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Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
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O F3 terá upgrades no OSF e SPECTRA, software atualizado para novos armamentos (inclusive para ataque nuclear),integração dos pods Democles e Reco NG e, creio, implantação do DVI. O Radar está sendo sempre atualizado, na sua forma atual. Radar AESA e M-88 ECO são plus, o radar já começou a ser integrado, coloquei fotos inclusive.
Abraços
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Alberto -
- Skyway
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orestespf escreveu:Skyway escreveu:orestespf escreveu:Skyway escreveu:Pois é, agora tem Su-35-1...............
E????
Valar no vazio é a mesma coisa que nada, foi o que o grande amigo fez. Só ficou p..tinho. Vamos aos bons argumentos que sempre você usou usou, sarcamo é pouco.
Cadê os bons argumentos?? rsrsrs
Abraços,
Orestes
??? Com licensa Orestes, mas quando foi que eu citei seu nome? E em que momento eu lhe dei liberdade para falar assim de mim?
Com todo o respeito que o Sr. não está merecendo, peço que o senhor use de sua educação de sempre para se retratar e pedir desculpas por essa agressão verbal desnecessária e descabida.
Não falei absolutamente nada de você!
Espero que a moderação tome uma atitude a respeito....
Caro Skyway,
o DB está repleto de posts seus bem direcionados, não tem ninguém ingênuo aqui, como você mesmo disse. Certos recados tem "endereços" e não estou disposto a postá-los aqui. Vários já perceberam isso. Preciso ser mais claro?
Como bom mineiro que sou, sei "comer pelas beiradas" também, ou seja, conheço o argumento. Fui claro?
Este seu post não seria mais agressivo que o meu anterior se não houvesse nada anteriormente, você não reageria assim, concorda? Bastaria dizer simplesmente: "você me entendeu mal Orestes". Mas a reação clara na minha tese só confirma o bom uso das hipóteses da minha parte.
Se deseja um pedido de desculpas, aqui está: formalmente peço desculpas ao amigo Skayway.
Porém eu pergunto: e esta parte do seu post: "Com todo o respeito que o Sr. não está merecendo"????
Poderia, gentilmente, me dizer o por quê de não estar merecendo respeito? Sou reincidendo com o colega ou com algum outro membro deste fórum? Tenho o destratado continuamente? Ou a animosidade veio da banda oposta?
Podemos dar uma olhada nos posts passados e em vários tópicos recentes para mostrar que inclusive ofereci minha residência para recebê-lo gentilmente, com prazer, como amigo. Por quê mudaria de opinião e destrataria alguém que eu pudesse receber em meu lar?
Mui respeitosamente,
Orestes
Orestes, pois então pode ler meus posts e achar que tem, como você diz, "endereço certo".
Não andei citando nomes e nem direcionando especificamente a alguem, pois não é esse meu objetivo, apenas andei muito revoltado com atitudes tomadas por UM GRUPO de pessoas de ficar iludindo e confundindo os usuários do DB ao inves de informar e contribuir para o conhecimento geral do assunto que nos une.
Deixei isso sempre muito bem claro, e se o senhor acha que foi direcionado a você, talvez então o senhor tenha se reconhecido nessas atitudes.
Nunca desrespeitei o senhor ou lhe fiz acusações, quanto menos lhe dei em algum momento liberdade para falar que fiquei "putinho", termo esse extremamente desrespeitoso e que explica minha reação, e não essa linha de pensamento exclusivamente sua.
Por esse termo que o senhor de um momento para o outro passou de um membro respeitado e respeitador para uma pessoa que não merece mais meu respeito, uma pena.
E quanto aos pedidos de desculpas, pedi mais para não ficar tão feio assim sua imagem aqui no Fórum, pois sinceramente pra mim não faz mais diferença.
Acho que ultimamente o senhor tem mudado muito sua conduta e está agindo de maneira "anormal" se comparada com antes.
Se está se sentindo incomodado com minhas ultimas reclamações nos meus posts, não posso lhe ajudar, pois enquanto eu não ver uma atitude firme de quem PODE faze-lo ou até eu sair desse fórum, o que não vai demorar muito, eu não vou descansar e deixar quieto essa sacanagem que ocorre com os demais membros.
AD ASTRA PER ASPERA
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cb_lima escreveu:projeto escreveu:orestespf escreveu:projeto escreveu:Mas o Prick está certo, a compra do Su-35 é boato, altamente incerta.
[]'s
E o do Rafale F-3? Não poderia ser um blefe? Se o problema é "papel" assinado e divulgado, nenhum dos dois existem de fato. Por mais que o Rafale F3 seja natural, visto que o SU-35 antigo não houve nada... Prova por prova, não existe. Logo tudo não passa de especulação nossa (para não dizer achismo). Por que digo isso? Por que a boca diz o que quer. Qualquer país diz uma coisa, mas na realidade pode ser outra. Explico: se o Rafale não vender de forma alguma (apenas uma hipótese), por que existiria a versão F3? Por que foi dita? Pra mim não. Acredito que pararia em uma versão upgrade da F2. Absurdo? Talvez... Mas como se trata de achismo, "achei" também!! rsrsrs
Brincadeira, claro.
Orestes
Pô Orestes, o contrato de compra do Rafale F3 está assinado desde 2004, com previsão de entrega para final de 2008/início de 2009.
O problema é que, formalmente, não existe interesse russo no Su-35. Existe sim para o PAK-FA. Sem querer desmerecer.
[]'s
Pois é Orestes,
Até entendo você querer colocar sob o ponto de vista de operacionalidade o 'proposto' Rafale "F4" ' versus o SU-35-1... mas o Rafale F-3 é uma realidade, encomendado e brevemente sendo entregue/atualizado (versões F-1/2).
Da maneira como você está colocando é como dizer que o próximo 'Tranche' do Eurofighter também não fosse válido assim como o próximo Block do F-22...
Desculpe, mas não são as mesmas coisas mesmo!
(Assim você está comparando atualização de Software em uma aeronave já em serviço x aeronave que nem voou direito e nem em serviço está).
Sei lá... são realmente coisas diferentes!
[]s
CB_Lima
Olá Lima,
o cansaço bateu legal. rsrsrs Está me faltando bons argumentos hoje, falo sério.
Não estou respondendo a sua altura, na qualidade do seu post e das perguntas, reconheço. Prometo voltar ao assunto, me cobre isso, ok?
Mas toco em um ponto: o Rafale F3 muda no mínimo o radar, dá para imaginar que a integração dos armamentos será apenas um upgrade do software embarcado?
Dou minha opinião: claro que não. Vou além, zera tudo. Não o software, mas a integração dos armamentos e principalmente, a homologação dos mesmos. E isto demora, pois não é simples.
Não estou discutindo "realidades", o Rafale F3 é uma realidade, mas daí a ser algo efetivo não é tão rápido como se supõe.
Dou um exemplo, o nosso F-5M já está voando, mas ainda não tem o Piranha homologado no mesmo, apesar deste míssil já estar integrado (hardware e software). E aí?
Quando o Rafale F3 estará voando? Quando este vetor terá os armamentos previstos integrados? Quando os mesmos estarão homologados de fato?
Será rápido? Tem o meu apoio (se é que isto valha alguma coisa. rsrs).
Idem para o Typhoon.
Lembro-me do nosso amigo Juarez por estas bandas dizendo: existe uma grande diferença em voar e estar operacional.
Operacional pra ele (e concordo) significa estar apto para o combate com tudo o que foi prometido. E este não é o caso do Rafale.
Claro, podemos discutir o Su-35-1 também, este tem sérios problemas ainda, como os vários caças citados, mas não da integração de armamentos como o Rafale tem.
Abraços,
Orestes
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Skyway escreveu:orestespf escreveu:Skyway escreveu:orestespf escreveu:Skyway escreveu:Pois é, agora tem Su-35-1...............
E????
Valar no vazio é a mesma coisa que nada, foi o que o grande amigo fez. Só ficou p..tinho. Vamos aos bons argumentos que sempre você usou usou, sarcamo é pouco.
Cadê os bons argumentos?? rsrsrs
Abraços,
Orestes
??? Com licensa Orestes, mas quando foi que eu citei seu nome? E em que momento eu lhe dei liberdade para falar assim de mim?
Com todo o respeito que o Sr. não está merecendo, peço que o senhor use de sua educação de sempre para se retratar e pedir desculpas por essa agressão verbal desnecessária e descabida.
Não falei absolutamente nada de você!
Espero que a moderação tome uma atitude a respeito....
Caro Skyway,
o DB está repleto de posts seus bem direcionados, não tem ninguém ingênuo aqui, como você mesmo disse. Certos recados tem "endereços" e não estou disposto a postá-los aqui. Vários já perceberam isso. Preciso ser mais claro?
Como bom mineiro que sou, sei "comer pelas beiradas" também, ou seja, conheço o argumento. Fui claro?
Este seu post não seria mais agressivo que o meu anterior se não houvesse nada anteriormente, você não reageria assim, concorda? Bastaria dizer simplesmente: "você me entendeu mal Orestes". Mas a reação clara na minha tese só confirma o bom uso das hipóteses da minha parte.
Se deseja um pedido de desculpas, aqui está: formalmente peço desculpas ao amigo Skayway.
Porém eu pergunto: e esta parte do seu post: "Com todo o respeito que o Sr. não está merecendo"????
Poderia, gentilmente, me dizer o por quê de não estar merecendo respeito? Sou reincidendo com o colega ou com algum outro membro deste fórum? Tenho o destratado continuamente? Ou a animosidade veio da banda oposta?
Podemos dar uma olhada nos posts passados e em vários tópicos recentes para mostrar que inclusive ofereci minha residência para recebê-lo gentilmente, com prazer, como amigo. Por quê mudaria de opinião e destrataria alguém que eu pudesse receber em meu lar?
Mui respeitosamente,
Orestes
Orestes, pois então pode ler meus posts e achar que tem, como você diz, "endereço certo".
Não andei citando nomes e nem direcionando especificamente a alguem, pois não é esse meu objetivo, apenas andei muito revoltado com atitudes tomadas por UM GRUPO de pessoas de ficar iludindo e confundindo os usuários do DB ao inves de informar e contribuir para o conhecimento geral do assunto que nos une.
Deixei isso sempre muito bem claro, e se o senhor acha que foi direcionado a você, talvez então o senhor tenha se reconhecido nessas atitudes.
Nunca desrespeitei o senhor ou lhe fiz acusações, quanto menos lhe dei em algum momento liberdade para falar que fiquei "putinho", termo esse extremamente desrespeitoso e que explica minha reação, e não essa linha de pensamento exclusivamente sua.
Por esse termo que o senhor de um momento para o outro passou de um membro respeitado e respeitador para uma pessoa que não merece mais meu respeito, uma pena.
E quanto aos pedidos de desculpas, pedi mais para não ficar tão feio assim sua imagem aqui no Fórum, pois sinceramente pra mim não faz mais diferença.
Acho que ultimamente o senhor tem mudado muito sua conduta e está agindo de maneira "anormal" se comparada com antes.
Se está se sentindo incomodado com minhas ultimas reclamações nos meus posts, não posso lhe ajudar, pois enquanto eu não ver uma atitude firme de quem PODE faze-lo ou até eu sair desse fórum, o que não vai demorar muito, eu não vou descansar e deixar quieto essa sacanagem que ocorre com os demais membros.
Caro Skyway,
não vou comentar o seu post por respeito ao amigo. Saberei respeitá-lo em suas posições. Tenho me excedido? Talvez, acredito que sim, tomarei mais cuidados, vou "maneirar". Agradeço as advertências.
Mas o seu post é "elucidativo", esclarece o anterior. Então pra que levar adiante uma discussão tola de ambas as partes. Se erro, o amigo também. Por que o amigo erra? Por intolerância. Daí o fato de ter dito que "tem endereço certo". Desculpe-me a franquesa, o seu recado foi claro, não vesti a carapuça não.
Neste caso, repito sua frase gentil e cordial ao tal "grupo": "apenas andei muito revoltado com atitudes tomadas por UM GRUPO de pessoas de ficar iludindo e confundindo os usuários do DB ao inves de informar e contribuir para o conhecimento geral do assunto que nos une."
Deixemos a análise a quem quiser. Por fim, vou ao último parágrafo seu:
"Se está se sentindo incomodado com minhas ultimas reclamações nos meus posts, não posso lhe ajudar, pois enquanto eu não ver uma atitude firme de quem PODE faze-lo ou até eu sair desse fórum, o que não vai demorar muito, eu não vou descansar e deixar quieto essa sacanagem que ocorre com os demais membros."
Não me sinto ofendido, até lisonjeado com sábias palavras. Porém, acho que possa ter atingido o alvo errado, pois fez severas críticas a Administração/Moderação do fórum, os chamando de incompententes, por perder tão importante (falo sério e sem ironia alguma) membro deste fórum (vou evitar usar a expressão "grupo", pois poderia soar de forma pejorativa).
Bem, eu, Orestes, não vivo deste fórum, não vivo de Internet, não tenho tanto tempo disponível como possa parecer. Quem me conhece pessoalmente pode comprovar isso, mas faço deste espaço um dos meus momentos de lazer.
Tive um pequeno problema recentemente em outro tópico, algo já resolvido. Assim sendo, penso, por que o DB poderia perder uma pessoa com você? Um membro tão antigo, participativo e que contribui tanto para esta casa (falo muito sério).
Talvez eu (Orestes) tenha ocupado mais espaço do que preciso... Talvez o tempo usado possa ser usado em outros setores da vida, não é mesmo?
Bem... Sou um homem que busca problemas, mas com a intenção de resolvê-lo sempre. Neste caso eu já tenho solução, ou seja, ela existe e é única (se é que me entende). Em suma, problemas pequenos possuem solução imediata (pelo menos eu penso assim).
Seus problemas terminaram, meu caro.
Que Deus cuide bem de você e dos seus. Assim seja sempre!
Respeitosamente,
Orestes
- Carlos Lima
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orestespf escreveu:cb_lima escreveu:projeto escreveu:orestespf escreveu:projeto escreveu:Mas o Prick está certo, a compra do Su-35 é boato, altamente incerta.
[]'s
E o do Rafale F-3? Não poderia ser um blefe? Se o problema é "papel" assinado e divulgado, nenhum dos dois existem de fato. Por mais que o Rafale F3 seja natural, visto que o SU-35 antigo não houve nada... Prova por prova, não existe. Logo tudo não passa de especulação nossa (para não dizer achismo). Por que digo isso? Por que a boca diz o que quer. Qualquer país diz uma coisa, mas na realidade pode ser outra. Explico: se o Rafale não vender de forma alguma (apenas uma hipótese), por que existiria a versão F3? Por que foi dita? Pra mim não. Acredito que pararia em uma versão upgrade da F2. Absurdo? Talvez... Mas como se trata de achismo, "achei" também!! rsrsrs
Brincadeira, claro.
Orestes
Pô Orestes, o contrato de compra do Rafale F3 está assinado desde 2004, com previsão de entrega para final de 2008/início de 2009.
O problema é que, formalmente, não existe interesse russo no Su-35. Existe sim para o PAK-FA. Sem querer desmerecer.
[]'s
Pois é Orestes,
Até entendo você querer colocar sob o ponto de vista de operacionalidade o 'proposto' Rafale "F4" ' versus o SU-35-1... mas o Rafale F-3 é uma realidade, encomendado e brevemente sendo entregue/atualizado (versões F-1/2).
Da maneira como você está colocando é como dizer que o próximo 'Tranche' do Eurofighter também não fosse válido assim como o próximo Block do F-22...
Desculpe, mas não são as mesmas coisas mesmo!
(Assim você está comparando atualização de Software em uma aeronave já em serviço x aeronave que nem voou direito e nem em serviço está).
Sei lá... são realmente coisas diferentes!
[]s
CB_Lima
Olá Lima,
o cansaço bateu legal. rsrsrs Está me faltando bons argumentos hoje, falo sério.
Não estou respondendo a sua altura, na qualidade do seu post e das perguntas, reconheço. Prometo voltar ao assunto, me cobre isso, ok?
Mas toco em um ponto: o Rafale F3 muda no mínimo o radar, dá para imaginar que a integração dos armamentos será apenas um upgrade do software embarcado?
Dou minha opinião: claro que não. Vou além, zera tudo. Não o software, mas a integração dos armamentos e principalmente, a homologação dos mesmos. E isto demora, pois não é simples.
Não estou discutindo "realidades", o Rafale F3 é uma realidade, mas daí a ser algo efetivo não é tão rápido como se supõe.
Dou um exemplo, o nosso F-5M já está voando, mas ainda não tem o Piranha homologado no mesmo, apesar deste míssil já estar integrado (hardware e software). E aí?
Quando o Rafale F3 estará voando? Quando este vetor terá os armamentos previstos integrados? Quando os mesmos estarão homologados de fato?
Será rápido? Tem o meu apoio (se é que isto valha alguma coisa. rsrs).
Idem para o Typhoon.
Lembro-me do nosso amigo Juarez por estas bandas dizendo: existe uma grande diferença em voar e estar operacional.
Operacional pra ele (e concordo) significa estar apto para o combate com tudo o que foi prometido. E este não é o caso do Rafale.
Claro, podemos discutir o Su-35-1 também, este tem sérios problemas ainda, como os vários caças citados, mas não da integração de armamentos como o Rafale tem.
Abraços,
Orestes
Ola Orestes,
Obrigado por responder o meu post mesmo cansado!
Vamos bem rapido com algumas respostas...
O F3 nao tem como objetivo a troca do motor ou do radar do Rafale, no momento o foco 'e software mesmo e qualificacao de armamentos... Ao que parece tanto o motor quanto radar novo virao em um momento talvez antes do F4 ou em conjunto com essa atualizacao ('e aguardar para ver pois o F4 - esse sim - ainda est'a no papel).
Homologacao de armamentos realmente nao 'e simples, mas enquanto o software nao vem os franceses ja estao 'queimando etapas' com os testes aerodinamicos (pelo menos)
Quanto a colocar o F-5M na conversa, noto que voce realmente est'a cansado , pois a historia do F-5M com o Piranha (inclusive) assim como a historia da propria modernizacao, passa muito mais entre os escritorios da Embraer/FAB/Elbit (segundo o proprio Juarez) do que necessariamente a aeronave.
Alem disso a atualizacao de uma aeronave projetada a 40 anos atras aonde esse nosso tipo de atualizacao tecnologica nunca foi 'pensado' 'e bem mais complexa e nao tem como ser comparada com uma aeronave que nasceu com o conceito de upgrade 'modular' desde quando foi projetada.
Nao da nem para comparar...
Com relacao a declaracao do Juarez entre voar e estar operacional, bom... mesmo na versao F2 o Rafale est'a provando que possui uma razoavel (diria excelente) disponibilidade, levando-se em consideracao que operou embarcado longe da base por muitos meses e inclusive participou (como possivel) de operacoes em um teatro real de operacoes.
Existe entretanto uma diferenca muito grande entre 'problemas' e capacidades que estavam previstas s'o quando a versao 'X' da aeronave estiver disponivel (uso o exemplo de utilizar o Rafale como lanca bombas - somente - no Afeganistao)...
Sem querer ser chato, mas ja que estamos no campo da integracao de armamentos... se problemas existem/existiram/existirao em aeronave como o F22, Rafale, EF2000 que estao iniciando as suas vidas operacionais, imagina so em uma aeronave que 'oficialmente' nem ainda voou (Su-35).
Infelizmente amigo pelo fato de nem 'existir' operacionalmente gostaria de saber como o SU-35-1 faria a magica de nao passar pelos mesmos problemas que as outras aeornave (se nao mais).
E nesse ponto ainda digo mais... quando ouco a palavra 'arquitetura aberta' eu honestamente nao conhec'o isso na pra'tica, pois quanto mais 'abertos' mais sujeitos ao famoso "Plug and Pray" estamos... Nao que sejam impossivel, mas ai vao anos, e $$$$ extra... e para mim... o 'x' da questao passa por a'i ($$$$$$$).
Boa noite e nos falamos amanha
PS: Acima de tudo quero deixar claro que nao estou aqui dizendo que odeio o SU-35, 'e s'o que existem questoes nele que sao inconsistentes e as vezes nao acho as comparacoes justas... se no final das contas a FAB julgar que ele 'e o ca'ca... a FAB certamente sabe mais do que eu o porque dessa decisao e tomara que venha com tudo que tem direito
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
- Skyway
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orestespf escreveu:Skyway escreveu:orestespf escreveu:Skyway escreveu:orestespf escreveu:Skyway escreveu:Pois é, agora tem Su-35-1...............
E????
Valar no vazio é a mesma coisa que nada, foi o que o grande amigo fez. Só ficou p..tinho. Vamos aos bons argumentos que sempre você usou usou, sarcamo é pouco.
Cadê os bons argumentos?? rsrsrs
Abraços,
Orestes
??? Com licensa Orestes, mas quando foi que eu citei seu nome? E em que momento eu lhe dei liberdade para falar assim de mim?
Com todo o respeito que o Sr. não está merecendo, peço que o senhor use de sua educação de sempre para se retratar e pedir desculpas por essa agressão verbal desnecessária e descabida.
Não falei absolutamente nada de você!
Espero que a moderação tome uma atitude a respeito....
Caro Skyway,
o DB está repleto de posts seus bem direcionados, não tem ninguém ingênuo aqui, como você mesmo disse. Certos recados tem "endereços" e não estou disposto a postá-los aqui. Vários já perceberam isso. Preciso ser mais claro?
Como bom mineiro que sou, sei "comer pelas beiradas" também, ou seja, conheço o argumento. Fui claro?
Este seu post não seria mais agressivo que o meu anterior se não houvesse nada anteriormente, você não reageria assim, concorda? Bastaria dizer simplesmente: "você me entendeu mal Orestes". Mas a reação clara na minha tese só confirma o bom uso das hipóteses da minha parte.
Se deseja um pedido de desculpas, aqui está: formalmente peço desculpas ao amigo Skayway.
Porém eu pergunto: e esta parte do seu post: "Com todo o respeito que o Sr. não está merecendo"????
Poderia, gentilmente, me dizer o por quê de não estar merecendo respeito? Sou reincidendo com o colega ou com algum outro membro deste fórum? Tenho o destratado continuamente? Ou a animosidade veio da banda oposta?
Podemos dar uma olhada nos posts passados e em vários tópicos recentes para mostrar que inclusive ofereci minha residência para recebê-lo gentilmente, com prazer, como amigo. Por quê mudaria de opinião e destrataria alguém que eu pudesse receber em meu lar?
Mui respeitosamente,
Orestes
Orestes, pois então pode ler meus posts e achar que tem, como você diz, "endereço certo".
Não andei citando nomes e nem direcionando especificamente a alguem, pois não é esse meu objetivo, apenas andei muito revoltado com atitudes tomadas por UM GRUPO de pessoas de ficar iludindo e confundindo os usuários do DB ao inves de informar e contribuir para o conhecimento geral do assunto que nos une.
Deixei isso sempre muito bem claro, e se o senhor acha que foi direcionado a você, talvez então o senhor tenha se reconhecido nessas atitudes.
Nunca desrespeitei o senhor ou lhe fiz acusações, quanto menos lhe dei em algum momento liberdade para falar que fiquei "putinho", termo esse extremamente desrespeitoso e que explica minha reação, e não essa linha de pensamento exclusivamente sua.
Por esse termo que o senhor de um momento para o outro passou de um membro respeitado e respeitador para uma pessoa que não merece mais meu respeito, uma pena.
E quanto aos pedidos de desculpas, pedi mais para não ficar tão feio assim sua imagem aqui no Fórum, pois sinceramente pra mim não faz mais diferença.
Acho que ultimamente o senhor tem mudado muito sua conduta e está agindo de maneira "anormal" se comparada com antes.
Se está se sentindo incomodado com minhas ultimas reclamações nos meus posts, não posso lhe ajudar, pois enquanto eu não ver uma atitude firme de quem PODE faze-lo ou até eu sair desse fórum, o que não vai demorar muito, eu não vou descansar e deixar quieto essa sacanagem que ocorre com os demais membros.
Caro Skyway,
não vou comentar o seu post por respeito ao amigo. Saberei respeitá-lo em suas posições. Tenho me excedido? Talvez, acredito que sim, tomarei mais cuidados, vou "maneirar". Agradeço as advertências.
Mas o seu post é "elucidativo", esclarece o anterior. Então pra que levar adiante uma discussão tola de ambas as partes. Se erro, o amigo também. Por que o amigo erra? Por intolerância. Daí o fato de ter dito que "tem endereço certo". Desculpe-me a franquesa, o seu recado foi claro, não vesti a carapuça não.
Neste caso, repito sua frase gentil e cordial ao tal "grupo": "apenas andei muito revoltado com atitudes tomadas por UM GRUPO de pessoas de ficar iludindo e confundindo os usuários do DB ao inves de informar e contribuir para o conhecimento geral do assunto que nos une."
Deixemos a análise a quem quiser. Por fim, vou ao último parágrafo seu:
"Se está se sentindo incomodado com minhas ultimas reclamações nos meus posts, não posso lhe ajudar, pois enquanto eu não ver uma atitude firme de quem PODE faze-lo ou até eu sair desse fórum, o que não vai demorar muito, eu não vou descansar e deixar quieto essa sacanagem que ocorre com os demais membros."
Não me sinto ofendido, até lisonjeado com sábias palavras. Porém, acho que possa ter atingido o alvo errado, pois fez severas críticas a Administração/Moderação do fórum, os chamando de incompententes, por perder tão importante (falo sério e sem ironia alguma) membro deste fórum (vou evitar usar a expressão "grupo", pois poderia soar de forma pejorativa).
Bem, eu, Orestes, não vivo deste fórum, não vivo de Internet, não tenho tanto tempo disponível como possa parecer. Quem me conhece pessoalmente pode comprovar isso, mas faço deste espaço um dos meus momentos de lazer.
Tive um pequeno problema recentemente em outro tópico, algo já resolvido. Assim sendo, penso, por que o DB poderia perder uma pessoa com você? Um membro tão antigo, participativo e que contribui tanto para esta casa (falo muito sério).
Talvez eu (Orestes) tenha ocupado mais espaço do que preciso... Talvez o tempo usado possa ser usado em outros setores da vida, não é mesmo?
Bem... Sou um homem que busca problemas, mas com a intenção de resolvê-lo sempre. Neste caso eu já tenho solução, ou seja, ela existe e é única (se é que me entende). Em suma, problemas pequenos possuem solução imediata (pelo menos eu penso assim).
Seus problemas terminaram, meu caro.
Que Deus cuide bem de você e dos seus. Assim seja sempre!
Respeitosamente,
Orestes
Muito que bem...
Agora quanto a isso:
"...pois fez severas críticas a Administração/Moderação do fórum, os chamando de incompententes,... "
Não é verdade, não falei nada com essa intenção e tenho certeza que os moderadores souberam ler o que quis dizer.
Quanto ao resto, vou tomar a mesma posição do colega, não irei comentar...mas por não ter mais paciência para esse tipo de discussão. Dando continuidade a isso estaria cometendo o erro que não aguento mais ver nesse fórum, que é ocupar espaços e tópicos com coisas nem um pouco úteis aos outros membros.
O que os membros deveriam ler, já leram.
AD ASTRA PER ASPERA
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Olá Lima,
dei uma "enxugada" no post. rs Vou comentar em azul logo abaixo. O visual do post fica feio, mas é mais simples. hehehe
Hoje não tem mais cansaço, então vamos à luta aberta, mas não para matar ou ferir. hehehe
Grrande abraço,
Orestes
dei uma "enxugada" no post. rs Vou comentar em azul logo abaixo. O visual do post fica feio, mas é mais simples. hehehe
Hoje não tem mais cansaço, então vamos à luta aberta, mas não para matar ou ferir. hehehe
cb_lima escreveu:
Ola Orestes,
Obrigado por responder o meu post mesmo cansado!
Vamos bem rapido com algumas respostas...
O F3 nao tem como objetivo a troca do motor ou do radar do Rafale, no momento o foco 'e software mesmo e qualificacao de armamentos... Ao que parece tanto o motor quanto radar novo virao em um momento talvez antes do F4 ou em conjunto com essa atualizacao ('e aguardar para ver pois o F4 - esse sim - ainda est'a no papel).
Homologacao de armamentos realmente nao 'e simples, mas enquanto o software nao vem os franceses ja estao 'queimando etapas' com os testes aerodinamicos (pelo menos)
Eu nem quero entrar no mérito do motor, já existe um funcionando. Não me importa se é bom ou não, o que já existe permite o vetor operar normalmente.
Porém o radar é algo vital. O atual radar não agrada nem aos franceses, por isso a corrida contra o tempo para colocar o novo na praça. E quando ele for integrado todo o software embarcado terá que ser atualizado. Observe que eu disse atualizado e não reescrito do zero.
E como você disse, a homologação de armamentos não é fácil. Este é o ponto das minhas críticas ao projeto do Rafale. Primeiro que muitos armamentos e equipamentos ainda não estão integrados (disponíveis no vetor) e segundo, muito menos a homologação. Só depois de integrados é que serão exaustivamente testados para conseguir a homologação.
Se a integração se mostra difícil, quanto tempo ainda será preciso para homologar tudo e o Rafale ser verdadeiramente multi-função?
Quanto a colocar o F-5M na conversa, noto que voce realmente est'a cansado , pois a historia do F-5M com o Piranha (inclusive) assim como a historia da propria modernizacao, passa muito mais entre os escritorios da Embraer/FAB/Elbit (segundo o proprio Juarez) do que necessariamente a aeronave.
Não é bem assim, acredito que este ponto precisa ser esclarecido. O Piranha está integrado ao F-5M e também ao A-1 (sem modernização), bem como no A-29. Mas ainda falta a homologação final para cada uma das citadas aeronaves.
Citei o F-5 para demonstrar um caça com uma eletrônica toda nova, um caça personalizado pela FAB (o que produz muitos problemas, principalmente no software) para mostrar que este tem armamentos integrados e sendo homologados, diferentemente do que está ocorrendo com o Rafale (dificuldades para integração. Homologação são outros quinhentos.)
Alem disso a atualizacao de uma aeronave projetada a 40 anos atras aonde esse nosso tipo de atualizacao tecnologica nunca foi 'pensado' 'e bem mais complexa e nao tem como ser comparada com uma aeronave que nasceu com o conceito de upgrade 'modular' desde quando foi projetada.
Nao da nem para comparar...
Acho que o amigo fez alguma confusão. Não comparei as células do F-5 e Rafale, apenas entrei no mérito do software e a capacidade de integrar novos armamentos e depois homologá-los.
Como se trata de software, a comparação é pra lá de válida. O resto não tem como comparar mesmo, aliás, nem entre vetores modernos.
Com relacao a declaracao do Juarez entre voar e estar operacional, bom... mesmo na versao F2 o Rafale est'a provando que possui uma razoavel (diria excelente) disponibilidade, levando-se em consideracao que operou embarcado longe da base por muitos meses e inclusive participou (como possivel) de operacoes em um teatro real de operacoes.
Existe entretanto uma diferenca muito grande entre 'problemas' e capacidades que estavam previstas s'o quando a versao 'X' da aeronave estiver disponivel (uso o exemplo de utilizar o Rafale como lanca bombas - somente - no Afeganistao)...
O Rafale foi projetado para ter uma grande disponibilidade, mais do que ele é o Gripen. Essa é uma tendência atual.
Tem um ponto que falo muito e talvez não esteja conseguindo ser suficientemente claro. Não estou preocupado se o Rafale está cumprindo suas metas e cronograma previsto. O que me importa e muito é saber se o caça que está aí na praça e colocado à venda é realmente um caça multi-função como o fabricante diz que é.
De tudo que vejo, ouço, leio e sei, posso afirmar sem medo de errar: o Rafale ainda não é um caça multi-função, embora tenha sido projetado para isso e tenho certeza que realmente o será.
Mas como estamos discutindo caças para a FAB e não fazendo análises frias de equipamentos mundo a fora, seria mais do que razoável perguntar: o Rafale é o caça que a FAB deseja? Esta pergunta procede, visto que a FAB insiste em ter um caça multi-função. Se ela disser que agora deseja um caça para superioridade aérea e mas que possa facilmente ser convertido no futuro para um caça multi-missão, a coisa muda da água para o vinho. Aí eu não teria críticas ao Rafale.
Sem querer ser chato, mas ja que estamos no campo da integracao de armamentos... se problemas existem/existiram/existirao em aeronave como o F22, Rafale, EF2000 que estao iniciando as suas vidas operacionais, imagina so em uma aeronave que 'oficialmente' nem ainda voou (Su-35).
Já comentei isso aqui. O Rafale é um projeto novo, com barramento de dados novo e que não era usado pelos Mirages. Logo o software teve que ser totalmente reescrito e aí vários problemas surgem mesmo.
O SU-35-1 é diferente, este usa um software que é um upgrade do software usado no SU-35 antigo, que já voou e voa, mas não foi vendido em quantidades (na verdade prefiro dizer que não vendeu nada, um fiasco de vendas).
Porém todos os armamentos russos que existem e podem ser usados no SU-35-1, estão integrados e homologados para o SU-35. Claro que vários ajustes serão necessários, visto que a aerodinâmica destes dois vetores é diferente. Mas o problema não será por software, não será por integração, no máximo, se existir, será por homologação.
Estou dizendo que o SU-35-1 nascerá com os armamentos já integrados (já estão), mas os armamentos só serão homologados depois que o vetor estiver voando e após vários testes.
Veja a diferença: o SU-35-1 terá todos os armamentos integrados. Já o Rafale tem problemas de integração de seus equipamentos e não apenas de armamentos.
Infelizmente amigo pelo fato de nem 'existir' operacionalmente gostaria de saber como o SU-35-1 faria a magica de nao passar pelos mesmos problemas que as outras aeornave (se nao mais).
Não existe mágica. Se der uma olhada atenta aos projetos russos da 2ª GG (inclusive) pra cá, verá o seguinte: os russos nunca foram de ficar criando novos vetores de tempos em tempos, como os americanos por exemplo. Eles procuram exaurir ao máximo a capacidade já absorvida. Usa o que pode ao limite e usa as mesmas idéias em vários projetos. Em suma, a cultura russa faz uso intenço do didado popular: tiram água de pedras.
E justamente por conhecer muito bem estes projetos, sempre muito "mastigados", é que os russos não tem tantos problemas assim. Agora, é mais do que natural duvidar da capacidade russa, que o SU-35-1 não ficará rapidamente operacional, etc. Isto procede.
O que não procede é imaginar que a FAB possa comprar este vetor sem saber disso e achar que os russos nos enganaram. Se a FAB for enganada, seja por quem for, tem mesmo que passar vergonha. Que faz uma loucura destas (comprar sem conhecer) não tem condições de operar o vetor.
Como não acredito que a FAB seja ingênua, prefiro acreditar no que ouço da turma lá de cima. Deixemos isso nas mãos de quem conhece de fato e que irá operar tais vetores.
E nesse ponto ainda digo mais... quando ouco a palavra 'arquitetura aberta' eu honestamente nao conhec'o isso na pra'tica, pois quanto mais 'abertos' mais sujeitos ao famoso "Plug and Pray" estamos... Nao que sejam impossivel, mas ai vao anos, e $$$$ extra... e para mim... o 'x' da questao passa por a'i ($$$$$$$).
Já ouvi muito sobre isso aqui no DB, porém não disponho de tais informações. Assim não critico e nem duvido, não tenho argumentos.
Boa noite e nos falamos amanha
PS: Acima de tudo quero deixar claro que nao estou aqui dizendo que odeio o SU-35, 'e s'o que existem questoes nele que sao inconsistentes e as vezes nao acho as comparacoes justas... se no final das contas a FAB julgar que ele 'e o ca'ca... a FAB certamente sabe mais do que eu o porque dessa decisao e tomara que venha com tudo que tem direito
Exatamente Lima, penso como o amigo. Não odeio nem dos caças que estão na disputa, apenas analiso um caça nos moldes que a FAB diz querer. Se a FAB mudar o perfil desejado, toda análise terá que ser refeita. E seja quem for o vencedor, que venha o mais completo possível, principalmente, muito bem armado.
[]s
CB_Lima
Grrande abraço,
Orestes
Olha, é meio "compricado" achar que o Su-35BM ja nascerá com armamentos integrados, só porque é uma versão do Su-30/35.
O radar é novo, o barramento de dados é diferente, a interface homem máquina é atualizada, então, não tem como crer em tudo isso que o Orestes falou.
Alias, ele usou o argumento de que o Su-35 vem carregando o legado dos projetos anterios. Mas eu te pergunto, Orestes: Os Rafale também não tem nas costas o legado da familia Mirage 2000, F-1 e SEM?
Você acha que o RBE-2 foi construido do zero, sem nada em comum com os RDY (um otimo radar, por sinal)? Eu acho meio dificil. O RBE-2 ja nasceu com o MICA integrado...
Bom, essa é minha opinião, espero estar contribuindo para este debate muito interessante.
O radar é novo, o barramento de dados é diferente, a interface homem máquina é atualizada, então, não tem como crer em tudo isso que o Orestes falou.
Alias, ele usou o argumento de que o Su-35 vem carregando o legado dos projetos anterios. Mas eu te pergunto, Orestes: Os Rafale também não tem nas costas o legado da familia Mirage 2000, F-1 e SEM?
Você acha que o RBE-2 foi construido do zero, sem nada em comum com os RDY (um otimo radar, por sinal)? Eu acho meio dificil. O RBE-2 ja nasceu com o MICA integrado...
Bom, essa é minha opinião, espero estar contribuindo para este debate muito interessante.
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Jacobs escreveu:Olha, é meio "compricado" achar que o Su-35BM ja nascerá com armamentos integrados, só porque é uma versão do Su-30/35.
O radar é novo, o barramento de dados é diferente, a interface homem máquina é atualizada, então, não tem como crer em tudo isso que o Orestes falou.
Alias, ele usou o argumento de que o Su-35 vem carregando o legado dos projetos anterios. Mas eu te pergunto, Orestes: Os Rafale também não tem nas costas o legado da familia Mirage 2000, F-1 e SEM?
Você acha que o RBE-2 foi construido do zero, sem nada em comum com os RDY (um otimo radar, por sinal)? Eu acho meio dificil. O RBE-2 ja nasceu com o MICA integrado...
Bom, essa é minha opinião, espero estar contribuindo para este debate muito interessante.
Olá Jacobs,
acreditar ou não é como fé, cada um tem a sua. Então não se discute isso.
Respondendo suas perguntas: o Rafale não tem legado algum com os Mirages, F-1 e SEM, é um novo projeto, totalmente diferente. Temos vários amigos e colegas aqui no fórum que podem esclarecer melhor estes detalhes do "hardware".
O ponto mais delicado do Rafale, na parte eletrônica, é o novo barramento de dados, isso muda tudo no software. Quando se muda o software, muda-se tudo na integração (equipamentos, armamentos, etc.). Homologação é outra coisa.
Você cita os radares e as várias evoluções até chegar no RBE-2. Ok, está correto, mesmo que sejam completamente diferentes (não estou afirmando isso). Não se perde conhecimentos adquiridos. Assim, toda a técnica de construção, todo conhecimento sobre o comportamento de componentes, materiais, formas de emissões, etc. continua existindo e é a partir destas informações previamente conhecidas é que se aventura em projetos mais "ousados".
Mas veja o que está acontecendo com os americanos e seu F-35: eles conhecem a tecnologia stealth, conhecem o FBW, possuem as mais novas tecnologias militares em radares, aviônicos, motores, etc. Mas o caça está enfretando sérios problemas. A cada dia se torna mais caro, e não existe intenção alguma que isso ocorra, não é intencional. O F-35 seriam uma evolução de várias experiências que os americanos possuem, mas o mesmo enfrenta sérios problemas. Ah, mais é um caça muito complexo, se fosse mais simples não seria assim. Claro, se fosse mais simples não seria também um F-35, seria outro caça. Problemas existem mesmo quando se fala em evolução de equipamentos.
Posso lhe mais um ponto para observar: o RBE-2 e o RDY. Por que o alcance do primeiro é menor do que o do segundo? Não é estranho? Por que os armamentos que foram integrados ao RDY ainda não estão totalmente integrados ao RBE-2?
A resposta é muito simples: os dois radares são muito diferentes, usam materiais e tecnologias diferentes. Então é natural que problemas existam. Claro que os estudos e conhecimentos adquiridos para se construir radares até o RDY foram absorvidos e usados para se estudar, elaborar e construir um novo radar, o RBE-2. Mas como tudo mudou, os problemas da mesma forma mudaram, radicalmente. O RBE-2 foi construído para não ter os mesmos problemas detectados até o RDY, mas novos e diferentes problemas surgiram e este é a grande questão.
O RBE-2 nasceu com o MICA integrado. Ok, concordo. Mas este armamento assegura a classificação do Rafale como um caça multi-função? Este é o ponto da discussão. Por quê? Porque a FAB a mais de 10 anos fala que seu novo caça será multi-função.
Se ela não deseja mais um caça multi-função, se ela aceita comprar um caça não multi-função, mas com potencial de atualização para não sei quando, se, se e se, bem, aí as coisas mudam. O certo é que o Rafale hoje não é multi-missão. Se a FAB o comprar, saberá em que chão está pisando e eu não questionarei. O que eu não aceito é tampar o sol com a peneira, dizendo que faz coisas que sabemos claramente que não faz.
A questão do SU-35-1 (ex-BM) eu já comentei a exaustão. Problemas existem sim, mas não difere do tal Rafale F3. O que existe hoje para ser comercializado é Rafale F2 e SU-35 (antigo). Se a FAB quer mais do que isso, terá que se contentar em esperar que fiquem prontos. O mesmo se aplica ao Gripen N e até mesmo o F-35.
Só existem duas formas de se discutir estas coisas:
1) Aceitar que só existem Rafale F2, SU-30/35 (antigo), Gripen C, EF-2000 (não me lembro a última versão operacional), F-18 E, F-16 Blc 52 (e mais vários plus), F-15 K, para venda imediata. E a partir destes, se discute o que é ou não melhor para a FAB.
2) Especular sobre o Rafale F3, SU-35-1, Gripen N, F-35 e Typhoon "não sei o que". Se é para se discutir sobre o que não existe, baseados em promessas de fabricantes com datas que não sabemos realmente quais serão, melhor aceitar todos os argumentos contrários dos colegas, pois todos estariam certos e errados simultaneamente.
É o que eu acho.
Abraços,
Orestes
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orestespf escreveu:projeto escreveu:Mas o Prick está certo, a compra do Su-35 é boato, altamente incerta.
[]'s
E o do Rafale F-3? Não poderia ser um blefe? Se o problema é "papel" assinado e divulgado, nenhum dos dois existem de fato. Por mais que o Rafale F3 seja natural, visto que o SU-35 antigo não houve nada... Prova por prova, não existe.
Poxa Orestes, assim você me desaponta...
O standard F3 sería um blefe? Então é um blefe de 659 milhões de Euros.
Você deve ter esquecido do documento da DGA que eu postei neste mesmo tópico ontem. Vou dar um desconto pois você podería estar com sono após um longo dia de trabalho.
http://www.defense.gouv.fr/dga/dossiers ... nt_en_2004
orestespf escreveu:Logo tudo não passa de especulação nossa (para não dizer achismo). Por que digo isso? Por que a boca diz o que quer. Qualquer país diz uma coisa, mas na realidade pode ser outra. Explico: se o Rafale não vender de forma alguma (apenas uma hipótese), por que existiria a versão F3? Por que foi dita? Pra mim não. Acredito que pararia em uma versão upgrade da F2. Absurdo? Talvez... Mas como se trata de achismo, "achei" também!! rsrsrs
Brincadeira, claro.
Orestes
Orestes, o Rafale será o úncio caça Frances pelo menos até 2040
http://www.dassault-aviation.com/fr/def ... misee.html
Substitui nada menos que 7 diferentes tipos de aviões.
Por sí só isso deixa óbvio que exportando ou não a França COM CERTEZA irá desenvolver muito ainda o projeto que óbviamente não irá parar no standard F3 já contratado e pago.
Abraços!
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Jobim explica a nova Política Industrial de Defesa
Em entrevista ao Projeto Brasil, o Ministro da Defesa adianta
aspectos da nova politica industrial para a defesa
Na sala de reuniões do Ministro da Defesa Nelson Jobim é possível ver uma pilha de livros sobre defesa nacional e tecnologia. Desde que foi indicado Ministro, Jobim tem se debruçado sobre um tema que não dominava. Como advogado e intelectual, Jobim não teve maiores dificuldades em dominar rapidamente os fundamentos do tema e identificar os pilares centrais de uma política de defesa.
Auto-suficiência interna na fabricação, compras públicas com imposição de transferência de tecnologia, visão estratégica se sobrepondo à mera questão do menor preço, articulação dos esforços de pesquisa das Forças Armadas e com o setor privado.
Além disso, definiu etapas claras para a construção do plano de defesa, seguindo a ordem correta: primeiro, definindo os objetivos para depois chegar aos meios.
Essa entrevista foi concedida em Brasília.
LUÍS NASSIF – O que o Ministro pensa a respeito da política industrial e da política defesa?
NELSON JOBIM - O critério que se tem tradicionalmente é que cada Força – Marinha, Exército e Aeronáutica - fixavam suas necessidades de material. E aquilo era feito da perspectiva interna (e não tinha outra) e das idiossincrasias de cada Força. Então, se um Comando era simpático a um departamento, privilegiava isso ou aquilo. Nós começamos a discutir e já falamos com as três Forças e sugerimos ao Presidente a criação do Comitê de Formulação de um Plano Estratégico Nacional de Defesa. Esse comitê é composto pelo Ministro da Defesa, que é o presidente, pelo Roberto Mangabeira Unger que é o Coordenador. É integrado ainda pelos três Comandantes das Forças, assessorados cada um deles pelos seus Estados Maiores, Ministro da Fazenda, Ministro do Planejamento e Ministro da Ciência e Tecnologia.
Nós já fizemos reuniões setoriais preliminares, que envolvem o Ministro da Defesa, o Mangabeira e cada uma das Forças: uma com a Marinha, uma com o Exército e outra com a Aeronáutica. Em cima disso nos propusemos para cada um das Forças uma série de questões e hipóteses de defesa.
Por exemplo: Monitoramento de Fronteira em Litoral no Território Brasileiro em Tempos de Paz. Essa é a hipótese A primeira pergunta (que é genérica) seria: como a Força pretende executar a tarefa? É evidente que a Aeronáutica diz respeito ao espaço aéreo, o Exército diz respeito às fronteiras e a marinha às costas e fronteiras.
Respondida essa pergunta, aí vêm as perguntas específicas, considerando as respostas que eles tenham dado. Uma diz respeito ao perfil das tropas e à organização. Ou seja é preciso mudar o perfil das tropas? Como essa tropa se organizaria para cumprir essa tarefa?
Segundo: quais as mudanças operacionais das tropas, em termos de operações estratégicas. Terceiro: Quais os equipamentos necessários para cumprir a tarefa. Então, o equipamento nas Forças surge a partir da formulação do Plano e não é uma conseqüência ou necessidade dela própria.
LN – Há duas concepções de defesa nacional, uma (que é atual), de muitos soldados em uma estrutura ampla; e a outra, uma estrutura enxuta mas com grande mobilidade. Isso não está pré-definido?
NJ – Essa é a discussão. Isso vai surgir do Plano. Não adianta partir da parte teórica.
Nós temos que monitorar o território. O que fazer na hipótese de penetração do território nacional por uma força paramilitar? E com problemas da GLO - Garantia da Lei e da Ordem -, quais são as condições para se fazer isso. As Operações de Paz, tipo Haiti que estamos participando... Definindo quais são as tarefas, nos vamos chegar na modelagem. Essa sua pergunta está aqui: como é que se organiza?
Na Amazônia não há de se falar de uma organização militar baseado em tanques. Como se faz o monitoramento do território amazônico?
E a quarta pergunta que se faz a cada uma das tropas é como elas podem colaborar com as outras Forças no cumprimento da tarefa. E aqui vem a questão da integração. Depois você tem algumas perguntas que são transversais a todas elas.
A idéia é: nós temos, para tudo isso, a necessidade da criação de uma Tecnologia Independente, e aí diz respeito ao setor privado. Nós precisamos ter indústrias de defesa que nos dêem ou nos viabilizem esses equipamentos considerando essa Política Nacional e Estratégica de Defesa. Ou seja, significa que precisa ter equipamento, que não precise vir de fora. Aqui tem uma decisão política.
As Forças terão trinta para nos responder essas hipóteses e depois vamos sentar com cada um desses comandos. Aí, definido isso, sentamos os três, e tentamos reunificar os projetos. Depois entram o Planejamento, a Fazenda e Ciência e Tecnologia.
LN – Para se ter essa tecnologia independente, há a necessidade de garantia de recursos orçamentários, não é?
NJ – Para garantirmos isso vamos ter que ter uma política de compras públicas. Você não pode pretender que se possa criar uma indústria brasileira que vai ser exclusivamente alimentada pelas compras públicas. Então vamos ter uma política latino-americana ou sul-americana de exportações para viabilizar políticas de exportações dessas indústrias, para assegurar uma possibilidade de lucro, inclusive exportações mundiais. No ano que vem vou circular por toda América Latina, em especial na do Sul, em contatos e tentar formular estruturas, com os governos sul-americanos, critérios de Defesa.
Têm empresas nossas, como a Avibrás, que exporta para a Arábia Saudita e nós não compramos deles. Então tem que ter política de compras públicas e flexibilização no processo das regras de licitação. Não pode mais ter licitação como se fosse comprar de qualquer um. Senão, não tem sentido. E outra: jogar também os institutos tecnológicos das Forças nessa regra.
LN – Tem um linha de Institutos bastante diversificada que não se falam entre si. Vai ter algum organismo supervisor?
NJ - Temos grandes desenvolvimentos tecnológicos no Projeto Aramar, submarino nuclear e da produção nuclear que estão se desenvolvendo dentro do pólo da Marinha. Você tem centro de excelência aeronáutica, mas tem o problema de sobreposição. É preciso estabelecer uma forma de diálogo de complementaridade. A idéia é que através desse projeto não só se tenha na Defesa Nacional, suas obras razoavelmente multiplicadas, mas tenhamos também o desenvolvimento no setor privado. A razão é simples. Se seus insumos militares dependem de importação e exportação você está aniquilado.
LN – Aqui entram dois aspectos relevantes dessa Política que é a questão do offset (as contrapartidas exigidas nas compras públicas) e da compra do FX (a licitação de caças) e do submarino nuclear.
NJ – Isso é o problema da tensão que nós vivemos. Nós temos a necessidade de criar um Centro de Tecnologia Independente de um lado, e de atender às necessidades de coisas atuais. Então você tem que conciliar essa tensão, esses conflitos dialéticos entre essas duas situações. A idéia é: as aquisições que venhamos a fazer serão todas elas com procedimentos de transferência tecnologia.
LN – A transferência de tecnologia é um ponto fundamental. Na licitação anterior do FX havia vários candidatos, alguns oferecendo mais tecnologia outros menos tecnologia havia um veto dos EUA em relação à transferência de tecnologia.
NJ – Esse é um grande problema ... uma grande disputa
LN – Mais isso vai ser um fator decisivo...
NJ – Ou abre a tecnologia ou não vence a licitação. É a mesma coisa não só no FX, mas também a fabricação de helicópteros. Estamos discutindo a instalação e fabricação de helicópteros, negociando com Helibras. Comprar fora está fora de cogitação: se você tem produção nacional a perspectiva é produção nacional.... Não há razão de investir num preço mais barato se você não tem possibilidade de criar um pólo independente. Essa é a política que nos pretendemos.
LN – A idéia é se for comprar um submarino ou se for comprar avião, há a necessidade de um parceiro brasileiro que possa absorver a tecnologia.
NJ – Se não vai ficar a vida inteira nessa coisa. E a indústria nacional não vai existir nunca. você não tem condições de pensar que essa indústria, como a Agrale, possa concorrer com a indústria estrangeira. Não tem como. Imagina o seguinte: os jipes da Agrale, os Marruás poderão concorrer com os Land Rover? Não. Agora seria interessante para nós comprarmos o Land Rover ao invés de comprar os Marruá? Mesmo que a Agrale tenha condições e tecnologia menores que a tecnologia dos Land Rover nós temos como desenvolver isso.
LN – Isso significa mudanças nas leis das licitações?
NJ – Já teve alterações, mas não o suficiente. Na Lei diz assim “É dispensável licitação” no artigo foi introduzido um dos dispositivos diz assim “para o fornecimento desses serviços produzidos ou prestados no país, que envolvam cumulativamente alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especial designada por autoridade máxima do órgão”, ou seja, poderia se comprar isso sem licitação, desde que tivesse as duas condições. É evidente que dentro dessa regra quando se fala “alta complexidade tecnológica” isso inclui muita coisa. É preciso alterar isso. Por que nem tudo que se fala da indústria de defesa se vincula a alta tecnologia.
LN – Quando se fala Defesa também fala e Segurança Pública?
NJ – Não.
LN – É a questão de recursos orçamentários, como é que fica ?
NJ – Nós tínhamos destinado pelo Planejamento R$ 6 bi para Forças Armadas, fora folha de pagamento, só investimentos. Eu negociei com o Planejamento e conseguimos mais R$ 3 bilhões.. Então teremos R$ 9 bilhões. Nesses nove bilhões tem um bilhão que vamos conseguir em redução orçamentária. E há um compromisso do governo de nós começarmos a investir em projetos tecnológicos. Desse dinheiro todo tem 130 milhões, que está acertado para ser alocado no projeto Aramar. Na semana que vem vamos bater o martelo em relação ao desenvolvimento do projeto nuclear, a aceleração do projeto nuclear. Eu estive lá e falta pouco para toda nacionalização. Agora há ainda o enriquecimento de urânio e um dos elos da cadeia depende de insumos de terceiros.
LN – O que fabricam lá da pra exportar tranquilamente. E uma das melhores tecnologias que se tem por ai
NJ – Tanto que os EUA estão loucos para descobrir como são as nossas usinas.
LN – Em relação ao FX e ao submarino que envolve valores mais substanciais, já tem algum horizonte?
NJ – Nós vamos definir até o fim do ano. A minha idéia era definir tudo até fevereiro. Para o plano estratégico a data final desse plano é setembro do ano que vem - sete de setembro – é uma data simbólica. Em seis de setembro apresentaremos isso para o Presidente. Nós vamos ter soluções intercorrentes. A nossa idéia é que em março fecharíamos definições de critérios de submarino nuclear, que é fundamental. Hoje em dia desapareceram certos dogmas em matéria de defesa. Por exemplo, você não deixava sobrevoar o espaço aéreo para não tirar fotografia dos locais. Isso é loucura. Não tem mais sentido. Por exemplo, os navios de guerra perderam eficácia, embora sejam absolutamente necessários ainda, pois tudo que tiver em superfície você enxerga.
LN - O submarino é o único que não aparece.
NJ – E tem capacidade de circulação. você tem que ter uma capacidade dissuasória que impeça a reunião de tropas e armadas de guerra perto do território brasileiro.
LN – Se pegar os pontos críticos no país : Amazônia, plataforma de petróleo...
NJ – Praticamente isso. A marinha chama de Amazônia Azul. Tem esses dois pontos fundamentais: uma é a Amazônia e a outra é o mar. E a Amazônia tem uma característica completamente distinta, por exemplo, do centro-oeste. Qualquer tentativa na Amazônia só pode ser com tropa. você não vai pensar que o cara vai colocar bomba em cima da Floresta. Então tem que ser tropa. Daí o tipo de estratégia tem sua especificidade. E tropa em uma floresta adversa pra burro.
Por isso eu visitei diversos postos. Nós já fomos em 17 unidades. Aí mostra as necessidades e aí faz surgir os equipamentos. As vezes as pessoas pensam, mas é uma a unidade militar com 30 ou 40 soldados. Mas o sentido disso não é os 40 soldados pra resistir a uma invasão, mas 40 soldados que vão advertir sobre o que está acontecendo.
E com isso você começa a identificar problemas e necessidades. Tem que ter radar em terra, nesse postos precisam ter soldados com instrumentos de visão noturna? O Brasil não tem, não fabrica isso. São coisas que você só identifica quando está com pé no chão.
LN – No Campo de Marte a Aeronáutica tem um sistema de certificação de produtos. Os produtos certificados, de armamento a fardamento, vão para um catálogo da OTAN. Pretende-se utilizar essa possibilidade?
NJ – Claro. A pergunta é: o que nós necessitamos? Por isso nós não temos uma resposta com base numa política. A idéia que está se percebendo que ao próprio decreto que instituiu o grupo define que esse Plano de Defesa Nacional tem que estar conectado com o Plano de Desenvolvimento do País. O plano do desenvolvimento industrial está embolado nisso. De forma tal de que isso deixe de ser Defesa (que é mudança de cultura) deixe de ser Defesa algo que seja da Agenda Militar porque Defesa integra a Agenda Nacional.
LN – Porque o BNDES não está nesse grupo setorial?
NJ – Estão o Ministério do Planejamento e da Fazenda. Depois entra o conjunto. Agora não podemos definir que tipo de equipamento sem ter uma decisão de governo, de Estado sobre a política de defesa.
LN – O setor privado não foi chamado ainda
NJ – Nesse primeiro momento não. Depois disso, nós vamos pedir para o Paulo Skaf, presidente da FIESP. Eles tem lá um trabalho que nos mandaram é o Comdefesa – Comitê de Cadeia Produtiva da Indústria de Defesa – com quem vou ter uma reunião até o fim do ano. Eu já tive uma reunião com a indústria de defesa que quer isenção de tributos, minimação de custos. Mas eu não posso falar em minimação de custos sem ter o que comprar. Essa definição vai me dizer o que fazer.
Fonte:Defesanet
Em entrevista ao Projeto Brasil, o Ministro da Defesa adianta
aspectos da nova politica industrial para a defesa
Na sala de reuniões do Ministro da Defesa Nelson Jobim é possível ver uma pilha de livros sobre defesa nacional e tecnologia. Desde que foi indicado Ministro, Jobim tem se debruçado sobre um tema que não dominava. Como advogado e intelectual, Jobim não teve maiores dificuldades em dominar rapidamente os fundamentos do tema e identificar os pilares centrais de uma política de defesa.
Auto-suficiência interna na fabricação, compras públicas com imposição de transferência de tecnologia, visão estratégica se sobrepondo à mera questão do menor preço, articulação dos esforços de pesquisa das Forças Armadas e com o setor privado.
Além disso, definiu etapas claras para a construção do plano de defesa, seguindo a ordem correta: primeiro, definindo os objetivos para depois chegar aos meios.
Essa entrevista foi concedida em Brasília.
LUÍS NASSIF – O que o Ministro pensa a respeito da política industrial e da política defesa?
NELSON JOBIM - O critério que se tem tradicionalmente é que cada Força – Marinha, Exército e Aeronáutica - fixavam suas necessidades de material. E aquilo era feito da perspectiva interna (e não tinha outra) e das idiossincrasias de cada Força. Então, se um Comando era simpático a um departamento, privilegiava isso ou aquilo. Nós começamos a discutir e já falamos com as três Forças e sugerimos ao Presidente a criação do Comitê de Formulação de um Plano Estratégico Nacional de Defesa. Esse comitê é composto pelo Ministro da Defesa, que é o presidente, pelo Roberto Mangabeira Unger que é o Coordenador. É integrado ainda pelos três Comandantes das Forças, assessorados cada um deles pelos seus Estados Maiores, Ministro da Fazenda, Ministro do Planejamento e Ministro da Ciência e Tecnologia.
Nós já fizemos reuniões setoriais preliminares, que envolvem o Ministro da Defesa, o Mangabeira e cada uma das Forças: uma com a Marinha, uma com o Exército e outra com a Aeronáutica. Em cima disso nos propusemos para cada um das Forças uma série de questões e hipóteses de defesa.
Por exemplo: Monitoramento de Fronteira em Litoral no Território Brasileiro em Tempos de Paz. Essa é a hipótese A primeira pergunta (que é genérica) seria: como a Força pretende executar a tarefa? É evidente que a Aeronáutica diz respeito ao espaço aéreo, o Exército diz respeito às fronteiras e a marinha às costas e fronteiras.
Respondida essa pergunta, aí vêm as perguntas específicas, considerando as respostas que eles tenham dado. Uma diz respeito ao perfil das tropas e à organização. Ou seja é preciso mudar o perfil das tropas? Como essa tropa se organizaria para cumprir essa tarefa?
Segundo: quais as mudanças operacionais das tropas, em termos de operações estratégicas. Terceiro: Quais os equipamentos necessários para cumprir a tarefa. Então, o equipamento nas Forças surge a partir da formulação do Plano e não é uma conseqüência ou necessidade dela própria.
LN – Há duas concepções de defesa nacional, uma (que é atual), de muitos soldados em uma estrutura ampla; e a outra, uma estrutura enxuta mas com grande mobilidade. Isso não está pré-definido?
NJ – Essa é a discussão. Isso vai surgir do Plano. Não adianta partir da parte teórica.
Nós temos que monitorar o território. O que fazer na hipótese de penetração do território nacional por uma força paramilitar? E com problemas da GLO - Garantia da Lei e da Ordem -, quais são as condições para se fazer isso. As Operações de Paz, tipo Haiti que estamos participando... Definindo quais são as tarefas, nos vamos chegar na modelagem. Essa sua pergunta está aqui: como é que se organiza?
Na Amazônia não há de se falar de uma organização militar baseado em tanques. Como se faz o monitoramento do território amazônico?
E a quarta pergunta que se faz a cada uma das tropas é como elas podem colaborar com as outras Forças no cumprimento da tarefa. E aqui vem a questão da integração. Depois você tem algumas perguntas que são transversais a todas elas.
A idéia é: nós temos, para tudo isso, a necessidade da criação de uma Tecnologia Independente, e aí diz respeito ao setor privado. Nós precisamos ter indústrias de defesa que nos dêem ou nos viabilizem esses equipamentos considerando essa Política Nacional e Estratégica de Defesa. Ou seja, significa que precisa ter equipamento, que não precise vir de fora. Aqui tem uma decisão política.
As Forças terão trinta para nos responder essas hipóteses e depois vamos sentar com cada um desses comandos. Aí, definido isso, sentamos os três, e tentamos reunificar os projetos. Depois entram o Planejamento, a Fazenda e Ciência e Tecnologia.
LN – Para se ter essa tecnologia independente, há a necessidade de garantia de recursos orçamentários, não é?
NJ – Para garantirmos isso vamos ter que ter uma política de compras públicas. Você não pode pretender que se possa criar uma indústria brasileira que vai ser exclusivamente alimentada pelas compras públicas. Então vamos ter uma política latino-americana ou sul-americana de exportações para viabilizar políticas de exportações dessas indústrias, para assegurar uma possibilidade de lucro, inclusive exportações mundiais. No ano que vem vou circular por toda América Latina, em especial na do Sul, em contatos e tentar formular estruturas, com os governos sul-americanos, critérios de Defesa.
Têm empresas nossas, como a Avibrás, que exporta para a Arábia Saudita e nós não compramos deles. Então tem que ter política de compras públicas e flexibilização no processo das regras de licitação. Não pode mais ter licitação como se fosse comprar de qualquer um. Senão, não tem sentido. E outra: jogar também os institutos tecnológicos das Forças nessa regra.
LN – Tem um linha de Institutos bastante diversificada que não se falam entre si. Vai ter algum organismo supervisor?
NJ - Temos grandes desenvolvimentos tecnológicos no Projeto Aramar, submarino nuclear e da produção nuclear que estão se desenvolvendo dentro do pólo da Marinha. Você tem centro de excelência aeronáutica, mas tem o problema de sobreposição. É preciso estabelecer uma forma de diálogo de complementaridade. A idéia é que através desse projeto não só se tenha na Defesa Nacional, suas obras razoavelmente multiplicadas, mas tenhamos também o desenvolvimento no setor privado. A razão é simples. Se seus insumos militares dependem de importação e exportação você está aniquilado.
LN – Aqui entram dois aspectos relevantes dessa Política que é a questão do offset (as contrapartidas exigidas nas compras públicas) e da compra do FX (a licitação de caças) e do submarino nuclear.
NJ – Isso é o problema da tensão que nós vivemos. Nós temos a necessidade de criar um Centro de Tecnologia Independente de um lado, e de atender às necessidades de coisas atuais. Então você tem que conciliar essa tensão, esses conflitos dialéticos entre essas duas situações. A idéia é: as aquisições que venhamos a fazer serão todas elas com procedimentos de transferência tecnologia.
LN – A transferência de tecnologia é um ponto fundamental. Na licitação anterior do FX havia vários candidatos, alguns oferecendo mais tecnologia outros menos tecnologia havia um veto dos EUA em relação à transferência de tecnologia.
NJ – Esse é um grande problema ... uma grande disputa
LN – Mais isso vai ser um fator decisivo...
NJ – Ou abre a tecnologia ou não vence a licitação. É a mesma coisa não só no FX, mas também a fabricação de helicópteros. Estamos discutindo a instalação e fabricação de helicópteros, negociando com Helibras. Comprar fora está fora de cogitação: se você tem produção nacional a perspectiva é produção nacional.... Não há razão de investir num preço mais barato se você não tem possibilidade de criar um pólo independente. Essa é a política que nos pretendemos.
LN – A idéia é se for comprar um submarino ou se for comprar avião, há a necessidade de um parceiro brasileiro que possa absorver a tecnologia.
NJ – Se não vai ficar a vida inteira nessa coisa. E a indústria nacional não vai existir nunca. você não tem condições de pensar que essa indústria, como a Agrale, possa concorrer com a indústria estrangeira. Não tem como. Imagina o seguinte: os jipes da Agrale, os Marruás poderão concorrer com os Land Rover? Não. Agora seria interessante para nós comprarmos o Land Rover ao invés de comprar os Marruá? Mesmo que a Agrale tenha condições e tecnologia menores que a tecnologia dos Land Rover nós temos como desenvolver isso.
LN – Isso significa mudanças nas leis das licitações?
NJ – Já teve alterações, mas não o suficiente. Na Lei diz assim “É dispensável licitação” no artigo foi introduzido um dos dispositivos diz assim “para o fornecimento desses serviços produzidos ou prestados no país, que envolvam cumulativamente alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especial designada por autoridade máxima do órgão”, ou seja, poderia se comprar isso sem licitação, desde que tivesse as duas condições. É evidente que dentro dessa regra quando se fala “alta complexidade tecnológica” isso inclui muita coisa. É preciso alterar isso. Por que nem tudo que se fala da indústria de defesa se vincula a alta tecnologia.
LN – Quando se fala Defesa também fala e Segurança Pública?
NJ – Não.
LN – É a questão de recursos orçamentários, como é que fica ?
NJ – Nós tínhamos destinado pelo Planejamento R$ 6 bi para Forças Armadas, fora folha de pagamento, só investimentos. Eu negociei com o Planejamento e conseguimos mais R$ 3 bilhões.. Então teremos R$ 9 bilhões. Nesses nove bilhões tem um bilhão que vamos conseguir em redução orçamentária. E há um compromisso do governo de nós começarmos a investir em projetos tecnológicos. Desse dinheiro todo tem 130 milhões, que está acertado para ser alocado no projeto Aramar. Na semana que vem vamos bater o martelo em relação ao desenvolvimento do projeto nuclear, a aceleração do projeto nuclear. Eu estive lá e falta pouco para toda nacionalização. Agora há ainda o enriquecimento de urânio e um dos elos da cadeia depende de insumos de terceiros.
LN – O que fabricam lá da pra exportar tranquilamente. E uma das melhores tecnologias que se tem por ai
NJ – Tanto que os EUA estão loucos para descobrir como são as nossas usinas.
LN – Em relação ao FX e ao submarino que envolve valores mais substanciais, já tem algum horizonte?
NJ – Nós vamos definir até o fim do ano. A minha idéia era definir tudo até fevereiro. Para o plano estratégico a data final desse plano é setembro do ano que vem - sete de setembro – é uma data simbólica. Em seis de setembro apresentaremos isso para o Presidente. Nós vamos ter soluções intercorrentes. A nossa idéia é que em março fecharíamos definições de critérios de submarino nuclear, que é fundamental. Hoje em dia desapareceram certos dogmas em matéria de defesa. Por exemplo, você não deixava sobrevoar o espaço aéreo para não tirar fotografia dos locais. Isso é loucura. Não tem mais sentido. Por exemplo, os navios de guerra perderam eficácia, embora sejam absolutamente necessários ainda, pois tudo que tiver em superfície você enxerga.
LN - O submarino é o único que não aparece.
NJ – E tem capacidade de circulação. você tem que ter uma capacidade dissuasória que impeça a reunião de tropas e armadas de guerra perto do território brasileiro.
LN – Se pegar os pontos críticos no país : Amazônia, plataforma de petróleo...
NJ – Praticamente isso. A marinha chama de Amazônia Azul. Tem esses dois pontos fundamentais: uma é a Amazônia e a outra é o mar. E a Amazônia tem uma característica completamente distinta, por exemplo, do centro-oeste. Qualquer tentativa na Amazônia só pode ser com tropa. você não vai pensar que o cara vai colocar bomba em cima da Floresta. Então tem que ser tropa. Daí o tipo de estratégia tem sua especificidade. E tropa em uma floresta adversa pra burro.
Por isso eu visitei diversos postos. Nós já fomos em 17 unidades. Aí mostra as necessidades e aí faz surgir os equipamentos. As vezes as pessoas pensam, mas é uma a unidade militar com 30 ou 40 soldados. Mas o sentido disso não é os 40 soldados pra resistir a uma invasão, mas 40 soldados que vão advertir sobre o que está acontecendo.
E com isso você começa a identificar problemas e necessidades. Tem que ter radar em terra, nesse postos precisam ter soldados com instrumentos de visão noturna? O Brasil não tem, não fabrica isso. São coisas que você só identifica quando está com pé no chão.
LN – No Campo de Marte a Aeronáutica tem um sistema de certificação de produtos. Os produtos certificados, de armamento a fardamento, vão para um catálogo da OTAN. Pretende-se utilizar essa possibilidade?
NJ – Claro. A pergunta é: o que nós necessitamos? Por isso nós não temos uma resposta com base numa política. A idéia que está se percebendo que ao próprio decreto que instituiu o grupo define que esse Plano de Defesa Nacional tem que estar conectado com o Plano de Desenvolvimento do País. O plano do desenvolvimento industrial está embolado nisso. De forma tal de que isso deixe de ser Defesa (que é mudança de cultura) deixe de ser Defesa algo que seja da Agenda Militar porque Defesa integra a Agenda Nacional.
LN – Porque o BNDES não está nesse grupo setorial?
NJ – Estão o Ministério do Planejamento e da Fazenda. Depois entra o conjunto. Agora não podemos definir que tipo de equipamento sem ter uma decisão de governo, de Estado sobre a política de defesa.
LN – O setor privado não foi chamado ainda
NJ – Nesse primeiro momento não. Depois disso, nós vamos pedir para o Paulo Skaf, presidente da FIESP. Eles tem lá um trabalho que nos mandaram é o Comdefesa – Comitê de Cadeia Produtiva da Indústria de Defesa – com quem vou ter uma reunião até o fim do ano. Eu já tive uma reunião com a indústria de defesa que quer isenção de tributos, minimação de custos. Mas eu não posso falar em minimação de custos sem ter o que comprar. Essa definição vai me dizer o que fazer.
Fonte:Defesanet