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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Tigershark
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#4651 Mensagem por Tigershark » Dom Nov 11, 2007 12:25 pm

cicloneprojekt escreveu:
jp escreveu:Humm!!! (Elas já viram "este" filme) :(

1/11/2007 | 0:00
Enviar para um amigo Imprimir Nota
Mocinho morre no final
Na Aeronáutica, os "modernos" que apóiam o comandante Juniti Saito, contrapõem-se aos mais velhos, que temem que a compra de novos aviões seja um "remake" de um velho filme em que o mocinho morre no final. Como o ex-comandante Luiz Carlos Bueno, que deixou o cargo desprezado.


Só estou ESPECULANDO , mas vai que o Saito (ainda)quer realmente o Flanker na FAB, e dá de frente com o pessoal rafalero.

O que q acontece?



Amigo Ciclone,

Imagino que vá acontecer mais ou menos o que ocorreu na MB quando o novo comandante assumiu,com idéias opostas ao seu antecessor.Grupos antagônicos são a essencia de qualquer organização,resta saber se o COMANDO é efetivo ou delegado.

Abs,

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orestespf
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#4652 Mensagem por orestespf » Dom Nov 11, 2007 12:28 pm

cicloneprojekt escreveu:
Edu Lopes escreveu:
Zepa escreveu:Oi Edu

Você não consegue colocar aqui também a coluna do Luis Nassif? Também é sobre a mesma matéria e está bem interessante.
Abs.

]Os sobreviventes da Guerra

Nos anos 80 o Brasil teve uma pujante indústria de defesa, com bom volume de exportações. Nos anos 90 o setor foi esmagado pela ausência de uma política de defesa e pelo aumento desmedido da dívida pública, que passou a consumir a maior parte dos recursos orçamentários. Agora, com a nova Política Nacional de Defesa, anunciada pelo Ministro Nelson Jobim, o que se tem de legado do período anterior?

No artigo “Um olhar sobre alguns projetos ainda viáveis para a indústria de defesa no Brasil”, o pesquisador Expedito Carlos Stephani Bastos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) procede a um inventário do período. Segundo ele, empresas foram sucateadas, mas projetos e projetistas continuam à disposição do novo esforço industrial.

O primeiro destaque é o Ogum, blindado leve desenvolvido pela Engesa – Engenheiros Especializados S/A –, cujas características são a “baixa pressão sobre o solo, aerotransportável, podendo inclusive ser lançado de pára-quedas, extremamente ligeiro, com grande mobilidade e raio de ação além de baixo peso”. O veículo foi desenvolvido para o cliente Iraque, em guerra com o Irã. Os estudos começaram em novembro de 1985 e em maio de 1986 já estava pronto o primeiro protótipo.
Em 1988, um outro protótipo chegou a vencer tecnicamente o Wiesel, veículo alemão consagrado internacionalmente, em uma concorrência em Abu Dhabi.

Diz o analista: “O EE-T4 Ogum ainda é um veículo versátil mesmo para os dias de hoje, seu conceito é extremamente moderno e poderia muito bem ser aproveitado pelo Exército Brasileiro que criou recentemente uma Brigada de Operações Especiais; serviria também para a Brigada Pára-quedista e muitas outras unidades nas mais variadas funções”.

Um segundo equipamento é o EE-18 Sucuri, desenvolvido pela Engesa nos anos 80, a pedido da empresa alemã Rheinmetall, para atender a uma encomenda da Infantaria dos Estados Unidos, que necessitava de um canhão de baixo recuo, para ser acoplado a um veículo de pequeno porte. A Engesa percebeu o potencial e acabou construindo um caça-tanque, utilizando os primeiros sistemas de CAD/CAN existentes na época, quando a eletrônica começou a interagir com a mecânica.

O Charrua é outro projeto, desenvolvido pela Moto Peças S/A, em parceria com o Exército, visando modernizar os tanques M-59, americanos, oriundos da guerra da Coréia. Era o que se denomina de CBTP (Carro Blindado para Transporte de Pessoal), anfíbio, podendo transpor rios e lagos. Foram previstas três versões, mas apenas a primeira chegou na fase de protótipo.

A conclusão do especialista é que “faz-se necessário uma readequação do nosso Parque Industrial de Defesa, com fusões de empresas (...); criar uma agência de aquisição e avaliação de material para as três forças ligadas ao Ministério da Defesa, com poder de decisão e como forma de transformar as forças armadas em operadoras de sistemas de armas e não detentoras de plataformas “A” ou “B” (...) Recriar empresas estatais para produção de material de defesa que não sejam de interesse das privadas (pouca lucratividade, pequenas quantidades e longo tempo de compras)”.

Fonte: Jornal O Dia de 11/11/2007 – Coluna do Luís Nassif


Ter esses três veículos sendo atualizados de novo e sendo produzidos aqui seria um sonho.

Todos teriam que ter seu projeto revisto, mas acho que não seriam nescessários mais do que 12 meses para uma revisão crítica de projeto.


Conversei pessaalmente com o Expedito Bastos sobre estes projetos. Segundo ele é mais do que viável e a coisa pode ser levada adiante e rapidamente, basta haver verba para tal. Com este Plano de Defesa e a "boa vontade" do governo, tem tudo para dar certo.

Não sei detalhes sobre material e equipamentos para o EB, vou conversar novamente com o Expedito, que é muito ouvido pelo povo do EB. Tendo mais informações, e se ele permitir, posto aqui no DB.

O interessante é que o Expedito é um aficcionado por aviões, tem uma coleção absurdamente grande de aero-modelos, mas se dedica mais ao EB atualmente por falta de alguém especializado no assunto. É um grande conhecedor de assuntos militares, tem uma vasta biblioteca, com muitas raridades, sabe sobre o que fala, tem grande credibilidade, principalmente dentro das forças armadas.


Abraços,

Orestes




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#4653 Mensagem por Tigershark » Dom Nov 11, 2007 12:33 pm

orestespf escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
Edu Lopes escreveu:
Zepa escreveu:Oi Edu

Você não consegue colocar aqui também a coluna do Luis Nassif? Também é sobre a mesma matéria e está bem interessante.
Abs.

]Os sobreviventes da Guerra

Nos anos 80 o Brasil teve uma pujante indústria de defesa, com bom volume de exportações. Nos anos 90 o setor foi esmagado pela ausência de uma política de defesa e pelo aumento desmedido da dívida pública, que passou a consumir a maior parte dos recursos orçamentários. Agora, com a nova Política Nacional de Defesa, anunciada pelo Ministro Nelson Jobim, o que se tem de legado do período anterior?

No artigo “Um olhar sobre alguns projetos ainda viáveis para a indústria de defesa no Brasil”, o pesquisador Expedito Carlos Stephani Bastos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) procede a um inventário do período. Segundo ele, empresas foram sucateadas, mas projetos e projetistas continuam à disposição do novo esforço industrial.

O primeiro destaque é o Ogum, blindado leve desenvolvido pela Engesa – Engenheiros Especializados S/A –, cujas características são a “baixa pressão sobre o solo, aerotransportável, podendo inclusive ser lançado de pára-quedas, extremamente ligeiro, com grande mobilidade e raio de ação além de baixo peso”. O veículo foi desenvolvido para o cliente Iraque, em guerra com o Irã. Os estudos começaram em novembro de 1985 e em maio de 1986 já estava pronto o primeiro protótipo.
Em 1988, um outro protótipo chegou a vencer tecnicamente o Wiesel, veículo alemão consagrado internacionalmente, em uma concorrência em Abu Dhabi.

Diz o analista: “O EE-T4 Ogum ainda é um veículo versátil mesmo para os dias de hoje, seu conceito é extremamente moderno e poderia muito bem ser aproveitado pelo Exército Brasileiro que criou recentemente uma Brigada de Operações Especiais; serviria também para a Brigada Pára-quedista e muitas outras unidades nas mais variadas funções”.

Um segundo equipamento é o EE-18 Sucuri, desenvolvido pela Engesa nos anos 80, a pedido da empresa alemã Rheinmetall, para atender a uma encomenda da Infantaria dos Estados Unidos, que necessitava de um canhão de baixo recuo, para ser acoplado a um veículo de pequeno porte. A Engesa percebeu o potencial e acabou construindo um caça-tanque, utilizando os primeiros sistemas de CAD/CAN existentes na época, quando a eletrônica começou a interagir com a mecânica.

O Charrua é outro projeto, desenvolvido pela Moto Peças S/A, em parceria com o Exército, visando modernizar os tanques M-59, americanos, oriundos da guerra da Coréia. Era o que se denomina de CBTP (Carro Blindado para Transporte de Pessoal), anfíbio, podendo transpor rios e lagos. Foram previstas três versões, mas apenas a primeira chegou na fase de protótipo.

A conclusão do especialista é que “faz-se necessário uma readequação do nosso Parque Industrial de Defesa, com fusões de empresas (...); criar uma agência de aquisição e avaliação de material para as três forças ligadas ao Ministério da Defesa, com poder de decisão e como forma de transformar as forças armadas em operadoras de sistemas de armas e não detentoras de plataformas “A” ou “B” (...) Recriar empresas estatais para produção de material de defesa que não sejam de interesse das privadas (pouca lucratividade, pequenas quantidades e longo tempo de compras)”.

Fonte: Jornal O Dia de 11/11/2007 – Coluna do Luís Nassif


Ter esses três veículos sendo atualizados de novo e sendo produzidos aqui seria um sonho.

Todos teriam que ter seu projeto revisto, mas acho que não seriam nescessários mais do que 12 meses para uma revisão crítica de projeto.


Conversei pessaalmente com o Expedito Bastos sobre estes projetos. Segundo ele é mais do que viável e a coisa pode ser levada adiante e rapidamente, basta haver verba para tal. Com este Plano de Defesa e a "boa vontade" do governo, tem tudo para dar certo.

Não sei detalhes sobre material e equipamentos para o EB, vou conversar novamente com o Expedito, que é muito ouvido pelo povo do EB. Tendo mais informações, e se ele permitir, posto aqui no DB.

O interessante é que o Expedito é um aficcionado por aviões, tem uma coleção absurdamente grande de aero-modelos, mas se dedica mais ao EB atualmente por falta de alguém especializado no assunto. É um grande conhecedor de assuntos militares, tem uma vasta biblioteca, com muitas raridades, sabe sobre o que fala, tem grande credibilidade, principalmente dentro das forças armadas.


Abraços,

Orestes



Perfeito,Mestre Orestes,

Para os nossos amigos do DB que ainda não conhecem os artigos do Prof.Expedito,que são muito bons,segue um link para consulta:

http://www.defesa.ufjf.br/

Abs,

Tigershark




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#4654 Mensagem por orestespf » Dom Nov 11, 2007 12:33 pm

cicloneprojekt escreveu:
jp escreveu:Humm!!! (Elas já viram "este" filme) :(

1/11/2007 | 0:00
Enviar para um amigo Imprimir Nota
Mocinho morre no final
Na Aeronáutica, os "modernos" que apóiam o comandante Juniti Saito, contrapõem-se aos mais velhos, que temem que a compra de novos aviões seja um "remake" de um velho filme em que o mocinho morre no final. Como o ex-comandante Luiz Carlos Bueno, que deixou o cargo desprezado.


Só estou ESPECULANDO , mas vai que o Saito (ainda)quer realmente o Flanker na FAB, e dá de frente com o pessoal rafalero.

O que q acontece?


O pior é o Saito dar de frente com o pessoal "pró-EUA", estes são mais difíceis, jogam pesado. O mais interessante é que o povo pró-EUA e o povo pró-SU-35 (não existe pró-Rússia) são críticos ferozes do Rafale, mas o "aceitam".

Não quero polemizar mais (já não aguento apanhar mais neste fórum. rsrs), mas não estou dizendo que não existe uma turma pró-Rafale, só falei dos outros dois grupos (se é que se pode dizer isto).


Sds,

Orestes




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#4655 Mensagem por Plinio Jr » Dom Nov 11, 2007 12:33 pm

O atual estado de nossas FA´s é lamentável e de responsabilidade deste e de outros governos, agora que o Chavez vem fazendo as suas compras é que o povo ¨parece¨ que vai se mexer....mas só acontecendo as coisas por aqui é que acredita-se que elas realmente estarão ocorrendo... :idea: :idea:




¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
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Edu Lopes
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#4656 Mensagem por Edu Lopes » Dom Nov 11, 2007 12:36 pm

orestespf escreveu:O Expedito Bastos não é professor da UFRJ (Univ. Fed. do Rio de Janeiro), ele é Pesquisador da UFJF (Univ. Fed. de Juiz de Fora). :D :D :D

É verdade professor, o pesquisador é da UFJF. Aqui vai o link da coluna: http://odiadigital.terra.com.br/flip.php?idEdicao=890&idCaderno=23&page2go=9

O problema é que achei melhor copiar e colar o texto que o Nassif publicou no seu blog (http://www.projetobr.com.br/blog/6.html) do que ter que digitar o texto da coluna e não percebi que ele fez essa confusão. Falha minha também. Foi mal ai galera.




Editado pela última vez por Edu Lopes em Dom Nov 11, 2007 12:37 pm, em um total de 1 vez.
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Plinio Jr
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#4657 Mensagem por Plinio Jr » Dom Nov 11, 2007 12:36 pm

orestespf escreveu:
O pior é o Saito dar de frente com o pessoal "pró-EUA", estes são mais difíceis, jogam pesado. O mais interessante é que o povo pró-EUA e o povo pró-SU-35 (não existe pró-Rússia) são críticos ferozes do Rafale, mas o "aceitam".



Simples, ambos os lados sabem que o Rafale ainda tem muito potencial a melhorar, algo que não acontece com produtos do tipo F-16s e Su- que chegaram ao seu limite de desenvolvimento e já possuem sucessores a vista...




¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
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#4658 Mensagem por orestespf » Dom Nov 11, 2007 12:37 pm

Tigershark escreveu:
orestespf escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
Edu Lopes escreveu:
Zepa escreveu:Oi Edu

Você não consegue colocar aqui também a coluna do Luis Nassif? Também é sobre a mesma matéria e está bem interessante.
Abs.

]Os sobreviventes da Guerra

Nos anos 80 o Brasil teve uma pujante indústria de defesa, com bom volume de exportações. Nos anos 90 o setor foi esmagado pela ausência de uma política de defesa e pelo aumento desmedido da dívida pública, que passou a consumir a maior parte dos recursos orçamentários. Agora, com a nova Política Nacional de Defesa, anunciada pelo Ministro Nelson Jobim, o que se tem de legado do período anterior?

No artigo “Um olhar sobre alguns projetos ainda viáveis para a indústria de defesa no Brasil”, o pesquisador Expedito Carlos Stephani Bastos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) procede a um inventário do período. Segundo ele, empresas foram sucateadas, mas projetos e projetistas continuam à disposição do novo esforço industrial.

O primeiro destaque é o Ogum, blindado leve desenvolvido pela Engesa – Engenheiros Especializados S/A –, cujas características são a “baixa pressão sobre o solo, aerotransportável, podendo inclusive ser lançado de pára-quedas, extremamente ligeiro, com grande mobilidade e raio de ação além de baixo peso”. O veículo foi desenvolvido para o cliente Iraque, em guerra com o Irã. Os estudos começaram em novembro de 1985 e em maio de 1986 já estava pronto o primeiro protótipo.
Em 1988, um outro protótipo chegou a vencer tecnicamente o Wiesel, veículo alemão consagrado internacionalmente, em uma concorrência em Abu Dhabi.

Diz o analista: “O EE-T4 Ogum ainda é um veículo versátil mesmo para os dias de hoje, seu conceito é extremamente moderno e poderia muito bem ser aproveitado pelo Exército Brasileiro que criou recentemente uma Brigada de Operações Especiais; serviria também para a Brigada Pára-quedista e muitas outras unidades nas mais variadas funções”.

Um segundo equipamento é o EE-18 Sucuri, desenvolvido pela Engesa nos anos 80, a pedido da empresa alemã Rheinmetall, para atender a uma encomenda da Infantaria dos Estados Unidos, que necessitava de um canhão de baixo recuo, para ser acoplado a um veículo de pequeno porte. A Engesa percebeu o potencial e acabou construindo um caça-tanque, utilizando os primeiros sistemas de CAD/CAN existentes na época, quando a eletrônica começou a interagir com a mecânica.

O Charrua é outro projeto, desenvolvido pela Moto Peças S/A, em parceria com o Exército, visando modernizar os tanques M-59, americanos, oriundos da guerra da Coréia. Era o que se denomina de CBTP (Carro Blindado para Transporte de Pessoal), anfíbio, podendo transpor rios e lagos. Foram previstas três versões, mas apenas a primeira chegou na fase de protótipo.

A conclusão do especialista é que “faz-se necessário uma readequação do nosso Parque Industrial de Defesa, com fusões de empresas (...); criar uma agência de aquisição e avaliação de material para as três forças ligadas ao Ministério da Defesa, com poder de decisão e como forma de transformar as forças armadas em operadoras de sistemas de armas e não detentoras de plataformas “A” ou “B” (...) Recriar empresas estatais para produção de material de defesa que não sejam de interesse das privadas (pouca lucratividade, pequenas quantidades e longo tempo de compras)”.

Fonte: Jornal O Dia de 11/11/2007 – Coluna do Luís Nassif


Ter esses três veículos sendo atualizados de novo e sendo produzidos aqui seria um sonho.

Todos teriam que ter seu projeto revisto, mas acho que não seriam nescessários mais do que 12 meses para uma revisão crítica de projeto.


Conversei pessaalmente com o Expedito Bastos sobre estes projetos. Segundo ele é mais do que viável e a coisa pode ser levada adiante e rapidamente, basta haver verba para tal. Com este Plano de Defesa e a "boa vontade" do governo, tem tudo para dar certo.

Não sei detalhes sobre material e equipamentos para o EB, vou conversar novamente com o Expedito, que é muito ouvido pelo povo do EB. Tendo mais informações, e se ele permitir, posto aqui no DB.

O interessante é que o Expedito é um aficcionado por aviões, tem uma coleção absurdamente grande de aero-modelos, mas se dedica mais ao EB atualmente por falta de alguém especializado no assunto. É um grande conhecedor de assuntos militares, tem uma vasta biblioteca, com muitas raridades, sabe sobre o que fala, tem grande credibilidade, principalmente dentro das forças armadas.


Abraços,

Orestes



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Abs,

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Apesar de ter condições plenas para ser um professor (ele é de fato), o Expedito não é professor da UFJF, ocupa o cargo de técnico administrativo. Porém suas qualidades transcendem tanto que ele foi colocado no grupo de Pesquisadores da UFJF (mais do que possível). Talvez seja um dos Pesquisadores que mais publica nesta universidade, tem trabalhos em várias revistas especializadas, inclusive várias internacionais. Goza de prestígio no exterior, onde já realizou várias visitas a convite.


Abraços,

Orestes




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#4659 Mensagem por Jacobs » Dom Nov 11, 2007 12:38 pm

Tigershark escreveu:
orestespf escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
Edu Lopes escreveu:
Zepa escreveu:Oi Edu

Você não consegue colocar aqui também a coluna do Luis Nassif? Também é sobre a mesma matéria e está bem interessante.
Abs.

]Os sobreviventes da Guerra

Nos anos 80 o Brasil teve uma pujante indústria de defesa, com bom volume de exportações. Nos anos 90 o setor foi esmagado pela ausência de uma política de defesa e pelo aumento desmedido da dívida pública, que passou a consumir a maior parte dos recursos orçamentários. Agora, com a nova Política Nacional de Defesa, anunciada pelo Ministro Nelson Jobim, o que se tem de legado do período anterior?

No artigo “Um olhar sobre alguns projetos ainda viáveis para a indústria de defesa no Brasil”, o pesquisador Expedito Carlos Stephani Bastos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) procede a um inventário do período. Segundo ele, empresas foram sucateadas, mas projetos e projetistas continuam à disposição do novo esforço industrial.

O primeiro destaque é o Ogum, blindado leve desenvolvido pela Engesa – Engenheiros Especializados S/A –, cujas características são a “baixa pressão sobre o solo, aerotransportável, podendo inclusive ser lançado de pára-quedas, extremamente ligeiro, com grande mobilidade e raio de ação além de baixo peso”. O veículo foi desenvolvido para o cliente Iraque, em guerra com o Irã. Os estudos começaram em novembro de 1985 e em maio de 1986 já estava pronto o primeiro protótipo.
Em 1988, um outro protótipo chegou a vencer tecnicamente o Wiesel, veículo alemão consagrado internacionalmente, em uma concorrência em Abu Dhabi.

Diz o analista: “O EE-T4 Ogum ainda é um veículo versátil mesmo para os dias de hoje, seu conceito é extremamente moderno e poderia muito bem ser aproveitado pelo Exército Brasileiro que criou recentemente uma Brigada de Operações Especiais; serviria também para a Brigada Pára-quedista e muitas outras unidades nas mais variadas funções”.

Um segundo equipamento é o EE-18 Sucuri, desenvolvido pela Engesa nos anos 80, a pedido da empresa alemã Rheinmetall, para atender a uma encomenda da Infantaria dos Estados Unidos, que necessitava de um canhão de baixo recuo, para ser acoplado a um veículo de pequeno porte. A Engesa percebeu o potencial e acabou construindo um caça-tanque, utilizando os primeiros sistemas de CAD/CAN existentes na época, quando a eletrônica começou a interagir com a mecânica.

O Charrua é outro projeto, desenvolvido pela Moto Peças S/A, em parceria com o Exército, visando modernizar os tanques M-59, americanos, oriundos da guerra da Coréia. Era o que se denomina de CBTP (Carro Blindado para Transporte de Pessoal), anfíbio, podendo transpor rios e lagos. Foram previstas três versões, mas apenas a primeira chegou na fase de protótipo.

A conclusão do especialista é que “faz-se necessário uma readequação do nosso Parque Industrial de Defesa, com fusões de empresas (...); criar uma agência de aquisição e avaliação de material para as três forças ligadas ao Ministério da Defesa, com poder de decisão e como forma de transformar as forças armadas em operadoras de sistemas de armas e não detentoras de plataformas “A” ou “B” (...) Recriar empresas estatais para produção de material de defesa que não sejam de interesse das privadas (pouca lucratividade, pequenas quantidades e longo tempo de compras)”.

Fonte: Jornal O Dia de 11/11/2007 – Coluna do Luís Nassif


Ter esses três veículos sendo atualizados de novo e sendo produzidos aqui seria um sonho.

Todos teriam que ter seu projeto revisto, mas acho que não seriam nescessários mais do que 12 meses para uma revisão crítica de projeto.


Conversei pessaalmente com o Expedito Bastos sobre estes projetos. Segundo ele é mais do que viável e a coisa pode ser levada adiante e rapidamente, basta haver verba para tal. Com este Plano de Defesa e a "boa vontade" do governo, tem tudo para dar certo.

Não sei detalhes sobre material e equipamentos para o EB, vou conversar novamente com o Expedito, que é muito ouvido pelo povo do EB. Tendo mais informações, e se ele permitir, posto aqui no DB.

O interessante é que o Expedito é um aficcionado por aviões, tem uma coleção absurdamente grande de aero-modelos, mas se dedica mais ao EB atualmente por falta de alguém especializado no assunto. É um grande conhecedor de assuntos militares, tem uma vasta biblioteca, com muitas raridades, sabe sobre o que fala, tem grande credibilidade, principalmente dentro das forças armadas.


Abraços,

Orestes



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E o Osório??

Na wikipedia, a seguinte afirmação pode ser encontrada:

E quem pensa que o projeto Osório foi engavetado, pode ter se enganado. Em 2003, foi aprovado um plano de reforma do Exército Brasileiro, e encontra-se em estudo, uma reformulação e possível produção do MBT Osório. Os meios de produção encontram-se em poder do Exército, portanto, a possibilidade existe.


Esxiste ainda algum movimento para trazer o Osorio de volta a vida?




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#4660 Mensagem por Morcego » Dom Nov 11, 2007 12:54 pm

PRick escreveu:
Tigershark escreveu:
Sideshow escreveu:Fotos dos primeiros Su-30MKA



Antes que alguém pergunte,o tanque abaixo do avião está cheio de água para resfriar o trem de pouso na aterrisagem


Legal! :lol: :lol:

Mas aonde colocaram o Anão com o balde de água? [018]

[ ]´s


Vcs est/ap EQUIVOCADOS, aquilo é UM EXTINTOR DE INCÊNDIO.




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#4661 Mensagem por rcolistete » Dom Nov 11, 2007 1:06 pm

orestespf escreveu:Apesar de ter condições plenas para ser um professor (ele é de fato), o Expedito não é professor da UFJF, ocupa o cargo de técnico administrativo. Porém suas qualidades transcendem tanto que ele foi colocado no grupo de Pesquisadores da UFJF (mais do que possível). Talvez seja um dos Pesquisadores que mais publica nesta universidade, tem trabalhos em várias revistas especializadas, inclusive várias internacionais. Goza de prestígio no exterior, onde já realizou várias visitas a convite.

Abraços,

Orestes


Incrível, uma universidade brasileira que dá espaço para um pesquisador em função do que ele faz realmente, não seus títulos, posição funcional (prof. titular, etc) ! Ohhh, meritocracia ! Orestes, +1 ponto para eu visitar a UFJF...

[]s, Roberto

Obs.: não estou sendo irônico.




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#4662 Mensagem por Skyway » Dom Nov 11, 2007 1:11 pm

rcolistete escreveu:
orestespf escreveu:Apesar de ter condições plenas para ser um professor (ele é de fato), o Expedito não é professor da UFJF, ocupa o cargo de técnico administrativo. Porém suas qualidades transcendem tanto que ele foi colocado no grupo de Pesquisadores da UFJF (mais do que possível). Talvez seja um dos Pesquisadores que mais publica nesta universidade, tem trabalhos em várias revistas especializadas, inclusive várias internacionais. Goza de prestígio no exterior, onde já realizou várias visitas a convite.

Abraços,

Orestes


Incrível, uma universidade brasileira que dá espaço para um pesquisador em função do que ele faz realmente, não seus títulos, posição funcional (prof. titular, etc) ! Ohhh, meritocracia ! Orestes, +1 ponto para eu visitar a UFJF...

[]s, Roberto

Obs.: não estou sendo irônico.


Visite mesmo, vale mesmo apena conversar com Expedito, muito produtivas. :D




AD ASTRA PER ASPERA
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#4663 Mensagem por rcolistete » Dom Nov 11, 2007 1:18 pm

Skyway escreveu:
Visite mesmo, vale mesmo apena conversar com Expedito, muito produtivas. :D


Terei que ficar alguns dias por lá : conversar com o Orestes (gravando a conversa para depois fazer o relatório de NNN páginas que será postado no fórum DB, será o 1o tópico que na 1a mensagem terá mais de 100 páginas... ;-) ), com o Expedito Bastos (conheci na LAAD 2007, eu fiquei de "bicão" no setor de imprensa comendo biscoito, tomando suco e conversando com a turma, eheheheh), o pessoal de Física da UFJF e, last but not least, a mulherada de Juíz de Fora, que ninguém é de ferro, pows !

[]s, Roberto




orestespf
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#4664 Mensagem por orestespf » Dom Nov 11, 2007 1:58 pm

rcolistete escreveu:
orestespf escreveu:Apesar de ter condições plenas para ser um professor (ele é de fato), o Expedito não é professor da UFJF, ocupa o cargo de técnico administrativo. Porém suas qualidades transcendem tanto que ele foi colocado no grupo de Pesquisadores da UFJF (mais do que possível). Talvez seja um dos Pesquisadores que mais publica nesta universidade, tem trabalhos em várias revistas especializadas, inclusive várias internacionais. Goza de prestígio no exterior, onde já realizou várias visitas a convite.

Abraços,

Orestes


Incrível, uma universidade brasileira que dá espaço para um pesquisador em função do que ele faz realmente, não seus títulos, posição funcional (prof. titular, etc) ! Ohhh, meritocracia ! Orestes, +1 ponto para eu visitar a UFJF...

[]s, Roberto

Obs.: não estou sendo irônico.


Sei que não está sendo irônico, conhecemos de perto a realidade da coisa. Ponto para a UFJF e alguns "iluminados" que abriram este espaço nobre.

[009]

Tô lhe esperando nesta "casa".


Abração,

Orestes




orestespf
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#4665 Mensagem por orestespf » Dom Nov 11, 2007 2:00 pm

Skyway escreveu:
rcolistete escreveu:
orestespf escreveu:Apesar de ter condições plenas para ser um professor (ele é de fato), o Expedito não é professor da UFJF, ocupa o cargo de técnico administrativo. Porém suas qualidades transcendem tanto que ele foi colocado no grupo de Pesquisadores da UFJF (mais do que possível). Talvez seja um dos Pesquisadores que mais publica nesta universidade, tem trabalhos em várias revistas especializadas, inclusive várias internacionais. Goza de prestígio no exterior, onde já realizou várias visitas a convite.

Abraços,

Orestes


Incrível, uma universidade brasileira que dá espaço para um pesquisador em função do que ele faz realmente, não seus títulos, posição funcional (prof. titular, etc) ! Ohhh, meritocracia ! Orestes, +1 ponto para eu visitar a UFJF...

[]s, Roberto

Obs.: não estou sendo irônico.


Visite mesmo, vale mesmo apena conversar com Expedito, muito produtivas. :D


Você o conhece pessoalmente, Skyway? Se não, dá um pulo aqui em JF, minha humilde casa o acolherá, será um prazer. Podemos conversar com ele pessoalmente, tem mais gente interessante no grupo.


Abraços,

Orestes




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