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Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
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Quero apenas lembrar aos colegas/amigos que este tópico se chama NOTÍCIAS e não 'briguinhas', que tale a gente parar de se fresquear por tão pouco, tipo um não gosta do que o outro escreve ou se dói porque uns não têm a mesma preferência (falo em caças) que os outros e se manifestam. Isso sim, NÃO é sério...
Ademais, que eu saiba a Administração/Moderação é composta pelo Vinícius Pimenta, Paisano, LEO, VICTOR, Sniper e Cb_Lima, a eles e somente a eles cabe julgar a conveniência ou inconveniência, propriedade ou impropriedade do que aqui é postado, portanto queixas a eles por MP, fora o fato de que há um Regulamento acessível a todos e que pode ser invocado - sempre por MP - a qualquer momento, ao invés de se ficar gerando picuinha e estresse entre buenos debatedores...
Vamos na paz, tigrada...
Ademais, que eu saiba a Administração/Moderação é composta pelo Vinícius Pimenta, Paisano, LEO, VICTOR, Sniper e Cb_Lima, a eles e somente a eles cabe julgar a conveniência ou inconveniência, propriedade ou impropriedade do que aqui é postado, portanto queixas a eles por MP, fora o fato de que há um Regulamento acessível a todos e que pode ser invocado - sempre por MP - a qualquer momento, ao invés de se ficar gerando picuinha e estresse entre buenos debatedores...
Vamos na paz, tigrada...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Sd volcom escreveu:Isso ta igual um bando de "moloides" acreditam fielmente que o rafele e tudo isso e mais um pouco. Desses da para salvar uns 13: Bolovo, tulio, Carlos, Prick, Ciclone, Cb lima, Tiger , jacquessantiago, marino, Koslova Orestes, Beraldi e Rodrigo
Uauuu ! Então eu devo acreditar somente nas especulações de alguns aqui, que dizem ter fontes (sem qualquer classificação das mesmas, i.e., não é dizer o nome, mas "minha fonte é alguém da empresa tal, algum militar com tal patente", isso o Pepê dizia ao menos) que desqualificam o Rafale (o Rafale é a bola da vez, pode trocar por outro caça, submarino, etc).
Ok, por vocês eu devo jogar fora os dados oficiais divulgados pelos fabricantes do Rafale (Dassault, Snecma, Thales, etc), centenas de artigos impressos e eletrônicos sobre o Rafale, N livros sobre o mesmo escrito por especialistas, vários relatórios oficiais do governo francês sobre o andamento (e problemas) do programa Rafale, a lista de todos os bugs do Rafale enfrentados pela Marine Nationale entre 2001 e 2004, etc.
Ah, se um dia eu disser algo sobre o Rafale, e a pessoa perguntar qual a fonte da informação, então eu digo : "olha, eu li no fórum Defesa Brasil o que o fulano disse, baseado em fontes secretas que diziam que o Rafale é pior que o Xavante em tudo, raio de alcance, radar, carga de armamentos, etc. Inclusive, por isso que a FAB insiste nos nossos bravos Xavantes e resiste à tentação de vendê-lo a preço de ouro no mercado internacional. Dizem às más e boas línguas que somente quando o Xavante se aposentar é que teremos o FX-2, mas se for o Rafale os pilotos de Xavante ficarão muito frustrados face à experiência anterior deles".
Estou gastando tempo demais aqui no DB. Qualquer informação sem base alguma é considerada verdade para aqueles que querem que X seja realmente uma m#rd@, enquanto que se você postar 3 páginas de dados oficiais, fulano nem leva à sério.
Por isso eu estou me ausentando por uns dias. Divirtam-se com suas fontes.
Boa sorte, Roberto
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Tigershark escreveu:Jobim explica a nova Política Industrial de Defesa
Em entrevista ao Projeto Brasil, o Ministro da Defesa adianta
aspectos da nova politica industrial para a defesa
Na sala de reuniões do Ministro da Defesa Nelson Jobim é possível ver uma pilha de livros sobre defesa nacional e tecnologia. Desde que foi indicado Ministro, Jobim tem se debruçado sobre um tema que não dominava. Como advogado e intelectual, Jobim não teve maiores dificuldades em dominar rapidamente os fundamentos do tema e identificar os pilares centrais de uma política de defesa.
Auto-suficiência interna na fabricação, compras públicas com imposição de transferência de tecnologia, visão estratégica se sobrepondo à mera questão do menor preço, articulação dos esforços de pesquisa das Forças Armadas e com o setor privado.
Além disso, definiu etapas claras para a construção do plano de defesa, seguindo a ordem correta: primeiro, definindo os objetivos para depois chegar aos meios.
Essa entrevista foi concedida em Brasília.
LUÍS NASSIF – O que o Ministro pensa a respeito da política industrial e da política defesa?
NELSON JOBIM - O critério que se tem tradicionalmente é que cada Força – Marinha, Exército e Aeronáutica - fixavam suas necessidades de material. E aquilo era feito da perspectiva interna (e não tinha outra) e das idiossincrasias de cada Força. Então, se um Comando era simpático a um departamento, privilegiava isso ou aquilo. Nós começamos a discutir e já falamos com as três Forças e sugerimos ao Presidente a criação do Comitê de Formulação de um Plano Estratégico Nacional de Defesa. Esse comitê é composto pelo Ministro da Defesa, que é o presidente, pelo Roberto Mangabeira Unger que é o Coordenador. É integrado ainda pelos três Comandantes das Forças, assessorados cada um deles pelos seus Estados Maiores, Ministro da Fazenda, Ministro do Planejamento e Ministro da Ciência e Tecnologia.
Nós já fizemos reuniões setoriais preliminares, que envolvem o Ministro da Defesa, o Mangabeira e cada uma das Forças: uma com a Marinha, uma com o Exército e outra com a Aeronáutica. Em cima disso nos propusemos para cada um das Forças uma série de questões e hipóteses de defesa.
Por exemplo: Monitoramento de Fronteira em Litoral no Território Brasileiro em Tempos de Paz. Essa é a hipótese A primeira pergunta (que é genérica) seria: como a Força pretende executar a tarefa? É evidente que a Aeronáutica diz respeito ao espaço aéreo, o Exército diz respeito às fronteiras e a marinha às costas e fronteiras.
Respondida essa pergunta, aí vêm as perguntas específicas, considerando as respostas que eles tenham dado. Uma diz respeito ao perfil das tropas e à organização. Ou seja é preciso mudar o perfil das tropas? Como essa tropa se organizaria para cumprir essa tarefa?
Segundo: quais as mudanças operacionais das tropas, em termos de operações estratégicas. Terceiro: Quais os equipamentos necessários para cumprir a tarefa. Então, o equipamento nas Forças surge a partir da formulação do Plano e não é uma conseqüência ou necessidade dela própria.
LN – Há duas concepções de defesa nacional, uma (que é atual), de muitos soldados em uma estrutura ampla; e a outra, uma estrutura enxuta mas com grande mobilidade. Isso não está pré-definido?
NJ – Essa é a discussão. Isso vai surgir do Plano. Não adianta partir da parte teórica.
Nós temos que monitorar o território. O que fazer na hipótese de penetração do território nacional por uma força paramilitar? E com problemas da GLO - Garantia da Lei e da Ordem -, quais são as condições para se fazer isso. As Operações de Paz, tipo Haiti que estamos participando... Definindo quais são as tarefas, nos vamos chegar na modelagem. Essa sua pergunta está aqui: como é que se organiza?
Na Amazônia não há de se falar de uma organização militar baseado em tanques. Como se faz o monitoramento do território amazônico?
E a quarta pergunta que se faz a cada uma das tropas é como elas podem colaborar com as outras Forças no cumprimento da tarefa. E aqui vem a questão da integração. Depois você tem algumas perguntas que são transversais a todas elas.
A idéia é: nós temos, para tudo isso, a necessidade da criação de uma Tecnologia Independente, e aí diz respeito ao setor privado. Nós precisamos ter indústrias de defesa que nos dêem ou nos viabilizem esses equipamentos considerando essa Política Nacional e Estratégica de Defesa. Ou seja, significa que precisa ter equipamento, que não precise vir de fora. Aqui tem uma decisão política.
As Forças terão trinta para nos responder essas hipóteses e depois vamos sentar com cada um desses comandos. Aí, definido isso, sentamos os três, e tentamos reunificar os projetos. Depois entram o Planejamento, a Fazenda e Ciência e Tecnologia.
LN – Para se ter essa tecnologia independente, há a necessidade de garantia de recursos orçamentários, não é?
NJ – Para garantirmos isso vamos ter que ter uma política de compras públicas. Você não pode pretender que se possa criar uma indústria brasileira que vai ser exclusivamente alimentada pelas compras públicas. Então vamos ter uma política latino-americana ou sul-americana de exportações para viabilizar políticas de exportações dessas indústrias, para assegurar uma possibilidade de lucro, inclusive exportações mundiais. No ano que vem vou circular por toda América Latina, em especial na do Sul, em contatos e tentar formular estruturas, com os governos sul-americanos, critérios de Defesa.
Têm empresas nossas, como a Avibrás, que exporta para a Arábia Saudita e nós não compramos deles. Então tem que ter política de compras públicas e flexibilização no processo das regras de licitação. Não pode mais ter licitação como se fosse comprar de qualquer um. Senão, não tem sentido. E outra: jogar também os institutos tecnológicos das Forças nessa regra.
LN – Tem um linha de Institutos bastante diversificada que não se falam entre si. Vai ter algum organismo supervisor?
NJ - Temos grandes desenvolvimentos tecnológicos no Projeto Aramar, submarino nuclear e da produção nuclear que estão se desenvolvendo dentro do pólo da Marinha. Você tem centro de excelência aeronáutica, mas tem o problema de sobreposição. É preciso estabelecer uma forma de diálogo de complementaridade. A idéia é que através desse projeto não só se tenha na Defesa Nacional, suas obras razoavelmente multiplicadas, mas tenhamos também o desenvolvimento no setor privado. A razão é simples. Se seus insumos militares dependem de importação e exportação você está aniquilado.
LN – Aqui entram dois aspectos relevantes dessa Política que é a questão do offset (as contrapartidas exigidas nas compras públicas) e da compra do FX (a licitação de caças) e do submarino nuclear.
NJ – Isso é o problema da tensão que nós vivemos. Nós temos a necessidade de criar um Centro de Tecnologia Independente de um lado, e de atender às necessidades de coisas atuais. Então você tem que conciliar essa tensão, esses conflitos dialéticos entre essas duas situações. A idéia é: as aquisições que venhamos a fazer serão todas elas com procedimentos de transferência tecnologia.
LN – A transferência de tecnologia é um ponto fundamental. Na licitação anterior do FX havia vários candidatos, alguns oferecendo mais tecnologia outros menos tecnologia havia um veto dos EUA em relação à transferência de tecnologia.
NJ – Esse é um grande problema ... uma grande disputa
LN – Mais isso vai ser um fator decisivo...
NJ – Ou abre a tecnologia ou não vence a licitação. É a mesma coisa não só no FX, mas também a fabricação de helicópteros. Estamos discutindo a instalação e fabricação de helicópteros, negociando com Helibras. Comprar fora está fora de cogitação: se você tem produção nacional a perspectiva é produção nacional.... Não há razão de investir num preço mais barato se você não tem possibilidade de criar um pólo independente. Essa é a política que nos pretendemos.
LN – A idéia é se for comprar um submarino ou se for comprar avião, há a necessidade de um parceiro brasileiro que possa absorver a tecnologia.
NJ – Se não vai ficar a vida inteira nessa coisa. E a indústria nacional não vai existir nunca. você não tem condições de pensar que essa indústria, como a Agrale, possa concorrer com a indústria estrangeira. Não tem como. Imagina o seguinte: os jipes da Agrale, os Marruás poderão concorrer com os Land Rover? Não. Agora seria interessante para nós comprarmos o Land Rover ao invés de comprar os Marruá? Mesmo que a Agrale tenha condições e tecnologia menores que a tecnologia dos Land Rover nós temos como desenvolver isso.
LN – Isso significa mudanças nas leis das licitações?
NJ – Já teve alterações, mas não o suficiente. Na Lei diz assim “É dispensável licitação” no artigo foi introduzido um dos dispositivos diz assim “para o fornecimento desses serviços produzidos ou prestados no país, que envolvam cumulativamente alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especial designada por autoridade máxima do órgão”, ou seja, poderia se comprar isso sem licitação, desde que tivesse as duas condições. É evidente que dentro dessa regra quando se fala “alta complexidade tecnológica” isso inclui muita coisa. É preciso alterar isso. Por que nem tudo que se fala da indústria de defesa se vincula a alta tecnologia.
LN – Quando se fala Defesa também fala e Segurança Pública?
NJ – Não.
LN – É a questão de recursos orçamentários, como é que fica ?
NJ – Nós tínhamos destinado pelo Planejamento R$ 6 bi para Forças Armadas, fora folha de pagamento, só investimentos. Eu negociei com o Planejamento e conseguimos mais R$ 3 bilhões.. Então teremos R$ 9 bilhões. Nesses nove bilhões tem um bilhão que vamos conseguir em redução orçamentária. E há um compromisso do governo de nós começarmos a investir em projetos tecnológicos. Desse dinheiro todo tem 130 milhões, que está acertado para ser alocado no projeto Aramar. Na semana que vem vamos bater o martelo em relação ao desenvolvimento do projeto nuclear, a aceleração do projeto nuclear. Eu estive lá e falta pouco para toda nacionalização. Agora há ainda o enriquecimento de urânio e um dos elos da cadeia depende de insumos de terceiros.
LN – O que fabricam lá da pra exportar tranquilamente. E uma das melhores tecnologias que se tem por ai
NJ – Tanto que os EUA estão loucos para descobrir como são as nossas usinas.
LN – Em relação ao FX e ao submarino que envolve valores mais substanciais, já tem algum horizonte?
NJ – Nós vamos definir até o fim do ano. A minha idéia era definir tudo até fevereiro. Para o plano estratégico a data final desse plano é setembro do ano que vem - sete de setembro – é uma data simbólica. Em seis de setembro apresentaremos isso para o Presidente. Nós vamos ter soluções intercorrentes. A nossa idéia é que em março fecharíamos definições de critérios de submarino nuclear, que é fundamental. Hoje em dia desapareceram certos dogmas em matéria de defesa. Por exemplo, você não deixava sobrevoar o espaço aéreo para não tirar fotografia dos locais. Isso é loucura. Não tem mais sentido. Por exemplo, os navios de guerra perderam eficácia, embora sejam absolutamente necessários ainda, pois tudo que tiver em superfície você enxerga.
LN - O submarino é o único que não aparece.
NJ – E tem capacidade de circulação. você tem que ter uma capacidade dissuasória que impeça a reunião de tropas e armadas de guerra perto do território brasileiro.
LN – Se pegar os pontos críticos no país : Amazônia, plataforma de petróleo...
NJ – Praticamente isso. A marinha chama de Amazônia Azul. Tem esses dois pontos fundamentais: uma é a Amazônia e a outra é o mar. E a Amazônia tem uma característica completamente distinta, por exemplo, do centro-oeste. Qualquer tentativa na Amazônia só pode ser com tropa. você não vai pensar que o cara vai colocar bomba em cima da Floresta. Então tem que ser tropa. Daí o tipo de estratégia tem sua especificidade. E tropa em uma floresta adversa pra burro.
Por isso eu visitei diversos postos. Nós já fomos em 17 unidades. Aí mostra as necessidades e aí faz surgir os equipamentos. As vezes as pessoas pensam, mas é uma a unidade militar com 30 ou 40 soldados. Mas o sentido disso não é os 40 soldados pra resistir a uma invasão, mas 40 soldados que vão advertir sobre o que está acontecendo.
E com isso você começa a identificar problemas e necessidades. Tem que ter radar em terra, nesse postos precisam ter soldados com instrumentos de visão noturna? O Brasil não tem, não fabrica isso. São coisas que você só identifica quando está com pé no chão.
LN – No Campo de Marte a Aeronáutica tem um sistema de certificação de produtos. Os produtos certificados, de armamento a fardamento, vão para um catálogo da OTAN. Pretende-se utilizar essa possibilidade?
NJ – Claro. A pergunta é: o que nós necessitamos? Por isso nós não temos uma resposta com base numa política. A idéia que está se percebendo que ao próprio decreto que instituiu o grupo define que esse Plano de Defesa Nacional tem que estar conectado com o Plano de Desenvolvimento do País. O plano do desenvolvimento industrial está embolado nisso. De forma tal de que isso deixe de ser Defesa (que é mudança de cultura) deixe de ser Defesa algo que seja da Agenda Militar porque Defesa integra a Agenda Nacional.
LN – Porque o BNDES não está nesse grupo setorial?
NJ – Estão o Ministério do Planejamento e da Fazenda. Depois entra o conjunto. Agora não podemos definir que tipo de equipamento sem ter uma decisão de governo, de Estado sobre a política de defesa.
LN – O setor privado não foi chamado ainda
NJ – Nesse primeiro momento não. Depois disso, nós vamos pedir para o Paulo Skaf, presidente da FIESP. Eles tem lá um trabalho que nos mandaram é o Comdefesa – Comitê de Cadeia Produtiva da Indústria de Defesa – com quem vou ter uma reunião até o fim do ano. Eu já tive uma reunião com a indústria de defesa que quer isenção de tributos, minimação de custos. Mas eu não posso falar em minimação de custos sem ter o que comprar. Essa definição vai me dizer o que fazer.
Fonte:Defesanet
Eu estou fora, e só devo voltar a postar a partir da semana que vem, mas estou aproveitando uma oportunidade e dando uma olhada no fórum.
Deparei com esta entrevista ao Nassif e para quem se preocupa com o essencial ...
A primeira coisa a chamar a atenção é a divulgação de um questionário feito às FFAA, e enviado as mesmas como secreto. Incrível que se trate assim algo que o próprio governo rotulou de secreto.
Desde o início, quando se começou a debater a END, eu e o Orestes discutimos (debatemos é um termo melhor) sobre a interpretação da mesma, e chegamos a um consenso. Eu disse que perguntas seriam enviadas às FFAA, estas perguntas seriam as "TAREFAS" que as FFAA deveriam fazer, e que o equipamento seria decorrente destas tarefas a serem cumpridas.
Acima vemos algumas das tarefas "secretas":
- Monitoramento de fronteiras em tempo de paz;
- Penetração do território por força para-militar;
- GLO.
Também falou de perguntas transversais, mas não se aprofundou.
Se algum militar tivesse escrito isto aqui, estaria preso por quebrar o Regulamento de Assuntos Sigilosos, e divulgar dados secretos enviados pelo governo.
Também foi divulgado os "sub-tópicos" a cada pergunta.
Copiando diretamente do texto (é bom frizar):
- perfil das tropas e à organização. Ou seja é preciso mudar o perfil das tropas? Como essa tropa se organizaria para cumprir essa tarefa?
- quais as mudanças operacionais das tropas
- Quais os equipamentos necessários para cumprir a tarefa. Então, o equipamento nas Forças surge a partir da formulação do Plano e não é uma conseqüência ou necessidade dela própria.
- a quarta pergunta que se faz a cada uma das tropas é como elas podem colaborar com as outras Forças no cumprimento da tarefa.
Uma coisa que está preocupando muito é esta afirmação (copiada do texto, é bom frizar de novo):
"os navios de guerra perderam eficácia, embora sejam absolutamente necessários ainda, pois tudo que tiver em superfície você enxerga."
Ou seja, continuo vendo debate acirrado sobre o "hardware", mas o importante está passando e ninguém está vendo.
Se puder volto nas oportunidades que tiver, senão até a próxima semana.
- Skyway
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rcolistete escreveu:Sd volcom escreveu:Isso ta igual um bando de "moloides" acreditam fielmente que o rafele e tudo isso e mais um pouco. Desses da para salvar uns 13: Bolovo, tulio, Carlos, Prick, Ciclone, Cb lima, Tiger , jacquessantiago, marino, Koslova Orestes, Beraldi e Rodrigo
Uauuu ! Então eu devo acreditar somente nas especulações de alguns aqui, que dizem ter fontes (sem qualquer classificação das mesmas, i.e., não é dizer o nome, mas "minha fonte é alguém da empresa tal, algum militar com tal patente", isso o Pepê dizia ao menos) que desqualificam o Rafale (o Rafale é a bola da vez, pode trocar por outro caça, submarino, etc).
Ok, por vocês eu devo jogar fora os dados oficiais divulgados pelos fabricantes do Rafale (Dassault, Snecma, Thales, etc), centenas de artigos impressos e eletrônicos sobre o Rafale, N livros sobre o mesmo escrito por especialistas, vários relatórios oficiais do governo francês sobre o andamento (e problemas) do programa Rafale, a lista de todos os bugs do Rafale enfrentados pela Marine Nationale entre 2001 e 2004, etc.
Ah, se um dia eu disser algo sobre o Rafale, e a pessoa perguntar qual a fonte da informação, então eu digo : "olha, eu li no fórum Defesa Brasil o que o fulano disse, baseado em fontes secretas que diziam que o Rafale é pior que o Xavante em tudo, raio de alcance, radar, carga de armamentos, etc. Inclusive, por isso que a FAB insiste nos nossos bravos Xavantes e resiste à tentação de vendê-lo a preço de ouro no mercado internacional. Dizem às más e boas línguas que somente quando o Xavante se aposentar é que teremos o FX-2, mas se for o Rafale os pilotos de Xavante ficarão muito frustrados face à experiência anterior deles".
Estou gastando tempo demais aqui no DB. Qualquer informação sem base alguma é considerada verdade para aqueles que querem que X seja realmente uma m#rd@, enquanto que se você postar 3 páginas de dados oficiais, fulano nem leva à sério.
Por isso eu estou me ausentando por uns dias. Divirtam-se com suas fontes.
Boa sorte, Roberto
Depois vão dizer que é só mais um post meu reclamando ou sei lá mais o que, mas esse é diferente...
Tão vendo esse post aqui acima? Pois é...essa sensação do Colega acima é a mesma que experimento aqui no DB e é a origem da minha revolta de ultimamente.
Posta-se coisas técnicas e válidas, e simplesmente cagam e andam pra você....aí posta-se uma pá de besteiras e se paga maior pau!
E não falo por mim, não posto tantos dados técnicos ou coisas semelhantes....mas fica difícil frequentar um fórum onde se vê isso acontecer direto com colegas antigos.
Posts que tiram dúvidas e enrriquecem o fórum com dados técnicos e bases concretas estão sendo jogados pra escanteio, e está se dando valor a posts confusos e sem importância e de conversinha de fontes...
POR ISSO que digo, uma pena o DB estar assim....assim como o colega acima, estarei dando uma pausa no DB, vou sumir um pouco...não sei se volto como antes.
Então, quem sabe agora o povão entende que a diferença da minha atitude para a do colega acima, é que eu resovi atacar a origem do problema...mas ví que é um erro por motivos de visão distorcida dos fatos e ainda corro o risco de ir contra o regulamento do Fórum...coisa que até o presente momento nunca fiz.
O colega já soube lidar melhor com a situação...explicou claramente e tomou sua atitude, atitude essa que estarei, assumidamente, copiando.
Um abraço a todos.
Editado pela última vez por Skyway em Qui Nov 15, 2007 2:30 pm, em um total de 1 vez.
AD ASTRA PER ASPERA
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Front-line helicopter gunships evolve for the modern battlefield
By Michael J Gething
15 November 2007
The delivery of the US Army's first Boeing AH-64D Apache Longbow attack helicopter on 3 October 2007 (built under the extended Block II contract) illustrates the continued importance of this particular genre of battlefield helicopter. The dedicated attack helicopter was born out of the armed close-air support applications for utility helicopters, notably the UH-1 'Huey' series, during the Vietnam conflict of the mid-to-late 1960s.
When it finally materialised, the attack helicopter - armed with anti-tank guided weapons (ATGWs) - was seen as the solution to mass Soviet armoured incursions into Europe. The end of the Cold War and the new counter-insurgency applications in Afghanistan, the Balkans and Iraq have seen the type expand - indeed effectively switch - its prime role from anti-armour back to close-air support.
Indeed, when one talks about 'battlefield helicopters' today, one thinks not only of the armed attack helicopters but also the traditional transport/cargo/utility types. For example, in Afghanistan, a UK helicopter will not operate without its Apache escort.
The 'granddaddy' of all attack helicopters was the Bell AH-1G HueyCobra, first flown in 1965. The AH-1 family has evolved over the years and is still in production, with more than 2,060 models of all versions having been built. The current list of operators covers: Bahrain (AH-1E/F); Iran (AH-1J); Israel (AH-1E/F); Japan (AH-1S); Jordan (AH-1F); Pakistan (AH-1F); South Korea (AH-1F/J); Taiwan (AH-1W); Thailand (AH-1F); Turkey (AH-1P/S/W); and the US Marine Corps (USMC) with the AH-1W SuperCobra. This latter is now about to begin transition to the AH-1Z ('Zulu') upgrade of the W-model.
Bell Helicopter Textron was awarded the H-1 upgrade contract in 1996, covering the upgrade of 180 in-service AH-1Ws to Zulu configuration and 100 UH-1Ns to UH-1Y standard, with both upgraded helicopters sharing 84 per cent common components, including a new tail boom. The twin General Electric T700-GE-401 turboshaft engines drive a composite, four-blade main rotor and four-blade 'scissors'-type tail rotor. An increase in fuel capacity of 100 US gal (379 litres) gives the Zulu a maximum range of 370 n miles (686 km) and a combat radius-of-action of 125 n miles (232 km). This is a vast improvement on the AH-1W's combat radius of 38 n miles (70.5 km).
A new stub wing with three hardpoints allows double the number of ATGWs to be carried, plus an air-to-air missile (AAM), such as AIM-9 Sidewinder or Air-To-Air Stinger (ATAS).
The AN/AAQ-30 Target Sighting System (TSS - also known as Hawkeye) was developed by Lockheed Martin, using an L-3 Wescam gimbal mounting the company's own Gen 3 FLIR (Forward-Looking InfraRed) sensor from its Sniper advanced targeting pod, plus a colour TV camera, laser rangefinder, laser spot tracker and laser designator. The aircrew are equipped with a Thales Aerospace TopOwl helmet-mounted sight/display (HMS/D) system.
The Zulu carries the latest self-defence suite, comprising a Northrop Grumman AN/APR-39A(V)2 radar warning receiver (RWR), Goodrich AN/AVR-2 laser warning receiver (LWR) and ATK AN/AAR-47 missile approach warner (MAW). These passive detectors interface with the BAE Systems Electronics and Integrated Solutions AN/ALQ-144 infrared (IR) jammer and AN/ALE-47 decoy dispensing system. A pre-planned upgrade will be the installation of a Directed InfraRed CounterMeasures (DIRCM) system.
Approval for low-rate initial production (LRIP) came in October 2003 and three re-manufactured AH-1Ws were authorised. In 2004, the USMC decided, partly because of operational reality, that the H-1 programme as a whole would be slightly re-configured, with some new-build AH-1Zs being procured as part of the 180 so that operational units would not be depleted during transition. At this stage, the exact breakdown between new-build and remanufacture is not known. The UH-1Y element was switched over to a complete new-build programme. The first phase of the Operation Evaluation (OPEVAL) of the AH-1Z and UH-1Y ran May to November 2006; OPEVAL Phase 2 is scheduled for January to April 2008.
Jane's
By Michael J Gething
15 November 2007
The delivery of the US Army's first Boeing AH-64D Apache Longbow attack helicopter on 3 October 2007 (built under the extended Block II contract) illustrates the continued importance of this particular genre of battlefield helicopter. The dedicated attack helicopter was born out of the armed close-air support applications for utility helicopters, notably the UH-1 'Huey' series, during the Vietnam conflict of the mid-to-late 1960s.
When it finally materialised, the attack helicopter - armed with anti-tank guided weapons (ATGWs) - was seen as the solution to mass Soviet armoured incursions into Europe. The end of the Cold War and the new counter-insurgency applications in Afghanistan, the Balkans and Iraq have seen the type expand - indeed effectively switch - its prime role from anti-armour back to close-air support.
Indeed, when one talks about 'battlefield helicopters' today, one thinks not only of the armed attack helicopters but also the traditional transport/cargo/utility types. For example, in Afghanistan, a UK helicopter will not operate without its Apache escort.
The 'granddaddy' of all attack helicopters was the Bell AH-1G HueyCobra, first flown in 1965. The AH-1 family has evolved over the years and is still in production, with more than 2,060 models of all versions having been built. The current list of operators covers: Bahrain (AH-1E/F); Iran (AH-1J); Israel (AH-1E/F); Japan (AH-1S); Jordan (AH-1F); Pakistan (AH-1F); South Korea (AH-1F/J); Taiwan (AH-1W); Thailand (AH-1F); Turkey (AH-1P/S/W); and the US Marine Corps (USMC) with the AH-1W SuperCobra. This latter is now about to begin transition to the AH-1Z ('Zulu') upgrade of the W-model.
Bell Helicopter Textron was awarded the H-1 upgrade contract in 1996, covering the upgrade of 180 in-service AH-1Ws to Zulu configuration and 100 UH-1Ns to UH-1Y standard, with both upgraded helicopters sharing 84 per cent common components, including a new tail boom. The twin General Electric T700-GE-401 turboshaft engines drive a composite, four-blade main rotor and four-blade 'scissors'-type tail rotor. An increase in fuel capacity of 100 US gal (379 litres) gives the Zulu a maximum range of 370 n miles (686 km) and a combat radius-of-action of 125 n miles (232 km). This is a vast improvement on the AH-1W's combat radius of 38 n miles (70.5 km).
A new stub wing with three hardpoints allows double the number of ATGWs to be carried, plus an air-to-air missile (AAM), such as AIM-9 Sidewinder or Air-To-Air Stinger (ATAS).
The AN/AAQ-30 Target Sighting System (TSS - also known as Hawkeye) was developed by Lockheed Martin, using an L-3 Wescam gimbal mounting the company's own Gen 3 FLIR (Forward-Looking InfraRed) sensor from its Sniper advanced targeting pod, plus a colour TV camera, laser rangefinder, laser spot tracker and laser designator. The aircrew are equipped with a Thales Aerospace TopOwl helmet-mounted sight/display (HMS/D) system.
The Zulu carries the latest self-defence suite, comprising a Northrop Grumman AN/APR-39A(V)2 radar warning receiver (RWR), Goodrich AN/AVR-2 laser warning receiver (LWR) and ATK AN/AAR-47 missile approach warner (MAW). These passive detectors interface with the BAE Systems Electronics and Integrated Solutions AN/ALQ-144 infrared (IR) jammer and AN/ALE-47 decoy dispensing system. A pre-planned upgrade will be the installation of a Directed InfraRed CounterMeasures (DIRCM) system.
Approval for low-rate initial production (LRIP) came in October 2003 and three re-manufactured AH-1Ws were authorised. In 2004, the USMC decided, partly because of operational reality, that the H-1 programme as a whole would be slightly re-configured, with some new-build AH-1Zs being procured as part of the 180 so that operational units would not be depleted during transition. At this stage, the exact breakdown between new-build and remanufacture is not known. The UH-1Y element was switched over to a complete new-build programme. The first phase of the Operation Evaluation (OPEVAL) of the AH-1Z and UH-1Y ran May to November 2006; OPEVAL Phase 2 is scheduled for January to April 2008.
Jane's
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senhores(as) boa tarde! apesar deste post não estar localizado no Forças Navais, segue minha postagem em complemento ao que o Marino escreveu.
Vejo com preocupação a resposta inapropriada do sr MD em relação aos meios de superficie, ainda mais agora que estamos diante de assinar um contrato para construir novas escoltas.
concluindo: isso que dá nomear civil (entenda, sem conhecimento no assunto) para um cargo de tamanha responsabilidade. Ou (só)ele (Ministro da Defesa) está correto e o resto do mundo (USA=DDG1000, França/Italia=Freem, Alemanha= F 124, UK=type 45, China, Russia, India, Australia etc) esta todo errado, ou o Ministro da Defesa tem uma nova filosofia de como proteger o litoral que não conhecemos.
att,
binfa
Vejo com preocupação a resposta inapropriada do sr MD em relação aos meios de superficie, ainda mais agora que estamos diante de assinar um contrato para construir novas escoltas.
concluindo: isso que dá nomear civil (entenda, sem conhecimento no assunto) para um cargo de tamanha responsabilidade. Ou (só)ele (Ministro da Defesa) está correto e o resto do mundo (USA=DDG1000, França/Italia=Freem, Alemanha= F 124, UK=type 45, China, Russia, India, Australia etc) esta todo errado, ou o Ministro da Defesa tem uma nova filosofia de como proteger o litoral que não conhecemos.
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binfa escreveu:senhores(as) boa tarde! apesar deste post não estar localizado no Forças Navais, segue minha postagem em complemento ao que o Marino escreveu.
Vejo com preocupação a resposta inapropriada do sr MD em relação aos meios de superficie, ainda mais agora que estamos diante de assinar um contrato para construir novas escoltas.
concluindo: isso que dá nomear civil (entenda, sem conhecimento no assunto) para um cargo de tamanha responsabilidade. Ou (só)ele (Ministro da Defesa) está correto e o resto do mundo (USA=DDG1000, França/Italia=Freem, Alemanha= F 124, UK=type 45, China, Russia, India, Australia etc) esta todo errado, ou o Ministro da Defesa tem uma nova filosofia de como proteger o litoral que não conhecemos.
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binfa
Amigo Binfa,
Não quero defender o Ministro Jobim,apesar de achar que ele está fazendo um bom trabalho até agora,só gostaria de apresentar a declaração dele no contexto da entrevista:
"LN – Em relação ao FX e ao submarino que envolve valores mais substanciais, já tem algum horizonte?
NJ – Nós vamos definir até o fim do ano. A minha idéia era definir tudo até fevereiro. Para o plano estratégico a data final desse plano é setembro do ano que vem - sete de setembro – é uma data simbólica. Em seis de setembro apresentaremos isso para o Presidente. Nós vamos ter soluções intercorrentes. A nossa idéia é que em março fecharíamos definições de critérios de submarino nuclear, que é fundamental. Hoje em dia desapareceram certos dogmas em matéria de defesa. Por exemplo, você não deixava sobrevoar o espaço aéreo para não tirar fotografia dos locais. Isso é loucura. Não tem mais sentido. Por exemplo, os navios de guerra perderam eficácia, embora sejam absolutamente necessários ainda, pois tudo que tiver em superfície você enxerga.
Entendo eu que a declaração do Jobim,de certa forma mal colocada,tem a ver com a justificativa para a alocação dos recursos no Sub-Nuclear,quando ele faz menção que este seria o principal em termos de furtividade .
Abs,
Tigershark
É pessoal, ele tá falando para leigos e semi-leigos, então para justificar a montanha de dinheiro num sub-nuclear acho que ele tenta mostrar que seria a arma de negação do mar definitiva. No que ele tem certa razão. Afinal, qual marinha da região entraria numa área em que dois SSN e mais alguns SSKs estão patrulhando?
Se fosse uma entrevista para o povo daqui, tenho quase certeza que ele chamava o pessoal da farda, com medo de pagar micão.
Se fosse uma entrevista para o povo daqui, tenho quase certeza que ele chamava o pessoal da farda, com medo de pagar micão.
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senhores(as) boa noite! em meu humildade ponto de vista, ainda acredito que o nosso ministro da defesa não poderia ter feito esta declaração a respeito das escoltas, condordo com o fato de que ter um litoral patrulhado por 5 SSK e futuramente 1 SSN (2015 na melhor das hipoteses) impõe respeito a qualquer invasor (com exceção US navy), porem temos que comprir esta missão com o que temos disponivel no momento, afinal de contas, analisando o presente cenário, patrulhar 7,5 mil km de litoral, proteger as bacias exploradoras de petroleo e mostrar bandeira para quem pleiteia a muito tempo uma cadeira no conselho de segurança da ONU, faz-se necessário sempre manter escoltas e subs, sempre no estado da arte, sempre que possível, pois desta for estaremos mantendo MO qualificada, quanto ao SN da MB, acho que a verba para o mesmo deveria vir parte da MB e parte do Ministério da Ciência e Tecnologia pois uma vez concluido este projeto o mesmo estara propiciando ao pais e a sociedade como um todo, um ganho tecnologico muito grande.
att,
binfa
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binfa
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Brasil precisa melhorar capacidade de proteção, diz Jobim
15/11 - 19:50 - Agência Estado
A descoberta de uma mega reserva de petróleo e gás na Bacia de Santos reforça a necessidade de o Brasil aumentar e melhorar a sua capacidade de defesa e proteção contra a invasão de outros países e até de atos terroristas. Foi o que afirmou hoje o ministro da Defesa, Nelson Jobim, durante a abertura de um evento internacional de segurança, no Rio.
Para o ministro, o anúncio realizado pela Petrobras recentemente evidencia a necessidade de o País ter um submarino nuclear para proteger o campo recém descoberto.
"Para nós, é importante que esse fato do descobrimento aguça mais a necessidade de termos autonomia de produzir no Brasil (energia nuclear), fechando o ciclo do enriquecimento do urânio para a produção de propulsores. Não para a área de guerra, de bomba atômica. Essas coisas são bobagem", afirmou Jobim, na 4ª Conferência do Forte de Copacabana "Segurança internacional, um diálogo Europa-América do Sul".
Forças Armadas
O ministro da Defesa de Portugal, Nuno Severiano Teixeira, também presente ao evento, defendeu o aparelhamento das Forças Armadas brasileiras para o Brasil ser um dos protagonistas na garantia da segurança e paz internacional.
"Naturalmente que suas forças armadas precisam do equipamento para o exercício da soberania, mas precisam também para produzir segurança internacional no quadro das parcerias que podem vir a desenvolver com outros atores, com a União Européia e com outros em prol da estabilidade e da paz internacional", afirmou Teixeira, também presidente do conselho de ministros de Defesa da União Européia.
Jobim afirmou que as próximas compras de equipamentos para as Forças Armadas no exterior devem seguir o critério de transferência de tecnologia. Nesse sentido, relatou que o ministro do Planejamento Estratégico, Mangabeira Unger, está em uma missão internacional para tratar desse tema. Segundo Jobim, Unger já esteve na Índia, na Rússia e atualmente está na França. Em janeiro, os dois ministros pretendem visitar os Estados Unidos.
Segundo ele, é necessário o desenvolvimento de um plano estratégico de defesa nacional que não tenha viés expansionista. Nesse sentido, lembrou do acordo fechado em junho, em Lisboa, no qual o Brasil e a União Européia se propuseram a discutir de forma bilateral políticas e estratégias de defesa. Uma iniciativa similar também está em desenvolvimento entre os países de língua portuguesa.
15/11 - 19:50 - Agência Estado
A descoberta de uma mega reserva de petróleo e gás na Bacia de Santos reforça a necessidade de o Brasil aumentar e melhorar a sua capacidade de defesa e proteção contra a invasão de outros países e até de atos terroristas. Foi o que afirmou hoje o ministro da Defesa, Nelson Jobim, durante a abertura de um evento internacional de segurança, no Rio.
Para o ministro, o anúncio realizado pela Petrobras recentemente evidencia a necessidade de o País ter um submarino nuclear para proteger o campo recém descoberto.
"Para nós, é importante que esse fato do descobrimento aguça mais a necessidade de termos autonomia de produzir no Brasil (energia nuclear), fechando o ciclo do enriquecimento do urânio para a produção de propulsores. Não para a área de guerra, de bomba atômica. Essas coisas são bobagem", afirmou Jobim, na 4ª Conferência do Forte de Copacabana "Segurança internacional, um diálogo Europa-América do Sul".
Forças Armadas
O ministro da Defesa de Portugal, Nuno Severiano Teixeira, também presente ao evento, defendeu o aparelhamento das Forças Armadas brasileiras para o Brasil ser um dos protagonistas na garantia da segurança e paz internacional.
"Naturalmente que suas forças armadas precisam do equipamento para o exercício da soberania, mas precisam também para produzir segurança internacional no quadro das parcerias que podem vir a desenvolver com outros atores, com a União Européia e com outros em prol da estabilidade e da paz internacional", afirmou Teixeira, também presidente do conselho de ministros de Defesa da União Européia.
Jobim afirmou que as próximas compras de equipamentos para as Forças Armadas no exterior devem seguir o critério de transferência de tecnologia. Nesse sentido, relatou que o ministro do Planejamento Estratégico, Mangabeira Unger, está em uma missão internacional para tratar desse tema. Segundo Jobim, Unger já esteve na Índia, na Rússia e atualmente está na França. Em janeiro, os dois ministros pretendem visitar os Estados Unidos.
Segundo ele, é necessário o desenvolvimento de um plano estratégico de defesa nacional que não tenha viés expansionista. Nesse sentido, lembrou do acordo fechado em junho, em Lisboa, no qual o Brasil e a União Européia se propuseram a discutir de forma bilateral políticas e estratégias de defesa. Uma iniciativa similar também está em desenvolvimento entre os países de língua portuguesa.
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Amigos,
Notem como o tema não sai das manchetes,e desta vez com uma declaração que pode ter outros desdobramentos....
General defende tecnologia para bomba atômica no País; 15/11 - 20:10 - Agência Estado
O Secretário de Política, Estratégia e Relações Internacionais do Ministério da Defesa, General de Exército José Benedito de Barros Moreira, defendeu, na terça-feira, que o Brasil desenvolva a tecnologia necessária para a fabricação da bomba atômica. O general fez a afirmação, com espontaneidade e franqueza, ao responder à pergunta de um telespectador do programa Expressão Nacional , da TV Câmara.
No mesmo programa, ele disse que o Brasil é alvo de cobiça por ter água, alimentos e energia, o que exigiria "colocar um cadeado forte na nossa tranca".
Sobre a bomba atômica, o general afirmou: "Nós temos de ter no Brasil a possibilidade futura de, se o Estado assim entender, desenvolver um artefato nuclear. Não podemos ficar alheios à realidade do mundo." O general Moreira deixou espantados os deputados Raul Jungmann (PPS-PE)e José Genoino (PT-SP) e o professor Antônio Jorge Ramalho da Rocha, da Universidade de Brasília (UnB), que também participavam do programa.
Encarregado da estratégia e dimensionamento dos meios globais de defesa, o general admitiu que país poderá descumprir o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP). O descumprimento ocorreria, segundo ele, no caso hipotético de um país vizinho fabricar a bomba ou "no momento em que o Estado se sentir ameaçado". Confirmadas essas duas condições, o país estaria autorizado a desrespeitar o tratado e a fabricar a sua bomba atômica.
'Artefato nuclear'
"Não estou defendendo que desenvolvamos artefato nuclear. Nenhuma nação pode se sentir segura se não desenvolver tecnologia que o capacite a se defender quando necessário", tentou corrigir o general, diante dos parlamentares dispostos a minimizar a gravidade de suas afirmações. Genoino chegou a lembrar que "artefato nuclear" é diferente de submarino nuclear, também defendido por Barros Moreira. Jungmann condenou um eventual rompimento do TNP, mas observou que, em tese, entendia o realismo exposto pelo general.
Para ele, as mudanças no plano global levaram o governo brasileiro a tratar como prioritário o reequipamento das Forças Armadas. O general Monteiro lembrou que, com a evolução econômica dos últimos anos, o Brasil se tornou alvo, já que é um país rico em água, minérios, alimentos e agora petróleo. "Esse alvo é nossa riqueza. O mundo carece de água, energia, alimentos e minérios. O Brasil é rico em tudo isso. Por isso tudo nós temos que colocar um cadeado forte na nossa tranca", afirmou.
O governo petista já teria percebido, na avaliação do general, as vulnerabilidades das Forças Armadas. Essa percepção teria sido imposta pelo ministro Nelson Jobim ao assumir o posto da Defesa. "Hoje, o próprio presidente da República percebe a necessidade de que as Forças Armadas sejam capazes de defender o País, já que não temos intenção expansionista. A chegada do ministro Nelson Jobim trouxe a sua percepção política. Já tardava a retomada do desenvolvimento militar", afirmou.
Notem como o tema não sai das manchetes,e desta vez com uma declaração que pode ter outros desdobramentos....
General defende tecnologia para bomba atômica no País; 15/11 - 20:10 - Agência Estado
O Secretário de Política, Estratégia e Relações Internacionais do Ministério da Defesa, General de Exército José Benedito de Barros Moreira, defendeu, na terça-feira, que o Brasil desenvolva a tecnologia necessária para a fabricação da bomba atômica. O general fez a afirmação, com espontaneidade e franqueza, ao responder à pergunta de um telespectador do programa Expressão Nacional , da TV Câmara.
No mesmo programa, ele disse que o Brasil é alvo de cobiça por ter água, alimentos e energia, o que exigiria "colocar um cadeado forte na nossa tranca".
Sobre a bomba atômica, o general afirmou: "Nós temos de ter no Brasil a possibilidade futura de, se o Estado assim entender, desenvolver um artefato nuclear. Não podemos ficar alheios à realidade do mundo." O general Moreira deixou espantados os deputados Raul Jungmann (PPS-PE)e José Genoino (PT-SP) e o professor Antônio Jorge Ramalho da Rocha, da Universidade de Brasília (UnB), que também participavam do programa.
Encarregado da estratégia e dimensionamento dos meios globais de defesa, o general admitiu que país poderá descumprir o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP). O descumprimento ocorreria, segundo ele, no caso hipotético de um país vizinho fabricar a bomba ou "no momento em que o Estado se sentir ameaçado". Confirmadas essas duas condições, o país estaria autorizado a desrespeitar o tratado e a fabricar a sua bomba atômica.
'Artefato nuclear'
"Não estou defendendo que desenvolvamos artefato nuclear. Nenhuma nação pode se sentir segura se não desenvolver tecnologia que o capacite a se defender quando necessário", tentou corrigir o general, diante dos parlamentares dispostos a minimizar a gravidade de suas afirmações. Genoino chegou a lembrar que "artefato nuclear" é diferente de submarino nuclear, também defendido por Barros Moreira. Jungmann condenou um eventual rompimento do TNP, mas observou que, em tese, entendia o realismo exposto pelo general.
Para ele, as mudanças no plano global levaram o governo brasileiro a tratar como prioritário o reequipamento das Forças Armadas. O general Monteiro lembrou que, com a evolução econômica dos últimos anos, o Brasil se tornou alvo, já que é um país rico em água, minérios, alimentos e agora petróleo. "Esse alvo é nossa riqueza. O mundo carece de água, energia, alimentos e minérios. O Brasil é rico em tudo isso. Por isso tudo nós temos que colocar um cadeado forte na nossa tranca", afirmou.
O governo petista já teria percebido, na avaliação do general, as vulnerabilidades das Forças Armadas. Essa percepção teria sido imposta pelo ministro Nelson Jobim ao assumir o posto da Defesa. "Hoje, o próprio presidente da República percebe a necessidade de que as Forças Armadas sejam capazes de defender o País, já que não temos intenção expansionista. A chegada do ministro Nelson Jobim trouxe a sua percepção política. Já tardava a retomada do desenvolvimento militar", afirmou.