Aviação do Exército
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Sd volcom escreveu:É já to vendo os 2 lados se pegando... mas agora sai?
esse entra nas compras antes do 7 de setembro...
PS: Onde esta o Sd Volcom no Video
http://br.youtube.com/watch?v=jbCUAS9AMpA
Vlws Abarços
Está porreiro o video!
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Sd volcom escreveu:É já to vendo os 2 lados se pegando... mas agora sai?
esse entra nas compras antes do 7 de setembro...
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Sd volcom escreveu:É já to vendo os 2 lados se pegando... mas agora sai?
esse entra nas compras antes do 7 de setembro...
PS: Onde esta o Sd Volcom no Video
http://br.youtube.com/watch?v=jbCUAS9AMpA
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Sd volcom escreveu:http://br.youtube.com/watch?v=jbCUAS9AMpA
Sd volcom escreveu:PS: Onde esta o Sd Volcom no Video
Conte-nos.
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- Pablo Maica
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Coloquei esse texto num outro fórum e transcrevo pra cá (até isso a gente aprende com a Beth Koslova):
Uma outra questão que nem sempre fica muito clara, mesmo para que é daqui de dentro: a AvEx não é uma FAB dentro do EB e sim uma parte do EB que descola do chão. Já ouvi bastante gente dizendo que o AvEx foi criada porque a FAB não nos apoiava bem; era necessário ter os nossos próprios helicópteros e coisas parecidas.
A parte que precisávamos ter os nossos próprios helicópteros é verdade, mas a parte de que a FAB não nos apoiava não é. A questão fundamental é que a FAB não faz as operações que o EB precisa. Não faz parte da doutrina, nem do treinamento e nem da função da FAB. Essa é a necessidade da AvEx.
Funcionalmente, a principal diferença é que a AvEx opera sob o comando do EB, enquanto a FAB apenas apóia o EB. Parece uma coisa óbvia (e até uma questão de vaidade, dirão os mais maldosos), mas não é. Isso gera diversos complicadores e diferenças bastante grandes no modo de operar.
Um exemplo típico é onde a unidade estará: A FAB opera a partir de bases aéreas ou aeródromos, bem à retaguarda da linha de contato. Um esquadrão da FAB não tem a capacidade de ser desdobrar e se manter no terreno como uma unidade do EB. Um BAvEx, por outro lado, fica no terreno, acampado, normalmente perto do comando da Divisão a que ele estiver subordinado, a uns 15 km da linha de contato.
Claro que existe um componente psicológico envolvido. Quem é do Exército prefere ser apoiado pelo Exército e não "confia" no povo da Força Aérea. Isso já foi reportado em inúmeros conflitos e sempre vai existir, mesmo que não seja verdade. É um dos motivos também pelos quais não existe, para o oficial, uma arma de Aviação: o EB não visualiza a formação de um oficial combatente de carreira formado fora da AMAN.
Mas o que eu queria deixar claro aqui são que as missões são diferentes, as relações de comando são diferentes e, principalmente, o modo de operar é diferente. Se o EB precisasse apenas de helicópteros, seria muito melhor ter comprado oitenta helicópteros para a FAB, que já tinha todo o know-how técnico do negócio, do que formar a AvEx a partir do nada.
A idéia não é de comprar e nem de dizer que a FAB não apóia bem o EB. A idéia é justamente mostrar quais foram os motivos que levaram à recriação da AvEx.
Abraços,
Uma outra questão que nem sempre fica muito clara, mesmo para que é daqui de dentro: a AvEx não é uma FAB dentro do EB e sim uma parte do EB que descola do chão. Já ouvi bastante gente dizendo que o AvEx foi criada porque a FAB não nos apoiava bem; era necessário ter os nossos próprios helicópteros e coisas parecidas.
A parte que precisávamos ter os nossos próprios helicópteros é verdade, mas a parte de que a FAB não nos apoiava não é. A questão fundamental é que a FAB não faz as operações que o EB precisa. Não faz parte da doutrina, nem do treinamento e nem da função da FAB. Essa é a necessidade da AvEx.
Funcionalmente, a principal diferença é que a AvEx opera sob o comando do EB, enquanto a FAB apenas apóia o EB. Parece uma coisa óbvia (e até uma questão de vaidade, dirão os mais maldosos), mas não é. Isso gera diversos complicadores e diferenças bastante grandes no modo de operar.
Um exemplo típico é onde a unidade estará: A FAB opera a partir de bases aéreas ou aeródromos, bem à retaguarda da linha de contato. Um esquadrão da FAB não tem a capacidade de ser desdobrar e se manter no terreno como uma unidade do EB. Um BAvEx, por outro lado, fica no terreno, acampado, normalmente perto do comando da Divisão a que ele estiver subordinado, a uns 15 km da linha de contato.
Claro que existe um componente psicológico envolvido. Quem é do Exército prefere ser apoiado pelo Exército e não "confia" no povo da Força Aérea. Isso já foi reportado em inúmeros conflitos e sempre vai existir, mesmo que não seja verdade. É um dos motivos também pelos quais não existe, para o oficial, uma arma de Aviação: o EB não visualiza a formação de um oficial combatente de carreira formado fora da AMAN.
Mas o que eu queria deixar claro aqui são que as missões são diferentes, as relações de comando são diferentes e, principalmente, o modo de operar é diferente. Se o EB precisasse apenas de helicópteros, seria muito melhor ter comprado oitenta helicópteros para a FAB, que já tinha todo o know-how técnico do negócio, do que formar a AvEx a partir do nada.
A idéia não é de comprar e nem de dizer que a FAB não apóia bem o EB. A idéia é justamente mostrar quais foram os motivos que levaram à recriação da AvEx.
Abraços,
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a AvEx não é uma FAB dentro do EB e sim uma parte do EB que descola do chão. Já ouvi bastante gente dizendo que o AvEx foi criada porque a FAB não nos apoiava bem; era necessário ter os nossos próprios helicópteros e coisas parecidas.
A parte que precisávamos ter os nossos próprios helicópteros é verdade, mas a parte de que a FAB não nos apoiava não é.
Um exemplo típico é onde a unidade estará: A FAB opera a partir de bases aéreas ou aeródromos, bem à retaguarda da linha de contato.
Uma dúvida: quem apoia ligisticamente o EB no TOA em caso de guerra numa sitação em que as linhas de abastecimento com o resto do paíz sejam cortadas?
O EB tem condições de se manter em combate no TOA sozinho por quanto tempo?
Isso é uma preocupação?
[]s Marco
A paz é só um período entre guerras...
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Piffer escreveu:EDSON escreveu:Estas vagas, são para cabeça de ponte?
Alguma doutrina para o assalto aeromóvel para tomar uma posição inimiga?
Está pegunta é para saber se as baixas não seriam pesadas demais ja que nossos helicópteros não são blindados, posso estar errado mas dependendo de quantos operaçõs ofensivas realizarmos, os batalhões de aviação teriam que ser levados para retarguada para serem reconstituídos.
Quando a AvEx e a Bda Inf L foram idealizadas, o assalto aeromóvel era a operação "da moda", não apenas no Brasil mas no mundo todo. Hoje se vê que o assalto aeromóvel (assim como o aeroterrestre e o anfíbio) é um tipo de operação que nem precisa de inimigo pra dar errado, tal é o número de variáveis envolvidas e coisas que podem dar errado.
A doutrina existe, é claro, e o assalto aeromóvel é o que a 12a Bda mais treina. O básico está na IP 90-1 Operações Aeromóveis: http://www.coter.eb.mil.br/1sch/manuais/IP%2090-1.pdf . Existe um Caderno de Instrução específico sobre o assunto (CI 90-1-1 Assalto e Infiltração Aeromóveis), mas não está disponível para download.
Apenas para não ficar uma idéia errada, as aeronaves pousam diretamente sobre o objetivo apenas se este não estiver defendido ou se a resistência for absurdamente fraca. Caso contrário, a Zona de Desembarque será numa área próxima. Isso é assim em qualquer lugar do mundo e não devido aos nossos helicópteros.
Para quem quiser se aprofundar, dê uma olhada aqui: http://vootatico.com/?p=186 . É um artigo do meu blog que tem links para os manuais americanos sobre o assunto (o nosso é bem parecido) e um tutorial escrito para o AATF, sobre assalto aeromóvel.
Abraços,
Por que o EB então não descentraliza os Esquadrões da Avex e modifica 12ª bda? Não seria melhor?
Knight7
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Certamente haveria um centro de comando conjunto entre as três forças...a guerra seria contra o Brasil. As forças armadas atuariam de forma combinada .marcolima escreveu:a AvEx não é uma FAB dentro do EB e sim uma parte do EB que descola do chão. Já ouvi bastante gente dizendo que o AvEx foi criada porque a FAB não nos apoiava bem; era necessário ter os nossos próprios helicópteros e coisas parecidas.
A parte que precisávamos ter os nossos próprios helicópteros é verdade, mas a parte de que a FAB não nos apoiava não é.
Um exemplo típico é onde a unidade estará: A FAB opera a partir de bases aéreas ou aeródromos, bem à retaguarda da linha de contato.
Uma dúvida: quem apoia ligisticamente o EB no TOA em caso de guerra numa sitação em que as linhas de abastecimento com o resto do paíz sejam cortadas?
O EB tem condições de se manter em combate no TOA sozinho por quanto tempo?
Isso é uma preocupação?
[]s Marco
knight7 escreveu:
Por que o EB então não descentraliza os Esquadrões da Avex e modifica 12ª bda? Não seria melhor?
Knight7
Como eu falei no início, a AvEx não é a FAB.
Uma coisa que é nítida é que quem é de fora, conhece muito mais os modos de emprego da FAB do que do EB (vide a doutrina "corre-pro-mato"). Aí, nos acostumamos a ver helicópteros C-SAR isolados ou pequenas frações, como a Força Aérea faz.
As operações aeromóveis são diferentes; envolvem um grande número de aeronaves sempre. É essencial que a Bda Inf L fique centralizada e que tenha a AvEx o mais próximo possível.
Podemos até tirar um dos batalhões daqui de Taubaté. Porém, quanto menos aeronaves tivermos aqui, mais a 12 Bda irá perder suas características de tropa aeromóvel. Seria o mesmo que termos uma tropa paraquedista sem um aeroporto e uma unidades de transporte da FAB por perto.
Unidades da AvEx descentralizadas podem servir como dissuasão, mas temos que ter em mente que a tropa aeromóvel do Brasil é a 12a Bda Inf L e é ela que irá realizar operações aeromóveis num caso de conflito.
Abraços,
Carpe noctem!
- knigh7
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Piffer escreveu:knight7 escreveu:
Por que o EB então não descentraliza os Esquadrões da Avex e modifica 12ª bda? Não seria melhor?
Knight7
Como eu falei no início, a AvEx não é a FAB.
Uma coisa que é nítida é que quem é de fora, conhece muito mais os modos de emprego da FAB do que do EB (vide a doutrina "corre-pro-mato"). Aí, nos acostumamos a ver helicópteros C-SAR isolados ou pequenas frações, como a Força Aérea faz.
As operações aeromóveis são diferentes; envolvem um grande número de aeronaves sempre. É essencial que a Bda Inf L fique centralizada e que tenha a AvEx o mais próximo possível.
Podemos até tirar um dos batalhões daqui de Taubaté. Porém, quanto menos aeronaves tivermos aqui, mais a 12 Bda irá perder suas características de tropa aeromóvel. Seria o mesmo que termos uma tropa paraquedista sem um aeroporto e uma unidades de transporte da FAB por perto.
Unidades da AvEx descentralizadas podem servir como dissuasão, mas temos que ter em mente que a tropa aeromóvel do Brasil é a 12a Bda Inf L e é ela que irá realizar operações aeromóveis num caso de conflito.
Abraços,
Obrigado pela elucidação, Piffer.
No caso do TOA, não seria melhor ter mais unidades da Avex, para o deslocamento da infantaria e das patrulhas? Acredito que uma unidade em São Gabriel da Cachoeira e em Rio Branco/Porto Velho ajudaria em muito....
Há previsão de se criar mais unidades da Avex? No caso, onde?
E quanto a notícia veinculada na ISTOÈ há 2 semanas de que o EB planeja novas compras de Helis de transporte, são fundamentadas?
Atenciosamente
Knight7
Quanto à criação de novas unidades de aviação, eu acho improvável, pelo menos a curto prazo. A AvEx consome uma parcela gigantesca do orçamento de adestramento do EB, não sei se teríamos condições de arcar com mais unidades.
Quanto a essa compra de helicópteros, eu só ouço falar disso por aqui ou nas revistas.
Abraços,
Quanto a essa compra de helicópteros, eu só ouço falar disso por aqui ou nas revistas.
Abraços,
Carpe noctem!