhões de kms², e já conta com uma boa infra-estrutura que poderá ser ampliada, porque lá não falta área de ampliação. Assim, tanto o novo estaleiro quanto a base dos SNA deveriam ficar no mesmo lugar, inclusive para a manutenção dos SNA, não tem sentido fazer este tipo de reparo no meio da segunda maior região metropolitana do Brasil.

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8 milhões de quilômetros quadrados? Tem algo errado aí, Prick, essa área é pouco menor que o território brasileiro todo :!: :!: :!:



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:oops: :oops: Já consertei é 8.000.000 m². Me empolguei e coloquei a medida em kms. :lol: :lol: Mas foi bom para termos uma idéia, não sou matemático, mas Aratu tem cerca de um milésimo da área total do Brasil. É isso mesmo?

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No, seria milionésimo e kms não é plural de km, use sem o "s" sempre.


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Kms é abreviatura de quilômetros. É o plural de quilometro. :wink: Se você vai usar como indicativo de medida concordo, como no primeito caso ao lado do numeral, mas ali no caso era abreviatura, de português, eu entendo. :twisted: :twisted:

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Errado de novo, Prick, kms não é plural de quilômetros. km é o símbolo de quilômetro e deve ser usado com "k" minúsculo para não confundir com a medidade de temperatura Kelvin e no singular, não importa se sejam 1, 10, 100 ou mais 8-]


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