Bolovo escreveu:EDSON escreveu:Bolovo escreveu:Militarmente falando os americanos não perderam no Vietnam... é só ver as batalhas que os americanos ganharam, mataram todo mundo que atirava neles. Politicamente eles perderam, saíram da guerra, o comunismo venceu no Vietnam e toda aquela história de sempre. Mas militarmente os americanos ganharam. SE, isso é opinião minha, se tivessem ficado além de 1973 a guerra não teria acabado em 1975.
Vencer as batalhas e número de mortos não vencem guerras.
A Alemanha venceu então as duas Guerras mundiais, pelo número de mortos.
Sim eles venceram as batalhas, mas então o Japão também venceu a China.
Militarmente els não alcançaram nenhum objetivo.
1. Destruir o vietkong.
2. Destruir o VLN.
Claro que não.
E essas comparações não tem sentido, a partir de 1942 o Japão e a Alemanha começaram a colecionar derrotas, diferente dos EUA em sua estadia no Vietnã. Uma comparação razoável seria dizer que a Rússia venceu a Primeira Guerra Mundial, mesmo caindo fora 1 ano antes. A diferença é que a Rússia colecionava derrotas, diferente dos EUA no Vietnã.
Até 1973 o VNA e VC não tinham superioridade sobre americanos, em 1973 ele saíram e deixaram os sul vietnamitas a própria sorte, só ficando nos bastidores da situação, dando armamento, dinheiro e essas coisas. Mas sem tropas americanas por lá, tomar Saigon não foi tão complicado assim. O Vietnã do Sul estava desgastado demais, tinha chance alguma.
Eu ACHO, EU, que se os EUA tivessem segurado o conflito além de 73, talvez ele não terminaria, ou terminaria dividido, como as duas Coréias, com zona desmilitarizada, assim como até hoje os EUA não declararam o fim da Guerra da Coréia.
Neste sentido deixe-me explicar.
A decisão estratégica de uma Guerra pode-se levar muitas considerações.
Deveriamos analizar o seguinte:
1. Objetivo a ser seguido deve ser estipulado antes da Guerra começar, ou seja, o presidente( ou lider politíco ou não) da ordem a seu Ministro da Defesa e este repassa ao Estado Maior de suas Forças Armadas, estas adaptam um plano para alcançar a vitória em campo.
2. O Objetivo pode ser: Politíco, Territorial, Ocupação, Assimilação, Limpeza Étnica, Destruição dos Exércitos ou Forças Armadas, Anexação, Divisão(Guerra Civil), Aniquilação( Roma e Cartago ou URSS e Alemanha Nazista), Ideologica e etc. Não nos detenhamos com todos.
3. O Estado Maior prepara suas forças de acordo com que ele precisa e ainda mais do que precisa, pois seguindo a linha de Carl von Clausewitz nunca se está realmente preparado como se deveria estar, sempre se está aquém disso, um problema para todos Generais é sempre será sua linha logística e de reservas( humanas e de equipamentos). É bom lembrar que guerrras não seguem padrões lógicos como uma ciência exata. A surpresa sempre aparecerá, e ela pode vir na forma como o inimigo se comporta, geografia, clima, picicológoco de seus homens e etc.
4. O Estado Maior levará em conta os objetivos a ser alcançados com os recursos disponíveis. Neste ponto se distinguirá os Grandes planejadores de gabinete com os palnejadores de campo, mas os dois são imprescidiveis. E neste caso os dois deverão conhecer seu inimigo e elaborar forma de atuação, suas possiblidades e como anulalas.
5. Nada deve ser levado em conta dos teóricos, mas e sim de gente que entende porque vive ou viveu o assunto na prática. Pois o Estado Maior deverá estar a parte até do material de higiêne pessoal do mais simples infante, assim como se este receberá sua ração diária com bons niveis calóricos, bem como assegurar se sempre estará bem municiado para cumprir o que seus superiores exigem dele. Fadiga e Moral são assuntos que não podem passar desapercebidos por um comandante. E neste ponto é preciso dizer que tanto confiança como exesso de confiança podem ser fatais, deve-se simplismente ter uma tropa bem temperada a qual o comando deve ter as rédeas nas mãos.
As estratégias de campo.
1. Nenhum General com minímo de inteligência lutará no campo onde o inimigo é relativamente mais forte. Um exemplo bem claro foi a estratégia russa contra a grande Armé de Napoleão, onde a estava claro que pelos recursos, e pela capacidade de campo do General Francês os russos não poderiam vencer. A única batalha eles perderam( Borodino), os russos usaram a natureza como seu melhor guerreiro, e apenas provocavam escaramuças com seus inmigos. E outra estratégia aplicada na medida que Napoleão se enfraquecia, os russos conseguiam desmanchar as alianças politícas de Napoleão. É preciso dizer que não se vencem Guerras na véspara, é preciso esperar a conclusão dos acontecimentos.
2. A estratégia campal, deve ser adaptada o mais rapidamente possível, ao inimigo, o não acontecimento levará ao colapso total. A doutrina deve ser flexível ou se não uma única linha de pensamento poderá levar a hecatombe( França x Alemanha na Segunda Guerra).
3. A guerra de guerrilhas deve ser a opção a mesa quando o inimigo supera em muito, seus recursos mas é preciso dizer que deverá algum dia lutar de forma decisiva para que o nimigo possa finalmente perceber que vc está se fortalecendo e ele se enfraquecendo ( mesmo que isso seja apenas no campo psicológico). Na Guerra de Guerrrilhas deve -se impedir a verdadeira ocupação do inimigo territorialmente. Está explicação se deve pelo fato de que ele é capaz de vencer todos os combates devido seu alto poder de fogo, mas não consegue ocupar todo o território pois a geografia não lhe permite, o território a ser controlado é muito grande ou logistícamente inviável e ainda a população lhe é hostil. Está manobra de diversificação de atacar onde o inimgo é mais vulnerável e não enfrenta-lo quando for muito superior. Por isso a guerrilha procurará os espaços deixados pelo inimigo de todas as formase em todas as formas.
4. Na estratégia campal tanto na guerra de guerrilhas com na forma de batalhas clássicas, deve-se ter como ponto focal a logistíca inimiga. Na primeira como forma de desgaste e na segunda literalmente de priva-lo de sua linha de suprimentos levando unidades, ou exércitos a destruição.
5. Na estratégia campal deve-se impor a tática do envolvimento(mobilidade) é fator que deve ser uma das principais metas dos comandantes. Desgastar o inimigo em batallha campal ou mesmo em pequenas unidades é uma maneira de vencer Guerras. Como botei um assunto do Gengis Khan vamos lembrar que os Mongóis usavam seu grande poder mobilidade para vencer suas batalhas( com isso eles conseguiam surpresa tática, desgastar o inimigo em todas as frentes do combate, e ter uma possibilidade imprescidivel de poder realizar o ataque onde o inimigo era mais vulnerável ou mesmo onde queria. Para melhor esplanar eram ataques de cavalaria que vinham de três ou mais direções diferentes, que quando uma ala dava a carga aoutra recuava, e terceira se posicionava para seu ataque , isto feito várias vezes confudia o inimigo que nunca estva de fente para ameaça e o desorganizava de tal forma que quando os mongóis atacavam( carga definitiva) não havia uma frente fixa para o choque e daí por si só era devastador (a matança). Os exércitos chineses, mulçumanos e europeus e principalmente estes que eram acostumados com batalhas de choque direto foram surpreendidos.
6. A estratégia campal deve-se ter também o propósito de desgastar o inimigo mentalmente e fisicamente. Tanto na guerrilha como em batalhas decisivas. Tem que se prolongar os combates de forma que o inmigo se desgaste mais rapidamente que vc. Os romanos trocavam sua linha de frente constantemente por soldados descansdos na retarguada de forma que o inimigo sempre enfrentava um soldado descansado.
A primeira grande batalha de Gengis Khan o mesmo usou o artifício, de usar 1/3 de seu exército para que esse se concentrasse em acar a linha de frente inimiga ultrapassa-la e estando na retarguada iniciasse batalhas de diversificação como as descrita acima dos mongóis, de modo que as tropas de retarguda do inimigo entrassem na batalha fadigados. e hoje bem mais moderno se usa o recurso de atrair o inmigo par combates urbanos que consmem material e desgastam as tropas de maneira surpreendemente.
7. E claro deve-se ter preparado uma batalha decisiva sempre que for possível vitória final. Ou se isso não for possível sempre evita-la.
Deveria há ainda muito que se discutir, tanto no campo politico e diplomático também são fatores que podem influir no resultado de Guerras.
É assim que eu entendo um pouco de Guerras.
e não tenho mesmo parecer sobre a Guerra do Vietnã que os colegas.