Super Hornet News

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
soultrain
Sênior
Sênior
Mensagens: 12154
Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
Localização: Almada- Portugal

#166 Mensagem por soultrain » Qua Nov 21, 2007 6:50 pm

Qual polivalência??? Quem está a dar polivalência à plataforma, são os sistemas, a plataforma é tão polivalente que vai ter de levar um IRST nos tanques de combustivel, que é estremamente interessante se tiver de ir para a arena ar-ar, deita o tanque fora?

Quando me referi ao F-14 sem as asas de geometria variável, era exactamente isso, um F-18 bem projectado que surgisse de todos os compromissos e não uma aeronave de ataque adaptada ao resto, "resto" que é uma das funções primordiais de uma TF.

[[]]'s




Avatar do usuário
Sintra
Sênior
Sênior
Mensagens: 3902
Registrado em: Sex Jun 02, 2006 3:20 pm
Localização: Emirado de Al-Guheirão que fica no Califado de AL-Sintra

#167 Mensagem por Sintra » Qua Nov 21, 2007 7:35 pm

jacquessantiago escreveu:
PRick escreveu:
Bolovo escreveu:
PRick escreveu:
Plinio Jr escreveu:
talharim escreveu:
não sei da onde tiram a lenda que é ruim para combate aéreo.
_________________


Não é lenda.A reclamação é com o Super Hornet e vem dos próprios pilotos da USNAVY.


Estas queixas ocorreram quando o aparelho estava entrando em serviço, isto é comum, houveram queixas dos pilotos de F-4s em relação aos F-14s, de pilotos dos Bucanners em relação aos Tornados e por aí vai ...sempre haverá algum tipo de critica dos pilotos dos antigos vetores a serem substituidos.



As queixas ocorrem, porque os pilotos que estavam usando os outros aparelhos, quando receberam algo que deveria ser melhor em tudo, perceberam ao contrário, que o dito aparelho novo, era inferior ou não avançava nada em relação ao que já existia antes.

E olha compararam os F-18E com os F-4, um aparelho com mais de 20 anos de produção encerrada, se fosse no Brasil, todos estariam berrando contra o governo, mas como é nos EUA, eles podem gastar uma fortuna, combra uma fortuna para fazer um tijolo voador.

De modo bem claro, um F-18E, só consegue Interceptar um Rafale, Typhoon, M-2000, Su-35 se for em rota frontal, caso contrário vai ser humilhado e deixado para trás, porque acelera muito pior, e tem um velocidade máxima muito inferior. Nenhum sistema salva uma trapalhada deste tipo.

Como os próprio pilotos se referem, é Super Bug e Super Lento Hornet, isto veio dos EUA, não tem invenção nenhuma. Porque tem gente lá que ainda não foi comprada pelo recursos das CIAS de Material Bélico. :wink:


[ ]´s

Não avançava nada?! É o caça americano mais moderno, tirando o F-22!

O que houve de criticas ao F-15A quando ele substituiu o F-4E na USAF é brincadeira... o mesmo para o F-14A, F-16A, F/A-18A, etc. Todo e praticamente qualquer caça quando entra em operação, ele ainda não está maduro. O Super Hornet quando entrou na USN usava ainda o velho APG-73 do F/A-18C! Hoje usa um dos mais modernos radares do mundo!

Prick, leia mais os textos que o Jaques, o Sintra e cia postaram...

Quanto ser ruim para combates aéreos, só posto uma foto...

Imagem


8-] :twisted: :twisted:


Parece que existe gente que não lê, ou tem preguiça de ler. Você está mostrando cenas de combate WVR, você leu o debate entre o Sintra e o Jacques Santiago? Combate WVR é coisa para avião inferior, tecnologicamente, de projeto, etc..

Coloquei de forma bem clara, o problema com os F-18E é o envelope de vôo que deveria ser igual aos Typhoon e Rafales, ele possui perfil de missão parecido e potência semelhante, no entanto, o peso da estrutura e sua aerodinâmica, o deixem em clara inferioridade.

Comparar sistemas de caças com 20 anos de fabricação, não tem sentido, sistemas podem ser isntalados em qualquer plataforma. Não são o avião, o avião é a plataforma.

Pode-se muda os sistemas a vontade, mas os SH vão continuar lentos, e o Gripen vai continuar decolando com 14 toneladas. Existem limitações de plataforma, estas implicam, na maioria das vezes, um outro avião. Sistemas podem ser sempre melhorados.

[ ]´s


Discordo no nobre colega. Se não houver espaço interno, há três opções: se retira algo para instalar novos sistemas, se instala versões downgraded dos sistemas, mais leves e com menor capacidade ou simplemente não se instala. O F-18C, do mesmo porte do Rafale (inclusive mais potente) já não tinha espaço para instalar o que a US Navy queria.

Outra questão é o combustivel interno. O SH leva +2t a mais internamente que o Rafale. Somente com comb. interno o SH tem um alcance 500km superior ao Rafale. Ou seja, para igualar, o Rafale vai ter que pendurar tanques externos...como isso afeta o seu desempenho?

Sds


:wink:

Ai, sorry, mas não concordo, pouco importa o valor de combustivel interno em ABSOLUTO, o que interessa é a "fuel fraction", ou seja a quantidade combustivel pelo peso do avião, o arrasto aerodinâmico e o "Specific Fuel Consumption" dos motores.

Vamos olhar lá para os nºs.

Avião Peso vazio Combustivel interno "Fuel Fraction"

F/A-18E 13.874 Ton 6530 kg´s 0.471

RafaleC/D 9.5/10 Ton 4700 kg´s 0.495/0.47

EF Typhoon 11 Ton 5000 kg´s 0.454


Motor SFC Dry SFC A/B

Snecma M88-2 0.8 kg/daN 1.7 kg/daN

GE F-414-400 Não Divulgado Não Divulgado

GE F-404-402 0.84 kg/daN 1.74 kg/daN

EJ-2000 0,756 kg/daN 1,692 kg/daN


Em termos de arrasto aerodinâmico vou ficar tremendamente surpreso se o "Super Hornet" não for inferior ao Rafale devido aquelas asas e ao ângulo em que os pylon´s estão colocados.

Em termos de distância percorrida apenas em combustivel interno calculo que ambos os aparelhos devam estar muitissimo próximos e ligeiramente superiores ao "Tiffie". E é praticamente impossivel que o "SH" tenha um alcance superior em 500 km´s.

Abraços :wink:

http://www.snecma.com/IMG/pdf/M88-2_Anglais.pdf
http://www.geae.com/engines/military/co ... bofan.html
http://www.dassault-aviation.com/en/def ... s.html?L=1
http://www.boeing.com/defense-space/mil ... erview.pdf




Budweiser 'beer' is like making love in a canoe - 'F***** close to water'...
Avatar do usuário
Sintra
Sênior
Sênior
Mensagens: 3902
Registrado em: Sex Jun 02, 2006 3:20 pm
Localização: Emirado de Al-Guheirão que fica no Califado de AL-Sintra

#168 Mensagem por Sintra » Qua Nov 21, 2007 9:22 pm

soultrain escreveu:
cb_lima escreveu:Acho que é muito do que o Plinio e o Bolovo dizem... existe muita paixão pelo Tomcat e muito lobby por versões mais avançadas desse caça.

O SH como toda nova aeronave nova em serviço apresentou problemas e isso reforçou a tese dos apaixonados/lobbistas.

Se depender desse povo a USN ainda teria o F-4/F-14 e o A-6F Super Intruder...

Tem que tomar cuidado com a atual missão da USN que não necessita de aeronaves com o desempenho do Tomcat assim como os seus custos de operação/manutenção.

[]s
CB_Lima


Quem disser que o Tomcat é melhor hoje, que o SH, só pode ser "maluco". A questão é que se esperava e queria, um substituto do A6 e do F-14, tivesse pelo menos as mesmas prestações dinamicas(velocidade, alcance, teto, etc) ou ainda as superassem e isso não aconteceu. Um "Super-mega-Tomcat" com a mesma facilidade de manutenção (sem aquelas asas de angulo variável), com os mesmos sistemas do SH não seria mais util? Um substituto do A6 com a mesma capacidade de carga e alcance, com os sistemas do SH?

[[]]'s


Chamava-se AST 21 :wink:

Imagem
Quickstrike

As the name suggests the Quickstrike was a limited upgrade to the present F-14D. It would have produced a long range strike fighter, capable of replacing the A-6 and thus making up for the cancellation of the A-12. Having learnt from the Air Force's F-15E program how well a 'pure' air-to-air fighter could be transformed into an air-to-ground attack aircraft the Navy proposed doing roughly the same to the F-14 as the Air Force had done to the F-15. The two main upgrades to the Quickstrike were to be extra modes for the AN/APG-71 radar and FLIR pods for navigation and targeting. The extra radar modes were to have included synthetic aperture (SAR) and Doppler Beam Sharpening, allowing for accurate ground mapping. These would allow the radar to generate high quality images of navigation waypoints and targets. The FLIR pods would be very similar to those used in the F-15E, mounted under the fuselage in the aerodynamic fairings that are presently used for the Phoenix missiles. As with the F-15E one pod would have been used for navigation, using a wide angle FLIR, while the other would have been used for targeting, using a narrow angle FLIR and incorporating a laser designator.
To allow the crew to make full use of these upgrades the cockpit would have been improved with the addition of a moving map display, new HUD (presumably compatible with infra red imagery from the FLIR) and head down FLIR displays. The RIO's cockpit would have been changed to allow him to view FLIR imagery and control the laser designator.
The munitions carrying capability of the Quickstrike would have been considerable. Four underfuselage hardpoints would each have carried five substations. The wing glove pylons would each carry two substations. Fully loaded up the Quickstrike would have carried 24 air to ground munitions, probably Mk20's or Mk84 500lb bombs. Heavier weapons would be carried in smaller numbers. Perhaps most important would have been the addition of standoff weapons to the F-14's arsenal. Quickstrike would have added LGB's, AGM-84E SLAM, AGM-84 Harpoon, AGM-65 Maverick and AGM-88 HARM, presumably to be followed at a later date by AGM-154 JSOW and GAM.
While the Quickstrike would have been an impressive improvement to the F-14's capabilities it was killed by the Navy's selection of the F/A-18E/F as the best platform for future long range strike roles.


Tomcat 21


Tomcat 21 was a more far reaching modification to the F-14D. Using ideas from the Quickstrike proposal Grumman developed the design as a lower cost, multi-role alternative to the NATF. Quickstrike was mainly an avionic and systems upgrade, however to this Tomcat 21 added reshaped wing gloves, which roughly matched the profile of a standard Tomcat glove with the vanes extended. These added around 1,134kg (2,500lb) of fuel. Wing flaps were also to be modified, using a single slotted Fowler type flap. Slats and spoilers were also to be modified. This would have provided 33% extra lift on approach to the carrier, enough to make up for the extra fuel and avionics. The all moving tailplanes would also be enlarged, by extending the trailing edge.
With the increased fuel, structural changes and avionics the empty weight of the Tomcat 21 was expected to be only 454kg (1,100lb) than that of the F-14D. Due to the increased fuel capacity gross weight was expected to increase from 33,070kg (72,900lb) to 34,470kg (76,000lb).
Like the Quickstrike Tomcat 21 would carry nav-attack FLIRS, either the LANTIRN system or Night Owl pods from Ford Aerospace. Again these would be mounted in the front of the aerodynamic Phoenix fairings (which house the cooling oil system for early model AIM-54's on the F-14A and B. The D does not have this system). The laser designator for the Night Owl system would be carried in the undernose twin pod.
In addition to the FLIRS the AN/APG-71 would have been further modified, giving it an ISAR (Inverse Synthetic Aperture Radar) capability, improved look down/shoot down capabilities over land and a 20% increase in target acquisition range.
At a time when high cost designs were being killed at a prodigious rate Grumman was quietly confident that the relatively low cost Tomcat 21 would see production. Its anticipated development costs were $989 million, with the first flight in 1993 (if the go ahead was given in 1990). Production models were expected to begin delivery in 1996. 490 Tomcat 21's were projected, a mix of 233 new build (cost $39 million apiece) and 257 remanufactured aircraft from F-14B/D's (cost $21 million apiece). Which FY these prices were calculated for I do not know.


Attack Super Tomcat 21 (ASF-14)

If the Tomcat 21 was a relatively low cost structural modification to the F-14D then the Attack Super Tomcat 21 (hereafter referred to as AST-21) was the most advanced derivative Grumman could make, both in terms of aerodynamics and avionics.
As well as the structural changes mentioned above the AST-21 would have thicker outer wing panels, allowing even more fuel to be carried. Larger external fuel tanks would also be developed. Flaps and slats would be further refined, reducing approach speeds by 18mph.
A new version of the F110, the GE F110-GE-129 would power the aircraft, giving the potential for the AST-21 to supercruise (achieve and sustain supersonic flight without need for fuel hungry afterburners) at up to Mach 1.3. Vectoring nozzles were also considered, but felt unnecessary when the design displayed a 77 degree angle of attack without the vectoring nozzles.
To aid servicing and repairs all maintenance controls would be grouped onto a single panel.
In the cockpit each crewmember would receive colour MFD's and helmet mounted displays. A single piece forward canopy would replace the present windscreen, enabling full all round vision for the first time.
Carrying the nav-attack FLIRS of the other variants the AST-21 would replace the AN/APG-71 with an electronically scanned unit, incorporating a host of air-to-air and air-to-ground modes. This would have twice the power of the AN/APG-71 and be among the biggest leaps in capability. Some reports suggest this radar would have been that developed for the A-12. Defensive electronics would also have been upgraded, with the AST-21 carrying 135 packets of chaff/flares in launchers on the LAU-7 missile rails.
At present it is unclear whether the ASF-14 differed in any notable way from the AST-21, but the former was the designation used when the Navy carried out a serious study of the Grumman proposals in 1994. Unfortunately for Grumman the study decided the ASF-14 to be unaffordable. As a result the Navy moved ahead with its present plans to develop the F/A-18E/F Super Hornet variants.


Epilogue

After the ASF-14 was formally shelved a COEA (Cost and Operational Effectiveness Analysis) study was ordered to look at other means of turning the F-14 into a precision strike platform, preferably at the lowest cost possible. Completed in December of 1994 a report published one year later which urged a stand alone laser designator and FLIR. As a result a contract was issued to Lockheed Martin for integration of the LANTIRN system ont the F-14. This program is continuing apace, with nearly half of all F-14 squadrons having received Tomcat's modified to carry the pods. At present the main problem is lack of pods, the Navy has so far only bought 13, although more are on order I believe.
What the future holds for the F-14 is uncertain, present plans have the type phased out at the rate of one squadron a year, beginning with VF-14 in FY1999, replaced by the F/A-18E (VF-14 only) and F/A-18F (all other VF squadrons). This would see all variants of the F-14 out of the inventory by 2010. However it should be noted that in US defence plans very little is set in stone. The early 1997 publication of the Quadrennial Defence Review (QDR) urged Congress to cut production of the Super Hornet by almost 50%, from just over 1000 to 548 units. If this does happen it is unclear whether it will mean the F-14 will serve for longer, or whether squadrons equipped with the F/A-18C/D will have to wait longer to reequip. If the F-14 stays in service longer than planned further limited upgrades are possible, although it is unlikely that anything on the scale of the Tomcat 21 variants will be attempted.


http://www.topedge.com/alley/text/other/tomcat21.htm




Budweiser 'beer' is like making love in a canoe - 'F***** close to water'...
Avatar do usuário
Penguin
Sênior
Sênior
Mensagens: 18983
Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
Agradeceram: 374 vezes

#169 Mensagem por Penguin » Qua Nov 21, 2007 10:37 pm

Sintra escreveu:
jacquessantiago escreveu:
PRick escreveu:
Bolovo escreveu:
PRick escreveu:
Plinio Jr escreveu:
talharim escreveu:
não sei da onde tiram a lenda que é ruim para combate aéreo.
_________________


Não é lenda.A reclamação é com o Super Hornet e vem dos próprios pilotos da USNAVY.


Estas queixas ocorreram quando o aparelho estava entrando em serviço, isto é comum, houveram queixas dos pilotos de F-4s em relação aos F-14s, de pilotos dos Bucanners em relação aos Tornados e por aí vai ...sempre haverá algum tipo de critica dos pilotos dos antigos vetores a serem substituidos.



As queixas ocorrem, porque os pilotos que estavam usando os outros aparelhos, quando receberam algo que deveria ser melhor em tudo, perceberam ao contrário, que o dito aparelho novo, era inferior ou não avançava nada em relação ao que já existia antes.

E olha compararam os F-18E com os F-4, um aparelho com mais de 20 anos de produção encerrada, se fosse no Brasil, todos estariam berrando contra o governo, mas como é nos EUA, eles podem gastar uma fortuna, combra uma fortuna para fazer um tijolo voador.

De modo bem claro, um F-18E, só consegue Interceptar um Rafale, Typhoon, M-2000, Su-35 se for em rota frontal, caso contrário vai ser humilhado e deixado para trás, porque acelera muito pior, e tem um velocidade máxima muito inferior. Nenhum sistema salva uma trapalhada deste tipo.

Como os próprio pilotos se referem, é Super Bug e Super Lento Hornet, isto veio dos EUA, não tem invenção nenhuma. Porque tem gente lá que ainda não foi comprada pelo recursos das CIAS de Material Bélico. :wink:


[ ]´s

Não avançava nada?! É o caça americano mais moderno, tirando o F-22!

O que houve de criticas ao F-15A quando ele substituiu o F-4E na USAF é brincadeira... o mesmo para o F-14A, F-16A, F/A-18A, etc. Todo e praticamente qualquer caça quando entra em operação, ele ainda não está maduro. O Super Hornet quando entrou na USN usava ainda o velho APG-73 do F/A-18C! Hoje usa um dos mais modernos radares do mundo!

Prick, leia mais os textos que o Jaques, o Sintra e cia postaram...

Quanto ser ruim para combates aéreos, só posto uma foto...

Imagem


8-] :twisted: :twisted:


Parece que existe gente que não lê, ou tem preguiça de ler. Você está mostrando cenas de combate WVR, você leu o debate entre o Sintra e o Jacques Santiago? Combate WVR é coisa para avião inferior, tecnologicamente, de projeto, etc..

Coloquei de forma bem clara, o problema com os F-18E é o envelope de vôo que deveria ser igual aos Typhoon e Rafales, ele possui perfil de missão parecido e potência semelhante, no entanto, o peso da estrutura e sua aerodinâmica, o deixem em clara inferioridade.

Comparar sistemas de caças com 20 anos de fabricação, não tem sentido, sistemas podem ser isntalados em qualquer plataforma. Não são o avião, o avião é a plataforma.

Pode-se muda os sistemas a vontade, mas os SH vão continuar lentos, e o Gripen vai continuar decolando com 14 toneladas. Existem limitações de plataforma, estas implicam, na maioria das vezes, um outro avião. Sistemas podem ser sempre melhorados.

[ ]´s


Discordo no nobre colega. Se não houver espaço interno, há três opções: se retira algo para instalar novos sistemas, se instala versões downgraded dos sistemas, mais leves e com menor capacidade ou simplemente não se instala. O F-18C, do mesmo porte do Rafale (inclusive mais potente) já não tinha espaço para instalar o que a US Navy queria.

Outra questão é o combustivel interno. O SH leva +2t a mais internamente que o Rafale. Somente com comb. interno o SH tem um alcance 500km superior ao Rafale. Ou seja, para igualar, o Rafale vai ter que pendurar tanques externos...como isso afeta o seu desempenho?

Sds


:wink:

Ai, sorry, mas não concordo, pouco importa o valor de combustivel interno em ABSOLUTO, o que interessa é a "fuel fraction", ou seja a quantidade combustivel pelo peso do avião, o arrasto aerodinâmico e o "Specific Fuel Consumption" dos motores.

Vamos olhar lá para os nºs.

Avião Peso vazio Combustivel interno "Fuel Fraction"

F/A-18E 13.874 Ton 6530 kg´s 0.471

RafaleC/D 9.5/10 Ton 4700 kg´s 0.495/0.47

EF Typhoon 11 Ton 5000 kg´s 0.454


Motor SFC Dry SFC A/B

Snecma M88-2 0.8 kg/daN 1.7 kg/daN

GE F-414-400 Não Divulgado Não Divulgado

GE F-404-402 0.84 kg/daN 1.74 kg/daN

EJ-2000 0,756 kg/daN 1,692 kg/daN


Em termos de arrasto aerodinâmico vou ficar tremendamente surpreso se o "Super Hornet" não for inferior ao Rafale devido aquelas asas e ao ângulo em que os pylon´s estão colocados.

Em termos de distância percorrida apenas em combustivel interno calculo que ambos os aparelhos devam estar muitissimo próximos e ligeiramente superiores ao "Tiffie". E é praticamente impossivel que o "SH" tenha um alcance superior em 500 km´s.

Abraços :wink:

http://www.snecma.com/IMG/pdf/M88-2_Anglais.pdf
http://www.geae.com/engines/military/co ... bofan.html
http://www.dassault-aviation.com/en/def ... s.html?L=1
http://www.boeing.com/defense-space/mil ... erview.pdf



Os dados que se encontra na net sao:
Alcance com combustivel interno
Rafale: 1.850km - 2.100km
SH: 2.350km




Avatar do usuário
Penguin
Sênior
Sênior
Mensagens: 18983
Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
Agradeceram: 374 vezes

#170 Mensagem por Penguin » Qua Nov 21, 2007 10:46 pm

soultrain escreveu:Qual polivalência??? Quem está a dar polivalência à plataforma, são os sistemas, a plataforma é tão polivalente que vai ter de levar um IRST nos tanques de combustivel, que é estremamente interessante se tiver de ir para a arena ar-ar, deita o tanque fora?

Quando me referi ao F-14 sem as asas de geometria variável, era exactamente isso, um F-18 bem projectado que surgisse de todos os compromissos e não uma aeronave de ataque adaptada ao resto, "resto" que é uma das funções primordiais de uma TF.

[[]]'s


Essa solucao parece dever-se a custo e facilidade de integracao mais que outra coisa. Serao 150 para uma frota de mais de 500. Eh uma proposta.


http://aviationweek.typepad.com/ares/20 ... n_gap.html
Generation gap


US Navy Super Hornet program manager Captain Don Gaddis has "never liked labels", he says, taking a careful position on Lockheed Martin's case that only the F-22 and F-35 are real "fifth generation" fighters and everything else is not - including Capt Gaddis' favorite jet. "I'm not attacking anybody," says Gaddis, "but a lot of people don't understand the Super Hornet's capability, and what I'm talking about is the capability of my platform." In a briefing at the US navy League's Sea Air Space show in Washington, Gaddis preferred to talk about the "next-generation" Super Hornet, to be fielded in a phased program based on today's Block 2 and the EA-18G Growler. The Hornet "flight plan" will yield an aircraft capable of IP-based communication with everything in sight and carrying a huge database of digital terrain information - so that it knows exactly where its radar is looking. Gaddis also disclosed a new addition to the Super Hornet's weaponry - a dedicated infrared search and track (IRST) sensor for the passive detection and tracking of airborne targets. But the Super Hornet already packs a top-end IR sensor, you say. The IRST, though, works in a different waveband that gives better range but lower-quality imagery. The plan is to start development in 2008 - Boeing has been delegated to pick a supplier - and field the IRST by 2013.




PRick

#171 Mensagem por PRick » Qui Nov 22, 2007 12:46 pm

Por sinal,

Vou dizer o epitáfio dos F-18E, como eles não podem ser usados na MB, nem agora, nem depois, dado o seu tamanho e peso de decolagem.

MUITOOOOOOOO melhor que os F-18E, se vamos comprar algo dos EUA, com este tipo de antiguidade, é melhor irmos de F-15K, um caça MUITO superior aos F-18E para o que queremos, devem ter preço e manutenção semelhante.

Se comprarmos algo da Boieng o nome é F-15. Mas só com AIM-120 C-7, pelo menos.

[ ]´s




Avatar do usuário
Morcego
Sênior
Sênior
Mensagens: 9018
Registrado em: Sáb Mai 01, 2004 12:27 pm
Localização: Santos/SP
Agradeceram: 9 vezes
Contato:

#172 Mensagem por Morcego » Qui Nov 22, 2007 1:02 pm

PRick escreveu:Por sinal,

Vou dizer o epitáfio dos F-18E, como eles não podem ser usados na MB, nem agora, nem depois, dado o seu tamanho e peso de decolagem.

MUITOOOOOOOO melhor que os F-18E, se vamos comprar algo dos EUA, com este tipo de antiguidade, é melhor irmos de F-15K, um caça MUITO superior aos F-18E para o que queremos, devem ter preço e manutenção semelhante.

Se comprarmos algo da Boieng o nome é F-15. Mas só com AIM-120 C-7, pelo menos.


Melhor mesmo era entrar no F-35; mas com os BOLIVARIANOS não da TEMPO nem a melhor posição para negociar.
[ ]´s




Avatar do usuário
Plinio Jr
Sênior
Sênior
Mensagens: 5278
Registrado em: Qui Fev 20, 2003 10:08 pm
Localização: São Paulo - SP
Agradeceram: 1 vez

#173 Mensagem por Plinio Jr » Qui Nov 22, 2007 3:20 pm

PRick escreveu:Por sinal,

Vou dizer o epitáfio dos F-18E, como eles não podem ser usados na MB, nem agora, nem depois, dado o seu tamanho e peso de decolagem.

MUITOOOOOOOO melhor que os F-18E, se vamos comprar algo dos EUA, com este tipo de antiguidade, é melhor irmos de F-15K, um caça MUITO superior aos F-18E para o que queremos, devem ter preço e manutenção semelhante.

Se comprarmos algo da Boieng o nome é F-15. Mas só com AIM-120 C-7, pelo menos.

[ ]´s


Acho os SH belos e capazes vetores, a escolha deles não seriam tão ruim quanto propaga, até porque, não temos nada comparável por estas bandas, a grande real nesta estória toda, é que não creio muito na vinda de um vetor americano bimotor, creio que a parada está mais entre europeus e russos (Su-3?? , Rafale e EF-2000). :idea:




¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
Ed SP
Intermediário
Intermediário
Mensagens: 149
Registrado em: Seg Jan 15, 2007 1:00 pm
Localização: São Paulo
Contato:

#174 Mensagem por Ed SP » Sex Nov 23, 2007 7:42 pm

Não é o Super Hornet e sim o Hornet, mas achei esse vídeo no you tube. Se não é montagem o piloto é insano.

http://www.youtube.com/watch?v=PLPC-4Mj ... re=related




Niet Praten, Maar Doen
Koninklijke Luchtmacht
322 Sqn
Avatar do usuário
Penguin
Sênior
Sênior
Mensagens: 18983
Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
Agradeceram: 374 vezes

#175 Mensagem por Penguin » Sáb Nov 24, 2007 12:35 am

Tenho lido que o Hornet, entre Mach 0.8 e 1.2, é mais rápido que a maioria dos outros caças.

At 20,000 feet at maximum thrust, the F/A-18C accelerates from 0.8 Mach to 1.2 Mach in 34.6 seconds, whereas the F/A-18E takes 50.3 seconds. (Fonte: FAS)

Uma critica que se faz ao SH é que no comparativo com o Hornet, ele é mais lento. A US Navy argumenta que na totalidade das missões o SH vai levar pelo menos um tanque central e o Hornet C pelo menos dois. Nesta situação, a aceleração do SH se equipara ou ultrapassa a do Hornet.

Como referência, o reconhecidamente rápido Typhoon (fonte: http://www.airpower.at/flugzeuge/eurofi ... -daten.htm):
Acceleration of Mach 0.9 (~951 km/h) on Mach 1.2 (~1.267 km/h) in tropopause: 40 sec.

Se estes dados estão corretos, de Mach 0.8 a 1.2, o tempo do Typhoon seria um pouco superior a 40s; neste intervalo o Hornet seria algo mais rápido e o SH estaria próximo.

Em velocidades superiores a Mach 1.2 o Typhoon acelera mais rapido.

Efeito da velocidade sobre o consumo de combustivel:
Speed can also influence range. The best long range cruise speed for the FB-111 was around 440kt. An F-111A had a hi-lo-lo-hi combat radius of 1005 nm, including a 100 nm dash at M 0.9:
100 nm @ M 0.9 means 50 nm less radius,
100 nm @ M 1.0 means 150 nm less radius,
100 nm @ M 1.1 means 300 nm less radius,
100 nm @ M 1.2 means 400 nm less radius.

Ou seja, um acrescimo na velocidade de 33% (entre Mach 0.9 a 1.2) provoca uma reducao no raio de combate 8 vezes maior.




Editado pela última vez por Penguin em Sáb Nov 24, 2007 9:07 am, em um total de 4 vezes.
Avatar do usuário
Penguin
Sênior
Sênior
Mensagens: 18983
Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
Agradeceram: 374 vezes

#176 Mensagem por Penguin » Sáb Nov 24, 2007 12:45 am

O moderador (Spirit666) do Forum argentino Zonamilitar postou o seguinte sobre futuros blocks do SH:

Super Hornet Block 2 Plus y Block 3
15-mar-2007
--------------------------------------------------------------------------------

Cuando oficialmente el Super Hornet Block 2 aún no se encuentra plenamente en servicio, ya se han conocido algunos detalles sobre una mejora a éste bloque por el momento denominado “Block 2 Plus” que se producirá con el Lote 31 del Super Hornet y cuya entrada en servicio se estima para el año 2009.

El Block 2 Plus tendrá varios componentes del EA-18G Growler, en especial su sistema de “network center” que le permitirá emitir, recibir e intercambiar información con otras aeronaves, especialmente imágenes radar, imágenes de la barquilla ATFLIR o data sobre posición y localización de todo tipo de blancos. Tal equipamiento será acompañado por una mejora en el sistema integrado de comunicaciones digitales de la aeronave.

La otra mejora anunciada será la “fusión de información” o sea la conjunción entre la información que proporciona el radar AESA, las imágenes recibidas por el ATFLIR con una base de datos digital del terreno que el Super Hornet esté sobrevolando y “capacidad de geolocalización” de blancos. Es obvio que ésta fusión le proporcionará a los pilotos una información más que detallada sobre los distintos blancos que sean detectados por el radar, el ATFLIR o los sistemas EW. Esta mejora irá acompañada por nuevos modos aire-suelo del radar y así existirá una capacidad multimodo de adquisición de blancos de superficie múltiples -capacidad que indican algunos expertos- como única en una aeronave de combate, aunque compartirá tal calificación con el F-35C, modelo que también utilizará la US Navy.

Sobre el armamento, se ha decidido que éste Block 2 Plus posiblemente utilizará el nuevo AIM-120D AMRAAM como medio aire-aire, al cual se le otorga un alcance máximo declarado del orden de las 100 millas, o sea unos 160 Km aunque algunos arriesgan un par de decenas de kilómetros más de alcance real.

En cuanto al armamento aire-suelo, para el Super Hornet se está desarrollando una versión especial de las bombas de guía satelital JDAM de 450 Kg que dispondrá de un sistema de enlace de datos que le permitirá realizar ataques contra blancos en movimiento. Dispondrá de un Datalink de una sola vía para actualizar la posición del blanco y permitir el ataque autónomo sobre blancos en movimiento a distancias superiores a los 25 Km o más -según la altura de lanzamiento- con la precisión que le otorga el GPS.

El paso siguiente al Block 2 Plus es el Super Hornet Block 3. Por el momento personal de Boeing y de la US Navy se encuentran definiendo las mejoras que serán introducidas en éste bloque. La prioridad es reducir la sección radar de la aeronave (RCS) y para ello está trabajando nada menos que el equipo “Phantom Works” de Boeing. Los únicos anuncios hechos públicos hablan de una modificación en las palas o aspas de compresores de los motores, un posible “dentado” de los bordes de todas las compuertas (tal como el F-117, B-2 y F-22) y algunos ajustes en la antena del radar APG-79 que contribuirán a reducir la firma radar del Super Hornet, especialmente en su sección frontal y frente a futuros radares de banda X.

Por último se prevé una actualización del sistema AN/ALQ-214 que "mutaría" de un sistema de alerta electrónica a un sistema "defensivo de ataque electrónico", ello obviamente con la capacidad de jamming del radar APG-79 y de los jammers propios del Super Hornet.

Como vemos los avances electrónicos están llevando una aeronave de tercera generación casi al borde de uno de quinta generación. La US Navy con la dupla Super Hornet y F-35C contará con una capacidad de ataque todo tiempo y contra cualquier tipo de blanco casi nunca vista y está muy claro que los futuros ataques a tierra, ningún avión se acercará al blanco más allá de los 25/30 km, una ventaja más que considerable. Ni hablar si utiliza misiles crucero como los SLAM-ER contra blancos terrestres o los AIM-120D AMRAAM contra blancos aéreos.

Todo indica que el combate "face to face" (cara a cara) será cosa del pasado.


Corte do SH Block2+:
Imagem




Editado pela última vez por Penguin em Sáb Nov 24, 2007 1:32 am, em um total de 4 vezes.
Jacobs
Sênior
Sênior
Mensagens: 2060
Registrado em: Dom Jan 07, 2007 10:29 am
Localização: São Paulo - SP

#177 Mensagem por Jacobs » Sáb Nov 24, 2007 12:52 am

Alguem tem infos sobre o AIM-120D? Ja está em uso? Acho que alcance de 160km meio exagerado... :roll:




Imagem
Avatar do usuário
Penguin
Sênior
Sênior
Mensagens: 18983
Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
Agradeceram: 374 vezes

#178 Mensagem por Penguin » Sáb Nov 24, 2007 1:12 am

Jacobs escreveu:Alguem tem infos sobre o AIM-120D? Ja está em uso? Acho que alcance de 160km meio exagerado... :roll:



Os numeros exatos sao classificados, mas encontra-se estas informacoes:
AIM-120A/B
Range 30-45 miles (50-70 km)

AIM-120C-5
> 65 miles (105 km)

---------------------------------

It has undergone a number of incremental updates to AIM-120C-6 status, including guidance section upgrades, smaller control electronics, a slightly larger rocket motor, an improved warhead, and a target detection upgrade. The AIM-120C-7 is just entering production, with an improved seeker head, greater jamming resistance, and slightly longer range.

The AIM-120D will feature the C7 improvements, but the D version adds a very strong set of upgrades that are slated to include a two-way data link for greater hit probability and flexibility in multiple aircraft situations, more accurate navigation, improved high-angle off-boresight which gives the missile a wider target seeking 'cone' and an expanded no-escape envelope – and a 50% increase in range. The AIM-120D is a joint USAF/US Navy project, and is just headed into final testing and production. The first production set of AIM-120D missiles is scheduled to be delivered from December 2007 through January 2009.

http://www.defenseindustrydaily.com/amr ... /#upgrades




Avatar do usuário
Sintra
Sênior
Sênior
Mensagens: 3902
Registrado em: Sex Jun 02, 2006 3:20 pm
Localização: Emirado de Al-Guheirão que fica no Califado de AL-Sintra

#179 Mensagem por Sintra » Sáb Nov 24, 2007 1:13 am

Jacobs escreveu:Alguem tem infos sobre o AIM-120D? Ja está em uso? Acho que alcance de 160km meio exagerado... :roll:


Não é exagerado, se a plataforma voar a mais de mach 2 e acima dos 25000 metros...
A historia dos 160 km´s vem da teoria que o C7 tem um alcance de 110 km´s, o que em conjunto com a informação que o "D" tem um alcance 50% superior, o que em condições normais de utilização é completamente "surreal".
O mesmo se pode dizer dos 100 km´s para o R-77 ou os 80 km´s para o MiCA ou os 160/180 km´s para o Meteor.




Budweiser 'beer' is like making love in a canoe - 'F***** close to water'...
Avatar do usuário
Penguin
Sênior
Sênior
Mensagens: 18983
Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
Agradeceram: 374 vezes

#180 Mensagem por Penguin » Sáb Nov 24, 2007 1:59 am

RAAF pilot on a high with his super new Hornet
October 08, 2007
http://www.theaustralian.news.com.au/st ... public_rss


STRAPPED into the cockpit of Australia's newest fighter jet while soaring across mountain peaks in California's Yosemite National Park and east over Sierra Nevada, pilot John Haly is putting the $100 million-plus Super Hornet to the test.

The Australian Defence Force's controversial purchase of 24 Super Hornets as successors to an ageing fleet of F-111s has given Squadron Leader Haly, a boy from Brisbane who grew up near the bay never contemplating a supersonic career, a mission to understand the fighter's strengths and weaknesses.

So far, so good, according to the 30-year-old, who reckons envious friends in the Royal Australian Air Force will be "blown away" by the Super Hornet's capabilities when they get the opportunity to fly it.

If Haly has any disappointments, they revolve around strict adherence to a speed limit of a mere 1200km/h to spare the homes of the US civilians beneath the flightpath.

"Where we fly in the US we can't fly supersonic as readily as we can in Australia because if we do we'll bust out the farmers' windows," he told The Australian yesterday.

"This airplane is just going to blow the minds of people who don't know what it can do. Tactically it's brilliant. It's like night and day compared with what we could do with the original Hornet."

For the next two years leading up to the delivery of the Super Hornet, Haly will fly regular sorties from Lemoore, a US Navy base between Los Angeles and San Francisco, to hone his skills and instruct American and Australian pilots.

Flights over the Florida Keys, the Gulf of Mexico and Mount Whitney, California's highest peak, are part of the learning curve. The benefit for Australian defence chiefs in having Haly at Lemoore comes from his corporate knowledge and skill. And for Haly, it's a career highlight.

"I've been lucky enough to be in a position to set all this in motion and be the first guy on the ground to get a lot of experience," he said.

When Defence Minister Brendan Nelson trumpeted the decision in March to shell out a total of $6 billion for the Super Hornet package, several retired RAAF veterans were astounded.

The recriminations were loud and severe and they came from top-ranking former officers such as retired air commodore Ted Bushell and retired air vice-marshal Peter Criss.

Bushell said there was "not a hopping hope in hell" the Super Hornet would maintain Australia's air superiority in the region for the next decade, while Criss disparaged the jet fighter, which is crammed with advanced radar and stealth equipment, as a "superdog or superbug".

They were damning criticisms, but there was no turning back for either Nelson, who was accused by the federal Opposition of fashioning a costly election-year fix, or the top military brass who had backed the Super Hornet.

The F/A-18F Block 2 Super Hornets were bought to maintain Australia's aerial shield between the retirement of the F-111s in 2010 and the arrival of the Joint Strike Fighter a few years later.

Air Commodore Geoff Brown said the criticisms of the Super Hornet were unjustified.

"These are really good guys, but you're often stuck in the technology of the last aircraft you flew," Brown said yesterday
.

"I don't think they have had access to the information about these ones that we have. The F-111 is approaching 40 years old. It ... has nowhere near the capabilities this aircraft has got."




Responder