orestespf escreveu:Túlio escreveu:orestespf escreveu:Túlio escreveu:orestespf escreveu:projeto escreveu:Está rolando a maior briga entre Rafale e Su-35 mas atentem que pode dar Su-30, isso mesmo Su-30 à moda hindu.
[]'s
Um boato que ouvi hoje pela manhã: a FAB deseja um vetor que possa substituir seus F-5 e A-1 no futuro.
A mesma teme que uma compra com fabricação externa possa ser "congelada" com a troca de governos, impedindo que a renovação completa possa ocorrer conforme o planejado. Assim sendo, negocia-se que os caças sejam todos fabricados no país,
uma forma de minimizar estes problemas no futuro. Deixo as conclusões para os amigos.
Sds,
Orestes
Projeto: Flanker Hindu é pros Hindus, nem te enchas de esperança... :wink:
Cabôco: que queres dizer com 'fabricado aqui'? Um caça não é só a carcaça, tem os aviônicos, computadores, radar, turbinas, ECM, ECCM, trem de pouso, IRST, armamentos & quetales...
E esse governo aí vai fazer isso? A quanto? Os Russos nos deixam fazer um Flanker INTEIRINHO, com armas, radares e tudo? E a linha de montagem para tudo isso, quem vai bancar? Quanto vai custar? Se, para desenvolver um simples AAM WVR tá como tá... :cry:
Pois, se for para fazer só a carcaça, estaremos sujeitos aos mesmos problemas que mencionaste, pifou um radar, estamos sem radar; acabaram os R77, estamos sem BVRs; pifou o IRST, estamos sem IRST...
Para mim, recomeçaste com a desinformação, mas o véio Pai Diná tá bem aqui, firme na paçoca... heheheheheheheeheh
Não Túlio, não é desinformação desta vez, fui infeliz mesmo, deveria ter escrito "montagem".
E vou além em minha opinião sobre fabricação: mesmo que tivéssemos todos os materiais que você citou, eu ainda classificaria como montagem, semelhante ao que as "montadoras de automóveis" fazem. Pra mim, o termo fabricação deveria ser usado de forma mais estrita. Eu entendo que fabricação seja a capacidade de fazer o projeto de um produto em todas as suas fases de produção, ou seja, desde o desenho na "prancheta" até a entrega do mesmo.
Dentro do meu ponto de vista, nenhum caça comentado seria fabricado no Brasil, no máximo montado.
O tal boato não se refere a um caça específico, vale para qualquer um. Tempos atrás os russos aceitavam montagem total no Brasil se comprássemos no mínimo 40 SU. Já os franceses exigiam no mínimo 60 Rafale. Atualmente eu não sei, perguntei mas não obtive os números como respostas, apenas generalidades.
Abração,
Orestes
Amigo Cabôco, coloquei em negrito o teu texto inicial, e te apregunto: em quê, precisamente, a MONTAGEM dos aviões no Brasil interferiria com o recompletamento da frota? Se o vendedor resolver não vender mais, ficamos só com uma linha de montagem vazia e aviões sem reposições, fim.
Quanto ao termo 'fabricação', até pelo que expus acima, concordo integralmente. :wink:
Grande amigo Pai Diná, aí eu não concordo. Não faz sentido partimos da premissa: "o vendedor não querer vender mais". Aí não faz diferença alguma onde a encrenca é produzida, o resultado é o mesmo.
Mas percebi onde quer chegar: em caso de guerra, o vendedor poder "desautorizar" a produção de seu caça para o Brasil, mesmo que este esteja sendo produzido localmente. Correto, mas não pensei neste caso específico.
A única forma de se conseguir isso é através de um projeto totalmente brasileiro, com tudo sendo fabricado aqui. Se dependermos de parafusos de fora, o caça não decola.
O ponto abordado por mim é outro, se o caça for montado aqui a FAB consegue assinar um contrato para um maior número de caças e estes poderão substituir os F-5 e A-1 no futuro. Fica muito difícil um governo contingenciar parte desta contratação, pois implicará no desenvolvimento da empresa montadora, em empregos, etc. Isso só faria sentido se a economia estivesse caótica.
Por outro lado, se você assina um contrato para 24 caças e negocia a produção/montagem de novos vetores para futuro, você terá no mínimo dois contratos distintos. E os novos contratos podem depender do humor do governante na ocasião.
Isto é visão estratégica da força, programação futura. Entendeu a idéia do texto inicial?
Saravá,
Caboclo Bate-Estaca.
A parte grifada no texto do Orestes é o que define minha prefência pelo SU-30 (ou melhor ainda 35). Se a FAB optar pelo Ralafe, devido ao seu tamanho relativamente pequeno ele se enquadraria melhor em um programa futuro de vetor único para a FAB, substituindo tanto os M-2000 quanto os F-5M e A-1M. Mas ficaria algo meio estranho, um Rafale é meio que demais para as missões que são realmente adequadas para os F-5 e os A-1.
O ideal aí é pensarmos em um Hi-Lo mix, mas com o máxima padronização entre os dois aviões para reduzir os custos de operação e manutenção. E aí fica difícil imaginar o Rafale nesta combinação, pois qualquer outro avião seria quase tão grande e sofisticado quanto ele (gripen, F-16, M-2000), ou apenas um pouco maior e com a mesma sofisticação (SU-30/35, EFA, F-15, etc...). E nenhum deles teria absolutamente nenhuma padronização com o Rafale.
Já com o SU-30/35, inclusive pela sua já comprovada capacidade de aceitar equipamentos de todas as procedências, teríamos a possibilidade de desenvolver localmente um avião menor, de projeto brasileiro, que complementaria prefeitamente o mix com o máximo de comunalidade e que, dependendo das capacidades desejadas, poderia perfeitamente ser totalmente fabricado no país, mesmo que muitos dos sistemas sistemas fossem produzidos apenas sob licença (sem domínio total da capacidade de projeto).
Poderíamos ter assim em prazo relativamente curto uns 36 SU-30/35 com grande parte da aviônica derivada da que já é produzida para os F-5M e A1-M (e que parece ser muito boa, pelo menos só vejo comentários elogiosos a respeito), facilitando a logística da FAB. Detalhes mais importantes como o melhor radar disponível e os sistemas IRST deveriam é claro ser mantidos.
E daqui a uns 15 anos estaríamos começando a substituir os F-5M e A-1M por um avião monomotor produzido pela Embraer com apoio russo (a parte da tão falada "transferência de tecnologia") e propulsado pela mesma turbina do SU-30/35. Ele seria menor mas pelo menos tão avançado quanto o Rafale (provavelmente até lá ainda mais avançado, a Embraer não é fraca não) e bem mais barato, já que não teria que ter todas as capacidades do Rafale por fazer parte de um mix com um avião maior e mais capaz. Poderia por exemplo levar uma versão atualizada (para 2025) do radar SCP-1, e por aí vai.
Como o número de aviões deste modelo seria relativamente alto (para substituir 45 F-5M e 56 A-1M seriam algo como uns 100 aviões pelo menos, fora mais alguns para a MB), já valeria à pena produzir no Brasil sob licença componentes mais sofisticados, como as turbinas e talvez os sistemas IRST). Somando tudo, poderíamos ter um avião totalmente fabricado no Brasil sim, algo que a Suécia por exemplo já faz (e portanto não é tão impossível assim, como alguns parecem preferir acreditar).
E em uns 20 ou 25 anos provavelmente estaríamos começando a planejar a substituição dos próprios SU-30/35 pelo PAK-FA ou algo equivalente.
Um programa assim é que me enche os olhos, pena que a visão das autoridades deste país seja tão curta. Algumas até querem, mas não visualizam este tipo de coisa, pois isto exige visão de longo prazo, o que é muito raro por estas bandas do sul.
Leandro G. Card