LULA LIBERA 2,2 BILHOES PARA COMPRA DE 36 CAÇAS

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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orestespf
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#2026 Mensagem por orestespf » Qua Nov 21, 2007 11:06 am

morcego escreveu:
orestespf escreveu:
morcego escreveu:
Marino escreveu:Não sei se já foi postado aqui:
http://www.defesa.ufjf.br/fts/FX2.pdf
Quem é esse autor, chamado Orestes? :D


Bem, eu li e não tem como discutir muito com os dignissimos doutores, toda via, penso ter encontrado alguns pontos em que vou preferir debater separadamente com o ORESTES.

Se ele me liberar, eu posto aqui.

Mas no mais, esta bem CENTRADO.


Tá liberado! :D

Abs,

Orestes


Prefiro tratar via msn com vc primeiro.


Combinado! :wink:




PRick

#2027 Mensagem por PRick » Qua Nov 21, 2007 11:08 am

Luís Henrique escreveu:
orestespf escreveu:
PRick escreveu:
orestespf escreveu:Gostei do debate Rafale brasileiros versus SU-30 venezuelano. Só ficou uma dúvida: alguém acredita que o Chávez esperaria chegar nossos Rafales (???) para iniciar uma guerra? Ou ele seria ainda mais benevolente e esperaria um pouco mais, ou seja, mais tempo para aprendermos e dominarmos uma doutrina para os Rafales?

Hummm Entendi!!! Neste cenário idealizado os SU-30 são venezuelanos, mas os Rafales são franceses. Saquei!!!

Deixe-me abstrair um pouco mais... Suponhamos Rafales começando a chegar daqui a 3 anos, suponha ainda 9 Rafales por ano, o que levaria 4 anos para receber 36 unidades. Ou seja, sendo otimista, receberíamos o último dos 36 Rafales daqui a 7 anos, ou seja, em 2015. Até lá já deveremos ter alguma doutrina, mas teremos os armamentos previsto pra ele?

Quantos SU´s o Chávez terá até 2015? O que mais ele comprará até lá.

Supondo por absurdo que possa ocorrer um conflito entre Brasil e Venezuela lá para 2016 (quando todos os 36 Rafales estarão por aqui), pergunto: quem vencerá?

Vou além, realmente vou extrapolar: por que o Chávez esperaria até 2016 para iniciar uma guerra? Estamos falando em oito anos pela frente, e sabemos que a coisa está esquentando, então...


Sds,

Orestes


Ora,

Se vamos por este caminho da especulação, em 2015 o Chavez poderia estar deposto, assim o problema acaba. :twisted: :twisted:

Mas vamos comparar, a França tem capacidade industrial bem maior que a Rússia atual, a produção de Rafales pode ser muito acelerada, caso o Brasil queira, no entanto, nem mesmo a entrega de M-2000, que poderia ser muito mais rápida, a FAB parece que não fez qualquer esforço.

Ainda no caso dos M-2000, se forem atualizados para o padrão -5 podem enfrentar sem problemas os SU-30 do Chavez, e ainda existe pelo menos os M-2000-5 do Qatar para compra, além de podermos pegar mais da França, junto com os Rafales.

Mesmo porque os Rafales estão em produção, ao contrário dos Su-35, assim, podemos até receber eles desviados da produção normal, no entanto, o Chavez já tem problemas demais e por enquanto ainda não terminou de receber os Su-30 que encomendou, e nem devem estar operacionais de forma plena. Dada a guinada que deve ter sido dentro da FAV.

[ ]´s


Salve PRick!


Desta vez eu não propus uma especulação, mas um exercício de abstração. Especular é poder usar inclusive a teoria da conspiração, enquanto que um exercício de abstração é imaginar algo factível, ou seja, imaginar o que vai acontecer baseando-nos no que está acontecendo atualmente.

Por exemplo, não me parece factível que o Chávez seja deposto até 2015, pelo contrário, ele está arrumando muito bem a sua cama para continuar no poder por muitos anos.

Outro ponto: capacidade produtiva da França x Rafale. Um fato é claro: o Rafale está sendo produzindo a doses homeopáticas. De duas uma: ou a capacidade produtiva francesa não é tudo isso (não acredito) ou o programa do Rafale está encontrando problemas (crível).

Aposto na segunda hipótese. Explico: na minha opinião a França não aumenta a produção do Rafale simplesmente porque não quer a atual versão em quantidades, prefere o que "foi prometido". Assim, diminui-se a produção para ganhar tempo para os "ajustes" adequados até que o caça atinja a maturidade desejada. Se este argumento for correto (repito, SE), então sugere que o Rafale F2 não possa ser facilmente atualizado para versões posteriores. Confesso que este é um ponto obscuro pra mim, tão obscuro que chega a contradizer a hipótese que apresentei em algum momento.

Sei que é um apaixonado pelos Mirages, eu também, mas procuro usar minha lucidez de vez em quando. Por exemplo, não vejo a mínima possibilidade de um M-2000 -5 enfrentando os SU-30 da Venezuela facilmente. Claro que ganharia alguns combates, mas daí afirmar que seria "fácil" é dizer que ganharia a maioria dos combates.

Os SU-30 não estão na mesma categoria dos M-2000, assim como os F-15 também não. Podemos comparar F-15 com os SU-30, são aviões da mesma categoria, assim como o Rafale. Com os mesmos "suportes" e bons pilotos (ambos os lados), os SU-30 dariam trabalhos para os F-15. Pra mim seria uma grande loteria. Não me refiro ao mais modernos dos F-15, este levam em minha opinião. O mesmo aconteceria em combate entre SU-30 e Rafale, pendendo muito mais para o Rafale. Porém, SU-30 e M-2000 -5, sem chances para o Mirage. E nem estou especulando.

Não entendi porque colocou o SU-35 no seu post. O SU-35 antigo, superior ao SU-30, pode ser produzido a qualquer momento, mas lembro que ninguém o comprou. Mas você mesmo já disse aqui no fórum várias vezes, as qualidades de um caça não deve ser medido pelo número de vendagem, mas sim pelas características do projeto. Assim sendo, não vejo problemas com o SU-35 "antigo", pois concordo com seu argumento.

Quanto ao SU-35-1 (ex-BM), aí sim, não está em produção, da mesma forma que o Rafale F3 não está. Então, resumidamente, SU-35 e Rafale se encontram praticamente no mesmo nível. Ou seja, tem-se SU-35 "antigo" apto a ser produzido a qualquer momento (assim como o Rafale F2) e tem-se o SU-35-1 que ainda não entrou em produção (assim como o Rafale F3).

Como se vê, a disputa é mesmo acirrada. Os dois concorrentes que mais se destacam apresentam o mesmo "perfil", isto é, oferecem excelentes produtos, mas para adiante, visto que seus melhores equipamentos ainda não estão em produção. As coincidências são tão grandes que o Rafale F3 deve começar a ser produzido no mesmo ano do SU-35-1, pelo menos é o que anunciam os dois fabricantes.

Aí cabe a pergunta: a FAB deseja esperar? Ou seja, gostaria de comprar uma versão abaixo da desejada (Rafale F2 ou SU-35 antigo) e depois comprar mais lotes das melhores versões (Rafale F4 e SU-35-1)?

Se ela quiser algo mais efetivo, pode dar uma olhada no catálogo americano. Lá tem muita coisa boa e totalmente integrado e operacional. Questão de escolha ou preferência ou de necessidade.


Grande abraço,

Orestes


Operacional, ai entra também o Gripen... :?

E que tal um Su-27 modernizado de tampão até a chegada do Su-35-1?
E que tal um Mirage 2000-5 de tampão até a chegada do Rafale F3?

E que tal o J-10 produzido aqui? :lol: :lol: :lol:


Mas as vantagens não são iguais, os M-2000 já estão aqui, já treinamos com eles, já foi implantado. Haveria um ganho de tempo real com ele. Agora, sobre introduzir um caça novo para tampão, seria algo que o tempo não ajudaria, é melhor acelerar logo o F-X2. Claro caso o aparelho já esteja em produção, e tenho um cliente disposto a ceder o lugar na fila para aqueles que estão sendo produzidos para ele. :wink:

Quais dos F-X2 entraria nestas opções? Em produção, para um cliente com poder de decisão global, de tal forma que possa desviar a produção para nós, sem ter que consultar ninguém.

[ ]´s




PRick

#2028 Mensagem por PRick » Qua Nov 21, 2007 11:12 am

orestespf escreveu:
Luís Henrique escreveu:
orestespf escreveu:
PRick escreveu:
orestespf escreveu:Gostei do debate Rafale brasileiros versus SU-30 venezuelano. Só ficou uma dúvida: alguém acredita que o Chávez esperaria chegar nossos Rafales (???) para iniciar uma guerra? Ou ele seria ainda mais benevolente e esperaria um pouco mais, ou seja, mais tempo para aprendermos e dominarmos uma doutrina para os Rafales?

Hummm Entendi!!! Neste cenário idealizado os SU-30 são venezuelanos, mas os Rafales são franceses. Saquei!!!

Deixe-me abstrair um pouco mais... Suponhamos Rafales começando a chegar daqui a 3 anos, suponha ainda 9 Rafales por ano, o que levaria 4 anos para receber 36 unidades. Ou seja, sendo otimista, receberíamos o último dos 36 Rafales daqui a 7 anos, ou seja, em 2015. Até lá já deveremos ter alguma doutrina, mas teremos os armamentos previsto pra ele?

Quantos SU´s o Chávez terá até 2015? O que mais ele comprará até lá.

Supondo por absurdo que possa ocorrer um conflito entre Brasil e Venezuela lá para 2016 (quando todos os 36 Rafales estarão por aqui), pergunto: quem vencerá?

Vou além, realmente vou extrapolar: por que o Chávez esperaria até 2016 para iniciar uma guerra? Estamos falando em oito anos pela frente, e sabemos que a coisa está esquentando, então...


Sds,

Orestes


Ora,

Se vamos por este caminho da especulação, em 2015 o Chavez poderia estar deposto, assim o problema acaba. :twisted: :twisted:

Mas vamos comparar, a França tem capacidade industrial bem maior que a Rússia atual, a produção de Rafales pode ser muito acelerada, caso o Brasil queira, no entanto, nem mesmo a entrega de M-2000, que poderia ser muito mais rápida, a FAB parece que não fez qualquer esforço.

Ainda no caso dos M-2000, se forem atualizados para o padrão -5 podem enfrentar sem problemas os SU-30 do Chavez, e ainda existe pelo menos os M-2000-5 do Qatar para compra, além de podermos pegar mais da França, junto com os Rafales.

Mesmo porque os Rafales estão em produção, ao contrário dos Su-35, assim, podemos até receber eles desviados da produção normal, no entanto, o Chavez já tem problemas demais e por enquanto ainda não terminou de receber os Su-30 que encomendou, e nem devem estar operacionais de forma plena. Dada a guinada que deve ter sido dentro da FAV.

[ ]´s


Salve PRick!


Desta vez eu não propus uma especulação, mas um exercício de abstração. Especular é poder usar inclusive a teoria da conspiração, enquanto que um exercício de abstração é imaginar algo factível, ou seja, imaginar o que vai acontecer baseando-nos no que está acontecendo atualmente.

Por exemplo, não me parece factível que o Chávez seja deposto até 2015, pelo contrário, ele está arrumando muito bem a sua cama para continuar no poder por muitos anos.

Outro ponto: capacidade produtiva da França x Rafale. Um fato é claro: o Rafale está sendo produzindo a doses homeopáticas. De duas uma: ou a capacidade produtiva francesa não é tudo isso (não acredito) ou o programa do Rafale está encontrando problemas (crível).

Aposto na segunda hipótese. Explico: na minha opinião a França não aumenta a produção do Rafale simplesmente porque não quer a atual versão em quantidades, prefere o que "foi prometido". Assim, diminui-se a produção para ganhar tempo para os "ajustes" adequados até que o caça atinja a maturidade desejada. Se este argumento for correto (repito, SE), então sugere que o Rafale F2 não possa ser facilmente atualizado para versões posteriores. Confesso que este é um ponto obscuro pra mim, tão obscuro que chega a contradizer a hipótese que apresentei em algum momento.

Sei que é um apaixonado pelos Mirages, eu também, mas procuro usar minha lucidez de vez em quando. Por exemplo, não vejo a mínima possibilidade de um M-2000 -5 enfrentando os SU-30 da Venezuela facilmente. Claro que ganharia alguns combates, mas daí afirmar que seria "fácil" é dizer que ganharia a maioria dos combates.

Os SU-30 não estão na mesma categoria dos M-2000, assim como os F-15 também não. Podemos comparar F-15 com os SU-30, são aviões da mesma categoria, assim como o Rafale. Com os mesmos "suportes" e bons pilotos (ambos os lados), os SU-30 dariam trabalhos para os F-15. Pra mim seria uma grande loteria. Não me refiro ao mais modernos dos F-15, este levam em minha opinião. O mesmo aconteceria em combate entre SU-30 e Rafale, pendendo muito mais para o Rafale. Porém, SU-30 e M-2000 -5, sem chances para o Mirage. E nem estou especulando.

Não entendi porque colocou o SU-35 no seu post. O SU-35 antigo, superior ao SU-30, pode ser produzido a qualquer momento, mas lembro que ninguém o comprou. Mas você mesmo já disse aqui no fórum várias vezes, as qualidades de um caça não deve ser medido pelo número de vendagem, mas sim pelas características do projeto. Assim sendo, não vejo problemas com o SU-35 "antigo", pois concordo com seu argumento.

Quanto ao SU-35-1 (ex-BM), aí sim, não está em produção, da mesma forma que o Rafale F3 não está. Então, resumidamente, SU-35 e Rafale se encontram praticamente no mesmo nível. Ou seja, tem-se SU-35 "antigo" apto a ser produzido a qualquer momento (assim como o Rafale F2) e tem-se o SU-35-1 que ainda não entrou em produção (assim como o Rafale F3).

Como se vê, a disputa é mesmo acirrada. Os dois concorrentes que mais se destacam apresentam o mesmo "perfil", isto é, oferecem excelentes produtos, mas para adiante, visto que seus melhores equipamentos ainda não estão em produção. As coincidências são tão grandes que o Rafale F3 deve começar a ser produzido no mesmo ano do SU-35-1, pelo menos é o que anunciam os dois fabricantes.

Aí cabe a pergunta: a FAB deseja esperar? Ou seja, gostaria de comprar uma versão abaixo da desejada (Rafale F2 ou SU-35 antigo) e depois comprar mais lotes das melhores versões (Rafale F4 e SU-35-1)?

Se ela quiser algo mais efetivo, pode dar uma olhada no catálogo americano. Lá tem muita coisa boa e totalmente integrado e operacional. Questão de escolha ou preferência ou de necessidade.


Grande abraço,

Orestes


Operacional, ai entra também o Gripen... :?

E que tal um Su-27 modernizado de tampão até a chegada do Su-35-1?
E que tal um Mirage 2000-5 de tampão até a chegada do Rafale F3?

E que tal o J-10 produzido aqui? :lol: :lol: :lol:


Sim Luís, tem o Gripen também. Não esqueci do mesmo, a omissão foi intencional, mas não por maldade minha.

O caso do Gripen se encaixa no mesmo do Rafale e SU-35: Gripen C agora e Gripen N depois. Porém resta um ponto delicado, o alcance deste vetor, que incomoda e muito os fabianos.

Quanto a sua sugestão dos "usados", sem problemas, mas não vejo isso acontecendo. Acredito que a FAB não queira mais caça tampão, acho que ela quer porque quer caças novos. Assim, por hora, descarto essa possibilidade (eu descarto, não a FAB. rsrs).


Abração,

Orestes


Eu não acho que o Gripen C ou N seja da mesma classe de Rafale, Typhoon ou SU-35. Comparar estes aparelhos ou pensar eles de modo igual, só existe uma palavra para isto, a FAB não sabe fazer RFI. Posso até aceitar a escolha de Gripen, mas não no mesmo saco de caças Bi-turbina, muito mais pesados.

[ ]´s




orestespf
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#2029 Mensagem por orestespf » Qua Nov 21, 2007 11:19 am

PRick escreveu:
orestespf escreveu:
Luís Henrique escreveu:
orestespf escreveu:
PRick escreveu:
orestespf escreveu:Gostei do debate Rafale brasileiros versus SU-30 venezuelano. Só ficou uma dúvida: alguém acredita que o Chávez esperaria chegar nossos Rafales (???) para iniciar uma guerra? Ou ele seria ainda mais benevolente e esperaria um pouco mais, ou seja, mais tempo para aprendermos e dominarmos uma doutrina para os Rafales?

Hummm Entendi!!! Neste cenário idealizado os SU-30 são venezuelanos, mas os Rafales são franceses. Saquei!!!

Deixe-me abstrair um pouco mais... Suponhamos Rafales começando a chegar daqui a 3 anos, suponha ainda 9 Rafales por ano, o que levaria 4 anos para receber 36 unidades. Ou seja, sendo otimista, receberíamos o último dos 36 Rafales daqui a 7 anos, ou seja, em 2015. Até lá já deveremos ter alguma doutrina, mas teremos os armamentos previsto pra ele?

Quantos SU´s o Chávez terá até 2015? O que mais ele comprará até lá.

Supondo por absurdo que possa ocorrer um conflito entre Brasil e Venezuela lá para 2016 (quando todos os 36 Rafales estarão por aqui), pergunto: quem vencerá?

Vou além, realmente vou extrapolar: por que o Chávez esperaria até 2016 para iniciar uma guerra? Estamos falando em oito anos pela frente, e sabemos que a coisa está esquentando, então...


Sds,

Orestes


Ora,

Se vamos por este caminho da especulação, em 2015 o Chavez poderia estar deposto, assim o problema acaba. :twisted: :twisted:

Mas vamos comparar, a França tem capacidade industrial bem maior que a Rússia atual, a produção de Rafales pode ser muito acelerada, caso o Brasil queira, no entanto, nem mesmo a entrega de M-2000, que poderia ser muito mais rápida, a FAB parece que não fez qualquer esforço.

Ainda no caso dos M-2000, se forem atualizados para o padrão -5 podem enfrentar sem problemas os SU-30 do Chavez, e ainda existe pelo menos os M-2000-5 do Qatar para compra, além de podermos pegar mais da França, junto com os Rafales.

Mesmo porque os Rafales estão em produção, ao contrário dos Su-35, assim, podemos até receber eles desviados da produção normal, no entanto, o Chavez já tem problemas demais e por enquanto ainda não terminou de receber os Su-30 que encomendou, e nem devem estar operacionais de forma plena. Dada a guinada que deve ter sido dentro da FAV.

[ ]´s


Salve PRick!


Desta vez eu não propus uma especulação, mas um exercício de abstração. Especular é poder usar inclusive a teoria da conspiração, enquanto que um exercício de abstração é imaginar algo factível, ou seja, imaginar o que vai acontecer baseando-nos no que está acontecendo atualmente.

Por exemplo, não me parece factível que o Chávez seja deposto até 2015, pelo contrário, ele está arrumando muito bem a sua cama para continuar no poder por muitos anos.

Outro ponto: capacidade produtiva da França x Rafale. Um fato é claro: o Rafale está sendo produzindo a doses homeopáticas. De duas uma: ou a capacidade produtiva francesa não é tudo isso (não acredito) ou o programa do Rafale está encontrando problemas (crível).

Aposto na segunda hipótese. Explico: na minha opinião a França não aumenta a produção do Rafale simplesmente porque não quer a atual versão em quantidades, prefere o que "foi prometido". Assim, diminui-se a produção para ganhar tempo para os "ajustes" adequados até que o caça atinja a maturidade desejada. Se este argumento for correto (repito, SE), então sugere que o Rafale F2 não possa ser facilmente atualizado para versões posteriores. Confesso que este é um ponto obscuro pra mim, tão obscuro que chega a contradizer a hipótese que apresentei em algum momento.

Sei que é um apaixonado pelos Mirages, eu também, mas procuro usar minha lucidez de vez em quando. Por exemplo, não vejo a mínima possibilidade de um M-2000 -5 enfrentando os SU-30 da Venezuela facilmente. Claro que ganharia alguns combates, mas daí afirmar que seria "fácil" é dizer que ganharia a maioria dos combates.

Os SU-30 não estão na mesma categoria dos M-2000, assim como os F-15 também não. Podemos comparar F-15 com os SU-30, são aviões da mesma categoria, assim como o Rafale. Com os mesmos "suportes" e bons pilotos (ambos os lados), os SU-30 dariam trabalhos para os F-15. Pra mim seria uma grande loteria. Não me refiro ao mais modernos dos F-15, este levam em minha opinião. O mesmo aconteceria em combate entre SU-30 e Rafale, pendendo muito mais para o Rafale. Porém, SU-30 e M-2000 -5, sem chances para o Mirage. E nem estou especulando.

Não entendi porque colocou o SU-35 no seu post. O SU-35 antigo, superior ao SU-30, pode ser produzido a qualquer momento, mas lembro que ninguém o comprou. Mas você mesmo já disse aqui no fórum várias vezes, as qualidades de um caça não deve ser medido pelo número de vendagem, mas sim pelas características do projeto. Assim sendo, não vejo problemas com o SU-35 "antigo", pois concordo com seu argumento.

Quanto ao SU-35-1 (ex-BM), aí sim, não está em produção, da mesma forma que o Rafale F3 não está. Então, resumidamente, SU-35 e Rafale se encontram praticamente no mesmo nível. Ou seja, tem-se SU-35 "antigo" apto a ser produzido a qualquer momento (assim como o Rafale F2) e tem-se o SU-35-1 que ainda não entrou em produção (assim como o Rafale F3).

Como se vê, a disputa é mesmo acirrada. Os dois concorrentes que mais se destacam apresentam o mesmo "perfil", isto é, oferecem excelentes produtos, mas para adiante, visto que seus melhores equipamentos ainda não estão em produção. As coincidências são tão grandes que o Rafale F3 deve começar a ser produzido no mesmo ano do SU-35-1, pelo menos é o que anunciam os dois fabricantes.

Aí cabe a pergunta: a FAB deseja esperar? Ou seja, gostaria de comprar uma versão abaixo da desejada (Rafale F2 ou SU-35 antigo) e depois comprar mais lotes das melhores versões (Rafale F4 e SU-35-1)?

Se ela quiser algo mais efetivo, pode dar uma olhada no catálogo americano. Lá tem muita coisa boa e totalmente integrado e operacional. Questão de escolha ou preferência ou de necessidade.


Grande abraço,

Orestes


Operacional, ai entra também o Gripen... :?

E que tal um Su-27 modernizado de tampão até a chegada do Su-35-1?
E que tal um Mirage 2000-5 de tampão até a chegada do Rafale F3?

E que tal o J-10 produzido aqui? :lol: :lol: :lol:


Sim Luís, tem o Gripen também. Não esqueci do mesmo, a omissão foi intencional, mas não por maldade minha.

O caso do Gripen se encaixa no mesmo do Rafale e SU-35: Gripen C agora e Gripen N depois. Porém resta um ponto delicado, o alcance deste vetor, que incomoda e muito os fabianos.

Quanto a sua sugestão dos "usados", sem problemas, mas não vejo isso acontecendo. Acredito que a FAB não queira mais caça tampão, acho que ela quer porque quer caças novos. Assim, por hora, descarto essa possibilidade (eu descarto, não a FAB. rsrs).


Abração,

Orestes


Eu não acho que o Gripen C ou N seja da mesma classe de Rafale, Typhoon ou SU-35. Comparar estes aparelhos ou pensar eles de modo igual, só existe uma palavra para isto, a FAB não sabe fazer RFI. Posso até aceitar a escolha de Gripen, mas não no mesmo saco de caças Bi-turbina, muito mais pesados.

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Não me referi ao vetor, caro PRick. Estava falando dos problemas: um caça atual (Gripen C) e uma versão no forno (Gripen N). Estes vetores não estão na mesma categoria, concordo plenamente.




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Skyway
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#2030 Mensagem por Skyway » Qua Nov 21, 2007 12:20 pm

Jin Jones escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Jin Jones, agora te respondo.

Amigo Carlos, me permita entrar nessa proza.
Concordo com vc no q. se refere a se super valorizar um ponto de vista.
Vamos dizer q. os tambores da guerra velha realmente a tocar nos lados da Amazonia ( BR X Vez. ). Isso será um processo q. dezencadiará após meses de escaramuças, ou vc acha q. será do tipo Pear Habor ?
Quando o Chavez penssar em aprontar algo, a CIA já vai estar sabendo data e hora, e o Mané q. estiver na função de pres. do Brasil vai ser chamado p/ conversar, ai logo em seguida, uns C-5A Galaxy vão aterrisar em Santa Cruz e Anapolis, trazendo de tudo um pouco ( AIM-9X, String , radares, ECM, JDAM, Maverik, etc...


Ótimo, mas quem vai operar? Os EUA? Militares americanos combatendo aqui dentro? Acho que a nossa sociedade pode chiar... Mas se formos nós a operar, vai levar um tempo até aprender, formar doutrina e etc. A diferença é que o Chávez tá adiantado, bem adiantado. E podem pousar cargueiros lá também.

Mas eu gostaria de saber s. alguem aqui do forum, por acaso está confundindo os SU-30MK da Vez. com os SU-30MKI da India.
Apesar da nomenclatura similar, são aviões de capacidades bem distintas. Os SU-30MKI da India é o mais capaz de toda a linhagem da Sukhoi, enquanto o brinquedo novo do Chavez é a versão mais basica, com o radar antigo ( N-011 = 100km de alcance ) e não o N-011M de 400 Km, fora uma serie de senssores q. não vieram.


Huuuum, acho que você está perdendo uns pontos aí... O radar pode ser o N-001, que tem várias versões, inclusive uma PESA. Pode também ser o N-011M. Ninguém sabe ao certo.

Um Su-30MK2 é muito melhor que os F-5M e M-2000C. As armas que este avião pode levar são melhores que os nossos Derby- Casas-Bahia e nosso fantásticos dez S-530. Na arena ar solo então é covardia. Não temos um mísero MAN, eles podem escolher entre KH-31, KH-35, KH-59M, KH-29TE, YAKHONT e talvez mais algum que eu esqueci.

Se por acaso vier p/ ele misseis anti-AWACS, o q. eu duvido muito, no minimo viriam p/ nós uns METEORS p/ serem integrados com o auxilio tecnicos europeus, e assim por diante.
A balança politica na AL não será nem por Hugo Chavez, nem por ninguem, porque é assim q. o Tio San quer.


Primeiro o Meteor tem que ficar pronto, depois integrar nos Matusão e Mitinga, depois treinar o povo no uso dele. Mais tempo, e a fila anda rápido do outro lado

Abraços!


No meu ponto de vista, tanto a FAB é uma couxa de retalhos ( como vc reinteiradamente afirma ), como tambem a FAV, q. está em faze de implantação de novos meios e doutrinas.
Da mesma maneira q. os misseis EUA teriam q. ter um tempo p/ integração na FAB, situação igual seria p/ a FAV, p/ os misseis q. vc sitou, ai eu lhe retribuo a observação " Os Russos iriam pilotar os SU-30MK da FAV" ?.
É obviu q. 1X1 SU-30 X F-5M, o nosso FIAT 147, não teria chance, mas vc acha q. essa situação iria acontecer ?
Quando o F-5M está linkdo com o R-99A, na pratica o piloto da Tiger tem uma visão a frente de pelo menos 350Km, de um radar de abertura cintética ( caso o R-99A esteja prox. ), sendo assim, o F-5M sempre viria o SU-30 primeiro, mas se ai ele vai usar ou não usar os Derbys ( das Casas Bahia ) é outra historia.
Resumindo.......
Os F-5M vão sempre ter avantagem tatica, ai será sempre uma briga de gato e rato.
Longe de mim querer desmerecer esse exepcional avião, mas nas mãos dos Russos, Chineses ou Indús, que tem todo um sistema de defesa integrado C³, q. os apoia, são caças q. fazem até pilotos da USAF ficarem com medo. Mas a Vez. não tem 1/10 da estrutura dessas nações, sendo assim eles vão operar os SU-30 de maneira limitada e não esplorando o maximo da sua capacidade.
São aviões q. tem mais poder politico q. de combate.

Eu tento ver o assunto de um aspecto mais amplo e não puramente tecnico, alem do mais, uma guerra BR X Vez. não se resume SU-30 X F-5M, e ai eles não tem chance e o Chavez sabe disso.

Eles tem misseis cruse ?
Eles tem misseis anti-radiação ?
Que raio de marinha eles tem ?
Eles tem uma industria q. tem condições em mantelos em combate por meses ?
Qual é a população e o PIB da Vez. ?
Qual é o parceiro deles q. poderia suprir eles em pleno combate, Cuba,Irã ?. A Russia não é a URSS, eles não vão enfrentar os interesses dos EUA, na hora q. a Vez precisar deles, eles Si F......

Valeu pela proza.
Abraços

Walter


Exatamente, explicou muito bem.


O que eu quero dizer aqui é isso mesmo, o Brasil, militarmente falando, não é um montinho de bosta num continente que tem umas pérolas, mas é o melhor montinho de bosta em um continente que só tem...bosta. :lol:

Repito, menosprezam muito o Brasil e nossas Forças Armadas. Principalmente a FAB. Não é uma pérola, mas não é essa bosta toda que pregam.




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#2031 Mensagem por Dieneces » Qua Nov 21, 2007 12:30 pm

PRick escreveu:
orestespf escreveu:
Luís Henrique escreveu:
orestespf escreveu:
PRick escreveu:
orestespf escreveu:Gostei do debate Rafale brasileiros versus SU-30 venezuelano. Só ficou uma dúvida: alguém acredita que o Chávez esperaria chegar nossos Rafales (???) para iniciar uma guerra? Ou ele seria ainda mais benevolente e esperaria um pouco mais, ou seja, mais tempo para aprendermos e dominarmos uma doutrina para os Rafales?

Hummm Entendi!!! Neste cenário idealizado os SU-30 são venezuelanos, mas os Rafales são franceses. Saquei!!!

Deixe-me abstrair um pouco mais... Suponhamos Rafales começando a chegar daqui a 3 anos, suponha ainda 9 Rafales por ano, o que levaria 4 anos para receber 36 unidades. Ou seja, sendo otimista, receberíamos o último dos 36 Rafales daqui a 7 anos, ou seja, em 2015. Até lá já deveremos ter alguma doutrina, mas teremos os armamentos previsto pra ele?

Quantos SU´s o Chávez terá até 2015? O que mais ele comprará até lá.

Supondo por absurdo que possa ocorrer um conflito entre Brasil e Venezuela lá para 2016 (quando todos os 36 Rafales estarão por aqui), pergunto: quem vencerá?

Vou além, realmente vou extrapolar: por que o Chávez esperaria até 2016 para iniciar uma guerra? Estamos falando em oito anos pela frente, e sabemos que a coisa está esquentando, então...


Sds,

Orestes


Ora,

Se vamos por este caminho da especulação, em 2015 o Chavez poderia estar deposto, assim o problema acaba. :twisted: :twisted:

Mas vamos comparar, a França tem capacidade industrial bem maior que a Rússia atual, a produção de Rafales pode ser muito acelerada, caso o Brasil queira, no entanto, nem mesmo a entrega de M-2000, que poderia ser muito mais rápida, a FAB parece que não fez qualquer esforço.

Ainda no caso dos M-2000, se forem atualizados para o padrão -5 podem enfrentar sem problemas os SU-30 do Chavez, e ainda existe pelo menos os M-2000-5 do Qatar para compra, além de podermos pegar mais da França, junto com os Rafales.

Mesmo porque os Rafales estão em produção, ao contrário dos Su-35, assim, podemos até receber eles desviados da produção normal, no entanto, o Chavez já tem problemas demais e por enquanto ainda não terminou de receber os Su-30 que encomendou, e nem devem estar operacionais de forma plena. Dada a guinada que deve ter sido dentro da FAV.

[ ]´s


Salve PRick!


Desta vez eu não propus uma especulação, mas um exercício de abstração. Especular é poder usar inclusive a teoria da conspiração, enquanto que um exercício de abstração é imaginar algo factível, ou seja, imaginar o que vai acontecer baseando-nos no que está acontecendo atualmente.

Por exemplo, não me parece factível que o Chávez seja deposto até 2015, pelo contrário, ele está arrumando muito bem a sua cama para continuar no poder por muitos anos.

Outro ponto: capacidade produtiva da França x Rafale. Um fato é claro: o Rafale está sendo produzindo a doses homeopáticas. De duas uma: ou a capacidade produtiva francesa não é tudo isso (não acredito) ou o programa do Rafale está encontrando problemas (crível).

Aposto na segunda hipótese. Explico: na minha opinião a França não aumenta a produção do Rafale simplesmente porque não quer a atual versão em quantidades, prefere o que "foi prometido". Assim, diminui-se a produção para ganhar tempo para os "ajustes" adequados até que o caça atinja a maturidade desejada. Se este argumento for correto (repito, SE), então sugere que o Rafale F2 não possa ser facilmente atualizado para versões posteriores. Confesso que este é um ponto obscuro pra mim, tão obscuro que chega a contradizer a hipótese que apresentei em algum momento.

Sei que é um apaixonado pelos Mirages, eu também, mas procuro usar minha lucidez de vez em quando. Por exemplo, não vejo a mínima possibilidade de um M-2000 -5 enfrentando os SU-30 da Venezuela facilmente. Claro que ganharia alguns combates, mas daí afirmar que seria "fácil" é dizer que ganharia a maioria dos combates.

Os SU-30 não estão na mesma categoria dos M-2000, assim como os F-15 também não. Podemos comparar F-15 com os SU-30, são aviões da mesma categoria, assim como o Rafale. Com os mesmos "suportes" e bons pilotos (ambos os lados), os SU-30 dariam trabalhos para os F-15. Pra mim seria uma grande loteria. Não me refiro ao mais modernos dos F-15, este levam em minha opinião. O mesmo aconteceria em combate entre SU-30 e Rafale, pendendo muito mais para o Rafale. Porém, SU-30 e M-2000 -5, sem chances para o Mirage. E nem estou especulando.

Não entendi porque colocou o SU-35 no seu post. O SU-35 antigo, superior ao SU-30, pode ser produzido a qualquer momento, mas lembro que ninguém o comprou. Mas você mesmo já disse aqui no fórum várias vezes, as qualidades de um caça não deve ser medido pelo número de vendagem, mas sim pelas características do projeto. Assim sendo, não vejo problemas com o SU-35 "antigo", pois concordo com seu argumento.

Quanto ao SU-35-1 (ex-BM), aí sim, não está em produção, da mesma forma que o Rafale F3 não está. Então, resumidamente, SU-35 e Rafale se encontram praticamente no mesmo nível. Ou seja, tem-se SU-35 "antigo" apto a ser produzido a qualquer momento (assim como o Rafale F2) e tem-se o SU-35-1 que ainda não entrou em produção (assim como o Rafale F3).

Como se vê, a disputa é mesmo acirrada. Os dois concorrentes que mais se destacam apresentam o mesmo "perfil", isto é, oferecem excelentes produtos, mas para adiante, visto que seus melhores equipamentos ainda não estão em produção. As coincidências são tão grandes que o Rafale F3 deve começar a ser produzido no mesmo ano do SU-35-1, pelo menos é o que anunciam os dois fabricantes.

Aí cabe a pergunta: a FAB deseja esperar? Ou seja, gostaria de comprar uma versão abaixo da desejada (Rafale F2 ou SU-35 antigo) e depois comprar mais lotes das melhores versões (Rafale F4 e SU-35-1)?

Se ela quiser algo mais efetivo, pode dar uma olhada no catálogo americano. Lá tem muita coisa boa e totalmente integrado e operacional. Questão de escolha ou preferência ou de necessidade.


Grande abraço,

Orestes


Operacional, ai entra também o Gripen... :?

E que tal um Su-27 modernizado de tampão até a chegada do Su-35-1?
E que tal um Mirage 2000-5 de tampão até a chegada do Rafale F3?

E que tal o J-10 produzido aqui? :lol: :lol: :lol:


Sim Luís, tem o Gripen também. Não esqueci do mesmo, a omissão foi intencional, mas não por maldade minha.

O caso do Gripen se encaixa no mesmo do Rafale e SU-35: Gripen C agora e Gripen N depois. Porém resta um ponto delicado, o alcance deste vetor, que incomoda e muito os fabianos.

Quanto a sua sugestão dos "usados", sem problemas, mas não vejo isso acontecendo. Acredito que a FAB não queira mais caça tampão, acho que ela quer porque quer caças novos. Assim, por hora, descarto essa possibilidade (eu descarto, não a FAB. rsrs).


Abração,

Orestes


Eu não acho que o Gripen C ou N seja da mesma classe de Rafale, Typhoon ou SU-35. Comparar estes aparelhos ou pensar eles de modo igual, só existe uma palavra para isto, a FAB não sabe fazer RFI. Posso até aceitar a escolha de Gripen, mas não no mesmo saco de caças Bi-turbina, muito mais pesados.

[ ]´s
Se dizia o mesmo no FX-1 quando M2000 e SU-35 eram concorrentes?




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Plinio Jr
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#2032 Mensagem por Plinio Jr » Qua Nov 21, 2007 12:46 pm

PRick escreveu:
Plinio Jr escreveu:
PRick escreveu:
MCD-SM escreveu:A opção do F-18E/F, com AESA, JHMCS, AIM-9X, AMI-120C7 e mais alguns brinquedos ar-solo, com alguma participação da Embraer numa futura substituições dos F-5 e A-1 lá por 2015-2025, seria algo bastante interessante. Já do F-15 não vejo com bons olhos, pois já está sendo substituído pelo F22, ao contrário do F-18E/F que vai continuar por um bom tempo nos EUA.


AIM-9X e AIM-120 C-7 vai sonhando! :twisted: :twisted: Os EUA não liberaram eles para ninguém, e este é o problema, principalmente os C-7. :roll:

[ ]´s


Então o sonho está se tornando realidade :wink: , vários países adquiriram/adquirindo o AIM-9X e a situação não deve ser diferente com o AIM-120C-7 dentro em breve.


Vários países não me interessa, quero saber se os EUA liberam para AS, é isto que importa, aliados OTAN e Extra-OTAN, não vale. E os AIM-120 C7 ninguém tem, nem na OTAN. Então não me venham dar certeza de algo que não existe na AL, por sinal não existe nenhum AIM-120, como o Chile demonstra. Depois vocês falam de fatos, estes são os fatos.

[ ]´s


Vc havia dito que eles não liberavam para ninguem e citei alguns paises que eles liberaram estes mísseis (AIM-9X), quanto ao AIM-120C-7, na OTAN, muitos países possuem estoques apreciáveis de versões anteriores dos AIM-120s e ninguem expressou interesse nos mesmos, vale lembrar que o C-7 é um produto recente.

No que refere-se a AL, somente Venezuela e Chile adquiriram caças modernos recentemente, e o Brasil não é o Chile, os valores envolvendo o FX por aqui são maiores e a situação na AL mudou graças ao Chavez...duvido, que não oferecem AIM-120 na companhia dos caças propostos por eles....




¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
PRick

#2033 Mensagem por PRick » Qua Nov 21, 2007 12:57 pm

Dieneces escreveu:
PRick escreveu:
orestespf escreveu:
Luís Henrique escreveu:
orestespf escreveu:
PRick escreveu:
orestespf escreveu:Gostei do debate Rafale brasileiros versus SU-30 venezuelano. Só ficou uma dúvida: alguém acredita que o Chávez esperaria chegar nossos Rafales (???) para iniciar uma guerra? Ou ele seria ainda mais benevolente e esperaria um pouco mais, ou seja, mais tempo para aprendermos e dominarmos uma doutrina para os Rafales?

Hummm Entendi!!! Neste cenário idealizado os SU-30 são venezuelanos, mas os Rafales são franceses. Saquei!!!

Deixe-me abstrair um pouco mais... Suponhamos Rafales começando a chegar daqui a 3 anos, suponha ainda 9 Rafales por ano, o que levaria 4 anos para receber 36 unidades. Ou seja, sendo otimista, receberíamos o último dos 36 Rafales daqui a 7 anos, ou seja, em 2015. Até lá já deveremos ter alguma doutrina, mas teremos os armamentos previsto pra ele?

Quantos SU´s o Chávez terá até 2015? O que mais ele comprará até lá.

Supondo por absurdo que possa ocorrer um conflito entre Brasil e Venezuela lá para 2016 (quando todos os 36 Rafales estarão por aqui), pergunto: quem vencerá?

Vou além, realmente vou extrapolar: por que o Chávez esperaria até 2016 para iniciar uma guerra? Estamos falando em oito anos pela frente, e sabemos que a coisa está esquentando, então...


Sds,

Orestes


Ora,

Se vamos por este caminho da especulação, em 2015 o Chavez poderia estar deposto, assim o problema acaba. :twisted: :twisted:

Mas vamos comparar, a França tem capacidade industrial bem maior que a Rússia atual, a produção de Rafales pode ser muito acelerada, caso o Brasil queira, no entanto, nem mesmo a entrega de M-2000, que poderia ser muito mais rápida, a FAB parece que não fez qualquer esforço.

Ainda no caso dos M-2000, se forem atualizados para o padrão -5 podem enfrentar sem problemas os SU-30 do Chavez, e ainda existe pelo menos os M-2000-5 do Qatar para compra, além de podermos pegar mais da França, junto com os Rafales.

Mesmo porque os Rafales estão em produção, ao contrário dos Su-35, assim, podemos até receber eles desviados da produção normal, no entanto, o Chavez já tem problemas demais e por enquanto ainda não terminou de receber os Su-30 que encomendou, e nem devem estar operacionais de forma plena. Dada a guinada que deve ter sido dentro da FAV.

[ ]´s


Salve PRick!


Desta vez eu não propus uma especulação, mas um exercício de abstração. Especular é poder usar inclusive a teoria da conspiração, enquanto que um exercício de abstração é imaginar algo factível, ou seja, imaginar o que vai acontecer baseando-nos no que está acontecendo atualmente.

Por exemplo, não me parece factível que o Chávez seja deposto até 2015, pelo contrário, ele está arrumando muito bem a sua cama para continuar no poder por muitos anos.

Outro ponto: capacidade produtiva da França x Rafale. Um fato é claro: o Rafale está sendo produzindo a doses homeopáticas. De duas uma: ou a capacidade produtiva francesa não é tudo isso (não acredito) ou o programa do Rafale está encontrando problemas (crível).

Aposto na segunda hipótese. Explico: na minha opinião a França não aumenta a produção do Rafale simplesmente porque não quer a atual versão em quantidades, prefere o que "foi prometido". Assim, diminui-se a produção para ganhar tempo para os "ajustes" adequados até que o caça atinja a maturidade desejada. Se este argumento for correto (repito, SE), então sugere que o Rafale F2 não possa ser facilmente atualizado para versões posteriores. Confesso que este é um ponto obscuro pra mim, tão obscuro que chega a contradizer a hipótese que apresentei em algum momento.

Sei que é um apaixonado pelos Mirages, eu também, mas procuro usar minha lucidez de vez em quando. Por exemplo, não vejo a mínima possibilidade de um M-2000 -5 enfrentando os SU-30 da Venezuela facilmente. Claro que ganharia alguns combates, mas daí afirmar que seria "fácil" é dizer que ganharia a maioria dos combates.

Os SU-30 não estão na mesma categoria dos M-2000, assim como os F-15 também não. Podemos comparar F-15 com os SU-30, são aviões da mesma categoria, assim como o Rafale. Com os mesmos "suportes" e bons pilotos (ambos os lados), os SU-30 dariam trabalhos para os F-15. Pra mim seria uma grande loteria. Não me refiro ao mais modernos dos F-15, este levam em minha opinião. O mesmo aconteceria em combate entre SU-30 e Rafale, pendendo muito mais para o Rafale. Porém, SU-30 e M-2000 -5, sem chances para o Mirage. E nem estou especulando.

Não entendi porque colocou o SU-35 no seu post. O SU-35 antigo, superior ao SU-30, pode ser produzido a qualquer momento, mas lembro que ninguém o comprou. Mas você mesmo já disse aqui no fórum várias vezes, as qualidades de um caça não deve ser medido pelo número de vendagem, mas sim pelas características do projeto. Assim sendo, não vejo problemas com o SU-35 "antigo", pois concordo com seu argumento.

Quanto ao SU-35-1 (ex-BM), aí sim, não está em produção, da mesma forma que o Rafale F3 não está. Então, resumidamente, SU-35 e Rafale se encontram praticamente no mesmo nível. Ou seja, tem-se SU-35 "antigo" apto a ser produzido a qualquer momento (assim como o Rafale F2) e tem-se o SU-35-1 que ainda não entrou em produção (assim como o Rafale F3).

Como se vê, a disputa é mesmo acirrada. Os dois concorrentes que mais se destacam apresentam o mesmo "perfil", isto é, oferecem excelentes produtos, mas para adiante, visto que seus melhores equipamentos ainda não estão em produção. As coincidências são tão grandes que o Rafale F3 deve começar a ser produzido no mesmo ano do SU-35-1, pelo menos é o que anunciam os dois fabricantes.

Aí cabe a pergunta: a FAB deseja esperar? Ou seja, gostaria de comprar uma versão abaixo da desejada (Rafale F2 ou SU-35 antigo) e depois comprar mais lotes das melhores versões (Rafale F4 e SU-35-1)?

Se ela quiser algo mais efetivo, pode dar uma olhada no catálogo americano. Lá tem muita coisa boa e totalmente integrado e operacional. Questão de escolha ou preferência ou de necessidade.


Grande abraço,

Orestes


Operacional, ai entra também o Gripen... :?

E que tal um Su-27 modernizado de tampão até a chegada do Su-35-1?
E que tal um Mirage 2000-5 de tampão até a chegada do Rafale F3?

E que tal o J-10 produzido aqui? :lol: :lol: :lol:


Sim Luís, tem o Gripen também. Não esqueci do mesmo, a omissão foi intencional, mas não por maldade minha.

O caso do Gripen se encaixa no mesmo do Rafale e SU-35: Gripen C agora e Gripen N depois. Porém resta um ponto delicado, o alcance deste vetor, que incomoda e muito os fabianos.

Quanto a sua sugestão dos "usados", sem problemas, mas não vejo isso acontecendo. Acredito que a FAB não queira mais caça tampão, acho que ela quer porque quer caças novos. Assim, por hora, descarto essa possibilidade (eu descarto, não a FAB. rsrs).


Abração,

Orestes


Eu não acho que o Gripen C ou N seja da mesma classe de Rafale, Typhoon ou SU-35. Comparar estes aparelhos ou pensar eles de modo igual, só existe uma palavra para isto, a FAB não sabe fazer RFI. Posso até aceitar a escolha de Gripen, mas não no mesmo saco de caças Bi-turbina, muito mais pesados.

[ ]´s
Se dizia o mesmo no FX-1 quando M2000 e SU-35 eram concorrentes?


O programa F-X1 foi um dos maiores absurdos que já vi. Por sinal, havia falado aqui, se a FAB repetir os mesmo erros, eu nem falo mais nada. Primeiro foi uma salada de caças, depois os 05 finalistas, uma novela mexicana. Que acabou tarde.

[ ]´s




PRick

#2034 Mensagem por PRick » Qua Nov 21, 2007 1:04 pm

Plinio Jr escreveu:
PRick escreveu:
Plinio Jr escreveu:
PRick escreveu:
MCD-SM escreveu:A opção do F-18E/F, com AESA, JHMCS, AIM-9X, AMI-120C7 e mais alguns brinquedos ar-solo, com alguma participação da Embraer numa futura substituições dos F-5 e A-1 lá por 2015-2025, seria algo bastante interessante. Já do F-15 não vejo com bons olhos, pois já está sendo substituído pelo F22, ao contrário do F-18E/F que vai continuar por um bom tempo nos EUA.


AIM-9X e AIM-120 C-7 vai sonhando! :twisted: :twisted: Os EUA não liberaram eles para ninguém, e este é o problema, principalmente os C-7. :roll:

[ ]´s


Então o sonho está se tornando realidade :wink: , vários países adquiriram/adquirindo o AIM-9X e a situação não deve ser diferente com o AIM-120C-7 dentro em breve.


Vários países não me interessa, quero saber se os EUA liberam para AS, é isto que importa, aliados OTAN e Extra-OTAN, não vale. E os AIM-120 C7 ninguém tem, nem na OTAN. Então não me venham dar certeza de algo que não existe na AL, por sinal não existe nenhum AIM-120, como o Chile demonstra. Depois vocês falam de fatos, estes são os fatos.

[ ]´s


Vc havia dito que eles não liberavam para ninguem e citei alguns paises que eles liberaram estes mísseis (AIM-9X), quanto ao AIM-120C-7, na OTAN, muitos países possuem estoques apreciáveis de versões anteriores dos AIM-120s e ninguem expressou interesse nos mesmos, vale lembrar que o C-7 é um produto recente.

No que refere-se a AL, somente Venezuela e Chile adquiriram caças modernos recentemente, e o Brasil não é o Chile, os valores envolvendo o FX por aqui são maiores e a situação na AL mudou graças ao Chavez...duvido, que não oferecem AIM-120 na companhia dos caças propostos por eles....


Não somos a OTAN, nem aliados Extra-OTAN, e mesmo nesta caso, os EUA já travaram mísseis, como em Israel e Taiwan. O Chile é mais um exemplo, neste caso só acredito vendo, e até agora nada de NENHUM AIM-120 na AL ou AIM-9X. Alguém estava falando do "SE", eles vão liberar se..., etc.. Quero ver os mísseis anti-radiação, que os Europeus e Russos vendem, mas EUA nadinha.

Todo mundo grita aqui, é 100 kms de alcance, etc.. Para isto tem que ser os AIM-120 C-7, estes são os que podem se contrapor aos Meteor´s e ao R-77 mais novos.

E tem mais um "SE", bem grandão, ano que vem temos eleições nos EUA, e tudo pode mudar.

Os pesos tem que ser iguais, e o histórico dos EUA em relação a AL, é não liberar os armamentos mais modernos, sobretudo, mísseis. Se no futuro será diferente, aí é coisa para os ufólogos. :twisted: :twisted:

[ ]´s




WalterGaudério
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#2035 Mensagem por WalterGaudério » Qua Nov 21, 2007 1:47 pm

Alitson escreveu:
PRick escreveu:
MCD-SM escreveu:A opção do F-18E/F, com AESA, JHMCS, AIM-9X, AMI-120C7 e mais alguns brinquedos ar-solo, com alguma participação da Embraer numa futura substituições dos F-5 e A-1 lá por 2015-2025, seria algo bastante interessante. Já do F-15 não vejo com bons olhos, pois já está sendo substituído pelo F22, ao contrário do F-18E/F que vai continuar por um bom tempo nos EUA.


AIM-9X e AIM-120 C-7 vai sonhando! :twisted: :twisted: Os EUA não liberaram eles para ninguém, e este é o problema, principalmente os C-7. :roll:

[ ]´s


Não, o AIM-9X não é liberado para ninguém... Claro e o pacote de F-16 da Polônia não e um exemplo, ou os AIM-9X comprados pelos suíços para seus FA-18 também... :roll: :roll: :roll:

Está na hora do pessoal parar de bater biela, o que rola não é essas especulações não, é real... :wink:



Eu assino embaixo do que o Bolovo disse.
Os americanos só cedem algo se vc oferece algo similar em troca. No caso eles estão pedindo a mãe.

E o Saito já disse que não entrega de jeito nenhum.

Walter




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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#2036 Mensagem por Sávio Ricardo » Qua Nov 21, 2007 4:16 pm

Guiana acusa Chávez de invasão

Marsílea Gombata



A aparente agenda megalomaníaca chavista está assustando os países vizinhos da Venezuela. Política à parte, a vizinha Guiana acusou as Forças Armadas venezuelanas de invadirem seu território.

Segundo o ministro de Assuntos Exteriores guianense, Rudy Insanally, cerca de 40 soldados venezuelanos entraram em águas territoriais da Guiana e destruíram duas dragas usadas na extração de ouro, no rio Cuyuni, que separa os dois países, quinta-feira passada.




Será q só agente aki do DB ve essas coisas????
:roll:




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#2037 Mensagem por Plinio Jr » Qua Nov 21, 2007 4:42 pm

PRick escreveu:
Não somos a OTAN, nem aliados Extra-OTAN, e mesmo nesta caso, os EUA já travaram mísseis, como em Israel e Taiwan.


Travaram e ambos ( Israel e Taiwan) receberam AIM-120..

O Chile é mais um exemplo, neste caso só acredito vendo, e até agora nada de NENHUM AIM-120 na AL ou AIM-9X. Alguém estava falando do "SE", eles vão liberar se..., etc.. Quero ver os mísseis anti-radiação, que os Europeus e Russos vendem, mas EUA nadinha.


Quem por estas bandas comprou vetores para transportar estes armamentos (AIM-120, AIM-9X, HARM..etc) ?? Só o Chile e tendo somente eles de exemplo, é muito cedo afirmar qualquer coisa com convicção.

Todo mundo grita aqui, é 100 kms de alcance, etc.. Para isto tem que ser os AIM-120 C-7, estes são os que podem se contrapor aos Meteor´s e ao R-77 mais novos.


Para quem não tem nada do tipo, o C-5 vai muito bem, o Meteor vai demorar um bom tempo para estar disponivel e o mesmo vale para versões melhoradas do R-77.

E tem mais um "SE", bem grandão, ano que vem temos eleições nos EUA, e tudo pode mudar.


Este SE bem grandão vai acontecer no final do ano que vem, talvez até lá, as coisas em termos do eterno FX tenham se resolvido, apesar de não botar muita fé que as coisas mudem nas relações Brasil x EUA até lá ou depois disto.

Os pesos tem que ser iguais, e o histórico dos EUA em relação a AL, é não liberar os armamentos mais modernos, sobretudo, mísseis. Se no futuro será diferente, aí é coisa para os ufólogos. :twisted: :twisted:


Vamos ver no que dá...quando definitivamente formos as compras....




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#2038 Mensagem por Luís Henrique » Qua Nov 21, 2007 5:27 pm

PRick escreveu:
Luís Henrique escreveu:
orestespf escreveu:
PRick escreveu:
orestespf escreveu:Gostei do debate Rafale brasileiros versus SU-30 venezuelano. Só ficou uma dúvida: alguém acredita que o Chávez esperaria chegar nossos Rafales (???) para iniciar uma guerra? Ou ele seria ainda mais benevolente e esperaria um pouco mais, ou seja, mais tempo para aprendermos e dominarmos uma doutrina para os Rafales?

Hummm Entendi!!! Neste cenário idealizado os SU-30 são venezuelanos, mas os Rafales são franceses. Saquei!!!

Deixe-me abstrair um pouco mais... Suponhamos Rafales começando a chegar daqui a 3 anos, suponha ainda 9 Rafales por ano, o que levaria 4 anos para receber 36 unidades. Ou seja, sendo otimista, receberíamos o último dos 36 Rafales daqui a 7 anos, ou seja, em 2015. Até lá já deveremos ter alguma doutrina, mas teremos os armamentos previsto pra ele?

Quantos SU´s o Chávez terá até 2015? O que mais ele comprará até lá.

Supondo por absurdo que possa ocorrer um conflito entre Brasil e Venezuela lá para 2016 (quando todos os 36 Rafales estarão por aqui), pergunto: quem vencerá?

Vou além, realmente vou extrapolar: por que o Chávez esperaria até 2016 para iniciar uma guerra? Estamos falando em oito anos pela frente, e sabemos que a coisa está esquentando, então...


Sds,

Orestes


Ora,

Se vamos por este caminho da especulação, em 2015 o Chavez poderia estar deposto, assim o problema acaba. :twisted: :twisted:

Mas vamos comparar, a França tem capacidade industrial bem maior que a Rússia atual, a produção de Rafales pode ser muito acelerada, caso o Brasil queira, no entanto, nem mesmo a entrega de M-2000, que poderia ser muito mais rápida, a FAB parece que não fez qualquer esforço.

Ainda no caso dos M-2000, se forem atualizados para o padrão -5 podem enfrentar sem problemas os SU-30 do Chavez, e ainda existe pelo menos os M-2000-5 do Qatar para compra, além de podermos pegar mais da França, junto com os Rafales.

Mesmo porque os Rafales estão em produção, ao contrário dos Su-35, assim, podemos até receber eles desviados da produção normal, no entanto, o Chavez já tem problemas demais e por enquanto ainda não terminou de receber os Su-30 que encomendou, e nem devem estar operacionais de forma plena. Dada a guinada que deve ter sido dentro da FAV.

[ ]´s


Salve PRick!


Desta vez eu não propus uma especulação, mas um exercício de abstração. Especular é poder usar inclusive a teoria da conspiração, enquanto que um exercício de abstração é imaginar algo factível, ou seja, imaginar o que vai acontecer baseando-nos no que está acontecendo atualmente.

Por exemplo, não me parece factível que o Chávez seja deposto até 2015, pelo contrário, ele está arrumando muito bem a sua cama para continuar no poder por muitos anos.

Outro ponto: capacidade produtiva da França x Rafale. Um fato é claro: o Rafale está sendo produzindo a doses homeopáticas. De duas uma: ou a capacidade produtiva francesa não é tudo isso (não acredito) ou o programa do Rafale está encontrando problemas (crível).

Aposto na segunda hipótese. Explico: na minha opinião a França não aumenta a produção do Rafale simplesmente porque não quer a atual versão em quantidades, prefere o que "foi prometido". Assim, diminui-se a produção para ganhar tempo para os "ajustes" adequados até que o caça atinja a maturidade desejada. Se este argumento for correto (repito, SE), então sugere que o Rafale F2 não possa ser facilmente atualizado para versões posteriores. Confesso que este é um ponto obscuro pra mim, tão obscuro que chega a contradizer a hipótese que apresentei em algum momento.

Sei que é um apaixonado pelos Mirages, eu também, mas procuro usar minha lucidez de vez em quando. Por exemplo, não vejo a mínima possibilidade de um M-2000 -5 enfrentando os SU-30 da Venezuela facilmente. Claro que ganharia alguns combates, mas daí afirmar que seria "fácil" é dizer que ganharia a maioria dos combates.

Os SU-30 não estão na mesma categoria dos M-2000, assim como os F-15 também não. Podemos comparar F-15 com os SU-30, são aviões da mesma categoria, assim como o Rafale. Com os mesmos "suportes" e bons pilotos (ambos os lados), os SU-30 dariam trabalhos para os F-15. Pra mim seria uma grande loteria. Não me refiro ao mais modernos dos F-15, este levam em minha opinião. O mesmo aconteceria em combate entre SU-30 e Rafale, pendendo muito mais para o Rafale. Porém, SU-30 e M-2000 -5, sem chances para o Mirage. E nem estou especulando.

Não entendi porque colocou o SU-35 no seu post. O SU-35 antigo, superior ao SU-30, pode ser produzido a qualquer momento, mas lembro que ninguém o comprou. Mas você mesmo já disse aqui no fórum várias vezes, as qualidades de um caça não deve ser medido pelo número de vendagem, mas sim pelas características do projeto. Assim sendo, não vejo problemas com o SU-35 "antigo", pois concordo com seu argumento.

Quanto ao SU-35-1 (ex-BM), aí sim, não está em produção, da mesma forma que o Rafale F3 não está. Então, resumidamente, SU-35 e Rafale se encontram praticamente no mesmo nível. Ou seja, tem-se SU-35 "antigo" apto a ser produzido a qualquer momento (assim como o Rafale F2) e tem-se o SU-35-1 que ainda não entrou em produção (assim como o Rafale F3).

Como se vê, a disputa é mesmo acirrada. Os dois concorrentes que mais se destacam apresentam o mesmo "perfil", isto é, oferecem excelentes produtos, mas para adiante, visto que seus melhores equipamentos ainda não estão em produção. As coincidências são tão grandes que o Rafale F3 deve começar a ser produzido no mesmo ano do SU-35-1, pelo menos é o que anunciam os dois fabricantes.

Aí cabe a pergunta: a FAB deseja esperar? Ou seja, gostaria de comprar uma versão abaixo da desejada (Rafale F2 ou SU-35 antigo) e depois comprar mais lotes das melhores versões (Rafale F4 e SU-35-1)?

Se ela quiser algo mais efetivo, pode dar uma olhada no catálogo americano. Lá tem muita coisa boa e totalmente integrado e operacional. Questão de escolha ou preferência ou de necessidade.


Grande abraço,

Orestes


Operacional, ai entra também o Gripen... :?

E que tal um Su-27 modernizado de tampão até a chegada do Su-35-1?
E que tal um Mirage 2000-5 de tampão até a chegada do Rafale F3?

E que tal o J-10 produzido aqui? :lol: :lol: :lol:


Mas as vantagens não são iguais, os M-2000 já estão aqui, já treinamos com eles, já foi implantado. Haveria um ganho de tempo real com ele. Agora, sobre introduzir um caça novo para tampão, seria algo que o tempo não ajudaria, é melhor acelerar logo o F-X2. Claro caso o aparelho já esteja em produção, e tenho um cliente disposto a ceder o lugar na fila para aqueles que estão sendo produzidos para ele. :wink:

Quais dos F-X2 entraria nestas opções? Em produção, para um cliente com poder de decisão global, de tal forma que possa desviar a produção para nós, sem ter que consultar ninguém.

[ ]´s


So vejo o F-18E.

Eurofighter, Rafale e Su-35-1 top, so daqui uns anos.
Se for para pegar no meio do desenvolvimento ai pode ser qualquer um, Rafale F2, Su-35 e Eurofighter Tranche X...

F-16 não considero por estar no final da vida evolutiva.

Acho que a FAB tem que definir o que quer. Se vai ser birreator ou mono.
Se vai ser leve, médio, médio-pesado ou pesado. Etc...
Se vai ser um mix....bla bla bla.

Isso deveria vir primeiro. Ai poderiamos escolher melhor.




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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#2039 Mensagem por Sniper » Qua Nov 21, 2007 5:41 pm

F-18?! :shock:

Dêem uma olhada nos valores da última venda de F-18 para a Austrália e depois reflitam... :wink:




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#2040 Mensagem por orestespf » Qua Nov 21, 2007 6:35 pm

Sniper escreveu:F-18?! :shock:

Dêem uma olhada nos valores da última venda de F-18 para a Austrália e depois reflitam... :wink:


Revista Força Aérea nº48 (novembro de 2007):

SUPER HORNET AGORA É MAIS BARATO

a United States Navy (USN) deu o sinal verde, em 18 de julho, para que a Raytheon dê início à plena produção do radar AESA AN/APG-79 - o qual passará a equipar os F/A-18E/F Super Hornet a partir do ano que vem. No entanto, a USN está ponderando uma tentadora oferta apresentada pela Boeing que compreende 170 células a serem entregues entre os anos fiscais de 2010 e 2013. Originalmente prevendo a compra de somente 92 caças Super Hornet para esse mesmo período, a proposta agora apresentada à USN prevê um custo unitário na ordem de US$ 49,9 milhões - contra os US$ 53,8 milhões hoje desembolsados pela Marinha norte-americana por cada F/A-18E/F. A proposta da Boeing foi motivada pelos atrasos registrados no programa F-35 Joint Strike Fighter, que só deverá entrar em serviço a partir de 2015. Como resultado, a USN poderá enfrentar uma escassez de caças na próxima década - preliminarmente, entre 50 e 200 unidades. Representando uma economia de US$ 1,1 bilhões caso se concretize a proposta ora apresentada pela Boeing, a execução dessa exigirá um remanejamento no cronograma de produção - o que poderá ser facilitado uma vez que a Boeing está significativamente adiantada quanto às entregas realizadas à USN.



Não vou entrar no mérito de valores do F-18 SH, não sei se a matéria da RFA está errada, apenas postei o que foi divulgado. Cada um faça seu julgamento.


Sds,

Orestes




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