LULA LIBERA 2,2 BILHOES PARA COMPRA DE 36 CAÇAS

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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LeandroGCard
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#1471 Mensagem por LeandroGCard » Sáb Nov 10, 2007 1:46 pm

soultrain escreveu:
soultrain escreveu:Boas,

O necessário ao Brasil:

Fábrica de motores.

Fabrica de Avionicos Elbit/IAI.

Quem pode dar?

Quem pode comprar?

[[]]'s


Novamente.....


Olá Soutrain,

A informação que tenho é que os aviônicos da Albit/IAI já são produzidos no brasil, após um acordo com uma empresa brasileira. São empregados nos A-29, na modernização dos F-5M e serão na dos A-1M. Esta escala é que permitiu a produção local.

Já temos mais de uma fábrica no Brasil produzindo peças de turbinas de vários tipos, inclusive algumas das mais complexas. O que não temos é capacidade de projeto de novas turbinas. Por isto neste caso seria necessário licenciar a fabricação de alguma turbina já existente.

Quanto ao resto dos componentes de algum eventual caça brasileiro acho que você já sabe que temos ou podemos fazer tudo por aqui, incluindo um radar que não é nenhuma maravilha último tipo que mas dá para o gasto, se o objetivo for simplesmente substituir com vantagem os F-5M e os A-1M nas missões que eles já executam hoje.

Abraços,

Leandro G. Card




Carlos Mathias

#1472 Mensagem por Carlos Mathias » Sáb Nov 10, 2007 1:48 pm

O problema do Flanker hindu é a parte francesa.


Tô falando... :roll:




AlbertoRJ
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#1473 Mensagem por AlbertoRJ » Sáb Nov 10, 2007 1:53 pm

Carlos Mathias escreveu:
O problema do Flanker hindu é a parte francesa.


Tô falando... :roll:


Pois é, mas se o Flanker é essa maravilha toda, por que foram colocar aviônicos franceses? :roll:

[]'s




Alberto -
Carlos Mathias

#1474 Mensagem por Carlos Mathias » Sáb Nov 10, 2007 1:57 pm

Porque os indianos quiseram inventar moda. Podiam ter posto israelense que não dava rolo, ou mantido os aviônicos russos.




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Tigershark
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#1475 Mensagem por Tigershark » Sáb Nov 10, 2007 2:02 pm

LeandroGCard escreveu:
soultrain escreveu:
soultrain escreveu:Boas,

O necessário ao Brasil:

Fábrica de motores.

Fabrica de Avionicos Elbit/IAI.

Quem pode dar?

Quem pode comprar?

[[]]'s


Novamente.....





Olá Soutrain,

A informação que tenho é que os aviônicos da Albit/IAI já são produzidos no brasil, após um acordo com uma empresa brasileira. São empregados nos A-29, na modernização dos F-5M e serão na dos A-1M. Esta escala é que permitiu a produção local.

Já temos mais de uma fábrica no Brasil produzindo peças de turbinas de vários tipos, inclusive algumas das mais complexas. O que não temos é capacidade de projeto de novas turbinas. Por isto neste caso seria necessário licenciar a fabricação de alguma turbina já existente.

Quanto ao resto dos componentes de algum eventual caça brasileiro acho que você já sabe que temos ou podemos fazer tudo por aqui, incluindo um radar que não é nenhuma maravilha último tipo que mas dá para o gasto, se o objetivo for simplesmente substituir com vantagem os F-5M e os A-1M nas missões que eles já executam hoje.

Abraços,

Leandro G. Card



Leandro,

Na sua opinião porque até agora então não partimos para buscar uma licença/projeto de turbina que se encaixe nos nossos planos,ou pelo menos nos dê o básico para um desenvolvimento próprio?

Abs,

Tigershark




AlbertoRJ
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#1476 Mensagem por AlbertoRJ » Sáb Nov 10, 2007 2:04 pm

Carlos Mathias escreveu:Porque os indianos quiseram inventar moda. Podiam ter posto israelense que não dava rolo, ou mantido os aviônicos russos.


Sei, esses indianos adoram mesmo complicar as coisas, assim como os Malaios. :roll:

[]'s




Alberto -
Carlos Mathias

#1477 Mensagem por Carlos Mathias » Sáb Nov 10, 2007 2:07 pm

Não, os malaios usaram equipamento israelense, sul-africano e russos. Francês também, mas que os russos integraram, prá não dar galho.




Sniper
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#1478 Mensagem por Sniper » Sáb Nov 10, 2007 2:12 pm

Carlos Mathias escreveu:Não, os malaios usaram equipamento israelense, sul-africano e russos. Francês também, mas que os russos integraram, prá não dar galho.


Uai Carlos, aí nossa coleira sería Russa?

Só integrariamos o que os Russos quisessem?

O discurso tá mudando hein... :lol: :twisted:




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#1479 Mensagem por rcolistete » Sáb Nov 10, 2007 2:14 pm

orestespf escreveu:
Olá Beronha,

vou ser objetivo, espero responder a sua dúvida: os russos repassam informações sobre o software, não tudo. Essencialmente a parte que permite integração de novos armamentos e "ajustes" do software do radar. O resto não será repassado, nem ao menos conhecimentos de partes da construção do vetor. Claro, já ia me esquecendo, repassam também o conhecimento necessário das peças que sofrem maior desgastes, ou seja, o que é trocado na manutenção.

Já os franceses, nada de software, só as peças de maior desgaste. Atualmente está sendo negociado a mesma coisa que os russos ofereceram. Parece que os dois "empataram" de alguma forma. O que ainda está pegando é a parte do software do radar. Não queriam nem ouvir falar disso, principalmente do novo AESA. Agora já escutam. rsrsrs

Outro ponto que a FAB exige e não abre mão: seja quem for o vencedor, o país de origem deverá treinar os pilotos brasileiros com todas as doutrinas utilizadas pelo vetor. Em geral isso não é repassado, apenas se ensina o perfil de vôo do vetor.

Antes os fabricantes alegavam que isso dependia de informações do fabricantes dos armamentos, da doutrina usada pelo país de origem, etc. Conversa fiada. Agora quem não vende no pacote tais informações, não vende.

Isto é essencial para um vetor se tornar rapidamente operacional, caso contrário o comprador terá que gastar muito para desenvolver a sua doutrina. Muitos se esquecem deste detalhe importante.

Em suma, a tal transferência de tecnologia é mínima, seja quem for o fabricante ou país.

Abraços,

Orestes


Olá Orestes,

Bem esclarecedor : "there is no free lunch" (não há almoço grátis) ! A França vai gastar ao todo EUR 34 bi no projeto, aquisição e manutenção do Rafale (30 anos de vida útil). Enquanto nós vamos comprar uns 24-72 FX-2, por aí, o que daria uns EUR 1,8-6 bi (dependendo do que tenha no "pacote"). Querer que ganhemos o mesmo de autonomia que eles é ingenuidade.

Assim a negociação é por transferência de informação (parte de softwares para armamento e modos dos sensores, doutrina operacional, etc) e manutenção (incluindo licença para produção de elementos simples de alto consumo), etc.

Montagem aqui é um mero detalhe, um monte de país montou F-16 mas não quer dizer que domine o F-16. Vide Helibrás que montou centenas de helicópteros...

[]s, Roberto




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#1480 Mensagem por Sávio Ricardo » Sáb Nov 10, 2007 2:17 pm

vai da 100 paginas




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#1481 Mensagem por Sniper » Sáb Nov 10, 2007 2:18 pm

Carlos Mathias escreveu:Porque os indianos quiseram inventar moda. Podiam ter posto israelense que não dava rolo, ou mantido os aviônicos russos.


:lol: :lol: :lol:

Cismei... vou colocar Aviônica Francesa no meu Xavantão! :mrgreen:




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#1482 Mensagem por Morcego » Sáb Nov 10, 2007 2:21 pm

Ta crescendo esste tópico em/?




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#1483 Mensagem por Morcego » Sáb Nov 10, 2007 2:22 pm

O povo russófilo aqui vai me odiar, estou providênciando a sua resposta viu CM.

e SNIPER que papo é esse de eu ser CARTA BRANCA?




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#1484 Mensagem por Morcego » Sáb Nov 10, 2007 2:23 pm

rcolistete escreveu:
orestespf escreveu:
Olá Beronha,

vou ser objetivo, espero responder a sua dúvida: os russos repassam informações sobre o software, não tudo. Essencialmente a parte que permite integração de novos armamentos e "ajustes" do software do radar. O resto não será repassado, nem ao menos conhecimentos de partes da construção do vetor. Claro, já ia me esquecendo, repassam também o conhecimento necessário das peças que sofrem maior desgastes, ou seja, o que é trocado na manutenção.

Já os franceses, nada de software, só as peças de maior desgaste. Atualmente está sendo negociado a mesma coisa que os russos ofereceram. Parece que os dois "empataram" de alguma forma. O que ainda está pegando é a parte do software do radar. Não queriam nem ouvir falar disso, principalmente do novo AESA. Agora já escutam. rsrsrs

Outro ponto que a FAB exige e não abre mão: seja quem for o vencedor, o país de origem deverá treinar os pilotos brasileiros com todas as doutrinas utilizadas pelo vetor. Em geral isso não é repassado, apenas se ensina o perfil de vôo do vetor.

Antes os fabricantes alegavam que isso dependia de informações do fabricantes dos armamentos, da doutrina usada pelo país de origem, etc. Conversa fiada. Agora quem não vende no pacote tais informações, não vende.

Isto é essencial para um vetor se tornar rapidamente operacional, caso contrário o comprador terá que gastar muito para desenvolver a sua doutrina. Muitos se esquecem deste detalhe importante.

Em suma, a tal transferência de tecnologia é mínima, seja quem for o fabricante ou país.

Abraços,

Orestes


Olá Orestes,

Bem esclarecedor : "there is no free lunch" (não há almoço grátis) ! A França vai gastar ao todo EUR 34 bi no projeto, aquisição e manutenção do Rafale (30 anos de vida útil). Enquanto nós vamos comprar uns 24-72 FX-2, por aí, o que daria uns EUR 1,8-6 bi (dependendo do que tenha no "pacote"). Querer que ganhemos o mesmo de autonomia que eles é ingenuidade.

Assim a negociação é por transferência de informação (parte de softwares para armamento e modos dos sensores, doutrina operacional, etc) e manutenção (incluindo licença para produção de elementos simples de alto consumo), etc.

Montagem aqui é um mero detalhe, um monte de país montou F-16 mas não quer dizer que domine o F-16. Vide Helibrás que montou centenas de helicópteros...

[]s, Roberto


Orestes, os françua passam software tb.

os russos passam mais É VERDADE.




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#1485 Mensagem por Morcego » Sáb Nov 10, 2007 2:24 pm

Tigershark escreveu:
LeandroGCard escreveu:
soultrain escreveu:
soultrain escreveu:Boas,

O necessário ao Brasil:

Fábrica de motores.

Fabrica de Avionicos Elbit/IAI.

Quem pode dar?

Quem pode comprar?

[[]]'s


Novamente.....





Olá Soutrain,

A informação que tenho é que os aviônicos da Albit/IAI já são produzidos no brasil, após um acordo com uma empresa brasileira. São empregados nos A-29, na modernização dos F-5M e serão na dos A-1M. Esta escala é que permitiu a produção local.

Já temos mais de uma fábrica no Brasil produzindo peças de turbinas de vários tipos, inclusive algumas das mais complexas. O que não temos é capacidade de projeto de novas turbinas. Por isto neste caso seria necessário licenciar a fabricação de alguma turbina já existente.

Quanto ao resto dos componentes de algum eventual caça brasileiro acho que você já sabe que temos ou podemos fazer tudo por aqui, incluindo um radar que não é nenhuma maravilha último tipo que mas dá para o gasto, se o objetivo for simplesmente substituir com vantagem os F-5M e os A-1M nas missões que eles já executam hoje.

Abraços,

Leandro G. Card



Leandro,

Na sua opinião porque até agora então não partimos para buscar uma licença/projeto de turbina que se encaixe nos nossos planos,ou pelo menos nos dê o básico para um desenvolvimento próprio?

Abs,

Tigershark


TIGER que diabo de AVATAR É ESSE?




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