Bolívia

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Carlos Mathias

#31 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Nov 28, 2007 1:34 pm

Acho que o Brasil não interferiria lá. Entrar lá e dar uma de ferra-bráz é muito fácil. O problema é sair e depois a fronteira ficar aquela merda. Ou alguém acha que nossas FAs vão entrar lá, matar uma porrada de gente e sair faceiramente? Estaria formado o caldo para as FARB, que pentelhariam nosaa vida até não-sei-quando. Toda hora ia morrer brasileiro por causa disso. É bomba, é sequestro, é o cacete-a-quatro.

Deixa eles se pegarem lá sozinhos, eles que se resolvam. A nós cabe apenas observar nossas fronteiras.




Editado pela última vez por Carlos Mathias em Qua Nov 28, 2007 1:51 pm, em um total de 1 vez.
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#32 Mensagem por EDSON » Qua Nov 28, 2007 1:40 pm

Nem a polícia nem o exército estão em condições de conter a onda de protestos na Bolívia. SE a coisa descambasse para atentados e sabotagens a infra-estrutura de abastecimento de gás do Brasil, teríamos que intervir com ou sem autorização do Índio.

Sniper tá parecendo racismo não?


Mas claro posso estar enganado.

Toda hora vejo aparece alguém dizendo o índio isso o índio aquilo.

Me olho e vejo duas coisas parecidas com Evo e Chaves, e vejo um coisa distinta com Uribe.

Será que estou tendo ilusões?




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#33 Mensagem por Sniper » Qua Nov 28, 2007 1:57 pm

EDSON escreveu:Nem a polícia nem o exército estão em condições de conter a onda de protestos na Bolívia. SE a coisa descambasse para atentados e sabotagens a infra-estrutura de abastecimento de gás do Brasil, teríamos que intervir com ou sem autorização do Índio.

Sniper tá parecendo racismo não?


Mas claro posso estar enganado.

Toda hora vejo parece alguém dizendo o índio isso o índio aquilo.

Me olho e vejo duas coisas parecidas com Evo e Chaves, e vejo um coisa distinta com Uribe.

Será que estou tendo ilusões?


Falei no sentido literal da palavra, ele é de origem indígena mesmo e não vejo nenhum problema nisso.

Falo índio assim como falo Judeu, Latino, negro, Aborígene, Esquimó, etc... Não usei nenhum tom racista ou depreciativo na expressão. :wink:

Abraço!




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#34 Mensagem por EDSON » Qua Nov 28, 2007 2:13 pm

Sniper escreveu:
EDSON escreveu:Nem a polícia nem o exército estão em condições de conter a onda de protestos na Bolívia. SE a coisa descambasse para atentados e sabotagens a infra-estrutura de abastecimento de gás do Brasil, teríamos que intervir com ou sem autorização do Índio.

Sniper tá parecendo racismo não?


Mas claro posso estar enganado.

Toda hora vejo parece alguém dizendo o índio isso o índio aquilo.

Me olho e vejo duas coisas parecidas com Evo e Chaves, e vejo um coisa distinta com Uribe.

Será que estou tendo ilusões?


Falei no sentido literal da palavra, ele é de origem indígena mesmo e não vejo nenhum problema nisso.

Falo índio assim como falo Judeu, Latino, negro, Aborígene, Esquimó, etc... Não usei nenhum tom racista ou depreciativo na expressão. :wink:

Abraço!



Bele.

Tenho certeza que não seria sua intenção. :wink:




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#35 Mensagem por Tigershark » Qua Nov 28, 2007 8:10 pm

Quarta, 28 de novembro de 2007, 07h22
À força, oposição impõe bloqueios na Bolívia
Graciliano Rocha
Direto de Santa Cruz de la Sierra


Manifestantes estão fechando as principais avenidas de Santa Cruz de la Sierra, no oeste da Bolívia, para obrigar a população a obedecer a paralisação geral da oposição civil ao governo do presidente Evo Morales. A tática dos opositores é bloquear o trânsito e, com isso, paralisar toda a cidade, a mais rica do país. O protesto é contra a nova Constituição, aprovada no último sábado, e terá duração de 24 horas.

Praticamente não há policiamento nas ruas. A reportagem do Terra percorreu a cidade após o toque de recolher imposto pelos oposicionistas. Em pouco menos de 3 km, havia quatro barreiras. Empunhando lâmpadas fluorescentes e garrafas, grupos obrigavam motoristas a recuar. Alguns engatavam rapidamente a ré em seus carros.

A paralisação geral foi convocada simultaneamente na chamada "Meia Lua", como são conhecidos os seis departamentos (Estados) do oeste boliviano: Beni, Cochabamba, Pando, Tarija e Chuquisaca - onde está Sucre, cidade sede da Assembléia Constituinte que foi palco de enfrentamentos com mortes de quatro civis e um policial no final de semana. Oficialmente, os organizadores das manifestações são entidades não governamentais, os chamados comitê cívicos, mas há um ostensivo apoio dos governos departamentais.

Em Santa Cruz, os bloqueios começaram pouco depois da 0h desta quarta-feira (2h em Brasília). Pouco a pouco, carros foram estacionados nas rotatórias, obstruindo a passagem. Só podem circular motoristas que portam uma espécie de salvo-conduto emitido pelo Comitê Pró-Santa Cruz, entidade que encabeça a paralisação de hoje e que foi responsável por um protesto que reuniu 40 mil pessoas na segunda-feira. Os bloqueios estão sendo mantidos por integrantes da União Juvenil Crucenista, uma organização de jovens direitistas.

"O que queremos é passar uma mensagem que dois terços da Bolívia não estão de acordo com essa Constituição redigida com sangue", disse o deputado Carlos Klinsky, do partido Podemos (oposição) e integrante do Comitê Pró-Santa Cruz.

Esta é a terceira paralisação geral em 11 meses. Na última, ocorrida em agosto, a União Juvenil Crucenista provocou distúrbios. Os ativistas impediram que comerciantes abrissem seus negócios e houve episódios de violência em regiões onde funciona o comércio popular e os atacadistas de Santa Cruz.




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#36 Mensagem por Malandro » Qua Nov 28, 2007 10:00 pm

manuel.liste escreveu:Una operación militar en Bolivia sin permiso del gobierno boliviano sería un hecho muy grave :shock:

El gas también se puede importar por mar, así se garantiza el suministro:

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Mas é caríssimo .




Malandro
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#37 Mensagem por Malandro » Qua Nov 28, 2007 10:01 pm

Sniper escreveu:
Tigershark escreveu:
Sniper escreveu:Vejam bem, não sería uma intervenção ao estilo Bush.

Nem a polícia nem o exército estão em condições de conter a onda de protestos na Bolívia. SE a coisa descambasse para atentados e sabotagens a infra-estrutura de abastecimento de gás do Brasil, teríamos que intervir com ou sem autorização do Índio.

Defendo apenas o cumprimento dos contratos, não deveríamos, "roubar", "comprar", "tomar emprestado" um cm³ além do que nos é devido pelos contratos assinados.

Abraços!


Sniper,

Eu não sou especialista em contratos internacionais mas todos os acordos assinados preveem,como em uma apólice de seguros,motivos de força maior,sejam eles quais forem.Seguramente seríamos ressarcidos por valores eventualmente pagos por gás não recebido.

Abs,

Tigershark


Em contratos envolvendo países sérios esta é a regra de fé. Porém em termos de Bolívia sabemos que não é isso o que acontece.

Quanto mesmo eles nos pagaram pelas refinarias da Petrobras, isto é, eles já pagaram? :wink:


Quanto eles quiseram . ;)




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#38 Mensagem por Malandro » Qua Nov 28, 2007 10:03 pm

Wolfgang escreveu:
J.Ricardo escreveu:
Wolfgang escreveu:
J.Ricardo escreveu:
Wolfgang escreveu:O difícil é que Evo está dando um golpe na Bolívia ao aprovar essa Constituição e dessa forma. Podemos/devemos intervir? É uma questão a se pensar.
Claro que com a aprovação da ONU. Não fomos atacados.. por enquanto...

Não vamos nos confundir, golpe é outra coisa, um golpe se faz contra a legalidade, caso a nova constituição seja aprovada pela constituinte, é legal, sem boa ou ruim para o Brasil, mas golpe não é!


Golpe na democracia.


Cada um tem a democracia que merece...
Mas mesmo assim, ainda é democracia, não um golpe...


Entenda, meu caro... eu sei o que é um golpe de Estado. E para mim, democracia passa longe da Bolívia.
A Constituição é um acordo político que tem efeitos jurídicos. Não nos enganemos. A Constituição é eminentemente política. Sendo assim, é preciso que haja convergência de opiniões para que esse acordo frutifique. Num país em que 6 dos 9 Estados são contra a nova constituição, é porque uma parte (que pode não ser maioria) está tentando impor suas verdades.



Sem falar que foi votada em um quartel sem ninguém da oposiçao




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#39 Mensagem por Tigershark » Qua Nov 28, 2007 10:11 pm

Wolfgang escreveu:Reproduzo uma postagem do Dieneces, em outro tópico, mas a propósito do mesmo tema. Eu não poderia dizer mais sem acrescentar mais palavras:

O Evo Morales quer , por meio dessa nova e ilegal Constituição---aprovada por maioria simples (que ele tem) e não por maioria absoluta (que ele não tem) como manda a lei---ele quer transformar a Bolívia numa confederação indígena cooperativada , com o controle estatal sobre os meios de produção e recursos naturais , suspendendo largamente as garantias individuais e a propriedade privada , ou seja , a indiada pobre do altiplano tomar conta do país , notadamente do oriente rico em recursos minerais e agropecuários , cuja população não guarda parentesco com a primeira , nem a indígena. Óbvio é que eles não vão aceitar essasmedidas , a secessão está próxima...e a intervenção de Chávez , por conseguinte...


Amigo Wolfgang,

Gostaria de imaginar que Chavez é mais inteligente do que tem demonstrado nos seus últimos movimentos.Como já foi comentado anteriormente,ele não é um formulador político puro,longe disto,mas seus movimentos parecem ser bem orquestrados,provavelmente orientados por uma eminência parda quiça de fora da Venezuela.O que ainda não está claro para mim é exatamente o que ele busca com esta política de confrontos e sua associação com Morales.Está evidente que nos dois casos eles não possuem uniformidade para o projeto que pretendem.Alguém se habilita a arriscar-se em uma análise?

abs,

Tigershark




PRick

#40 Mensagem por PRick » Qui Nov 29, 2007 1:09 am

Tigershark escreveu:
Wolfgang escreveu:Reproduzo uma postagem do Dieneces, em outro tópico, mas a propósito do mesmo tema. Eu não poderia dizer mais sem acrescentar mais palavras:

O Evo Morales quer , por meio dessa nova e ilegal Constituição---aprovada por maioria simples (que ele tem) e não por maioria absoluta (que ele não tem) como manda a lei---ele quer transformar a Bolívia numa confederação indígena cooperativada , com o controle estatal sobre os meios de produção e recursos naturais , suspendendo largamente as garantias individuais e a propriedade privada , ou seja , a indiada pobre do altiplano tomar conta do país , notadamente do oriente rico em recursos minerais e agropecuários , cuja população não guarda parentesco com a primeira , nem a indígena. Óbvio é que eles não vão aceitar essasmedidas , a secessão está próxima...e a intervenção de Chávez , por conseguinte...


Amigo Wolfgang,

Gostaria de imaginar que Chavez é mais inteligente do que tem demonstrado nos seus últimos movimentos.Como já foi comentado anteriormente,ele não é um formulador político puro,longe disto,mas seus movimentos parecem ser bem orquestrados,provavelmente orientados por uma eminência parda quiça de fora da Venezuela.O que ainda não está claro para mim é exatamente o que ele busca com esta política de confrontos e sua associação com Morales.Está evidente que nos dois casos eles não possuem uniformidade para o projeto que pretendem.Alguém se habilita a arriscar-se em uma análise?

abs,

Tigershark


O problema com este tipo de liderança, é que mais cedo ou mais tarde, o poder sobe à cabeça, e o racionalismo inicial se perde. Parece que os últimos movimentos são fruto de erros de cálculos sobre a realidade que cerca o Sr. Chavez, tanto na Colômbia, quanto a Bolívia, apresentam realidades muitos instáveis, negando a qualquer interlocutor a segurança necessária para fazer qualquer movimento de condução externa de ajuda, porque a Venezuela não tem a capacidade de determinar os processos sociais que existem nestas nações.

De modo bem claro, a Venezuela não tem peso político, econômico e militar que o Sr. Chavez pensa que tem. Suprir esta realidade com discursos, gestos teatrais e factóides tem um claro limite. E o Sr. Chavez anda esbarrando em limites por todos os lados. Começa a passar um imagem de um ególotra, uma figura folclórica e não de um líder.

[]´s




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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gá

#41 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Nov 29, 2007 1:01 pm

Tigershark escreveu:
Pedro Gilberto escreveu:
Sniper escreveu:O que o Brasil podería fazer em caso de ameaça ao nosso fornecimento de gás?

A coisa degringolou de vez na Bolívia, já existem cidades proclamando independência, quebra-quebra nas ruas, presos fugindo de cadeias em meio ao alvoroço, em fim um verdadeiro estado de Anarquia. Atentados, greves e outras "anormalidades" podem prejudicar o fornecimento de gás do Brasil.

Tendo em vista que sem o gás vindo da Bolívia boa parte da nossa indústria para e aparentemente o governo Boliviano não tem condições de manter a segurança dos gasodutos e áreas de exploração, Legalmente o exército brasileiro podería agir na Bolívia para garantir o fornecimento do gás ao Brasil ?

O que diz a nossa constituição a respeito (ou ela não diz nada)?

Abraços!


Olá Sniper,

salvo engano a única forma legal para que o EB possa intervir em no exterior seria com a aprovação de uma resolução pelo CS da ONU. Fora isso, creio que a nossa CF só autoriza declaração de guerra caso sofressemos agressão externa.

Contudo lembro que existe há hipotese de envio de forças militares para resgates de nacionais (inclusive já feito na Bolivia num episodio recente). Poderia ser pedido isso como pano de fundo para uma intervenção branca, mas com o intuito de estabilizar as regiões produtoras de gás. Porém nesse caso deve haver autorização do governo boliviano. Se Morales, por exemplo, não autorizar a entrada de nossas tropas, a intervenção seria ilegal.

Portanto, fora destas hipoteses, invadir a Bolívia só a moda "Bush".

Entretanto devemos ter em mente que, mesmo com uma intervenção legal na Bolivia, o gás natural é uma commodity com uma cadeia de produção/transporte com alto grau de dificuldade (não é possível armazenar a sua produção para posterior transporte, salvo em pequenas quantidades ou sob a forma de GNL). Assim qualquer problema ou sabotagem nas areas de produção ou no gasoduto afetará a oferta de gás.

Desse modo, creio que o melhor que o governo pode fazer é se preparar para um escassez forçada do gás. Teria que se estabeler os setores prioritários para uso do gás (termoelétricas, indústrias, comércio,residências e/ou GNV). De todo modo o gás pode ser substituido por oleo combustivel e/ou diesel em termoelétricas ou indústrias (desde que adaptadas) GLP para residências e comercio e por gasolina ou alcool nos veículos a GNV. Para isso teria que mapear cada caso e avaliar como se obtem o menor impacto na economia, diante do problema: escassez de gás.

[]´s



Pedro,

Pleno acordo com sua análise.Só ressaltaria minha opinião a respeito de uma possível intervenção do Brasil:Acho pouquíssimo provável,para não dizer impossível.Imaginem se hoje,sem atuar efetivamente em nenhum conflito continental,já somos vistos por muitos como imperialistas,se tomássemos alguma atitude militar em um país vizinho seria o caos.Temos que lembrar que o Gás é boliviano,se eles fecharem as torneiras vamos ter que procurar outras fontes.O que não podemos é agir como Bush,até porque não estamos com esta bola toda no momento.

Abs,

Tigershark


OK Tigershark, só estava levantando as hipóteses legais de emprego de nossas FAs para esse caso da Bolivia.

Creio que o governo deve se preparar, se a coisa lá descambe de vez. Assim os passos que acredito serem importantes são:

1. Aumentar estoques de substitutos do gás (oleo combustível, diesel, GLP);
2. Traçar e alinhar com os agentes envolvidos (Estados, Petrobrás, empresas distribuidoras, consumidores) os planos de contigência/racionamento necessários;
3. Verificar antecipações de ofertas de gás que a Petrobrás possa oferecer no curto prazo (seje via aumento de produção, ou restrição de consumo);
4. Negociar antecipação dos prazos do GNL que estão previstos para 2008.

De todo o modo deve-se também preparar as FAs para 2 ações militares possíveis caso ecloda uma guerra civil na Bolivia

1. Resgate de brasileiros em território boliviano (conforme foi treinado recentemente na Operação Pantanal);
2. Vigilância e controle das fronteiras, para negar uso de território brasileiro, evitar contrabando de armas, prepação para possíveis refugiados de guerra.

[]´s




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#42 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Nov 29, 2007 1:06 pm

Malandro escreveu:
Sniper escreveu:Em contratos envolvendo países sérios esta é a regra de fé. Porém em termos de Bolívia sabemos que não é isso o que acontece.

Quanto mesmo eles nos pagaram pelas refinarias da Petrobras, isto é, eles já pagaram? :wink:


Quanto eles quiseram . ;)


Seguem os dados:

27/6/2007

Petrobras conclui transferência de refinarias para a YPFB


A Petrobras concluiu, na manhã desta terça-feira, em Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, a transferência para a YPFB da totalidade das ações da empresa Petrobras Bolivia Refinación S.A. (PBR), proprietária das refinarias de Santa Cruz e Cochabamba. A YPFB torna-se proprietária da totalidade das ações da Petrobras Bolivia Refinación S.A., que terá seu nome alterado para refletir a presença do novo controlador, responsável por todos seus ativos e passivos, incluindo o suprimento de derivados de petróleo na Bolívia.

A PBR foi constituída em 1999, com o nome de Empresa Boliviana de Refinación S.A., para operar as refinarias Guilhermo Elder Bell, em Santa Cruz de la Sierra, e Gualberto Villaroel, em Cochabamba, compradas por US$ 102 milhões pelo consórcio formado pela Petrobras e Perez Companc, esta última posteriormente adquirida pela Petrobras.

Durante o período em que foram controladas pela Petrobras, as atividades das refinarias bolivianas produziram um lucro acumulado de US$ 139 milhões, dos quais US$ 126 milhões foram distribuídos aos acionistas sob a forma de dividendos. Com a venda das ações por US$ 112 milhões, a Petrobras encerra as suas atividades de refino na Bolívia com um retorno adequado do capital investido.

http://www2.petrobras.com.br/bolivia/portugues/noticias/noticias_detalhes.asp?id=97




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#43 Mensagem por Guilherme » Qui Nov 29, 2007 2:49 pm

Tigershark escreveu:Manifestantes estão fechando as principais avenidas de Santa Cruz de la Sierra, no oeste da Bolívia, para obrigar a população a obedecer a paralisação geral da oposição civil ao governo do presidente Evo Morales. A tática dos opositores é bloquear o trânsito e, com isso, paralisar toda a cidade, a mais rica do país. O protesto é contra a nova Constituição, aprovada no último sábado, e terá duração de 24 horas.


Santa Cruz de la Sierra fica no leste da Bolívia, não no oeste.




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#44 Mensagem por Guilherme » Qui Nov 29, 2007 2:52 pm

Tigershark escreveu:Como já foi comentado anteriormente,ele não é um formulador político puro,longe disto,mas seus movimentos parecem ser bem orquestrados,provavelmente orientados por uma eminência parda quiça de fora da Venezuela


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#45 Mensagem por douglas_bc » Sex Nov 30, 2007 8:52 am

Complementando o debate, o governo está agindo como se nada estivesse acontecendo, para na hora H dizer que não sabia de nada.




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